Impacte dos fogos florestais em ecossistemas aquáticos mediterrânicos do Sul de Portugal (ribeiras da Serra de Monchique) P. Pinto 1 A. Pedro 1 E. Mourinha.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
5 de Junho - DIA MUNDIAL DO AMBIENTE
Advertisements

Matinha de Queluz Queluz, concelho de Sintra, distrito Lisboa
Integrada das Bacias Hidrográficas
CESAM Centro de Estudos do Ambiente e do Mar
Modulo II: Ecologia de Indivíduos e Populações Ecologia de Comunidades
VISITA DE ESTUDO A UMA RIBEIRA LOCAL Observação da vegetação.
Protecção e Convenção da Natureza
Modelos Geoestatísticos Caracterização da Qualidade do Solo
Fator X O Modelo da ANEEL Novembro de 2009 Brasília - DF.
Grupo de Trabalho 1: Cenários e Sustentabilidade para a Amazônia
Carlos Barreira MARTINEZ
Ecologia Geral Limnologia (Ecologia Aquática)
MO401 – Arquitetura de Computadores I
IntroduçãoResultados Metodologia Efeito da fertilização nitrogenada sobre a emissão de NO e N 2 O em solos cultivados com milho na região dos Cerrados.
II Seminário de Avaliação dos Projetos PRODOC 1 e 2
“Análise ambiental, modelagem e previsão de impactos”
Endogamia e o seu uso no melhoramento
Segurança nas Vibrações sobre o Corpo Humano
UMA ABORDAGEM MULTICRITERIAL
Rede EcoVazão Objetivo Geral
Objetivo Específico Sub-rede 2: ASPECTOS LIMNOLÓGICOS E ECOLÓGICOS
Componente Ictiofauna
Internet via CABO, ADSL e Satélite © Alfredo Pinho, Abril 2003
SESSÃO SOBRE O NOVO AEROPORTO DE LISBOA
...uma proposta da estrutura inicial da metodologia de avaliação
Análise Espacial Antes e Depois da Fusão
No contexto europeu os níveis de desemprego nos diversos estados membros registam grandes assimetrias. No geral, os países do Sul como Espanha,
ZPE Pico da Vara / Ribeira do Guilherme
Com notáveis e crescentes potencialidades De utilização mais atractiva e flexível Em acelerada expansão e diversificação Com uma produção específica (mais.
1° LUSAMBE – 20 A 22 DE SETEMBRO DE 2009 – ESTORIL - PORTUGAL
Ciclones e Tornados Tiago Santos Nº 15 T- IOSI.
:: Técnicas Criativas para Geração e Seleção de Alternativas
A água e a biodiversidade
AS FORÇAS E OS SEUS EFEITOS
Nivelamento.
Potencialidades da rede GBIF para o utilizador
ESTÁTICA Forças e Equilibrio Ano Lectivo
Laboratório de Ecotoxicologia
Utilização de Contrapartidas na Dinamização da Inovação Tecnológica Utilização de contrapartidas associadas a grandes compras na dinamização da inovação.
Environmental Input-Output Analysis: Application to Portugal
Carla Alegria 5 de Dezembro de 2007
CONVERGÊNCIAS DAS CLASSIFICAÕES ECONÓMICAS NO ÂMBITO DA OPERAÇÃO 2007 Palestrante: Hermínio Saraiva Aguiar.
Índice Introdução Introdução Introdução Introdução -Enquadramento. Teórico; -Enquadramento. Teórico;Enquadramento. TeóricoEnquadramento. Teórico -Localização;
As políticas florestais para o desenvolvimento sustentável devem reflectir um conhecimento aprofundado das consequências das alterações climáticas Medidas.
Macapá Conflitos Ambientais Contemporâneos 04/03/2009
DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA
O que dizem os macroinvertebrados da poluição tua zona
Trabalho de Database Marketing 1 Investigação programada no NEC em P rojectos e Estudos Projecto 2 Morfodinâmica de praias Hidrodinâmica e dinâmica.
Experiências laboratoriais sobre a influência do movimento de chuvadas no transporte de sais solúveis no escoamento superficial João L. M. P. de Lima Instituto.
Gerenciamento de Riscos Ambientais Aula 5
O que dizem os macroinvertebrados da poluição do rio trancão?
Manejo de bacias hidrográficas
Modelos conceituais baseados em tipos funcionais de pastagens naturais
Dinâmica de cianobactérias tóxicas no Guadiana (2002 a 2008) Resultados Preliminares – DYNCYANO PTDC/AMB/64747/2006 Helena Galvão 1, Tânia P. Anselmo 1,
Ecologia de indivíduos e populações Ecologia de comunidades
Manuela Pires da Fonseca Unidade de Macroecologia & Conservação
Ciências Naturais 8º ano. Iniciativa que tem como objectivo levar os estudantes dos ensinos básico e secundário a conhecer ecossistemas florestais da.
Ecologia de indivíduos e populações Ecologia de comunidades
ESTRUTURA DO PROJETO Apresentação ( quem?) – Capa  Entidade  Título (e subtítulo, se houve)  Coordenador (es)  Local e data – Relação de Pessoal Técnico.
O Ciclo de Vida da Pesquisa
Escalas Espaciais e Temporais
Sub-rede 4 Manejo integrado dos recursos pesqueiros na várzea amazônica. Estudo comparativo de duas regiões: Médio Amazonas e Purus. Temas Transversais.
Drenagem superficial J. Paulino Pereira
INCÊNDIOS FLORESTAIS EM PORTUGAL
Respostas ao fogo da Mirmecofauna de solo em ambientes Montanos ANJOS, D.V.S. 1,, CARVALHO, R. L. 1,, CAMPOS, R. B. F. 1,2, FAGUNDES, R. 1,3 & RIBEIRO,
Utilização de bioindicadores na avaliação de impacto e no monitoramento da contaminação de rios e córregos por agrotóxicos 
Curso de Ciências Biológicas Licenciatura 5º Período Ecossistemas do ES Professor: Danilo 04 de Março de 2013 Ecossistemas do ES.
Escola B 2,3 Dr. Joaquim R.P. Magalhães de Faro “Adotámos um troço de mar!” Monitorização Voluntária de Ecossistemas Costeiros.
Estudo Hidráulico e Fluvial dos Rios Âncora, Coura e Neiva Encontros do Litoral Viana do Castelo, 25 Novembro 2010 Estudo Hidráulico e Fluvial dos rios.
AS RIBEIRAS, ECOSSISTEMAS FLUVIAIS VULNERÁVEIS ESTUDO DE CASO: A RIBEIRA DE VALADARES.
Transcrição da apresentação:

Impacte dos fogos florestais em ecossistemas aquáticos mediterrânicos do Sul de Portugal (ribeiras da Serra de Monchique) P. Pinto 1 A. Pedro 1 E. Mourinha 1 R. Caraça 2 M. T. Ferreira 2 Manuela Morais 1 (1)Laboratório da Água, ICAAM, Universidade de Évora, Évora, Portugal (2)(Instituto Superior de Agronomia Lisboa, Portugal Project sufinanciado pela FCT / POCI/AMB/60266/2004

???? PERGUNTAS ???? Qual o impacte dos fogos florestais nas características ecológicas dos ecossistemas aquáticos ? Será que a escala temporal dos impactes não é o mesmo para as diferentes componentes dos ecossistemas aquáticos? POCI/AMB/60266/2004

Metodologia Abordagem diacrónica, por comparação de situações antes e depois dos fogos Abordagem sincrónica, por comparação de locais afectados e não afectos pelos fogos

Metodologia Componentes avaliadas Diatomáceas Macrófitas Macroinvertebrados Ictiofauna Morfologia de habitats

POCI/AMB/60266/2004 Metodologia Análise geográfica Área ardida Área ardida 1km para montante Forma do vale

POCI/AMB/60266/2004 Metodologia Tratamento estatístico Análise em componentes principais Análise de frequências

Locais de amostragem POCI/AMB/60266/2004

Após os fogos de 2003

POCI/AMB/60266/2004 F9 F7 F5F5 F4F4 F3 F1 F2 F6 Durante o projecto 2006 e 2007

Resultados (abordagem sincrónica) DIATOMÁCEAS

Resultados (abordagem sincrónica) Macrófitos número de espécies

Resultados (abordagem sincrónica) MACROINVERTEBRADOS

Resultados (abordagem sincrónica) ICTIOFAUN A

POCI/AMB/60266/2004 Resultados (abordagem sincrónica) MORFOLOGIA

POCI/AMB/60266/2004

Resultados (abordagem diacrónica) Macrófitos número de espécies POCI/AMB/60266/2004

Resultados (abordagem diacrónica) Percentagem de espécies higrófilas POCI/AMB/60266/2004

Resultados (abordagem diacrónica) Percentagem de espécies sub- higrófilas POCI/AMB/60266/2004

Resultados (abordagem diacrónica) Macroinvertebrados Primavera POCI/AMB/60266/2004

Resultados (abordagem diacrónica) Macroinvertebrados Outono POCI/AMB/60266/2004

Conclusões Comunidades com características mais aquáticas tendem a ter taxas de recuperação pós-fogo mais rápidas Os impactes dos fogos nas comunidades aquáticas podem ser diferentes consoante as épocas do ano Aumento de escoamento e menos ensombramento após os fogos são as principais causas dos impactes sobre os macrófitos As alterações morfológicas tem efeitos a mais longo prazo cuja magnitude depende da severidade do fogo e das áreas ardidas nas proximidades