Drogas devem ser Legalizadas?

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Transcrição da apresentação:

Drogas devem ser Legalizadas?

SIM NÃO A legalização pode por fim ao tráfico – redução da violência em decorrência dele. O mercado paralelo não deixará de existir. Surgimento de diferentes drogas ainda mais agressivas. O uso medicinal beneficiaria pacientes com doenças crônicas. Realização de novas pesquisas. Não seria necessária a legalização. Bastaria a criação de leis específicas que regulassem o uso medicamentoso da droga. O proibido incita o uso. A legalização desmitificaria o consumo por adolescentes que procuram nas drogas uma forma de ruptura de paradigmas e contestação de valores morais. Seria favorecida a discussão mais ampla e direta sobre o assunto a fim de conscientizar jovens e adultos. A proibição não inviabiliza a discussão. É, sim, mecanismo necessário de controle social, para garantir que todos estejam protegidos dos males que podem causar a si próprios. Disparidades sociais e educação, mais que informação, influenciam no consumo das drogas.

A legalização contribuiria para romper com a crença de que o consumo de drogas é maior entre negros e pobres. A estereotipação não deixaria de existir. O rico seria visto como usuário eventual, enquanto o pobre, como viciado ou dependente químico. A administração das drogas com finalidade farmacêutica ou recreativa seria benéfica, já que o usuário poderia contar com orientações adequadas a fim de evitar contaminação e overdoses. Políticas de “Redução de Danos” (financiada com dinheiro de impostos) garantiriam maior qualidade de vida aos dependentes químicos. O Estado não tem condições de financiar o tratamento não só por razões financeiras, mas porque faltariam profissionais especializados para atender a crescente demanda. O cigarro é permitido no Brasil e nem por isso o comércio de tabaco ilegal (contrabandeado, falsificado ou feito no quintal) é inexpressivo. Estima-se que, a cada 100 cigarros consumidos no país, 27 não paguem imposto. Com a maconha não seria diferente. Continuaria a ser um negócio altamente rentável para a criminalidade.

No Uruguai, a nova lei não quer estimular novos usuários, mas regular a atividade pelo Estado, tirando o poder das mãos dos traficantes para reduzir a violência. Tom Koenigs, do Partido Verde uruguaio, declarou que a descriminalização das drogas levou a uma queda no consumo em outros países, citando Portugal como exemplo. Lá, a posse de todas as drogas foi descriminalizada em 2001 e o consumo entre os jovens caiu de 2,5%, naquele ano, para 1,8%, em 2006. A liberação da compra da maconha, trampolim para outras drogas, sobretudo entre os jovens, potencializaria o número de consumidores, já que não haveria mais o efeito inibidor da estigmatização social ou do receio de cometer algo ilegal. Se hoje 1,5 milhão de brasileiros já fumam maconha diariamente, de acordo com estudo da Unifesp, imagine com o respaldo oficial.