Controle Automático de Geração (Regulação Secundária) - I

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Baixe essa apresentação em
Advertisements

Contadores e Registradores
MACROECONOMIA II Prof. Nivaldo Camilo SEÇÃO 2.
A = ( 3 ) , logo | A | = 3 Determinantes
Instrumentação de Sistemas - INS
Sistemas Realimentados
Controle Digital Prof. Cesar da Costa 1.a Aula – Variável de Processo.
Controle Digital - CDG Prof. Cesar da Costa
Amintas engenharia.
Amintas engenharia.
Matrizes especiais Matriz linha Matriz do tipo 1 x n, ou seja, com uma única linha. Por exemplo, a matriz A =[ ], do tipo 1 x 4. Matriz coluna.
Controle de Processos por Computador
Diferenciação Horizontal de Produto
Modelos de Troca de Dados em Nível Elétrico
Sistemas Realimentados
Determinantes Determinante é um número real associado a uma matriz quadrada. Notação: det A ou |A|. Determinante de uma Matriz Quadrada de 1ª Ordem. Seja.
SISTEMAS DE EQUAÇÕES.
Modelos no Domínio do Tempo de Sistemas LTI Contínuos
Medidas de Posição e Dispersão
DIAGRAMA DE ATIVIDADES
6. Estruturas p/ Sistemas Discretos
CAPÍTULO Equações dinâmicas de um robô
Física.
Polinômios Prof. Marlon.
CEP – Controle Estatístico de Processo
Análise da Oferta de Mercado
Demodulação AM-DSB-SC e AM - SSB
Modulação AM-DSB-SC e AM- SSB
Transmissão AM Objetivo:
Controle de processos Apontamentos de aula 2.
Determinantes.
TENSÕES E CORRENTES EM CIRCUITOS TRIFÁSICOS BALANCEADOS Sistemas de potência são alimentados por geradores trifásicos. De maneira ideal, os geradores suprem.
Resposta de freqüência de um compensador por avanço de fase
Derivada e integral de uma função
Ação de controle proporcional + integral + derivativa
Circuitos Retificadores
ROBÓTICA Helder Anibal Hermini.
6 Resultados de Medições Diretas
Dinâmica do Movimento Plano de um Corpo Rígido: Força e Aceleração
Cinemática Plana de um Corpo Rígido Cap. 16
Equilíbrio de um Corpo Rígido Cap. 5
Oferta e Demanda A Curva de Oferta
Aula Tópicos Especiais Gestão Estratégias de Custos e Mercados
1 ESTATÍSTICA. 2 UDIII - Relação Entre Duas ou Mais Variáveis ESTATÍSTICA Ass 01: Regressão Simples.
Diagrama de BODE Módulo em decibéis (dB) Fase em graus.
Funções e suas propriedades
TRANSFORMADORES.
Introdução teórica A modulação em freqüência consiste na variação da freqüência da portadora proporcionalmente ao sinal de informação. Dado o sinal modulador.
INVERSOR PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO
Cinemática de uma Partícula Cap. 12
Econometria Aula 3 – 27/9/2013.
1 2 Observa ilustração. Cria um texto. Observa ilustração.
Potencial elétrico Física Giovanni Ávila.
Trabalho e Potencial elétrico (Capítulo 3)
A transformada de Laplace
SOLVER – EXCEL Prof. Antonio Carlos Coelho
Circuitos Combinacionais Exercícios 2 POSCOMP e ENADE
Cinemática Plana de um Corpo Rígido Cap. 16
Nome alunos 1 Título UC. Título – slide 2 Conteúdo Conteúdo 2.
Campos elétricos na matéria
Dinâmica do Movimento Plano de um Corpo Rígido: Força e Aceleração
Aula 7 Disciplina: Sistemas de Controle 1 - ET76H
Jaime Vinícius de Araújo Cirilo- Engenharia de Produção
Automação Industrial Máquinas Elétricas
Aula 1 – Introdução a Redes de Computadores
Campus de Caraguatatuba Aula 9: Noções Básicas sobre Erros (3)
Parte 2 – Máquinas Elétricas
Controle de Freqüência - Aspectos Gerais
Estática Estática Histórico
Controle de Sistemas Dinâmicos Sistemas de Controle - Implementação analógica Fevereiro Departamento de Eletrotécnica MA9 - Análise pelo método.
Transcrição da apresentação:

Operação de Sistemas Interligados II – Controle Automático de Geração

Controle Automático de Geração (Regulação Secundária) - I

Controle Automático de Geração (Regulação Secundária) - II Complementar à regulação primária; Erro de freqüência nulo em regime; Potência de intercâmbio de acordo com os valores programados (erro de intercâmbio nulo em regime); Atua no deslocamento da referência dos reguladores de velocidade dos geradores que participam do Controle Automático de Geração (CAG); Pode atuar sobre vários geradores do sistema; Deve ser um controle centralizado; Cálculo dos erros de controle de área as ações de controle são definidas no centro de operações do sistema.

Controle Automático de Geração para Área Isolada: ECA e ação de controle Objetivo: erro de freqüência nulo em regime permanente; Erro de controle de área (ECA): variável a ser anulada em regime; No caso de área isolada: Referência do RV é ajustada mediante ação integral:

Controle Automático de Geração para Área Isolada – Diagrama de Blocos

Controle de Freqüência (Características de Geração e Carga) Havendo um acréscimo de carga, esta evolui de PD0 em F0 (Ponto 1) até PD1 em F1  F0 (Ponto 2) por ação dos reguladores de velocidade das turbinas do sistema (característica G-G) e pela característica da carga D-D que se desloca para D’-D’. Para restabelecer a freqüência em F0 é preciso efetuar o controle suplementar consistindo em elevar a característica de geração de G-G para G’-G’, quando então é restabelecida a freqüência F0 (Ponto 3).

Controle Automático de Geração de Áreas Interligadas SEE interligado é dividido em Áreas de Controle; Cada Área de Controle tem um Centro de Operação do Sistema (COS), que recebe: Informações dos intercâmbios de potência ativa que são medidos nas subestações de fronteira; Medição de frequência do sistema; Potências ativa geradas pelos geradores participantes do CAG da área; Freqüência e o intercâmbio programados.

Erro de Controle de Área em Áreas Interligadas Com as informações passadas ao COS é gerado o Erro de Controle de Área (ECA): Combinação linear do desvio de intercâmbios líquido da área e desvio de freqüência (Controle de Intercâmbio com polarização de freqüência): ECA é sintetizado no Centro de Operações do Sistema; Com base no ECA e nos fatores de participação obtidos do despacho econômico, são enviados sinais às unidades de geração participantes do CAG.

Caso de Duas áreas Interligadas com CAG Erros de controle de área devem incluir desvios de intercâmbios programados entre as 2 áreas; Definição dos erros de controle de área para duas áreas interligadas:

Duas Áreas Interligadas sem CAG

Duas Áreas Interligadas com CAG

Caso de Duas áreas Interligadas com CAG: Desempenho Estático Erros de Controle de área: Como em regime permanente se B1 e B2 não simultaneamente nulos, então:

Escolha dos Coeficientes de Polarização Bi: Controle com Polarização de Freqüência (TLB) Baseia-se no princípio de que cada área deve atender suas próprias variações de carga (“Tie Line Bias Control” – TLB); Utiliza os seguintes ajustes para os coeficientes de polarização:

Controle TLB: Verificação para o caso de duas áreas - I Considere o caso de 2 áreas interligadas em que: Efeitos da Regulação Primária:

Controle TLB: Verificação para o caso de duas áreas - II Erros de controle de área:

Controle TLB: Verificação para o caso de duas áreas - III Conclusões: Na área 1, que não sofreu acréscimo de carga, não há nenhuma ação do CAG; Na área 2, como ECA2 < 0, o efeito do CAG é comandar o aumento da geração da área para absorver a própria variação de carga; Portanto, a estratégia tende a não promover elevação de geração quando o aumento de carga ocorre em outra área.

Controle TLB: Ilustração Gráfica

Controle de Freqüência (Sistema Interligado) Se a área A em questão está interligada a um grande sistema, a freqüência F0 permanece praticamente constante, dado o porte de geração de todo o sistema. A ação do CAG, neste caso, afeta basicamente a geração da área A. A figura ilustra este fato: pela ação do CAG, o ponto de operação se deslocará da intersecção de 0 para 1, com o conseqüente aumento de geração da área A; Uma alteração como esta pode ocorrer em resposta a perdas de geração na área A implicando em aumento inadvertido de intercâmbio, o qual deve ser zerado pela ação do CAG.

Outras Estratégias de Controle Automático de Geração Controle Rígido de Intercâmbio: O efeito do CAG na área em questão é apenas em resposta ao erro de intercâmbio, não se importando com o erro de freqüência (“flat tie line control”, ou controle FTL); Controle Rígido de Frequência: A tendência da área em questão é provocar aumentos de geração visando corrigir apenas o desvio de freqüência (“flat frequency control”, ou controle FF).

Exemplo: Um sistema de potência é composto por duas áreas interligadas, conforme indicado abaixo. Suponha que a área 2 sofre um aumento de carga de 100 MW. Determine o efeito da regulação primária, calculando f, PTL e os desvios de geração; Determine os ECA’s supondo controle com polarização de freqüência para ambas as áreas, com Bi igual à característica natural da respectiva área. Como cada área responderá à ação do CAG?

Implementação do CAG - I Informações a serem obtidas via sistema SCADA: Potência gerada por cada unidade; Potência de intercâmbio em cada interconexão; Freqüência do sistema. A partir destas informações, o sinal do CAG é sintetizado no COS e transmitido a cada unidade participante; Sinal transmitido sob a forma de pulsos de largura variável.

Implementação do CAG - II Síntese do erro de controle de área:

Implementação do CAG - III Implementação do laço de controle:

FIM

Área de Controle - Definição Geração e carga em uma mesma área de controle devem ser balanceadas; Unidades geradoras em uma mesma área de controle devem ser dinamicamente coerentes; Linhas de interligação entre áreas de controle adjacentes deve ter capacidade de transmissão suficiente para propiciar intercâmbio de emergência.