MÉTODO DE NEWTON-RAPHSON

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES Equações do 2º grau
Advertisements

Cálculo 3 9. Integrais Duplas Volumes Amintas Paiva Afonso
Zeros de Funções.
Zeros Reais de Funções Reais
AJUSTE DE CURVAS 6.1 Introdução 6.2 Método dos quadrados mínimos
Operações com intervalos
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO - BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Noções básicas sobre DERIVADAS
Retas Tangentes Para definirmos tangência para curvas em geral, precisamos de um método dinâmico que leve em conta o comportamento das secantes que passam.
Capítulo 3 - Aplicações das Derivadas
Desigualdades e inequações em R.
Integração Numérica.
Considerações Iniciais
Método de NewtonRaphson
A DESCRIÇÃO DO MOVIMENTO
Princípio aditivo da igualdade
FUNÇÃO POLINOMIAL DO 2º GRAU OU FUNÇÃO QUADRÁTICA
Gráfico da Função Quadrática
MÉTODO DA SECANTE.
FUNÇÃO DE 1º GRAU FORMA GERAL: f(x) = ax + b y = ax + b ou
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE MATEMÁTICA
Resultante de um sistema de forças
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE MATEMÁTICA
Cálculo Numérico Cálculo Numérico é uma área da Matemática que se ocupa com métodos do cálculo que tem por objetivo encontrar soluções aproximadas de.
Prof. Roberto Cristóvão
Prof. Wellington D. Previero
Introdução a Computação e Cálculo Numérico
CURSO DE MATEMÁTICA BÁSICA
ZEROS REAIS DE FUNÇÕES REAIS
Análise de modelos matemáticos por meio de simulações computacionais
Cálculo Numérico / Métodos Numéricos
Cálculo Numérico / Métodos Numéricos
Cálculo Numérico / Métodos Numéricos
Cálculo Numérico / Métodos Numéricos
Cálculo Numérico / Métodos Numéricos
Cálculo Numérico / Métodos Numéricos
Propriedades da Integral Definidas
Aula 13 Derivação Implícita, derivadas das funções trigonométricas inversas e derivadas de funções logarítmicas.
FUNÇÃO QUADRÁTICA (PÁGINA 135)
DERIVADA SEGUNDA Função que se obtém ao derivar a derivada de f(x)
SOLUÇÃO DA EQUAÇÃO DE SCHRÖDINGER
Integração Numérica Integração Numérica
Teste da derivada 1ª, Teste da derivada 2ª e construção de gráficos
Integral definida Profª Ana Cristina Corrêa Munaretto
Interpolação.
Zero de função.
Integração numérica.
Equações diferenciais ordinárias
FUNÇÃO DO 2.º GRAU.
Prof. Rafael mesquita Zeros de funções Prof. Rafael mesquita
Amintas engenharia.
EDO de 2ª ordem Linear Cálculo 2 A – Turma H
Séries de Taylor e resolução numérica da equação de advecção - difusão
CORREÇÃO DA PROVA – 3A 3º BIMESTRE
Resolução de sistemas de equações não-lineares Método de Newton
Prof° MSc. Lourival Gomes
Resoluções de equações Métodos iterativos
Resoluções de equações Métodos iterativos
Equações algébricas e transcendentais
Equações algébricas e transcendentais
Aproximação de funções
Cálculo II 3. Derivadas Parciais.
Professor  Neilton Satel
Resolução de sistemas de equações não-lineares
Programação Não-Linear
Função quadrática ou função do 2º grau
CÁLCULO NUMÉRICO. MÉTODO DA BISSECÇÃO Esse método é utilizado para diminuir o intervalo que contém o zero da função. O processo consiste em dividir o.
Interpolação PROF. HERON JR.. Objetivo  Interpolar uma função f(x) consiste em aproximar essa função por uma outra função g(x), escolhida entre uma classe.
Professor: Jailson Domingos-2012
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS Ensino Médio, 1º ANO Análise do gráfico da função quadrática.
Transcrição da apresentação:

MÉTODO DE NEWTON-RAPHSON Seja f(x) uma função cujas raízes se quer determinar com uma precisão menor ou igual a um certo valor dado. O processo consiste em usar como raiz aproximada a raiz da equação da tangente à curva f(x), ou seja a interseção da tangente com o eixo horizontal. T0 T3 T1 (x0) (x0, y0) f’(x0) = 0 (x1) f’(x2) = 0 (x3) f’(x1) = 0 (x2)

g(x) = x – f(x)/f’(x) Equação da tangente à curva. y – y0 = f’(x0).(x – x0) ou y – f(x0) = f’(x0).(x – x0) A tangente corta o eixo horizontal no ponto onde y = 0. Em conseqüência: 0 – f(x0) = f’(x0).(x1 – x0)  – f(x0) = f’(x0).x1 – f’(x0).x0  x1 = x0 – f(x0)/f’(x0)  x2 = x1 – f(x1)/f’(x1)  x3 = x2 – f(x2)/f’(x2) g(x) = x – f(x)/f’(x)

EXEMPLO Seja, resolver a equação f(x) =  x2 – 2,15x – 9,37, com aproximação inferior a 0,001. A derivada de f(x) e f’(x) = 2x – 2,15. 1º passo: determinando a função g(x) = x – f(x)/f’(x). Temos então: g(x) = x – (x2 – 2,15x – 9,37)/(2x – 2,15). 2º passo: localizar as raízes de g(x) através de um gráfico. Pelo gráfico verifica-se a existência de duas raízes: x1 próxima de –2 e x2 próxima de 4. Vamos determinar as raiz x2. 3º passo: Escolher uma raiz mais próxima de x2 do que de x1. Valor escolhido: x0 = 3

g(x1 – 1) = g(x0) = 3 = x1 (valor escolhido como primeira aproximação)                                                                                                                                                                                                                                                                         g(x) = x – (x2 – 2,15x – 9,37)/(2x – 2,15). f(x) =  x2 – 2,15x – 9,37 Para x = x0 g(x1 – 1) = g(x0) = 3 = x1 (valor escolhido como primeira aproximação) g(x1) = g(3) = (32 – 2,15.3 – 9,37)/(2.3 – 2,15) = 4,771428571 = x2. Calculando f(3) para conhecer o erro: f(x) = 32 – 2,15.3 – 9,37 = - 6,82. Este é o erro pois, f(x) deve ser igual a zero. Usando 4,771428571 como raiz: g(4,771428571) = 4,346970324 = x3 Calculando f(4,346970324) obtém-se 3,139592. O processo deve ser continuado até que se obtenha um erro igual ou inferior ao desejado.