Apresentação do Brasil Montevidéu, 2 a 4 de junho de 2004 TÊXTEIS E CONFECÇÕES Apresentação do Brasil Montevidéu, 2 a 4 de junho de 2004

SETOR DE TÊXTEIS NO MUNDO Comércio mundial atinge valores de US$ 316 bilhões Mudança nos padrões de consumo e produção Tendência de maior consumo de fibras químicas Dependência das variações da moda Relocalização constante das atividades do setor

PERFIL DO SETOR NO BRASIL São mais de 30 mil empresas e mais de 1,5 milhões de trabalhadores No Brasil, setor de têxteis é o que mais exporta O setor de confecções brasileiro é, no entanto, mais dinâmico do que o setor de têxteis

PERFIL DO SETOR NO BRASIL Principais produtos de exportação: toalhas, calças, camisetas de algodão e algodão O Brasil importa filamentos sintéticos da Coréia do Sul, Taiwan e Indonésia Exportações brasileiras de têxteis e confecções representam cerca de 0,5% das exportações globais desses produtos

IMPORTAÇÕES E EXPORTAÇÕES Maiores exportações: EUA (28%), Mercosul (24%), UE (16%) Maiores importações: da UE (16%), da China (14%), do Mercosul (13%), de Taiwan (10%)

QUADRO COMPARATIVO DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO DE TÊXTEIS E CONFECÇÕES

O ALGODÃO no BRASIL Cultura eficiente do algodão é indispensável no Brasil 65% dos tecidos brasileiros são feitos de algodão 75% das roupas, no Brasil, são feitas de algodão

DIFICULDADES RECENTES DO ALGODÃO Praga do Bicudo no Nordeste, fim dos anos 80 Abertura comercial, anos 90 De grande exportador de algodão beneficiado e fios, Brasil passou a grande importador

HISTÓRICO RECENTE DO SETOR NO BRASIL Década de 90: abertura comercial; forte recessão e desemprego; desregulamentação da economia; problemas específicos com o algodão RESULTADO: A cadeia de Têxteis e Confecções perde participação no PIB brasileiro. Em 90 = 3%, em 96= 2%; Aumento das importações, especialmente da Ásia

A REAÇÃO DO BRASIL (I) 94-97: investimentos em máquinas; ao total, investimentos somaram cerca de US$ 7 bilhões AÇÕES DO GOVERNO: programa especial do BNDES; desvalorização do Real; pesquisa da Embrapa; incentivos à cotonicultura

A REAÇÃO DO BRASIL (II) AÇÕES DA INICIATIVA PRIVADA: aumento da produtividade, redução de pessoal; terceirização; especialização; tecnologia Relocalização da produção de algodão (Nordeste) Aumento da produtividade do algodão

ALGODÃO NOS DIAS DE HOJE Os novos investimentos e a relocalização das indústrias tornou o plantio de algodão brasileiro o segundo mais competitivo do mundo, depois da China O Brasil é o terceiro produtor mundial de malha de algodão, depois dos EUA e da Índia

INICIATIVAS INTERNACIONAIS Memorando de Entendimento Brasil-União Européia (novembro de 2002) Ganhos: suspensão da aplicação do regime de cotas para todas as importações de produtos de têxteis e vestuário vindos do Brasil Suspensão do regime de cotas para 240 códigos da NCM.

ESTADOS UNIDOS Recuperação da competitividade, com desvalorização do Real, em 1999 Aumento das exportações Flexibilidades acionadas para algumas categorias (camisas, roupas de cama e toalhas) Importações asiáticas Contencioso do ALGODÃO

CONTENCIOSO ALGODÃO Pedido para estabelecimento do panel em 07.02.2003. Cláusulas do Acordo sobre Subsídios e Acordo sobre Agricultura Relatório preliminar do Panel foi favorável aos argumentos brasileiros Relatório final será apresentado em 18.06.2004 Espera-se que os EUA recorram ao Órgão de Apelação

O BRASIL E O ITCB O Brasil é membro fundador do “International Textiles and Clothing Bureau” Foro que congrega países em desenvolvimento produtores e exportadores de têxteis e confecções

O BRASIL e o ATV Acordos Multifibras Notificados pelo Artigo 2 do ATV: EUA, UE e Canadá - 6.10 Coréia do Sul, 2003 (acordo) Taiwan, 2003 (acordo) Implementação do ATV - Rodada de Doha Parágrafos 4.4 e 4.5

FIM DO ATV Substituição das cotas por barreiras não-tarifárias: mudança nas regras de origem, medidas de defesa comercial, padrões trabalhistas, proteção do meio ambiente Maior competição entre os países produtores de têxteis e confecções

DESAFIOS para o BRASIL Competitividade dos asiáticos Inovar em tecnologia Inovar e transferir tecnologia para produção de fibras sintéticas Inovar em recursos mercadológicos Conquistar mercados