Informática Teórica Engenharia da Computação

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Conjuntos Prof. Dirceu Melo.
Transcrição da apresentação:

Informática Teórica Engenharia da Computação

Autômatos Finitos Operações Regulares Em aritmética, os objetos básicos são números e as ferramentas são operações para manipulá-los, tais como + e . Na teoria da computação os objetos são linguagens e as ferramentas incluem operações especificamente projetadas para manipulá-las. Definimos três operações sobre linguagens, chamadas operações regulares, e as usamos para estudar propriedades de linguagens regulares.

Definição Operações Regulares Sejam A e B linguagens. Definimos as operações regulares união, concatenação, e estrela da seguinte forma. União: A  B = {x | x  A ou x  B}. Concatenação: A  B = {xy | x  A e y  B}. Estrela: A* = {x1x2...xk | k≥0 e cada xi  A}.

Operações regulares Exemplo Suponha que o alfabeto  seja o alfabeto padrão de 26 letras {a, b, ..., z}. Se A = {legal, feliz} e B = {garoto; garota}, então A  B = {legal, feliz, garoto, garota}, A  B = {legalgaroto, legalgarota, felizgaroto, felizgarota}, e A* = {, legal, feliz, legallegal, legalfeliz, felizlegal, felizfeliz, legallegallegal; legallegalfeliz,legalfelizlegal, legalfelizfeliz,...}.

Definição Operações Regulares Como linguagens são conjuntos, então todas as operações sobre conjuntos que estudamos em matemática discreta também são válidas para linguagens. A novidade aqui foi a operação estrela e a concatenação de conjuntos Vamos estudar a operação estrela com mais detalhes.

Definição Potências de um conjunto As potências An de um conjunto são definidas indutivamente como a seguir: A0 = {} An+1 = AAn Em outras palavras, o conjunto An é formado pela concatenção de n cópias de A. Temos também a seguinte propriedade Am+n= AmAn

Definição Potências de um conjunto. Exemplos. {ab,cd}0 = {} {ab,cd}1 = {ab,cd} {ab,cd}2 = {abcd,abab,cdab,cdcd} {ab,cd}3 = {ababab,ababcd,abcdab,cdabab,cdcdab,cdcdcd,cdabcd,abcdcd}

Definição Operação Estrela A* é a união de todas as potências finitas de A: A* =  An , n0 A* = A0  A1  A2  A3  … Definimos também A+ = AAn =  An , n>0

Propriedades Operação Concatenação {}A = A{} = A A = A =  Associatividade: (AB)C = A(BC)

Propriedades Operação Concatenação Distributiva em relação à união: A(B  C) = AB  BC (A  B)C = AC  BC Você acha que a concatenação é distributiva em relação à interseção? Tente construir um exemplo. Seja A={a,ab}, B={b} e C={} Compute A(B  C) e AB  AC

Propriedades Operação Estrela A*A* = A* A** = A* A* = {}  AA* = {}  A*A * = {}

Operações Regulares Teorema: A classe de linguagens regulares é fechada sob a operação de união. Em outras palavras, se A1 e A2 são linguagens regulares, o mesmo acontece com A1  A2. Idéia da Prova: Se A1 e A2 são linguagens regulares, então existem AFs M1 e M2 que as reconhecem, respectivamente. Vamos fazer uma prova construtiva, ou seja, vamos construir um AF M, que reconheça A1  A2, a partir de M1 e M2.

Operações Regulares Como vamos construir um AF M, que reconheça A1  A2, a partir de M1 e M2? Simulando M1 e M2 simultaneamente. Para controlar ambas as simulações é preciso guardar o estado em que cada máquina estaria se ela tivesse lido até um ponto na entrada. Consequentemente, você precisa guardar um par de estados. Quantos pares de estados existem?

Operações Regulares Vamos ver um exemplo. Seja M1 um AF que reconheça as cadeias de bits com um número par de 1s e M2 reconhece aquelas com um número ímpar de zeros. q1 q2 1 1 q3 q4 1

Operações Regulares Construindo M1  M2 1 q1 q2 1 q3 q4 1 q1,q3 q1,q4 q2,q3 q2,q4 1 M1=(Q1,1,1,q1,F1), M2=(Q2,2,2,q3,F2) M =(Q1Q2,,,(q1,q3),F) ((r1,r2),a)=(1(r1,a),2(r2,a)) F= (F1 Q2)  (Q1F2) Atenção: Para a linguagem resultante ser a interseção F seria F1F2.

Operações Regulares Teorema: A classe de linguagens regulares é fechada sob a operação de concatenação. Em outras palavras, se A1 e A2 são linguagens regulares, o mesmo acontece com A1  A2. De modo análogo à prova do teorema anterior, vamos construir um autômato M para reconhecer A1A2 a partir de M1 e M2. M aceita sua entrada se ela puder ser quebrada em duas partes, onde M1 aceita a primeira parte e M2 aceita a segunda parte. O problema é que M não sabe onde quebrar sua entrada. Para resolver esse problema introduzimos uma nova técnica chamada não-determinismo.