O Menino Hippolyte Nome: Hippolyte Léon Denizard Rivail

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Transcrição da apresentação:

O Menino Hippolyte Nome: Hippolyte Léon Denizard Rivail Data de Nascimento: 03 de outubro de 1804 Cidade onde nasceu: Lyon (França) Pai: Jean-Baptiste Antoine Rivail Mãe: Jeanne Louise Duhamel Educação: Aluno de Pestalozzi, de 1808-1817 Atuação da família: Advocacia, Magistratura, Educação Seu interesse: Estudo das ciências e filosofia

Formação Acadêmica O professor Rivail fez em Lyon os seus primeiros estudos e completou em seguida a sua bagagem escolar, na Escola Pestalozzi em Yverdun – Suíça. Johann Heinrich Pestalozzi foi um dos pioneiros da pedagogia moderna, influenciando profundamente todas as correntes educacionais. Rivail era um aluno dedicado e se tornou um dos mais eminentes discípulos do mestre. Aos quatorze anos de idade já ensinava aos seus colegas menos adiantados.

Pestalozzi Apaixonado na arte de ensinar. Criou uma nova metodologia de ensino – intuitivo. “A intuição é fonte de todos os nossos conhecimentos”. “Fui Cristão a minha vida toda, mas o meu Cristianismo é livre de qualquer dogma”. “Para mim religião não é senão a moralidade ensinada e exemplificada pelo Cristo”. . O ensino intuitivo se baseia na substituição do verbalismo e do ensino livresco pela observação, pelas experiência, etc… operando sobre todas as faculdades da criança.

Rivail – Funções Educativas/Diretivas No início de 1825 dirige uma Escola de Primeiro Grau, primeiro estabelecimento de ensino fundado por ele em Paris. Em 1826 funda um instituto técnico que funcionou até 1834, o Instituto Rivail. Empregou-se como contabilista em três casas comerciais. Passou a dedicar-se, juntamente com o Prof. Levy-Alvarès, à preparação de cursos noturnos para alunos de ambos os sexos.

O Professor Rivail Rivail era um notável linguista, conhecia a fundo e falava corretamente, o alemão, o inglês, o italiano, o espanhol e o holandês. Membro de várias sociedades sábias, notadamente da Academia Real de Arras. Como pedagogo, Rivail dedicou-se à luta para uma maior democratização do ensino público.

Entre 1835 e 1840, manteve em sua residência, à rua de Sèvres, cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia comparada, Astronomia e outros. Rivail utilizou-se do ensino intuitivo, processo didático preconizado por Pestalozzi. Era conhecido pela sua inteligência, discernimento e ponderação, tornando-se amigo de Victor Hugo, Theóphile Gautier, Camille Flammarion e outros conhecidos e ilustres pensadores franceses. . Camille Flammarion foi cientista, astrônomo que viveu na segunda metade do século XIX e ajudou Kardec na confecção da Doutrina Espírita.

O Professor Rivail foi autor de várias obras de educação, entre elas: Curso Completo Teórico e Prático de Aritmética (1845); Ditados da Primeira e Segunda Idade (1850); Plano Proposto para a Melhoria da Educação Pública (1828); Gramática Francesa Clássica (1831); Memória sobre a Instrução Pública (1831); Qual o Sistema de Estudos mais em Harmonia com as Necessidades da Época? (1831); Catecismo Gramatical da Língua Francesa (1848); Manual dos Exames para os Certificados de Capacidade (1846) Muitas de suas obras foram adotadas pelas universidades da França.

Rivail foi para Paris em 1822 e formou uma escola Rivail foi para Paris em 1822 e formou uma escola. Em 1832 casou- se com Amelie Gabrielle Boudet que também tinha sua escola. Logo uniram-se formando um grande instituto que recebia de quem podia pagar e, quem não podia, não pagava.

Enquanto Rivail, Kardec ainda desconhece a missão que o Espírito Verdade vai anunciar a ele. Há uma explosão de fenômenos espíritas coordenados pelos Espíritos Superiores para chamar a atenção de toda a Humanidade para o início de uma Nova Era materializada pela Doutrina Espírita, isto é, o Consolador Prometido por Jesus.

Kardec e a Missão A primeira vez que ouviu falar nas Mesas Girantes, foi em 1854, através do Sr. Fortier, com o qual mantinha relações, em razão dos seus estudos sobre o Magnetismo. “Eu me encontrava, pois, no ciclo de um fato inexplicado, contrário, na aparência, às leis da Natureza e que minha razão repelia. Nada tinha ainda visto nem observado; sabia apenas que as experiências eram feitas em presença de pessoas honradas e dignas de fé. Pensava na possibilidade de um efeito puramente material; a idéia, de uma mesa falante, não me entrava ainda no cérebro”.

Em 1855, foi convidado à casa da Sra. Roger, e lá encontrou a Sra Em 1855, foi convidado à casa da Sra. Roger, e lá encontrou a Sra. Plainemaison e o Sr. Patier. Em reunião na casa da Sra. Plainemaison; testemunhou pela primeira vez o fenômeno das mesas que “saltavam e corriam, e isso em condições tais que a dúvida não era possível”. Observou que não se tratava de futilidade e divertimento, mas sim da revelação de uma nova lei, cujo estudo decidiu aprofundar. Rivail que buscava apenas se instruir, viu que ali surgia uma nova doutrina e iniciou seus estudos sérios do Espiritismo.

Aviso dos Espíritos Superiores “A missão dos reformadores é prenhe de escolhos e perigos. Previno-te de que é rude a tua, porquanto se trata de abalar e transformar o mundo inteiro. Não suponhas que te baste publicar um livro, dois livros, dez livros, para em seguida ficares tranquilamente em casa. Tens que expor a tua pessoa. Suscitarás contra ti ódios terríveis; inimigos encarniçados se conjurarão para tua perda; ver-te-ás a braços com a malevolência, com a calúnia, com a traição mesma dos que te parecerão os mais dedicados; as tuas melhores instruções serão desprezadas e falseadas; por mais de uma vez sucumbirás sob o peso da fadiga; numa palavra: terás de sustentar uma luta quase contínua, com sacrifício de teu repouso, da tua tranquilidade, da tua saúde e até da tua vida, pois, sem isso, viverias muito mais tempo. Ora bem! Não poucos recuam quando, em vez de uma estrada florida, só vêem sob os passos urzes, pedras agudas e serpentes. Para tais missões, não basta a inteligência. Faz-se mister, primeiramente, para agradar a Deus, humildade, modéstia e desinteresse, visto que ele abate os orgulhosos, os presunçosos e os ambiciosos. Para lutar contra os homens, são indispensáveis coragem, perseverança e inabalável firmeza. Também são de necessidade prudência e tato, a fim de conduzir as coisas de modo conveniente e não lhes comprometer o êxito com palavras ou medidas intempestivas. Exigem-se, por fim, devotamento, abnegação e disposição a todos os sacrifícios. Vês, assim, que a tua missão está subordinada a condições que dependem de ti.”

Metodologia e Critérios Utilizados na Codificação Espírita

Pelo fato de ter a Doutrina Espírita aspecto científico, pode-se deduzir que Allan Kardec seja um cientista? Kardec não era um cientista no sentido profissional, de especialidade neste ou naquele ramo da ciência, mas tinha cultura científica, espírito científico.

Deolindo Amorim, num de seus artigos, explica o espírito científico de Kardec: Serenidade e equilíbrio: encarou os fatos mediúnicos, com equilíbrio imperturbável, sem negar nem afirmar aprioristicamente. Domínio próprio: a fim de não se entusiasmar com os primeiros resultados. Cuidado na seleção das comunicações; Prudência nas declarações: para evitar a divulgação de fatos ainda não de todo examinados e comprovados. Humildade: interessado na busca da verdade, antes e acima de tudo.

O Método de Investigação O método adotado por Kardec na investigação e comprovação do fato mediúnico é o experimental, aplicado às ciências positivas, fundamentado na observação, comparação, análise sistemática e conclusão. O Espiritismo procede exatamente como as ciências positivas, aplicando o método experimental. Surgem fatos novos sem explicação conhecida. Ele observa, compara, analisa e, remontando do efeito às causas, chega à lei que os rege. Por fim, deduz-lhe as consequências e busca as aplicações úteis.

Kardec, em Obras Póstumas “Nunca elaborei teorias preconcebidas; observava cuidadosamente, comparava, deduzia consequências; dos efeitos, procurava remontar às causas, por dedução e pelo encadeamento lógico dos fatos, não admitindo por válida uma explicação, senão quando resolvia todas as dificuldades da questão.”

Critérios Científicos Adotados Dois importantes critérios científicos foram adotados por Kardec, na tarefa de reunir informações para a elaboração da Doutrina Espírita: a generalidade (universalidade) e a concordância dos ensinos dos Espíritos. Generalidade (ou universalidade) das revelações “Não será à opinião de um homem que se aliarão os outros, mas à voz unânime dos Espíritos; não será um homem, como não será qualquer outro que fundará a ortodoxia espírita; tampouco será um Espírito que se venha impor a quem quer que seja: será a universalidade dos Espíritos que se comunicam em toda a Terra, por ordem de Deus.” Concordância das revelações Uma só garantia séria existe para o ensino dos Espíritos: a concordância que haja entre as revelações que eles façam espontaneamente, servindo-se de grande número de médiuns estranhos uns aos outros e em vários lugares. . Introdução de O Evangelho Segundo o Espiritismo

Kardec era médium? Ele não tinha nenhum sinal exterior de mediunidade (não era médium ostensivo), mas na elaboração do Evangelho Segundo o Espiritismo, o seu cérebro percebia as inspirações do mais alto com uma facilidade tão grande que nem ele mesmo suspeitava.

Como era a personalidade de Kardec? Era muito polido, de fina educação, sério mas não sisudo; Reunia, aos domingos, seus amigos para jantar e discutir os pontos mais difíceis da doutrina espírita; Flammarion o denominou: O Bom senso encarnado; Disse o Próprio Kardec: “sou um homem positivo, sem entusiasmo, que tudo julga friamente; raciocino com os fatos, não sou um idealista”; A tolerância absoluta era sua regra;

A Escolha de um Pseudônimo Em 1855 recebe uma mensagem do Espírito Zéfiro que lhe disse que em uma reencarnação anterior havia sido um druida na região das Gálias e que se chamava ALLAN KARDEC. . Introdução de O Evangelho Segundo o Espiritismo

Principais Obras Espíritas 18/04/1857 O Livro dos Espíritos Janeiro 1861 O Livro dos Médiuns Abril de 1864 O Evangelho Segundo o Espiritismo . Introdução de O Evangelho Segundo o Espiritismo Agosto de 1865 O Céu e o Inferno Janeiro de 1868 A Gênese

Kardec percebeu a necessidade de criar um meio de comunicação onde fosse possível os vários grupos trocarem informações entre si, receberem instrução e respostas para suas dúvidas. Em 01/01/1858, foi publicado o primeiro número da Revista Espírita.

Perguntaram a Kardec: De que maneira o Espiritismo tem feito bem as pessoas? Impediu inúmeros suicídios; Restabeleceu a Paz e a Concórdia em várias famílias; Tornou mansos e pacientes os homens violentos e coléricos; Deu resignação para aqueles que faltava; Reconduziu a Deus os que o desconheciam, destruindo-lhes as idéias materialistas, verdadeira chaga social que aniquila a responsabilidade moral do homem; Conduz os homens a se amarem como irmãos.

Qual o melhor jeito de aprendermos a Doutrina Espírita, segundo Kardec nos ensinou? Ela não pode ser aprendida de lapso, pois requer muito tempo e reflexão; Devemos nos aprofundar nos estudos para conhecê-la e amá-la, porque ninguém consegue amar o que não conhece. Complementou Kardec: O Espiritismo é um gigantesco oceano no qual, nós os espíritas, ainda estamos na praia. Há muito para mergulhar e muito conhecimento para auferir; e é dessa forma que conseguiremos conduzir nossas almas a Deus.

“Nascer, Morrer, Renascer ainda e Progredir sem cessar, tal é a Lei.” Kardec desencarnou em Paris no dia 31 de Março de 1869. “Nascer, Morrer, Renascer ainda e Progredir sem cessar, tal é a Lei.”

Não somos Espíritas Kardecistas, Somos ESPÍRITAS!! “O Espiritismo não vem procurar os perfeitos, mas os que se esforçam em o ser, pondo em prática os ensinos dos Espíritos. O verdadeiro espírita não é aquele que alcançou a meta, mas o que seriamente quer atingí-la. Sejam quais forem os seus antecedentes, será bom espírita desde que reconheça suas imperfeições e seja sincero e perseverante na proposta de se emendar.” Allan Kardec Não somos Espíritas Kardecistas, Somos ESPÍRITAS!!

Boa Noite !!