- Belo Horizonte, abril de 2012

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Vanessa Carla de Moraes Gonçalves Cirino
Epidemiologia do Câncer e Noções de Oncogenética Professora Renata Mendes de Freitas, Ms., PhD. Bolsista PNPD/ CAPES.
Transcrição da apresentação:

asouza@cqai.com.br - Belo Horizonte, abril de 2012 O Registro Hospitalar de Câncer (RHC) do Centro de Quimioterapia Antiblástica e Imunoterapia: análise dos dados consolidados Souza, A.D.1*;Morais, M.A.M 2&; Soares, A.N.3*; Cabral Filho, S.4* 1 Bibliotecária e Coordenadora do RHC – 2 Registradora do RHC - 3 Bioestatística – 4 Coordenador Médico do RHC *Centro de Quimioterapia Antiblástica e Imunoterapia LTDA – Unidade Hospital Belo Horizonte - & Centro de Estudos Oncológicos de Minas Gerais asouza@cqai.com.br - Belo Horizonte, abril de 2012 INTRODUÇÃO RESULTADOS O Centro de Quimioterapia Antiblástica e Imunoterapia implantou o Registro Hospitalar de Câncer (RHC) em 2002 e iniciou a coleta de dados nos prontuários do ano de 2000. O RHC coleta, armazena e analisa as informações coletadas a partir do prontuário médico, do atendimento e do seguimento dos casos das neoplasias diagnosticadas e tratadas nos hospitais. As informações do RHC são utilizadas para a realização de monografias da Especialização em Cancerologia, para a produção de trabalhos científicos pelo corpo clínico do serviço e como base de informação para a pesquisa clínico-epidemiológica institucional pela Secretaria de Saúde de Minas Gerais - PAV. A coleta de dados no CQAI abrange as clínicas de Quimioterapia e Radioterapia. As informações contidas no banco de dados do RHC, são coletadas através da anamnese, evolução e cadastro dos pacientes, assim é de extrema importância que estas informações sejam completas e fidedignas contendo dados epidemiológicos como: escolaridade, profissão, cor, tabagismo, etilismo, histórico familiar de câncer, estadiamento, topografia específica, etc.A qualidade da informação do prontuário do paciente é o fator determinante para a qualidade do RHC. Gráfico 1 - Distribuição do estadaimento para ambos os sexos- Casos Analíticos e Não Analíticos 2000 até 2009 - Todas as idades Gráfico 1 - Distribuição do Gênero GRÁFICO 3 - Distribuição proporcional das dez neoplasias mais freqüentes em mulheres. Casos Analíticos e Não Analíticos 2000 até 2009 - Todas as idades GRÁFICO 4 - Distribuição proporcional das dez neoplasias mais freqüentes em homens. Casos Analíticos e Não Analíticos 2000 até 2009 - Todas as idades MATERIAL E MÉTODOS Sistema de informação utilizado – SisRHC. Versão 3.1.Última base anual consolidada: 2009, com 6.569 casos, sendo 1.895(28,85%) casos analíticos. Sexo: 3555(54,1%) mulheres e 3014 (45,9%) homens. A idade média das mulheres com neoplasias malignas é de 56 anos com um desvio-padrão de 15,77 e uma idade mediana de 56 anos. Para os homens encontramos uma média de idade de 60 anos um desvio-padrão de 16,67 e uma idade mediana de 63 anos com. Distribuição proporcional das dez neoplasias mais freqüentes, por estadiamento clínico, segundo a localização do tumor primário. - Casos Analíticos e Não Analíticos - Hospital Belo Horizonte - BH - MG - CQAI - 2000 até 2009 - Todas as idades IN SITU ESTÁDIO I ESTÁDIO II ESTÁDIO III ESTÁDIO IV NÃO ESTADIÁVEL SEM INFORMAÇÃO Total CÓDIGO DESCRIÇÃO f % C50 MAMA 93 5 524 28,5 676 36,8 327 17,8 89 4,8 13 0,7 112 6,1 1834 100 C61 PRÓSTATA 56 5,7 499 50,8 124 12,6 116 11,8 4 0,4 183 18,6 982 C34 BRÔNQUIOS E PULMÕES 14 4,6 20 6,5 95 31,2 117 38,4 26 8,5 32 10,5 304 C44 PELE 3 1 49 17,9 21 7,6 16 5,8 5,1 96 35,1 74 27,1 273 C77 LINFONODOS (GÂNGLIOS LINFÁTICOS) 36 13,5 46 17,2 31 11,6 37,5 17 6,3 266 C18 CÓLON 25 9,4 68 25,6 65 24,5 58 21,8 6,4 12 265 C00-C06 BOCA 7 2,9 30 62 106 44,5 19 7,9 238 C32 LARINGE 8 3,4 71 34 14,8 40 17,4 54 23,5 15 229 C53 COLO DO ÚTERO 13,9 26,9 41 48 22,3 9,3 215 C15 ESÔFAGO 2 1,1 78 43,3 51 28,3 18 10 9 22 12,2 180 C20 RETO 11 6,2 50 45 25,7 0,5 42 24 175 OUTRAS 122 143 205 301 581 252 1608 109 1,6 947 14,4 1723 26,2 1107 16,8 921 815 12,4 6569 RESULTADOS Anos consolidados até 2012: 2000 a 2009. Exceto os anos 2004, 2005, e 2006 que não foram coletados. Total de casos: 6569. Analíticos – 1895(28,85%) casos. Não Analíticos – 4.674(71,15%) casos. Primeiras Clínicas de Entrada: Oncologia clínica: 3.037(46,2%); Radioterapia: 3247(49,4%).; Clínica médica: 70(1,0%) Mastologia:49 (0,7%). Tumores mais freqüentes em mulheres: mama: 1824(51,31%); Colo do útero 215 (6,05%) Cólon:147(4,14%); pele: 137(3,85%); Linfonodos:125(3,52%). Tumores mais freqüentes em Homens: Próstata: 982(32,58%); Brônquios e Pulmão:209(6,93%); Laringe: 199(6,60%); Linfonodos: 141(4,68%); Pele:136(4,51%). Freqüência de Raça ambos os sexos: Branca:4645(70,7%); Negra:561(8,5%); Parda:1284(19,5%); Amarela: 2 (0,0%); Sem informação:78(1,2%). Escolaridade na época da matrícula ambos os sexos: Nenhuma: 193 (2,9%); Fundamental Incompleto:319(4,9%); Fundamental completo 246(3,7%); Nível Médio:476(7,2); Nível Superior completo: 546(27,1%); Sem informação:4790(72,9%) .Estadiamento ambos os sexos: in situ: 109 (1,66%); estadio I: 947(14,42%); estádio II:1723(26,23%); estádio III:1107(16,85%); estádio IV:947(14,42%); não estadiáveis: 921(14,02%); sem informação : 815(12,40%). DISCUSSÃO A principal clínica de entrada é a Radioterapia com 49,4% dos casos. O tumor mais freqüente nas mulheres é o câncer de mama (51,3%) e para os homens foi o câncer de próstata 32,58%, confirmando a estimativa do INCA para 2012 de tipos de câncer mais freqüentes no Brasil que estimou mama feminina e colo do útero para mulheres; próstata e pulmão para homens. CONCLUSÃO REFERÊNCIAS O RHC é uma importante fonte de informação para estudos epidemiológicos, para a produção de trabalhos científicos, para o planejamento e fluxo de atendimento de pacientes oncológicos e para a criação de políticas e campanhas de prevenção e detecção precoce do câncer em determinada população. Toda a equipe oncológica também deve ser mobilizada e engajada na geração de informações e dados completos e fidedignos referentes a assistência ao paciente. A informação de qualidade é de fundamental importância para o RHC, assim ações para garantir a qualidade da informação dos prontuários dos pacientes são de extrema importância e devem ser continuas. INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER (INCA): Registro Hospitalar de Câncer.Disponível em : http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=351. Acesso em 22/03/2012. INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER (INCA):. Estimativa 2012: incidência de câncer no Brasil. Tabela 1 - Brasil (Consolidado) .Estimativas para o ano de 2012 das taxas brutas de incidência por 100 mil habitantes e de número de casos novos por câncer, segundo sexo e localização primária. Disponível em :http://www.inca.gov.br/estimativa/2012/tabelaestados.asp?UF=BR. Acesso em 25/03/2012.