Autores: Maria José Gugelmin de Camargo e Nathália Rodrigues Cardoso

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Transcrição da apresentação:

Autores: Maria José Gugelmin de Camargo e Nathália Rodrigues Cardoso A TERAPIA OCUPACIONAL E A CRIANÇA COM LEUCEMIA NO CONTEXTO HOSPITALAR – UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Autores: Maria José Gugelmin de Camargo e Nathália Rodrigues Cardoso  

A intervenção terapêutica ocupacional junto às crianças hospitalizadas contribui para a saúde da criança adoecida em seu amplo sentido, considerando não somente a patologia, mas também as consequências do adoecimento e da hospitalização no cotidiano e nas atividades das áreas da ocupação. O tratamento quimioterápico e os efeitos colaterais promovem uma série de transformações na vida daqueles que o recebem, alteram seu corpo, estado emocional e rotina, bem como de seus familiares. Durante a quimioterapia, os pacientes convivem com sentimentos de tristeza, medo, ansiedade e depressão. Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo relatar a experiência de um caso atendido pelo Estágio Supervisionado em Prática I, no curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Paraná, no segundo semestre de 2012. A paciente atendida, sexo feminino, 8 anos, havia sido hospitalizada no Hospital de Clínicas da UFPR para início de tratamento da Leucemia Mielóide Aguda (LMA). A principal demanda foi relacionada com a negação da paciente em relação à alopecia, efeito colateral frequente no tratamento quimioterápico. Os atendimentos da Terapia Ocupacional, que ocorriam duas vezes por semana, com duração de 50 minutos cada, tinham como principal objetivo o acesso à informação acerca da doença e do tratamento e a adaptação à queda de cabelo. As atividades propostas foram o “Livro de Dúvidas”, no qual haviam perguntas e respostas acerca da doença e do tratamento e a confecção de dois cartões com desenhos (um das princesas carecas, e o outro, da Barbie careca) para que, junto com a estagiária, a paciente pudesse buscar soluções para a problemática de ficar sem cabelo. Através da realização da atividade a criança teve que criar soluções para o problema e utilizar-se de alternativas como peruca, laços de cabelo e tiaras. Percebeu-se então que a atividade serviu como facilitador no processo de criação de técnicas de enfrentamento da doença e, especificamente, da alopecia. A intervenção terapêutica ocupacional possibilitou que a criança se tornasse ativa, participativa, social e criativa, capaz de contribuir na reconstrução de sua própria história. Portanto, a atuação do terapeuta ocupacional junto ao serviço de Oncologia Infantil no Contexto Hospitalar se faz de suma importância, visto que, as rupturas do cotidiano ocasionam na criança a quebra de seus papeis ocupacionais, principalmente no papel de brincante e ainda, proporcionam a vivência de dor e sofrimento. Palavras-chave: Neoplasias, Criança e Terapia Ocupacional.