Estratégia de Saúde da Família: participação popular Especialização em Saúde da Família Estratégia de Saúde da Família: participação popular Professora: Alana Aguiar Sobral/2017
Constitui uma estratégia para o fortalecimento e organização da ABS no Brasil.
Saúde da Família Possibilita a organização do Sistema Municipal de Saúde para contemplar os pontos essenciais de qualidade na ABS mantendo o foco da atenção nas famílias da comunidade
Ações de Saúde Promoção Proteção Recuperação Educação em Saúde Comunidade Família compreensão ampliada do processo saúde-doença estratégia na modificação positiva do modo e estilo de vida da população controle dos fatores de risco biológicos, psicológicos, sociais e meio ambientais Indivíduo
Promoção de Saúde Comunidade Saudável Ação Social Integrada Intersetorialidade Participação Comunitária condições de moradia saneamento básico higiene pessoal e coletiva emprego alimentação/nutrição educação esporte, cultura e lazer conservação do meio ambiente 5
Sensibilização / Conscientização V P O O N L T Í A T D I E C A C P O R M O P F R I O S M S I I S O S N O A L P C A O R M T U I N C I I T P Á A R Ç I Ã A O Políticas Públicas
Educação em Saúde Grupos de Riscos gestantes puérperas crianças < 1 ano crianças de 1 à 4 anos pré-escolares escolares adolescentes mulheres idade fértil idosos hipertensos diabéticos 7
Participação Comunitária Através: conselhos municipais; conselhos locais; associação de moradores; Realizando: esporte, cultura e lazer; ginástica terapêutica; capoeira; oficinas culturais; oficinas de artesanato; conservação do meio ambiente; horta comunitária; 8
Humanização Valorização da Vida humanizar o atendimento ao público(cuidar das pessoas); humanizar as condições de trabalho dos profissionais (cuidar do cuidador); desenvolver uma nova cultura do atendimento público; resgatar a responsabilidade no cuidado das pessoas; fortalecer em cada instituição, políticas de atendimento ético-humanizadas, que respeitem e valorizem a vida. 9
Equipe Multidisciplinar: Composição Básica: Gerente Médico Enfermeiro Auxiliares de enfermagem Agentes comunitários de saúde Cirurgião-Dentista Auxiliar/técnico de Saúde Bucal
Responsabilidades mínimas: Diagnóstico do território e população adscrita à equipe e Unidade Básica Diagnóstico da situação de saúde das famílias – aspectos socioeconômicos, demográficos, culturais e epidemiológicos Elaboração do plano de Saúde integral- atividades da equipe, rederecionamento do modelo assistencial com participação da comunidade
Responsabilidades mínimas: Assistência integral a doenças prevalentes: ações programáticas e atendimento a demanda espontânea Vigilância em Saúde Promoção da saúde e prevenção de agravos -foco na família e comunidade
Responsabilidades mínimas: Promover ações intersetoriais com organizações comunitárias formais e informais e ações educativas para grupos prioritários e população em geral Incentivo a participação social através dos Conselhos de Saúde
Agentes Comunitários de Saúde-ACS Pessoa da comunidade, selecionado e treinado; Profissão regulamentada em lei; Trabalha com a equipe de profissionais Elo entre a comunidade e os serviços de saúde; Identifica áreas e situações de risco individual e coletivo Orienta a promoção e a proteção da saúde; Notifica aos serviços de saúde as doenças que necessitam de vigilância; Mobiliza a comunidade para a conquista de ambientes e condições favoráveis à saúde
Política Pública: níveis de Atenção Integral
A CONCEPÇÃO HIERÁRQUICA DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE Alta Compl Média Complexidade Atenção Básica FONTE: MENDES (2002)
Papel do profissional Profissional Político Cidadão
Etapas de trabalho com famílias e competência profissional Atenção à saúde Responsabilidade da atenção não se encerra com o ato técnico Comunicação Tomada de decisão Associação Associar-se ao paciente e sua família é fundamental para a construção do processo terapêutico
Etapas de trabalho com famílias e competência profissional Avaliação Uso de ferramentas de análise para perceber as variáveis do grupo populacional e familiar Tomada de decisão Linhas de poder e decisão na família Percepção do processo saúde e doença
Etapas de trabalho com famílias e competência profissional Educação em saúde Informações sobre o processo saúde e doença Desenvolvimento de hábitos saudáveis Estimulo ao auto- cuidado Comunicação Confidencialidade das informações recebidas Ética odontológica Ética sanitária
Etapas de trabalho com famílias e competência profissional Facilitação Conhecer a estrutura das famílias, suas relações de poder Estimular a troca de sentimentos e expectativas, facilitando a interação e a solução dos problemas Comunicação Liderança Gestão e planejamento Percepção dos sentimentos- individual e familiar - do processo saúde e doença Compromisso,responsabil idade e empatia
Etapas de trabalho com famílias e competência profissional Referência Referenciar a família a níveis de maior complexidade de atenção Informação à referência Acompanhamento na contra referência Atenção a saúde Diagnóstico de doenças gerais e bucais Tomada de decisões Comunicação hábil
O que é preciso mudar? Perfil do profissional Paradigma da prática dos serviços Processo de trabalho Trocar a produtividade numérica pela produtividade significativa Humanização do atendimento Intervenções preventivas e tratamentos modernos precisam ser desenvolvidos com base no conhecimento científico atual
UMA REFLEXÃO FINAL “QUANDO OS PROBLEMAS DE SAÚDE SÃO CRÔNICOS, O MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS NÃO FUNCIONA... DEVEM SER DESENVOLVIDOS OS CUIDADOS INOVADORES PARA AS CONDIÇÕES CRÔNICAS” FONTE: ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (2003)