DESAFIOS NA ARTICULAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR COM A EDUCAÇÃO BÁSICA

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Transcrição da apresentação:

DESAFIOS NA ARTICULAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR COM A EDUCAÇÃO BÁSICA Márcia Maria Gurgel Ribeiro DEPED/PPGEd/UFRN

PAPEL DA UNIVESIDADE Espaço de produção e difusão da cultura, de conhecimentos e de tecnologias que contribuam para o desenvolvimento do pensamento crítico-reflexivo sobre o ser humano, o meio ambiente e os problemas de seu tempo, por meio da formação inicial e contínua de profissionais no ensino, na pesquisa e na extensão, comprometidos com um justo e ético desenvolvimento socioeconômico e político-cultural do país. (LDB, 9394/96)

PAPEL DA ESCOLA BÁSICA [...] escola democrática que humanize e assegure a aprendizagem. Uma escola que veja o estudante em seu desenvolvimento – criança, adolescente e jovem em crescimento biopsicossocial; que considere seus interesses e de seus pais, suas necessidades, potencialidades, seus conhecimentos e sua cultura. Desse modo, comprometemo-nos com a construção de um projeto social que não somente ofereça informações, mas que, de fato, construa conhecimentos, elabore conceitos e possibilite a todos o aprender, descaracterizando, finalmente, os lugares perpetuados na educação brasileira de êxito de uns e fracasso de muitos (MEC, Indagações sobre o currículo).

“o nível de escolaridade da população brasileira é baixo e desigual” DADOS DA DESIGUALDADE O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) aponta como macro-problema da educação: “o nível de escolaridade da população brasileira é baixo e desigual”

DADOS DA DESIGUALDADE 97% das crianças entre 7 e 14 anos estão matriculadas no ensino fundamental; 53,8% desses alunos concluíram o Ensino Fundamental e 48% estavam cursando o ensino médio, em 2007; Em relação aos 20% mais pobres da população, apenas 28% dos alunos na faixa de 15 a 17 anos de idade estavam cursando o ensino médio.

DADOS DA DESIGUALDADE No Brasil, a média de anos de estudo da população de 15 anos ou mais de idade cresceu timidamente de 7,0 anos, em 2005, para 7,3 anos em 2007. No Nordeste, essa média era de 5,6 anos, em 2005, crescendo para 6,0 anos em 2007, na zona urbana. Na zona rural nordestina, a média baixa para 4,2 anos em 2005 e 4,5 anos de escolaridade em 2007. Entre os 20% mais pobres da população, a média de escolaridade é de 4,6 anos em 2005 e 5,0 anos em 2007.

DADOS DA DESIGUALDADE A taxa de analfabetos alcança 10% da população brasileira, em 2007. No Nordeste, essa taxa se eleva a 20%, em 2007, referente à população de 15 anos ou mais de idade e a 28,4% entre a população com 60 anos ou mais de idade. O fracasso no ensino fundamental realimentam o analfabetismo quando 42,1% dos analfabetos anteriormente freqüentaram a escola.

DADOS DA DESIGUALDADE Em 2007, apenas 17,1% das crianças com idade entre 0 a 3 anos frequentavam creches e 70,1% das crianças com idade entre 4 e 5 anos frenquentavam a pré-escola. Entre os 20% mais pobres da população apenas 10,2,% das crianças entre 0 a 3 anos e 61,9% das crianças com idade entre 4 e 5 anos estavam matriculadas em creches e pré-escolas.

DESAFIO DA ARTICULAÇÃO Contribuir para a construção de um sistema integrado de educação – novo PNE - em que a educação seja garantida como direito; Universalizar o direito à educação pública, gratuita, laica, de qualidade social para todos em todos os níveis e modalidades, fortalecendo o papel social e humano da escola e da Universidade Construir projetos para o desenvolvimento da educação, estabelecendo metas que priorizem a qualidade na formação do cidadão, para sua inserção crítica, criativa, produtiva e responsável no mundo do trabalho e na sociedade;

DESAFIO DA ARTICULAÇÃO Estabelecer um processo de colaboração recíproca, rompendo com o individualismo, a fragmentação e a competição entre as instituições. Conduzir ações de democratização de acesso, permanência e aprendizagem efetiva dos alunos da educação infantil ao ensino superior; Socializar relações, informações e canais e fontes de recursos humanos e financeiros

DESAFIO DA ARTICULAÇÃO Transformar a gestão institucional em espaço/tempo de construção do trabalho pedagógico, articulando os profissionais da educação e a comunidade socioeducativa em um projeto de melhoria da qualidade e eqüidade do ensino público. Desenvolver programa de formação continuada e em serviço para professores, gestores, coordenadores e funcionários escolares que se encontram em exercício nas escolas públicas estaduais e municipais do País.

DESAFIO DA ARTICULAÇÃO Assegurar condições de funcionamento e infra-estrutura nas escolas e nas universidades; Promover pesquisas que contribuam para uma revisão das diretrizes e orientações curriculares e dos processos de ensino e de aprendizagem para atender à realidade sociocultural dos alunos; Adotar uma política de valorização do magistério que assegure carreira, salário, condições de trabalho e formação inicial e continuada de qualidade social.

PROPOSTAS DA UFRN Criar um Programa Permanente de Formação Continuada, junto ao Centro de Educação e a PROGRAD para desenvolver ações didático-pedagógicas e curriculares que contribuam para a formação e para a melhoria da qualidade da educação básica, em especial com as 35 escolas campo de estágio conveniado com a rede estadual e nas Unidades da UFRN que atendem a esse nível de ensino (Escola de Jundiaí, NEI, Escola de Enfermagem).

PROPOSTAS DA UFRN Implantar uma Política de Formação Inicial e Continuada e Aperfeiçoamento de Professores da UFRN, para atender, inicialmente, aos 22 cursos de licenciatura, com nova configuração curricular apoiada em princípios que regem a flexibilização e a interdisciplinaridade, a mobilidade estudantil, a inclusão social e acadêmica.

PROPOSTAS DA UFRN Criar quatro Laboratórios de Ensino-Aprendizagem (LEA) que atendam às diversas demandas dos cursos de licenciaturas, principalmente em Física, Química, Biologia e Matemática, voltados para o desenvolvimento de metodologias e para a análise e produção de materiais didático-pedagógicos e tecnológicos.