Alessandra de Cássia Gonçalves Moreira. ; Marta David Rocha de Moura

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Transcrição da apresentação:

CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS DE MÃES HIPERTENSAS DE RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS Alessandra de Cássia Gonçalves Moreira**; Marta David Rocha de Moura***; Maria Liz Cunha de Oliveira****; Murilo Neves de Queiroz*; Carolina Beatriz Ferreira Mesquita*; Giovanni Goncalves de Toni*; Leandro Martins Gontijo*; Bruno de Freitas Almeida*; Jéssica dos Anjos Huang*; Victória Veiga Ribeiro Gonçalves*; Jaqueline Lima de Souza*; Carlos Henrique Melato Gois de Brito*; Andressa Rodrigues Leal*; Gustavo Mendes Alcoforado*; Derick Henrique de Souza Cardoso* ****Docente Mestrado Profissional ESCS ***Doutoranda ESCS/UnB **Mestranda ESCS *Acadêmicos de Medicina ESCS No grupo com hipertensão, o óbito neonatal relacionou-se com: Apgar ≤ 5 no 1º min. (OR = 11,87), n° de consultas pré-natal ≥ 6 (OR 0,19), infecção neonatal precoce (OR 10) e prematuridade extrema (OR 103,7), conforme Teste Exato de Fisher INTRODUÇÃO Hipertensão induzida pela gestação (HIG) é um importante fator complicador de aproximadamente 5 a 7% de todas as gestações, sendo a pré-eclâmpsia a principal causa de nascimento prematuro e apontada como importante causa de mortalidade materna e morbidade fetal 1-4. O conhecimento de fatores de risco relacionados à HIG viabiliza o melhor atendimento da gestante e seu concepto2. Tabela 1 – Características epidemiológicas das mães com hipertensão induzida pela gestação OBJETIVOS Conhecer as características clínico-epidemiológicas de mães hipertensas de prematuros Conhecer o desfecho de seus recém-nascidos (RNs). Gráfico 2 – Fatores de risco relacionados com a hipertensão induzida pela gestação (p< 0,005) METODOLOGIA Estudo observacional analítico de mães de recém-nascidos (RN) únicos, vivos, prematuros (24 a 36 semanas e 6 dias) internadas num hospital de referência para ao atendimento materno-infantil do DF, nos anos de 2014 e 2015. Fatores de Exclusão: mães com diabetes e tabagistas e crianças com malformações congênitas e desvios do crescimento. Foi realizado entrevista com as mães conforme Ficha Computadorizada elaborada pelo CLAP (Centro Latinoamericano de Perinatologia y Dessarrollo Humano) e análise dos prontuários. A amostra foi dividida em mães com diagnóstico obstétrico de HIG (grupo 1) e mães sem hipertensão (grupo 2). Variáveis quantitativas avaliadas utilizando-se média e desvio padrão, além de teste de Mann Whitney e variáveis categóricas analisadas com os testes qui-quadrado ou teste exato de Fisher Não houve diferença estatística quanto à ocorrência de: Apgar ≤ 5 no 1º e no 5º minuto, prematuridade extrema (IG< 28 sem) e infecção precoce (<72 horas) entre os grupos. Os grupos foram semelhantes com relação passado obstétrico (aborto, natimorto, baixo peso ao nascer e paridade) RESULTADOS CONCLUSÃO Nos anos de 2014 e 2015, o HMIB registrou 7321 nascimentos, desses, 1441 foram prematuros entre 22 e 37 semanas. Foram selecionadas 538 mães para o estudo Prevalência de HIG na população de prematuros estudada: 104/538 (19,3%), sendo 25% brancas, 20,2% pretas e 51,9% pardas; 75% delas fez uso de hipotensor oral e 97,1% fez pré-natal, mas 18% não iniciou no 1ºTrim, 9% iniciaram após 20 semanas de IG e 67% tiveram 6 ou mais consultas no pré-natal Hipertensão Crônica: 10 gestantes (1,9% do total de gestantes) HIG sobreposta a hipertensão crônica: 11 gestantes (13,4% das gestantes hipertensas) Idade superior a 35 anos, escolaridade superior a 9 anos e peso habitual e final mais elevado foram fatores de risco para HIG Houve associação de HIG com situações de risco para o RN (menor IG, menor peso de nascimento, menores scores médios de Apgar, infecção tardia e mortalidade), além de maior tempo de internação materna e neonatal Embora tenham tido cobertura pré-natal, apenas 67% das gestantes hipertensas tiveram 6 ou mais consultas no pré-natal O óbito de filhos de hipertensas relacionou-se fortemente com Apgar ≤ 5 no 1ºmin., infecção neonatal precoce, prematuridade extrema e nº consultas de PN < 6 Gráfico 1 – Hipertensão gestacional conforme diagnóstico obstétrico REFERÊNCIAS Lindheimer MD, Taler SJ, Cunningham FG. ASH Position Paper: Hypertension in Pregnancy. Journal of the American Society of Hypertension 2(6) (2008) 484–494 Dalmáz, Caroline Abrão, et al. "Risk factors for hypertensive disorders of pregnancy in southern Brazil." Revista da Associacao Medica Brasileira 57.6 (2011): 692-696. Oliveira, Cristiane Alves de, et al. "Hypertensive syndromes during pregnancy and perinatal outcomes." Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil 6.1 (2006): 93-98. ACOG (American College of Obstetricians and Gynecologists). Committee on Practice Bulletins-Obstetrics. Diagnosis and management of preeclampsia and eclampsia. Obstet Gynecol 2002; 33: 159-67. Contato: alemor.med@gmail.com Agradecimentos: Dr Paulo Roberto Margotto