Prof. Everton da Silva Correa

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Transcrição da apresentação:

Prof. Everton da Silva Correa História Prof. Everton da Silva Correa

A Revolução Industrial Artesanato, manufatura e maquinofatura

Você já percebeu como são comuns, atualmente, as inovações industriais? Linha de montagem robotizada de uma indústria automobilística no distrito industrial de Cowley, em Oxford, Inglaterra. Foto de 2008.

Mas isso nem sempre foi assim. Por muito tempo na história humana, os objetos foram produzidos da mesma maneira, quase sem mudanças, no modo de produção artesanal. Contudo, isso mudou completamente no século XVIII na Inglaterra: foi lá que aconteceu aquilo que os historiadores chamam de Revolução Industrial.

Artesanato, manufatura e maquinofatura Nestas aulas estudaremos esse processo. Veremos também o impacto que ele teve na transformação econômica e no modo de vida das sociedades humanas.

Até o início da Revolução Industrial, no século XVIII, As mercadorias eram produzidas na Europa por trabalhadores que usavam ferramentas e máquinas movidas pela energia humana. A produção podia ser dividida em dois modos principais de trabalho: O artesanato e a manufatura.

O artesanato foi a principal forma de produção de objetos na Europa até meados do século XV. Nesse modo de trabalho, o artesão e seus aprendizes trabalhavam juntos, geralmente em pequenas oficinas, e executavam todas as etapas do trabalho, sem muitas divisões de tarefa. Para fabricar um alfinete, por exemplo, o mesmo artesão preparava o material, cortava-o no formato, afiava uma ponta e então moldava a cabeça do alfinete.

As pessoas começavam a trabalhar ainda jovens, no grau de aprendiz, e iam progredindo no ofício até o grau de mestre. Essa forma de trabalho, muito simples e com produção bastante lenta, era realizada em oficinas.

Artesãos Gravura de cobre da segunda metade do século XVIII, com desenho de Daniel Chodowiecki, representa artesãos alemães fabricando uma carruagem.

No século XV, o trabalho artesanal começou a ser substituído pela manufatura. Surgiram as primeiras grandes unidades produtivas, com divisão do trabalho: cada trabalhador passou a executar uma só tarefa. Ainda usando o exemplo do alfinete, na manufatura um empregado preparava a matéria-prima, outro cortava o material, outro afiava a ponta, e assim por diante. A combinação de esforços e a divisão do trabalho na manufatura possibilitavam a produção mais acelerada de mercadorias.

Manufatura > Maquinofatura Uma mudança importante na forma de produção foi o uso de máquinas para transformar a matéria-prima. No começo, as máquinas funcionavam com a força humana ou de animais, mas logo começaram a usar outras fontes de energia, como o carvão e o vapor de água. O nome dessa forma de produção é maquinofatura, e as unidades de trabalho são as fábricas.

Com máquinas cada vez melhores, as fábricas passaram a produzir maior quantidade de mercadorias com um custo de produção menor: Um trabalhador com uma máquina produzia a mesma quantidade que diversos trabalhadores sem máquina. O aumento de produção e a redução de custos proporcionaram um lucro muito grande para os donos das indústrias, que investiram mais ainda na mecanização. Isso ajuda a entender o sucesso da maquinofatura sobre o artesanato e a manufatura.

Mas por que será que a Revolução Industrial começou na Inglaterra? Para responder a essa pergunta, precisaremos conhecer a sociedade inglesa daquele período.

FIM AZEVEDO, Gislane Campos. Projeto Teláris: História. São Paulo: Ática, 2012. (8º ano) p. 27-29.