A gênese geoeconômica do território brasileiro

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Transcrição da apresentação:

A gênese geoeconômica do território brasileiro 2º ano A 1° Bimestre – 2018 Prof. Ronaldo

Economia Colonial: Pau-Brasil Cana-de-açúcar Pecuária Tipo de colonização implantada pela metrópole no Brasil: exploração Características : Monocultura Latifúndios Mão-de-obra escrava (negros africanos) Mercado externo Os espaços geoeconômicos eram produzidos e organizados para atender o mercado externo.

Expansão da agricultura canavieira (Sudeste/RJ, Golfo Maranhense) e da pecuária (esta última para o interior/sertão nordestino e algumas áreas do sul e sudeste). Surgimento de novas atividades econômicas, como por exemplo, as drogas do sertão (pimenta, castanha, cravo, canela...) na região amazônica. A exploração do ouro em áreas da atual região sudeste (MG) e Vale do Ribeira.

Ampliação da atividade de exploração do ouro e a mineração de diamantes (GO, MT, MG, BA) Cultivo do algodão na atual região nordeste (Golfão Maranhense e Agreste nordestino) Expansão da pecuária – interiorização da pecuária Aumento das vilas e cidades (desde o século XVII); acompanhando os eixos de transportes e a expansão da pecuária e da atividade mineradora

Diminuição das áreas de plantio de cana-de-açúcar Expansão da pecuária Aumento da diversificação das culturas: café, mate, cacau, fumo, algodão, etc. Traçado das ferrovias: do litoral às áreas produtoras; não integra o território “ Ilhas e arquipélagos” econômicos

O funcionamento da economia colonial ocorreu de acordo com a lógica do comércio triangular atlântico, submetida ao monopólio mercantil e controle da metrópole portuguesa. O comércio triangular foi uma rede de comércio muito lucrativa, o qual envolvia os continentes europeus, americanos e africanos, tendo como fator principal, o tráfico negreiro. A Europa fornecia produtos como algodão, ferro, armas e rum, em troca de escravos africanos, que tinham como destino às Américas.

A produção e a organização do espaço geográfico brasileiro (desde o século XVI ao século XX) atendia as necessidades do mercado externo, produzindo vários “espaços extrovertidos”, dentre os mais importantes: 1 – O espaço da agroindústria da cana-de-açúcar (Século XVI e XVII); 2- O espaço da mineração (Século XVIII); 3- O espaço do café (Séculos XIX e XX). Importante: Até o início do século XX, a configuração geoeconômica do território brasileiro era marcado pela fragmentação, constituindo “Ilhas” e arquipélagos regionais. Esta configuração foi resultante, principalmente, da economia colonial. Devido a ausência de integração entre as economias regionais que se constituíram como espaços relativamente autônomos de produção e consumo, guardando relações estreitas com os mercados externos do que entre si, o espaço geoeconômico brasileiro era constituído por “arquipélagos econômicos”.

A história territorial do Brasil revela as características atuais do espaço territorial brasileiro. Entre os períodos de 1500-1534 até 1808-1822, há uma concentração das cidades ao longo do litoral, com adensamentos em algumas áreas, tais como:   Saliente Nordestino (área geoestratégica de interesse dos EUA durante a 2ª Guerra Mundial correspondia aos estados do RN, PB, PE e AL); Baía de Todos os Santos (BA) e a Baía da Guanabara (RJ) Áreas da baixada santista Interiorização da urbanização em Minas Gerais e em Goiás, promovido pela mineração de metais e de pedras preciosas Surgimento de assentamentos humanos na Bacia Amazônica e no Golfo Maranhense provocado pela extração das drogas do sertão A atividade cafeeira (séculos XIX e XX) foi responsável pela interiorização do crescimento urbano ao longo do traçado das ferrovias entre o Planalto Paulista e o porto de Santos. Algumas características atuais do território brasileiro remontam ao passado colonial do país: o povoamento adensado do litoral; o poder político das elites locais; a concentração de terras, as redes de cidades, etc.

Exercícios do caderno do aluno p Exercícios do caderno do aluno p.10 e 11 2º C 22/2 2º A 23/11 2º B 24/11