Ritmos Afro-brasileiros

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Em Homenagem ao gênio da raça e do choro
Advertisements

Definições: 1. Na época primitiva a arte poderia ser entendida como o produto ou processo em que o conhecimento é usado para realizar determinadas.
Sivuca e Glorinha Gadelha
Música Popular Brasileira
O Barroco no Brasil O Barroco é um estilo artístico-cultural que marca a Europa do Século XVII, porém a sua gênese encontra-se no século XVI, intimamente.
Musica no Mundo.
Capoeira.
Mario Raul de Moraes Andrade
Compositor Elaborado por: Raquel Xavier nº6 turma:6ºc.
Instrumentos utilizados na improvisação do jazz
O Barroco no Brasil O Barroco é um estilo artístico-cultural que marca a Europa do Século XVII, porém a sua gênese encontra-se no século XVI, intimamente.
MUITOS TIPOS DE MÚSICA Dependendo da época e do lugar em que vive o compositor, da sua intenção com a música, dos instrumentos musicais que tem à disposição,
HISTÓRIA DA MÚSICA BARROCO
Rio de Janeiro.
Samba.
Filha natural de Rosa Maria de Lima, Francisca Edwiges nasceu em 17 de outubro de Para sua mãe, mulher pobre e mestiça, o nascimento de Francisca.
Chiquinha Gonzaga.
Ritmos Afro-brasileiros
A ORQUESTRA.
TRABALHO DE EDUCAÇÃO FISÍCA
Professsora: Aíla Rodrigues
A origem da Cultura Brasileira.
Ritmos Afro-brasileiros
O maior compositor... maestro latino – americano do século XX...
A Ópera do Malandro Obras Musicais.
Cultura Afro - Brasileira
MÚSICA BARROCA 1600 a 1750.
Boi Bumbá Carnaval Festas Juninas Maracatu Folia de Reis
VIVÊNCIAS NO PIBID/EDUCAÇÃO FÍSICA/UNIUBE: ASSOCIANDO CULTURA E HABILIDADES MOTORAS NO ENSINO FUNDAMENTAL II Jackson Rodrigues Cordeiro 1, Cintia Silva.
Ritmos Afro-brasileiros
Ritmos Afro-brasileiros
Cultura Afro - Brasileira
Memorial Emanuelle Lustosa
Ritmos Afro-brasileiros
Música de Concerto Brasileira
GÊNERO MUSICAL.
Ritmos Afro-brasileiros
Semana de Arte Moderna Nomes: Michael Douglas Bruno
João de Barros.
Samba.
História da Música Popular Brasileira.
Pixinguinha.
Danças.
Profa. Msc. Ana Lúcia Fontenele
Carnaval no Brasil
MÚSICA É a arte de ajustar fenômeno acústico e silêncio.
Subprojeto de Matemática – Natal
O Blues O Ragtime O Jazz Artes A Música no Final do Séc. XIX.
Por: Maria Eduarda, Maria Fernanda, Maria Luiza e Guilherme C.
Dança de salão.
Planejando através do cotidiano dos alunos AUTOR: Francisco Gerôncio Teófilo Filho COAUTOR: Francisco Raul Guimarães Xavier¹ O PIBID é uma política governamental.
AUTORA: FRANCISCA LUANA RODRIGUES CAETANO
Barroco no Brasil Alunas: Bruna Torres - 02 Daniela Fadul - 21
DE SENTIMENTOS HUMANOS.
J AIME A RÔXA Coreógrafo das novelas e minisséries da Rede Globo, responsável por cenas de dança de salão do país! Assim Jaime Arôxa, o dançarino preferido.
Temática Apresentada História de uma deputada
RONDÔNIA. EEEF Joaquim Nabuco Atende alunos da zona urbana e rural do 1º ao 5º ano. Possui 256 alunos e 16 professores.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – PIBID DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA CULTURA DOS NEGROS.
RAP POESIA MUSICADA.
Panorama do ensino musical O ensino musical no Brasil.
Gêneros Musicais Samba Choro Baião Movimento Tropicalista
Modernismo no Brasil 3ª Fase – Cultura Nacional Como se desenvolveu? Quais as suas origens?
Sound & Structure John Paynter Prof. Marcos Câmara de Castro Adriana Moraes - MEMES I, 2015.
Modernismo no Brasil 3ª Fase – Cultura Nacional Como se desenvolveu? Quais as suas origens?
ORIGEM DO SAMBA E SAMBA CANÇÕES
Músicas Africanas.
Identidade e diversidade na educação musical Carlos Sandroni Fundamentos da Educação Musical I Matheus Henrique Nono Almeida
Arte Popular Urbana Como se formou? Qual a sua importância?
Seminário Etnomusicologia
Transcrição da apresentação:

Ritmos Afro-brasileiros PIBID - PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS – DEPARTAMENTO DE ARTES CENTRO DE ENSINO LICEU MARANHENSE Coordenador / UFMA: Prof. Juvino Filho Supervisor / Liceu Maranhense: Prof. Garcia Junior www.imagetica.net/blog garcia@imagetica.net @imageticadesign Imagética Design Design:

ARTE - MÚSICA RITMOS AFRO-BRASILEIROS PIBID / UFMA Maxixe Primeiro tipo de dança urbana criada no Brasil, ficou conhecido como um gênero musical associado à dança de mesmo nome. O maxixe dança surgiu nas gafieiras que proliferavam no Rio, no início do século XIX. Esta se formou musical e coreograficamente pela fusão e adaptação da Polca europeia, a Habanera cubana e o Lundu africano.

Devido seu caráter sensual foi considerada como ARTE - MÚSICA RITMOS AFRO-BRASILEIROS PIBID / UFMA Maxixe Devido seu caráter sensual foi considerada como “dança proibida” e imoral além de ser perseguida pela polícia, Igreja Católica, educadores e chefes de família.

ARTE - MÚSICA RITMOS AFRO-BRASILEIROS PIBID / UFMA Maxixe A primeira fase de sua história é constituída pelo Tango, nome que designou os lundus habanerados, o que aconteceu também no Uruguai e na Argentina. Segundo Mário de Andrade a substituição da palavra tango para maxixe aconteceu na década de 1870 à 1880.

ARTE - MÚSICA RITMOS AFRO-BRASILEIROS PIBID / UFMA Maxixe Muitos compositores continuaram a intitular seus maxixes como tango, o ‘Tango Brasileiro’. Os principais foram o compositor e pianista Ernesto Nazareth (1863-1934), a maestrina , pianista e compositora Francisca Edwiges Gonzaga , conhecida como “Chiquinha Gonzaga”.

ARTE - MÚSICA RITMOS AFRO-BRASILEIROS PIBID / UFMA Maxixe Marcelo Tupinambá(1892-1953) pianista e compositor. Cada um desses compositores imprimiu, de modo diferente, um novo encanto a esse gênero musical

Choro Considerado como o primeiro tipo de música urbana ARTE - MÚSICA RITMOS AFRO-BRASILEIROS PIBID / UFMA Choro Considerado como o primeiro tipo de música urbana genuinamente brasileiro, surgiu no Rio de Janeiro em 1870. O nome choro pode ter sido derivado da palavra “xolo” ( um tipo de baile feito pelos escravos no período colonial) ou talvez pela forma chorosa que os músicos amaciavam certos ritmos de sua época.

Choro O choro sofre influência de alguns tipos de ARTE - MÚSICA RITMOS AFRO-BRASILEIROS PIBID / UFMA Choro O choro sofre influência de alguns tipos de danças e músicas europeias como a polca, o schottisch, a valsa e o minueto. No início, alguns grupos de instrumentistas se reunião em suas casas apenas para fazer música, e só a partir de 1880 que o choro se popularizou nos salões de dança.

ARTE - MÚSICA RITMOS AFRO-BRASILEIROS PIBID / UFMA Choro Em seus primórdios eram utilizados instrumentos como flauta, violão e cavaquinho, depois foram adicionados outros instrumentos como o bandolim, percussão, saxofone, o clarinete; o piano e o acordeom também são usados frequentemente no choro.

ARTE - MÚSICA RITMOS AFRO-BRASILEIROS PIBID / UFMA Choro De início os instrumentos d sopro vaziam o papel do Solista, porém tempos depois, instrumentos como o Bandolim e o Cavaquinho ganharam grande destaque nesta função através dos músicos Jacob do Bandolim e Waldir de Azevedo.

ARTE - MÚSICA RITMOS AFRO-BRASILEIROS PIBID / UFMA Choro No início do sé. XX, passou-se a escrever peças vocais ligadas ao samba, fazendo com que o choro deixasse de ser apenas uma música instrumental(ex.: Carinhoso de Pixinguinha). Nessa mesma época surge o termo “chorinho” ou “samba-choro”, conhecido assim por causa da delicadeza e sutiliza de sua melodia. Foi a primeira cantora a interpretar  Carinhoso, de Pixinguinha , no Teatro Municipal do Rio de Janeiro

● Chiquinha Gonzaga, a primeira chorona e pianista do gênero. ARTE - MÚSICA RITMOS AFRO-BRASILEIROS PIBID / UFMA Destaques: ●O flautista e compositor Joaquim Antônio da Silva Callado considerado o pai do choro. ● Chiquinha Gonzaga, a primeira chorona e pianista do gênero. ● Alfredo da Rocha Vianna Filho, o Pixinguinha, considerado maior chorão de todos os tempos.(Saxofonista e Flautista)

Bandolim, um grande virtuoso. ARTE - MÚSICA RITMOS AFRO-BRASILEIROS PIBID / UFMA Destaques: ●Jacob do Bandolim, um grande virtuoso. ● Waldir Azevedo, autor de “Brasileirinho”. (cavaquinho) ● Ernesto Nazareth, um pianista de trajetória erudita, encontrou uma maneira eficaz de se reproduzir um conjunto de choro no piano.