Preços Óptimos em Monopólio Natural

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Preços Óptimos em Monopólio Natural . A introdução de uma tarifa em duas partes pode conduzir a um aumento de eficiência – Coase (1946) mostrou que, em determinadas condições poder-se-á mesmo alcançar o resultado de primeiro óptimo. . Uma tarifa em n partes consiste numa taxa de acesso A e n-1 preços por blocos. Cada bloco terá o seu próprio preço marginal. . “Pareto – Dominating Block Tariffs”.

A Regulação na Prática . Church e Ware, capítulo 26. . Exemplo – p. 829-830 – Como controlar o poder de mercado da AT&T nas chamadas de longa distância? . As dificuldades e as ineficiências associadas com a regulação da AT&T, ilustradas no exemplo, contrastam com as regras de preços óptimos em monopólios naturais, apresentadas anteriormente sob um ponto de vista teórico.

A Regulação na Prática . Em termos práticos, existe uma importante dificuldade associada com a regulação – assimetrias de informação. . A empresa regulada possui, relativamente ao regulador, uma vantagem informativa que lhe permite prosseguir objectivos de maximização do lucro em detrimento da eficiência. . Em termos teóricos, como vimos, a derivação das regras de preços óptimas dependem de dois pressupostos críticos:

A Regulação na Prática i) Custos exógenos; ii) Regulador com informação completa e perfeita. . Em muitas situações, estes pressupostos não só não são apropriados, como na prática não se verificam. . É normal admitir-se que os custos da empresa dependam do nível de “esforço” dos respectivos gestores e, como tal, devam ser considerados como endógenos.

A Regulação na Prática . Quanto maior for o “esforço” exercido pelos seus gestores ou maiores os investimentos realizados para a redução de custos, menores estes serão. . Uma preocupação central deve ser então conceber um sistema de incentivos apropriado para uma eficiência ao nível operativo.