Conversão de Energia II T6CV2/N6CV2

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Transcrição da apresentação:

Conversão de Energia II T6CV2/N6CV2 4.a Aula: Circuito Elétrico Equivalente do MIT

Circuito Elétrico Equivalente do MIT O motor de indução trifásico pode ser representado por um circuito elétrico equivalente. Para esta análise considera-se apenas as máquinas com enrolamentos polifásicos simétricos, excitadas por tensão polifásicas equilibradas, ligadas em Y, de modo que as correntes e tensões sejam expressas por valores de fase. Desta forma, pode-se deduzir um circuito equivalente para uma fase, de modo que para as demais fases basta fazer um deslocamento adequado da fase, que está sendo estudada.

Circuito Elétrico Equivalente do MIT O circuito elétrico equivalente ao rotor do MIT, por fase, tem o aspecto da Fig. 1 Fig. 1 Deste circuito, vem:

Definições importantes considerando o escorregamento s : Velocidade síncrona: (1) Velocidade de escorregamento: (2) Escorregamento (slip): (3) Velocidade do rotor: (4)   Frequência do rotor: (5) Tensão induzida no rotor: (6)

Exercício de Fixação: Um estator trifásico de uma máquina de indução de seis polos é alimentado por tensões elétricas trifásicas equilibradas, cuja frequência é 60 Hz. O rotor gira com velocidade igual a 1.020 rpm, no mesmo sentido da velocidade do campo do estator. Pergunta-se: Qual a velocidade síncrona da máquina em rpm? Qual o escorregamento? Qual a frequência elétrica das tensões induzidas no rotor? Qual a velocidade do campo do estator em relação a estrutura física do estator ? Qual a velocidade do campo do rotor em relação a estrutura física do rotor ? Qual a velocidade do campo do rotor em relação a estrutura física do estator ?

Exercício de Fixação: Solução: Qual a velocidade síncrona da máquina em rpm? 2. Qual o escorregamento? 3. Qual a frequência elétrica das tensões induzidas no rotor? R: A frequência de escorregamento F2 é a frequência das tensões e correntes.      

Solução: 4. Qual a velocidade do campo do estator em relação a estrutura física do estator ? R: A velocidade do campo do estator em relação a estrutura física do estator é a velocidade síncrona da máquina, isto é, 5. Qual a velocidade do campo do rotor em relação a estrutura física do rotor ? R: A velocidade do campo do rotor em relação a estrutura física do rotor é a velocidade de escorregamento Wesc: Ou:      

Solução: 6.Qual a velocidade do campo do rotor em relação a estrutura física do estator ? R: A velocidade do campo do rotor em relação a estrutura física do estator é a soma da velocidade de escorregamento com a velocidade do rotor, isto é,  

Circuito Elétrico Equivalente do MIT O circuito elétrico equivalente ao rotor do MIT, por fase, tem o aspecto da Fig. 1 Fig. 1 Deste circuito, vem: (7)

Circuito Elétrico Equivalente do MIT Mas,   (8)   (9) Além disso,   (10)   (11) Assim,   (12)

Circuito Elétrico Equivalente do MIT Substituindo-se as equações 8 e 12 na Eq. 7 , obtém-se:   (13) Ou ainda:   (14) Com base nesta última expressão, o circuito que representa fielmente o rotor é mostrado na Fig. 2. Fig. 2

Circuito Elétrico Equivalente do MIT Como comentado, a transferência de energia do estator para o rotor se faz indutivamente e, para representar essa transferência de energia utiliza-se um transformador ideal de relação , como representado na Figura 3.   Fig. 3

Circuito Elétrico Equivalente do MIT A corrente de alimentação do transformador ideal é composta por duas parcelas: uma responsável pela transferência de potência do primário para o secundário (corrente de carga) e outra responsável pela magnetização do núcleo (corrente de magnetização). A Fig. 4 ilustra este ramo de magnetização. Fig. 4

Circuito Elétrico Equivalente do MIT A impedância do enrolamento do estator pode ser representada por um ramo RL em série com o circuito principal, como mostrado na Fig. 5. Fig. 5 – Circuitos do rotor e do estator

Circuito Elétrico Equivalente do MIT Referindo os parâmetros do rotor ao estator, através do transformador ideal, tem-se: (15) (16) O circuito do MIT por fase, visto do estator é então apresentado na Fig. 6. Fig. 6 – Circuito equivalente do MIT

Análise do Circuito Equivalente Para o circuito desenvolvido anteriormente, algumas relações relacionadas às potências envolvidas podem ser obtidas. Potência absorvida da rede de alimentação ( ):     [W] (17) Perdas no cobre do estator ( ):     [W] (18) Potência fornecida ao rotor ou Potência eletromagnética ( ):     [W] (19)

Análise do Circuito Equivalente Perdas no cobre do rotor ( ):     [W] (20)   [W] (21) Potência desenvolvida pelo rotor ou potência interna ( ):     [W] (22)   [W] (23)

Análise do Circuito Equivalente Uma modificação no circuito equivalente, como apresentado na Fig. 6, pode ser feita reescrevendo o termo da seguinte maneira:     (24) Fig. 7 – Circuito equivalente modificado

Análise do Circuito Equivalente Análise do Circuito Equivalente Torque interno ou eletromagnético ( ):     [N.m] (25) Mas,   (26)   (27)   (28)   [N.m] (29)

Análise do Circuito Equivalente Perdas rotacionais ( ):   É a soma das perdas no núcleo do circuito magnético e das perdas por atrito nos mancais e de ventilação.   [W] (30) Quando o rotor está bloqueado, ou seja, quando , as perdas mecânicas são nulas, enquanto as perdas magnéticas são elevadas, visto que a frequência da corrente induzida no rotor é alta (mesma frequência da rede de alimentação do motor).   Quando o motor opera próximo da velocidade síncrona ( s ≈ 0 ), a frequência da corrente induzida no rotor é quase nula. Logo, as perdas magnéticas são baixas. Como o motor opera em alta velocidade, as perdas por atrito e ventilação tornam-se altas. .

Análise do Circuito Equivalente As perdas rotacionais, portanto, podem ser consideradas aproximadamente constantes. A diferença é chamada de Perdas Suplementares (Psup).   [w] (31) Torque de perdas ( ):     [N.m] (32) Potência útil ou de saída ( ):   [w] (33)  

Análise do Circuito Equivalente Torque útil ou de saída ( ):     [N.m] (34) Rendimento ( ):    

Perdas no cobre do rotor ( ): A Fig. A seguir representa as potências envolvidas no funcionamento do MIT.               Potência absorvida da rede de alimentação ( ):   Perdas no cobre do estator ( ):   Potência fornecida ao rotor ou Potência eletromagnética ( ):   Perdas no cobre do rotor ( ):   Potência desenvolvida pelo rotor ou potência interna ( ):   Perdas rotacionais ( ):   Potência útil ou de saída ( ):  

Exercícios de Fixação Observa-se que um motor de indução trifásico de dois polos e 60 Hz está operando com uma velocidade de 3502 rpm com uma potencia de entrada de 15,7 kW e uma corrente de terminal de 22, 6 A. A resistência de enrolamento do estator é de 0,20 ohms/fase. Calcule a potencia dissipada no rotor. Solução: Perdas no cobre do rotor : 3. Velocidade síncrona da máquina:     4. Escorregamento da máquina: 1. Perdas no cobre do estator :     2. Potência fornecida ao rotor ou entreferro: 5. Perdas no cobre do rotor :    

Exercícios da Lista Calcular a potência de dissipação do rotor de um motor trifásico de quatro polos, 460 V e 60 Hz com uma resistência de armadura de 0,056 0hms operando na velocidade de 1738 rpm, com uma potência de entrada de 47,4 kW e uma corrente terminal de 76,2 A.