FONTES E DOSES DE NITROGÊNIO, FÓSFORO E POTÁSSIO NA PRODUÇÃO DE PORTA-ENXERTOS E MÉTODOS DE ENXERTIA NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE TAMARINDEIRO (Tamarindus.

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FONTES E DOSES DE NITROGÊNIO, FÓSFORO E POTÁSSIO NA PRODUÇÃO DE PORTA-ENXERTOS E MÉTODOS DE ENXERTIA NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE TAMARINDEIRO (Tamarindus indica L.) E DA PITOMBEIRA (Talisia esculenta Raldk) Vander Mendonça1; Ylana Cláudia Medeiros Paula2; Glêidson Bezerra Goes3; Luciana Freitas de Medeiros4; Grazianny Andrade Leite5 e Mauro da Silva Tosta6 INTRODUÇÃO O Nordeste brasileiro apresenta condições climáticas favoráveis ao cultivo de diversas espécies frutíferas de clima tropical, o que é evidenciado pela expressiva diversidade de espécies nativas e exóticas encontradas na região. Todas largamente exploradas, através do extrativismo ou em pomares domésticos com emprego de poucas práticas agronômicas. Necessitando assim, de mais informações a respeito da propagação, adubações, tratos culturais, colheita e pós-colheita a serem utilizados em pomares comerciais. OBJETIVO O objetivo deste trabalho foi determinar a melhor fonte e a melhor dose de nitrogênio, fósforo e potássio na produção de porta-enxertos de tamarindeiro e pitombeira e também determinar o melhor método de enxertia na produção de mudas de tamarindeiro e pitombeira. Figura 3 - Efeito de fontes e doses de adubo potássico na matéria seca total (MST) de porta-enxertos de tamarindeiro. Mossoró - RN, de 2008 Figura 4 - Massa seca da parte aérea (MSPA) de porta-enxertos de pitombeira sob doses e fontes de nitrogênio. Mossoró - RN, 2009. MATERIAL E MÉTODOS Foi instalada uma série (cerca de oito) de experimentos em casa de vegetação localizada na Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), situada na cidade de Mossoró/RN, no período de 2008 a 2010. Ação 1- Produção dos porta-enxertos: Fontes e doses de nitrogênio, fósforo e potássio na produção de porta enxertos de tamarindeiro e de pitombeira. Nesta ação foram feitos seis experimentos, separadamente, com nitrogênio, fósforo e potássio com as duas culturas. Nitrogênio: Duas fontes de nitrogênio (uréia e sulfato de amônio) e cinco doses (0; 400; 800; 1.600 e 3.200 mg/dm3 de N) no substrato, aplicadas em cobertura, parceladas em 5 vezes. Fósforo: Três fontes de fósforo (superfosfato triplo, superfosfato simples e fosfato monoamônico) e cinco doses (0; 2,5; 5,0; 7,5 e 10,0 kg m-3 de substrato) as doses de fósforo foram incorporadas ao substrato quinze dias antes do enchimento dos saquinhos. No experimento com pitombeira só foi utilizada duas fontes de fósforo (superfosfato simples e fosfato monoamônico). Potássio: Duas fontes de fertilizante potássio (sulfato de potássio e cloreto de potássio) e cinco doses (0; 2,0; 4,0; 6,0 e 8,0 kg m-3 no substrato), as doses de potássio foram incorporadas ao substrato no momento do enchimento dos saquinhos. Os delineamentos experimentais utilizados para todos os experimentos foram o de blocos casualizados em esquema fatorial (fontes) x (doses) com 4 repetições e dez plantas por parcela. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e para as médias dos dados foi empregada a análise de regressão conforme recomendações de Gomes (2000). As análises de variância e de regressão foram feitas com o auxílio do programa estatístico Sistema para Análise de Variância - SISVAR (Ferreira, 2000). Ação 2 - Métodos de enxertia: Propagação do tamarindeiro (Tamarindus indica L.) e da pitombeira (Talisia esculenta Raldk) por enxertia. Foram estudados, separadamente para cada cultura, os tipos de enxertia: garfagem no topo em fenda cheia, garfagem no topo à inglesa simples, garfagem no topo à inglesa complicada, garfagem em fenda lateral e borbulhia em placa. O delineamento utilizado nos experimentos foi o de blocos casualizados, com cinco tratamentos (tipos de enxertia). Os dados obtidos foram submetidos à analise de variância e comparados através do teste de Tukey ao nível de 5% de significância utilizando o software SISVAR (Ferreira, 2000). Figura 5 - Massa seca total (MST) de porta-enxertos de pitombeira sob fonte e doses de fósforo. Mossoró - RN, 2009. Figura 6 - Massa seca total (MST) de porta-enxertos de pitombeira sob fonte e doses de potássio. Mossoró - RN, 2009. Principais resultados das Ações 2- Métodos de enxertia: Propagação do tamarindeiro (Tamarindus indica L.) e da pitombeira (Talisia esculenta Raldk) por enxertia RESULTADOS E DISCUSSÃO Figura 7 - Porcentagem de pega em função dos métodos de enxertia inglesa simples (IS), inglesa complicada (IC), fenda cheia (FC) e garfagem lateral (GL), na produção de mudas enxertadas de tamarindeiro. Mossoró-RN, 2010 Figura 8 - Diâmetro de caule em função dos métodos de enxertia inglesa simples (IS), inglesa complicada (IC), fenda cheia (FC) e garfagem lateral (GL), na produção de mudas enxertadas de tamarindeiro. Mossoró-RN, 2010. Principais resultados das Ações 1- Produção dos porta-enxertos: Fontes e doses de nitrogênio, fósforo e potássio na produção de porta enxertos de tamarindeiro e pitombeira. CONCLUSÕES E AGRADECIMENTOS O nitrogênio na forma de uréia até 2.667 kg m-3 de N em cobertura foi mais favorável, fósforo na fonte superfosfato triplo promoveu melhores resultados e a utilização de até 3,39 kg m-3 de sulfato de potássio é o mais indicado para formação de porta-enxertos de tamarindeiro. Na produção de porta-enxertos de pitombeira a adubação nitrogenada promoveu um incremento independente da fonte. A adubação fosfatada, até a dosagem 10 kg m-3, promoveu maior incremento, independente da fonte. Já utilização da adubação potássica proporcionou um decréscimo para todas as características avaliadas, independente da fonte. Os métodos garfagem no topo em fenda cheia, garfagem no topo à inglesa complicada e garfagem no topo à inglesa simples, são respectivamente, os melhores métodos de enxertia para o tamarindeiro. Foi verificado índice zero de pegamento para todos os métodos de enxertia avaliados em pitombeira. A maioria dos resultados destes experimentos já foram publicados na forma de resumos expandidos no XX Congresso Brasileiro de Fruticultura, 2008, Vitória – ES. Neste congresso foram 35 alunos da UFERSA e todos os trabalhos publicados, cerca de 50 resumos expandidos, apresentaram no painel agradecimentos a FAPERN. Assim, concluo que foi de muita importância o financiamento deste projeto, pois além de dar condições financeiras ao desenvolvimento dos experimentos deu também muito respaldo a formação de nossos alunos (graduação e pós-graduação) de agronomia da UFERSA. Meus sinceros agradecimentos à FAPERN - Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte por esta oportunidade. Figura 1 - Efeito de fontes e doses de nitrogênio na matéria seca total (MST) de porta-enxertos de tamarindeiro. Mossoró - RN, 2008. Figura 2 - Efeito de fontes e doses de fósforo na matéria seca total (MST) porta-enxertos de tamarindeiro. Mossoró - RN, 2008. 1Eng. Agrônomo, Dr. Prof. Adjunto III da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) - BR 110 - Km 47 Bairro Pres. Costa e Silva- CEP 59625-900 - Mossoró – RN - Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - vander@ufersa.edu.br 2Eng. Agrônoma, Doutoranda em Agronomia / Fitotecnia na UFLA – Lavras – MG - ylana-claudia@hotmail.com 3Eng. Agrônomo, Doutorando em Agronomia / Fitotecnia na UFERSA – Bolsista do CNPq - gleidsongoes@hotmail.com 4Eng. Agrônoma, Mestranda em Agronomia / Fitotecnia na UFERSA – Bolsista do CNPq, lucisfreitas@hotmail.com 5Eng. Agrônoma, Doutoranda em Agronomia / Fitotecnia na UFERSA – Bolsista da CAPES - graziannyandrade@yahoo.com.br 6Eng. Agrônomo, Doutorando em Agronomia / Fitotecnia na UFERSA – Bolsista do CNPq, maurosilvatosta@yahoo.com.br REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FERREIRA, D. F. Análise estatística por meio do SISVAR (Sistema para Análise de Variância) para Windows versão 4.0. In: REUNIÃO ANUAL DA REGIÃO BRASILEIRA DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE BIOMETRIA, 45, 2000, São Carlos. Anais... São Carlos: UFSCar, 2000. P.255-258. GOMES, F.P. Curso de estatística experimental. 14.ed. Piracicaba: USP, 2000: 477p.