Jefferson Pacheco Jean Michel

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Transcrição da apresentação:

Jefferson Pacheco Jean Michel VALVOPATIAS Jefferson Pacheco Jean Michel

Introdução O coração possui quatro câmaras: duas superiores e menores, chamadas de átrios e duas inferiores e maiores, chamadas de ventrículos. Cada ventrículo possui uma válvula de entrada e outra de saída, que normalmente conduzem o sangue em apenas um único sentido.

Introdução Possuímos quatro válvulas cardíacas, composta de folhetos chamados de cúspides, São elas: Valvula Mitral Válvula Aórtica Válvula Tricúspide Válvula Pulmonar

Introdução O sangue flui através da válvula tricúspide do átrio direito para o ventrículo direito, da válvula pulmonar do ventrículo direito para as artérias pulmonares, da válvula mitral do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo e, por fim, da válvula aórtica do ventrículo esquerdo para a artéria aorta.

Etiologia A doença mais comum no Brasil que acomete as válvulas é a febre reumática, doença provocada por múltiplas infecções repetitivas da garganta e faringe. Outras causas importantes são o envelhecimento com depósito de cálcio sobre as válvulas, a hipertensão que favorece a agressão ao tecido valvular devido a força de impulsão que o sangue faz sobre a válvula aórtica, e as de origem congênita.

Valvopatias As válvulas podem ser acometidas por vários tipos de doenças que promovem sua degeneração e o mau funcionamento. As patologias são conhecidas como insuficiência e estenose das válvulas.

Valvopatias

Valvopatias Insuficiência: falha no fechamento das válvulas proporcionando o escape de sangue por elas. Estenose: estreitamento da abertura das válvulas impedindo o fluxo normal de sangue por elas.

Estenose Mitral 66% dos pacientes com estenose mitral são mulheres. A estenose mitral simples e a estenose mitral associada a insuficiência mitral geralmente são de origem reumática; muito raramente, a estenose mitral é congênita. A estenose mitral pura ocorre em aproximadamente 40% dos pacientes com cardiopatia reumática.

Estenose Mitral Fisiopatologia: obstrução da saída do fluxo de sangue do átrio para o ventrículo esquerdo. Nos pacientes com estenose mitral pode haver rubor malar com fácies aflita e cianótica. A pressão arterial é geralmente normal ou baixa. Pode haver aumento de VD, gerando impulsão paraesternal

Estenose Mitral

Insuficiência Mitral Etiologicamente, a insuficiência mitral pode ser classificada em primária (resultante de deformidade estrutural valvar) ou secundária, quando relacionada a outra doença cardíaca. A cardiopatia reumática é a causa de insuficiência mitral grave em 33% dos casos e ocorre com maior freqüência no sexo masculino.

Insuficiência Mitral Fadiga, dispnéia aos esforços e ortopnéia são as queixas mais importantes nos pacientes com IM crônica grave. Insuficiência cardíaca direita, com congestão hepática dolorosa, edema de tornozelo, turgência jugular, ascite ocorrem em pacientes com IM associada a doença valvar pulmonar e HP marcante. Em pacientes com IM aguda grave, a insuficiência do VE com edema pulmonar agudo é comum.

Estenose Aórtica Dificuldade de saída do fluxo sanguíneo pela valva aórtica. É a doença valvar aórtica adquirida mais frequente e está presente em 4,5% da população acima de 75 anos. Com o envelhecimento populacional, deverá aumentar em incidência e importância nas próximas décadas. Aproximadamente 80% dos pacientes adultos com estenose aórtica sintomáticas são do sexo masculino.

Estenose Aórtica Os principais sintomas são: A dispnéia que resulta da elevação da pressão capilar pulmonar; A angina que se desenvolve um pouco mais tarde e reflete o desequilíbrio entre o aumento nas necessidades de oxigênio do miocárdio e a redução de oxigênio disponível; E a síncope que pode advir de diminuição da pressão arterial causada pela vasodilatação nos músculos ativos e vasoconstrição inadequada nos músculos inativos, na presença de um DC fixo, ou por uma queda súbita do DC causada por arritmia.

Insuficiência Aórtica Ocorre má coaptação das cúspides aórticas, o que permite o refluxo de parte do volume sistólico para o interior do ventrículo esquerdo durante a diástole. A insuficiência aórtica geralmente se desenvolve de maneira lenta e insidiosa, com uma morbidade muito baixa durante uma longa fase assintomática. Alguns pacientes com insuficiência aórtica discreta permanecem assintomáticos por décadas e raramente necessitam de tratamento.

Insuficiência Aórtica Etiologicamente 75% dos pacientes com insuficiência aórtica valvar pura ou predominante são do sexo masculino. Em 66% dos pacientes a lesão tem origem reumática, resultando em espessamento, deformação e encurtamento das cúspides da valva aórtica, modificações essas que impedem a adequada abertura durante a sístole e o fechamento durante a diástole.

Estenose Tricúspide A estenose tricúspide é uma valvopatia rara, tendo como principal etiologia a doença reumática. Na maioria dos casos, a apresentação ocorre na forma de dupla lesão, com graus variados de insuficiência. Outra característica é a associação frequente com valvopatia mitral.

Insuficiência Tricúspide Entre os principais responsáveis pela insuficiência tricúspide estão a sobrecarga ventricular direita decorrente de HP, a insuficiência cardíaca esquerda e isquemia de câmaras direitas. Vale lembrar que portadores de marcapasso ou desfibriladores com eletrodos posicionados no ventrículo direito também podem apresentar insuficiência tricúspide secundária, mas em sua maioria sem significância clínica.

Estenose Pulmonar Nos casos mais graves, as manifes­tações costumam evidenciar-se logo após o nascimento. Por outro lado, nos casos mais ligeiros, a situação pode permanecer assintomática du­rante muitos anos. As manifestações mais frequentes são o edema dos membros inferiores, debilidade e cansaço muscular, sensação de falta de ar, angina de peito e episódios de síncope.

Insuficiência Pulmonar A principal etiologia de insuficiência pulmonar em adultos é a hipertensão pulmonar, que pode ser primária ou secundária. A insuficiência pulmonar também pode resultar de dilatação do anel valvar, como na síndrome de Marfan e na dilatação idiopática do tronco pulmonar.

Tratamento Cirúrgico Válvula biológica: produzida por tecido animal. Durabilidade menor e não há necessidades de usar anticoagulantes.

Tratamento Cirúrgico Válvulas metálicas: atualmente feitas de carbono pirolítico. Durabilidade extensa e menor risco, porém, pode ocorrer formação de coágulos, sendo necessário a utilização de anticoagulantes para o resto da vida.

Bibliografia http://portaldocoracao.wordpress.com/2007/12/16/doencas-das-valvulas-do-coracao-prolapso-da-valvula-mitral-e-outras/ http://www.drmarcelonogueira.med.br/manuais/VALVULAS.htm http://www.valvulascardiacas.com.br/valvulas/opcoes-de-tratamento/substituicao-da-valvula-cardiaca/ Diretriz Brasileira Devalvopatias – Sbc 2011i Diretriz Interamericana De Valvopatias – Siac 2011.