Preparatório EsPCEx História Geral

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Revolução Industrial História da Revolução Industrial, pioneirismo inglês, invenções de máquinas, passagem da manufatura para a maquinofatura, a vida.
Advertisements

AS FASES DO DESENVOLVIMENTO CAPITALISTA
Formação da sociedade Urbano- Industrial Professor: Jeferson Geografia 220.
1 Ciências Humanas e suas Tecnologias AULA DIGITAL GEOGRAFIA.
Conceitos de Karl Marx.
“ A Paz do Café ” O café chegou ao Brasil no século XVIII e começou a crescer graças ao desequilíbrio da cafeicultura no Haiti. 2 Grandes Fases: 1° Baixada.
Escola estadual guaicuru. Alunos: Leda, Maria Helena, Renato Trabalho de Geografia atividade agrícola no mundo.
PROGRAMA II ETAPA 8º ANO Cap. 4 Industrialização e Globalização Cap. 5 A modernidade na Europa Cap. 6 A modernidade: do outro lado do Atlântico.
Aspectos politicos da América Latin Aspectos politicos da América Latinaitiva do capital e, após a existência de um curto período de capitalismo concorrencial,
A Grande Indústria Moderna  Indústrias de base, de capital e de bens de consumo duráveis  Grandes parques industriais  Combustão como matriz energética.
Introdução à Gestão Organizacional Prof: Paulo Sidney Disciplina: Gestão Organizacional e Segurança do Trabalho.
Aula 12 - Ordem da Revolução industrial Segunda metade do século XIX Europa Ocidental e EUA Expansão da Revolução Industrial (2° Rev. Industrial) (período.
IDADE CONTEMPORÂNEA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Definição: conjunto de transformações técnicas, econômicas e sociais caracterizadas pela substituição da energia.
“A Revolução Industrial e o cotidiano da multidão – pp.70-78” PROF. RODRIGO CALSANI.
CAPÍTULO 1 – TÉCNICA, TECNOLOGIA E PRODUÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL
O Poderio Económico dos EUA
A Revolução Industrial Industrialização e globalização
História Econômica Geral
As novas conquistas sociais (Leis Trabalhistas)
SOCIEDADE, POVO, NAÇÃO, PAÍS E ESTADO
REVISÃO DE CONTEÚDOS Geografia 1º ANO
Preparatório EsPCEx História Geral
O Antigo Regime em Portugal
Prof. Saulo Monteiro Prof. Daniel Pires
Sociedade e indivíduo como relação recíproca
Segunda Revolução Industrial
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO SEVERINO CABRAL
Formação do mundo atual
O BRASIL NO CONTEXTO MUNDIAL
Novos Instrumentos Comerciais e Financeiros
A Crise do Absolutismo e Consolidação do Capitalismo
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL.
o espaço AGRÁRIO-REGIONAL E DESIGUAL brasileiro
“A PRIMEIRA GRANDE CRISE DO CAPITALISMO”
Mudanças Tecnológicas ao Longo do Tempo
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO SÃO SEBASTIÃO
As origens da Sociologia
PERIODIZAÇÃO DA RELAÇÃO SOCIEDADE X NATUREZA
Indústria.
Gestão da Inovação – Parte 1
Revolução Industrial Prof. Paulo Leite - BLOG: ospyciu.wordpress.com.
Política e meio ambiente
Espaço Geográfico e industrialização
Preparatório EsPCEx História Geral
O Pensamento e a Ação: Karl Marx
A liberdade guiando o povo
Os Efeitos da Tecnologia
NASCIMENTO DA SOCIOLOGIA
PROGRAMA II ETAPA 8º ANO Cap. 3 Revolução Francesa (pág. 54 a 66) Cap. 4 Industrialização e Globalização Cap. 5 A modernidade na Europa.
Preparatório EsPCEx História Geral
SÉCULO 14: O MEDIEVO EM CRISE?.
Arcadismo Contexto Histórico.
Para compreender a Globalização
Economia Cafeeira No Segundo Reinado Brasileiro
Economia Imperial (XIX)
Socialismo utópico e Socialismo Científico
Revolução Industrial Prof. Paulo Leite - BLOG: ospyciu.wordpress.com.
Colégio de Nossa Senhora de Fátima 9º ano – 2016/2017
Desenvolvimento e Subdesenvolvimento
Preparatório EsPCEx História Geral
Gestão da Qualidade 2º Período.
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
INDUSTRIALIZAÇÃO Prof° Israel Frois.
A PASSAGEM DO TRABALHO ESCRAVO PARA O TRABALHO LIVRE
EXPANSÃO ECONÓMICA E CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO
IDEIAS ESSENCIAIS O consumo de energia é um indicador utilizado com frequência para mostrar o estádio de desenvolvimento de um país ou região. A distribuição.
DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA
Revolução Industrial Prof. Douglas Barraqui
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
A importância da tecnologia no aprimoramento profissional
Transcrição da apresentação:

Preparatório EsPCEx História Geral Aula 12 – As Revoluções Industriais

1ª RI: +/- 1750. 2ª RI: +/- 1850. 3ª RI: +/- 1950 Introdução (I) 1789 a 1848: A Era das Revoluções Revolução Industrial e Revolução Francesa Controvérsias e conceitos Processo lento não "revolucionário" Revolução organização política e social Conjunto articulado de mudanças, continuidade e sentido Transformação sistema econômico de base não industrial Industrialização: processo irreversível Conjunto de mudanças sem retorno Origem crise sistema de base não industrial Crise: oportunidade histórica para industrialização 1ª RI: +/- 1750. 2ª RI: +/- 1850. 3ª RI: +/- 1950

Introdução (II) Condições internas industrialização Acumulação prévia de capitais ($) Concentração de capitais ($) Comportamento inovador Mão de obra disponível Mercado consumidor Infraestrutura Industrialização: Sistema mercantil e Economia de mercado Inglaterra: Industrialização contra e à margem sistema mercantil Atividades econômicas reguladas Poder das Corporações de Ofício Revolução fora de Londres. Fora alcance das corporações Economia de livre-mercado Economia capitalista Associação entre industrialização e capitalismo Tensões e conflitos próprios do capitalismo

Evolução tecnoindustrial (I) Etapas da transformação de matéria-prima em mercadoria Produção artesanal (artesanato) Trabalho manual Auxílio de ferramentas Pequena escala Trabalho em casa ou pequenas oficinais Artesão controla as diversas fases da produção Artesão era o dono das matérias-primas e instrumentos de produção

Evolução tecnoindustrial (II) Etapas da transformação de matéria-prima em mercadoria Produção manufatureira (manufatura) Presente inicialmente na Inglaterra e França Grandes oficinas Vários artesãos executando tarefas manuais com uso de ferramentas Controle e supervisão da produção pelo dono da manufatura Primeiras produções em série Primeiras divisões de tarefas entre artesãos Divisão de tarefas = aumento da velocidade de fabricação

Evolução tecnoindustrial (III) Etapas da transformação de matéria-prima em mercadoria Produção mecanizada (maquinofatura) Avanços técnicos e aperfeiçoamento de métodos Criação de máquinas e produção em série Máquinas substituem ferramentas e trabalhadores Artesão passa a ser operário (trabalhador assalariado) Produção em linha de montagem Trabalhador submetido ao ritmo de funcionamento das máquinas Gerência da produção nas mãos do proprietário e/ou encarregado A PRODUÇÃO MECANIZADA NAS FÁBRICAS DEFLAGROU O PROCESSO QUE FOI CHAMADO DE REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

A Inglaterra pré-Revolução Agricultura Permanência "open fields" Sem fertilização, rotação culturas ou controle criação Manufatura Fiação e Tecelagem Âmbito doméstico Destinado ao mercado local Fatores desencadeadores Expansão comercial e colonial Progresso científico Organização política favorável Fatores econômicos e políticos Revolução demográfica Revolução agrária

O pioneirismo industrial inglês (I) Efeitos da 1ª Revolução Burguesa (a Gloriosa), no século XVII Burguesia inglesa: grupo social poderoso Associação burguesia/nobreza rural: crescimento econômico Fatores do pioneirismo inglês Acúmulo de capitais Oferta de mão de obra barata Aproveitamento das condições naturais

O pioneirismo industrial inglês (I) Fatores do pioneirismo inglês Acúmulo de capitais Expansão do comércio inglês e transformação da estrutura agrária Zona de livre-comércio Mais importante região de intercâmbio comercial da Europa Expansão após a Revolução Gloriosa e a abolição de antigos direitos feudais Créditos financeiros Sistema de créditos financeiros bem desenvolvidos Peça importante: Banco da Inglaterra (criado em 1694) Comerciantes aplicam capital disponível em fábricas e propriedades rurais Modernização do campo aumenta a produtividade e reduz o número de trabalhadores rurais

O pioneirismo industrial inglês (II) Fatores do pioneirismo inglês Oferta de mão de obra barata Camponeses sem emprego buscam oportunidades nas áreas urbanas (êxodo rural) Massa camponesa ociosa se engaja no trabalho das indústrias O processo de enclosure (cercamento de terras comunais) gera o êxodo camponês em direção às cidades A substituição da produção agrícola pela pastoril (carneiros = lã) contribui para a migração camponesa Investimentos no campo (aumento da produção de alimentos) e avanços na Medicina (combate à epidemias): aumento da população Aumento da população = ampliação oferta de mão de obra = trabalhadores urbanos com salários miseráveis

O pioneirismo industrial inglês (III) Fatores do pioneirismo inglês Aproveitamento das condições naturais Posição geográfica Inglaterra é insular Acesso ao comércio marítimo Exploração de grandes mercados ultramarinos Recursos naturais Grandes jazidas de carvão mineral: fonte de energia Grandes jazidas de minério de ferro: matéria-prima para equipamentos

A expansão da Rev. Industrial (I) Início no século XVIII Período clássico de estabelecimento e expansão Início: segunda metade do século XVIII Fim: primeira metade do século XIX O período clássico é dividido em 2 etapas Primeira Etapa (1760/1860): Primeira Revolução Industrial Segunda Etapa (1860/1900): Segunda Revolução Industrial

A expansão da Rev. Industrial (II) Primeira Etapa 1760/1860 1ª Revolução Industrial Concentração no Reino Unido Desenvolvimento da indústria têxtil (tecido de algodão) Utilização do tear mecânico Aperfeiçoamento e utilização de máquinas a vapor Larga exploração de carvão mineral Larga utilização do ferro em equipamentos

A expansão da Rev. Industrial (III) Segunda Etapa 1860/1900 2ª Revolução Industrial Reino Unido, Bélgica, França, Alemanha, Itália, Rússia, EUA e Japão Utilização do aço Eletricidade e combustíveis petrolíferos como fonte de energia Desenvolvimento do motor à explosão Desenvolvimento de produtos químicos Meios de comunicação (telefone, rádio e cinema)

A 3ª Revolução Industrial Meados do século XX Escala global Impacto de novas tecnologias Microcomputador, microeletrônica, robótica, engenharia genética e telemática (computador + telecomunicações = fax, celular, internet e televisão) Aumento da produtividade Diminuição do número de trabalhadores Aumento generalizado do desemprego

Os impactos sociais das RIs (I) As RIs consolidaram o capitalismo nas sociedades em que ele se instalou Indústria passa a competir com o comércio na posição de principal setor de acumulação de riqueza$$$ Impacto direto na vida das pessoas e nas relações sociais e de trabalho

Os impactos sociais das RIs (II) Novas relações de trabalho Êxodo rural = grande oferta de mão de obra Trabalhadores não eram donos dos instrumentos de produção (instalações, ferramentas, capital, máquinas ou matérias-primas) Trabalhador “vende” sua força de trabalho, em condições desfavoráveis, em troca de salário Condições de trabalho Salários baixos, obrigando toda a família (prole = proletariado) a trabalhar nas fábricas, mulheres e crianças inclusas Mulheres e crianças sob as mesmas condições de homens, mas com salários ainda menores Média de trabalho: 15 horas por dia, em instalações precárias, insalubres e periculosas A expectativa de vida de um operário, em 1780, era de 55 anos

Os impactos sociais das RIs (III) Novas relações de trabalho Resistência operária Más condições de trabalho = atritos entre empresários e operários Grupos de trabalhadores quebravam máquinas, culpando os equipamentos pelo desemprego, miséria, salários baixos e opressão Posteriormente, a revolta se vira contra o sistema capitalista industrial Inglaterra, final do século XVIII: organizações operárias, lutando por melhores salários e condições de vida Organizações operárias geram os primeiros sindicatos de trabalhadores

Os impactos sociais das Ris (IV) Especialização, fragmentação e alienação Grandes mudanças na relação do trabalhador com a produção e o produto do trabalho Trabalho operário dividido em múltiplas operações nas linhas de montagens A divisão do trabalho levou à especialização do trabalhador, que perdeu a noção de conjunto do processo produtivo A perda de noção do processo produtivo é chamado de ALIENAÇÃO O aumento da produção em série igualou e massificou o gosto dos compradores de produtos industriais A produção de grandes quantidades do mesmo artigo dá-se o nome de MASSIFICAÇÃO

Os impactos sociais das Ris (V) Aumento da população urbana Expansão industrial impulsiona processo de urbanização (concentração de indústrias e afluxo de trabalhadores) A intensificação do processo de urbanização ocorreu sem planejamento, criando bairros operários desorganizados As condições de infraestrutura dos bairros operários eram precárias, sem saneamento básico e com altas taxas de poluição do ar

Os impactos sociais das Ris (VI) Evolução dos transportes e da comunicação As RIs contribuíram diretamente para o progresso dos meios de comunicação Sem transporte e/ou comunicação eficaz seria impossível vender produtos para mercados distantes, por exemplo Invenções importantes: navio a vapor, locomotiva, telégrafo, telefone e automóvel

Revolução Intelectual (I) Desenvolvimento ideias Mudança de atitudes Avanço ciência experimental. Desenvolvimento método e atitude Conflito entre ciência e pensamento religioso Discussão problemas sociais criados pela Revolução Industrial Melhor organização trabalho. Aperfeiçoamento métodos Trabalho científico amador. Utensílios modestos. Recursos insuficientes Influências Revoluções Industrial e Francesa Ensino regular (Escolas e faculdades) Criação de laboratórios e bibliotecas

Revolução Intelectual (II) Elaboração de métodos e princípios científicos Traço dominante progresso científico Base ciências modernas Aplicações práticas. Contribuição progresso científico Conquistas importantes Leis da Termodinâmica Teoria das ondas eletromagnéticas Relação entre microrganismos e doenças Teoria da evolução biológica Conflitos Ciência x Religião Expansão métodos científicos na História, teorias sociais, Filosofia e religião A origem das espécies. Discussão ainda atual Fontes de questionamento Aplicação crítica histórica à relatos religiosos Evidências acumuladas pela Geologia sobre a Terra e a vida Teoria da evolução

Exame de 1996 – Questão 9

Exame de 1997 – Questão 1

Exame de 1998 – Questão 1

Exame de 2000 – Questão 7

Exame de 2000 – Questão 7

Exame de 2000 – Questão 9

Exame de 2002 – Questão 5

Exame de 2003 – Questão 14

Exame de 2005 – Questão 34

Exame de 2014 – Questão 40

Exame de 2016 – Questão 33