Propostas para um Sistema Financeiro Cidadão

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Educação Financeira e Consumo Consciente do Crédito
Advertisements

1 Custo de Crédito 25 de Agosto/ 2011 Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos.
23/03/2017 CRÉDITO PARA O TURISMO Janeiro
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Vamos contar D U De 10 até 69 Professor Vaz Nunes 1999 (Ovar-Portugal). Nenhuns direitos reservados, excepto para fins comerciais. Por favor, não coloque.
Transparência e auditoria das dívidas: condição para a Nova Arquitetura Financeira Internacional Simposio Internacional: "Construyendo una Nueva Arquitectura.
9ª Reunião Extraordinária do Comitê Temático
VII Seminário Internacional CPC “A Convergência das Normas Contábeis”
1 RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS MARÇO/2010 BRASÍLIA, ABRIL DE 2010 SPS – Secretaria de Políticas de Previdência Social.
RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS 2012
1 RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS 2010 Brasília, janeiro de 2011 SPS – Secretaria de Políticas de Previdência Social.
1 RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS Maio/2012 Brasília, junho de 2012 SPPS – Secretaria de Políticas de Previdência Social.
1 RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS Novembro/2010 Brasília, dezembro de 2010 SPS – Secretaria de Políticas de Previdência Social.
1 RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS MAIO/2010 BRASÍLIA, JUNHO DE 2010 SPS – Secretaria de Políticas de Previdência Social.
1 RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS Abril/2013 Brasília, maio de 2013 SPPS – Secretaria de Políticas de Previdência Social.
RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS EM JANEIRO/2010 BRASÍLIA, FEVEREIRO DE 2010 SPS – Secretaria de Políticas de Previdência Social.
1 RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS setembro/2010 BRASÍLIA, OUTUBRO DE 2010 SPS – Secretaria de Políticas de Previdência Social.
RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS Julho/2013
RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS Maio/2013
Perspectivas da Economia Brasileira para 2009 e de outubro de 2009 Simão Davi Silber
Mercados Financeiros e o Caso Especial da Moeda
Visão Global da Macroeconomia UNIVERSIDADE DOS AÇORES
Werson Rêgo Blue Tree Park – DF Junho de 2008
ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA
Tarifas Bancárias: análises, desafios e perspectivas Novembro 2007 São Paulo MINISTÉRIO DA JUSTIÇA SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO.
Curso de ADMINISTRAÇÃO
Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica Maio 2007 Ministério da Fazenda.
Indicadores de Performance Macroeconômica
Departamento de Supervisão Indireta
2a Conf. Int. de Crédito Imobiliário 19 de Março de 2010
A CRISE MUNDIAL E SEUS EFEITOS NO BRASIL
CENÁRIO ECONÔMICO Paulo Safady Simão – Presidente da CBIC Lima – Peru.
1 Trabalho, riqueza e vulnerabilidade externa Reinaldo Gonçalves 37º. Encontro Nacional CFESS/CRESS Brasília, 25 de setembro de 2008.
Marcel Domingos Solimeo
Provas de Concursos Anteriores
TAXA DE JUROS DE LONGO PRAZO “TJLP”
Incertezas em um novo cenário Roberto Padovani Setembro 2008.
Brasília, 8 de junho de 2010 MDIC. 2 Sondagem de Inovação 1.Objetivo 2.Como é feita e Perfil das Empresas 3.Resultados.
Matemática Financeira – Unidade 2
RELACIONAMENTO BANCÁRIO
Governo do Estado de Sergipe Secretaria de Estado da Fazenda AUDIÊNCIA PÚBLICA 3º Quadrimestre 2008 Fev/ AUDIÊNCIA PÚBLICA Avaliação do Cumprimento.
Financeiro - Cadastro de Conta Contábil
Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento
PIB TRIMESTRAL Bahia – 4º Trimestre de 2009 Bahia – 4º Trimestre de 2009 CONJUNTURA ECONÔMICA: 2011 DILMA_100 dias.
República Federativa do Brasil Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Projeto de Lei Orçamentária /Agosto/2007.
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO Projeto de Lei Orçamentária 2011 Ministro Paulo Bernardo Silva Brasília, novembro de 2010.
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO Projeto de Lei Orçamentária 2010 Ministro Paulo Bernardo Silva Brasília, 31 de agosto de 2009.
Brasília - DF 1 ANÁLISE DA ARRECADAÇÃO Janeiro a Dezembro de 2008.
PIS-COFINS NÃO CUMULATIVO – Receitas Financeiras
RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS EM FEVEREIRO/2010 BRASÍLIA, MARÇO DE 2010 SPS – Secretaria de Políticas de Previdência Social Ministério.
Controle Administrativo no Comércio Exterior
CONCLUSÕES COOPERATIVAS CORRESPON- DENTES NO PAÍS CORRESPON- DENTES NO PAÍS MICROCRÉDITO MICROFINANÇAS INTRODUÇÃO 1 Realidade atual e tendências das microfinanças.
Custo Efetivo Total (CET)
1 Brasília, Padronização dos Serviços Bancários Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Departamento de Normas do Sistema.
Informação em Saúde Suplementar Natal, setembro de 2007.
1 Direito da Empresa à Estabilidade Econômica Junho de 2010 Francisco José de Siqueira Procurador-Geral.
CONCURSO BANCO DO BRASIL CEJURGS. DIREITO E CONHECIMENTOS BANCÁRIOS AFIRMAÇÃO: O BCB, como Executor da Supervisão Bancária, verifica o cumprimento das.
SairPróximo Itens de Seleção Probabilidades e Combinatória Cálculo de Probabilidades. Regra de Laplace. ITENS DE SELEÇÃO DOS EXAMES NACIONAIS E TESTES.
MATRICIAL CONSULTORIA LTDA. PREFEITURA MUNICIPAL DE GARIBALDI 23/10/ : ATENÇÃO Os locais descritos nas planilhas anexas não correspondem ao total.
Matemática Financeira
1 RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS 2013 Brasília, janeiro de 2014 SPPS – Secretaria de Políticas de Previdência Social.
Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica 1 A CRISE MUNDIAL E SEUS EFEITOS NO BRASIL Nelson Barbosa Secretário de Política Econômica 2 de.
Banco Central do Brasil Risco de RH. Efetivo de Servidores BC.
PATRÍCIA GAZZI MARCELO CAPISTRANO. FIES FUNDO DE FINANCIAMENTO AO ESTUDANTE DE ENSINO SUPERIOR.
Plano de Metas 2009 Fechamento de dezembro/2009. Associados Bateram a meta: 61 agências (81,33%) Não bateram: 14 agências (18,67%)
TRANSFERÊNCIA DE CONTA SALÁRIO PARA O SICREDI
RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS EM 2009 BRASÍLIA, JANEIRO DE 2010 SPS – Secretaria de Políticas de Previdência Social Ministério.
Financeiro – Contas a Receber
OS RUMOS DO DESENVOLVIMENTO DO BRASIL Recife, 11 de agosto de Pedro Eugênio Deputado Federal PT/PE.
Ministério da Fazenda 1 1 Audiência Pública Comissão de Defesa do Consumidor Câmara dos Deputados Ministro Guido Mantega Brasília, 20 de junho de 2007.
Transcrição da apresentação:

Propostas para um Sistema Financeiro Cidadão Câmara dos Deputados Comissão de Defesa do Consumidor Comissão de Finanças e Tributação Propostas para um Sistema Financeiro Cidadão Anselmo Pereira Araujo Netto Departamento de Normas do Sistema Financeiro – Denor Brasília, 24 de agosto de 2011

Agenda Missão do Banco Central do Brasil Visão Geral da Economia Brasileira Inclusão Financeira - Fatos Medidas Macroprudenciais Recentes Medidas de Transparência e Aumento da Concorrência Considerações finais

Missão do Banco Central do Brasil Agenda Missão do Banco Central do Brasil Visão Geral da Economia Brasileira Inclusão Financeira - Fatos Medidas Macroprudenciais Recentes Medidas de Transparência e Aumento da Concorrência Considerações finais

Objetivo Estratégico 2010-2014: Missão do Banco Central Assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente Objetivo Estratégico 2010-2014: Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população Art. 192. O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, em todas as partes que o compõem, abrangendo as cooperativas de crédito, será regulado por leis complementares que disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram

Inclusão Financeira Adequada inclusão financeira da população eficiência do SFN eficácia da política monetária Desenvolvimento econômico Adequada inclusão financeira da população oferta: desenvolvimento da indústria financeira demanda: acesso à economia formal/ melhoria da qualidade de vida da população Círculo virtuoso da inclusão financeira. A inclusão financeira ADEQUADA promove o desenvolvimento. Os mecanismos são vários. Eficiência do SFN em termos de custos dos serviços mas também do atendimento das necessidades da população Eficácia da Pol. Mon. em função do maior alcance dos estímulos da política. Melhor atuação dos instrumentos. Oferta: tanto em termos de novos produtos quanto em termos de adequação dos produtos já existentes. Demanda: bancarização estimula formalização – facilita a vida das pessoas Aumento da poupança que pode resultar em maior investimento mais poupança e investimento

Visão Geral da Economia Brasileira Agenda Missão do Banco Central do Brasil Visão Geral da Economia Brasileira Inclusão Financeira - Fatos Medidas Macroprudenciais Recentes Medidas de Transparência e Aumento da Concorrência Considerações finais

PIB per Capita Fonte: IBGE Atualizado 30/mar Publicação Relatório de inflação ou revisão/publicação do PIB PIB anual.xlsx (g3) *Projeções do Banco Central do Brasil (Relatório de Inflação – março 2011) Fonte: IBGE

Taxa de Desemprego Fonte: IBGE Atualizado 26/mai Publicação PME(IBGE) Emprego geral.xlsx (g1) Fonte: IBGE

Taxa Real de Juros Fontes: BM&FBovespa / BCB Atualizado /jun Publicação [após fechamento do mês] taxa 360 dias: SGS (BCB) diariamente // IPCA 12 meses suav.: Focus (BCB) segundas Taxas de Juros.xlsx (g3) Tendência declinante em prazo mais longo com pequeno susto recente. Swap DI pré-fixado 360 dias e expectativa para o IPCA nos próximos 12 meses (Focus) Fontes: BM&FBovespa / BCB

Inclusão Financeira - Fatos Agenda Missão do Banco Central do Brasil Visão Geral da Economia Brasileira Inclusão Financeira - Fatos Medidas Macroprudenciais Recentes Medidas de Transparência e Aumento da Concorrência Considerações finais

Crédito / PIB Quase dobrou nos últimos 10 anos. *abr 11 Fonte: BCB

Comparativo Internacional: Crédito / PIB Dados do Depec que serão publicados no próximo relatório de inflação (29/6) Contato Renato Baldini (Dimob) No EUA os dados são somente a pessoas físicas não incluem crédito a pessoas jurídicas. Para o crédito imobiliário, os dados dos EUA são de dez/2010 O quadro mostra o potencial de crescimento do crédito vis-a-vis outros países. Dados de crédito imobiliário não disponível para Argentina Data-base: abr/11 Fonte: BCB, FED, BEA, BCE, Eurostat, BCRA, Indec

Crédito Livre Pessoa Física: Evolução crédito pessoal veículos Participação das modalidades de crédito pessoas físicas Realce para o crédito pessoal, que inclui o crédito consignado. E para o financiamento de veículos. *abr 11 Fonte: BCB

Crédito: Provisões e Inadimplência Atualizado 5/maio Publicação notimp Credito pós-medidas dez10.xls (g9) Mostra que a inadimplência não está descontrolada Fonte: BCB

Quantidade de clientes titulares Contas de depósitos à vista Quantidade de clientes titulares Fonte: BCB

Quantidade de cartões em circulação (dezembro) Fonte: BCB

Cooperativas de crédito Rede de atendimento do SFN Pontos de Atendimento – Dez/2010 Reg./ Brasil Bancos Cooperativas de crédito SCMEPP Finan- ceiras Total Depen-dências Pontos de corresp. Agência PAB PAA PAE Sede PAC Se-de PAM NO 832 382 213 2.237 76 63 3 1 - 8 3.815 6.850 NE 2.828 759 836 6.358 138 137 2 43 11.105 31.752 CO 1.512 484 162 3.075 113 254 4 19 5.625 11.948 SE 10.851 3.641 426 17.709 617 1.098 25 6 39 192 34.604 67.878 SU 3.790 1.412 341 6.119 384 1.708 10 20 70 13.854 33.195 Brasil 19.813 6.678 1.978 35.498 1.328 3.260 42 12 62 332 69.003 151.623 Fonte: BCB

Correspondentes no País Evolução número de pontos de correspondentes Região/Brasil 2005 2006 2007 2008 2009 2010 NO 2.915 3.629 4.648 5.481 6.337 6.850 NE 16.613 20.358 24.688 26.962 29.945 31.752 CO 6.606 7.893 9.607 10.796 12.003 11.948 SE 41.625 49.648 57.865 57.795 64.836 67.878 SU 16.018 19.510 25.282 27.246 32.021 33.195 Brasil 83.777 101.038 122.090 128.280 145.142 151.623 Fonte: BCB

Cooperativas Pontos de atendimento de 2005 a 2010 2005 2006 2007 2008   2005 2006 2007 2008 2009 2010 Brasil 3.763 3.957 4.175 4.338 4.466 4.588 Norte 113 119 125 128 130 138 Nordeste 254 253 264 263 258 271 Centro-Oeste 355 364 367 371 361 368 Sudeste 1.571 1.639 1.715 1.721 1.725 1.717 Sul 1.470 1.582 1.704 1.855 1.992 2.094 Fonte: BCB

Medidas Macroprudenciais Recentes Agenda Missão do Banco Central do Brasil Visão Geral da Economia Brasileira Inclusão Financeira - Fatos Medidas Macroprudenciais Recentes Medidas de Transparência e Aumento da Concorrência Considerações finais

Prazo e valor da entrada Requerimento de Capital Medidas Macroprudenciais Recentes Aumento do requerimento de capital para operações de crédito a pessoas físicas com prazo mais extenso e valor de entrada menor. O Fator de Ponderação de Risco (FPR) passou de 100% para 150%. Operação Prazo e valor da entrada Requerimento de Capital Veículos (financiamento e leasing) entre 24 e 36 meses e valor da entrada inferior a 20% 16,5% entre 36 e 48 meses e valor da entrada inferior a 30% entre 48 e 60 meses e valor da entrada inferior a 40% mais de 60 meses Crédito consignado mais de 36 meses Crédito pessoal mais de 24 meses Outros empréstimos pessoais 11%* Circular 3515, 3/12/2010 Medida com foco em dois importantes fatores de risco: maturidade e valor das garantias *Não foi alterado

Medidas Macroprudenciais Recentes Pagamento mínimo para fatura de cartão de crédito 15% (Junho de 2011) 20% (Dezembro de 2011) Combate ao superendividamento

Concessão de Crédito: Veículos Atualizado 30/maio Publicação notimp2 Credito notimp.xlsx (g10) A dinâmica de prazos,taxas e volume de concessões evidencia a reposta adequada do mercado de crédito às medidas macroprudencias •Elevação do custo ao tomador; •Redução de incentivos à adoção de estratégias como o simples alargamento dos prazos de contratos; ● Instrumento complementar no controle da expansão da demanda agregada Fonte: BCB

Concessão de Crédito: Crédito Pessoal Atualizado 30/maio Publicação notimp2 Credito notimp.xlsx (g11) Fonte: BCB

Medidas de Transparência e Aumento da Concorrência Agenda Missão do Banco Central do Brasil Visão Geral da Economia Brasileira Inclusão Financeira - Fatos Medidas Macroprudenciais Recentes Medidas de Transparência e Aumento da Concorrência Considerações finais

Portabilidade Portabilidade do cadastro: obrigatoriedade do fornecimento a terceiros, pelas IF, quando formalmente autorizados por seus clientes, das informações cadastrais a ele referentes (Resolução 2.835/2001) Portabilidade do crédito: permite a transferência do saldo devedor de um contrato de crédito ou de arrendamento mercantil de uma IF ou sociedade de arrendamento mercantil para outra instituição da espécie, por iniciativa do devedor e sem ônus (Resolução 3.401/2006) Portabilidade do salário: os salários, proventos, soldos, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares, depositados na IF escolhida pelo empregador, podem ser direcionados para outra IF escolhida pelo empregado, sem custos (Resolução 3.402/2006)

Ouvidoria e SAC Obrigatoriedade de instituição de canal de última instância para registro de reclamações de clientes e usuários (Resolução 3.477/2007, substituída pela Resolução 3.849/2010) Ouvidoria como instrumento de supervisão Elaboração obrigatória de relatórios semestrais Decreto 6.523/2008: normas gerais sobre o serviço de atendimento ao consumidor (SAC) por telefone, tratando das demandas dos consumidores (informação, dúvida, reclamação e suspensão ou cancelamento de contrato ou serviço)

Suitability Exigência de práticas para a prevenção de riscos na contratação de operações e na prestação de serviços por instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo BC (Resolução 3.694/2009) exigência quanto à adequação dos produtos e serviços ofertados ou recomendados às necessidades, interesses e objetivos dos clientes

Custo Efetivo Total - CET Custo Efetivo Total (CET): taxa que incorpora todos os custos da operação - juros, tarifas, IOF, seguros, etc (Resolução 3.517/2007) Estende a obrigatoriedade de informação do CET a operações envolvendo microempresas e empresas de pequeno porte (Resolução 3.909/2010)

Tarifas: Nova Regulamentação Resolução 3.919/2010: Vedação de cobrança de tarifas para um conjunto de serviços definido na regulamentação Padronização da denominação e da sigla das tarifas passíveis de cobrança, definindo detalhadamente o fator gerador da cobrança => aplicável às operações de crédito Possibilidade de maior comparabilidade pelo público e redução de assimetrias de informações Fomento à concorrência Cartão de crédito: Básico e diferenciado Cinco tarifas - anuidade; 2ª via; retiradas em espécie; pagamento de contas e avaliação emergencial de crédito

Tarifas: Nova Regulamentação Fonte: BCB

Correspondentes no País Importância do Modelo (Resolução 3.954/2011) Inclusão financeira Distribuição e capilaridade do crédito Estímulo à concorrência Prestação de serviços bancários básicos Instituição financeira (licenciada, supervisionada) assume toda a responsabilidade pelos serviços Principal atividade do correspondente deve ser comercial não relacionada a serviços financeiros Certificação (originação do crédito, crédito seguro e sustentável)

Agenda Considerações finais Missão do Banco Central do Brasil Visão Geral da Economia Brasileira Inclusão Financeira - Fatos Medidas Macroprudenciais Recentes Medidas de Transparência e Aumento da Concorrência Considerações finais

Considerações Finais 3ª Câmara de Coordenação e Controle do Ministério Público Federal Reuniões trimestrais para discussão de assuntos atinentes ao relacionamento instituição financeira e cliente Ministério da Justiça - Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) Acordo de cooperação técnica com reuniões periódicas Boletins conjuntos sobre assuntos financeiros Estratégia Nacional de Educação Financeira – COREMEC – Deliberação Coremec nº 3, de 2007

Obrigado! Anselmo Pereira Araújo Netto Consultor Denor - Departamento de Normas do Sistema Financeiro denor@bcb.gov.br www.bcb.gov.br