Romantismo alemão Retorno à natureza e à essência humana.

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Prof.:Pecê.  Surgimento:  1844 – Publicação de “A Moreninha”, de Joaquim Manuel de Macedo.  Término:  1881 – Publicação de “Memórias póstumas de Brás.
Transcrição da apresentação:

Romantismo alemão Retorno à natureza e à essência humana. Linguagem: vocabulário e sintaxe simples, com frases curtas e acessíveis. Principal obra: Os sofrimentos do jovem Werther (1774), de Goethe. Romance escrito em primeira pessoa e em estilo de carta. A obra traduz os tormentos e estados de alma juvenis. Romantismo de Jena: a literatura precisa expressar o sentimento e o pensamento, unidos pela ironia e autorreflexão.

Romantismo inglês - Lord Byron (1788 – 1824) foi a personificação da paixão desmedida, da intensidade, do romantismo exacerbado. - Herói byroniano: personagem que se aprofunda no seu interior como única forma de expressão - A obra poética e a personalidade de Byron exerceram uma influência sem precedentes na Literatura ocidental. - O seu nome tornou-se um adjetivo “byroniano” que descreve uma obra ou texto repleto de pessimismo, figuras sombrias.

Romantismo em Portugal (1825 – 1865) Portugal, influenciado pelas revoluções que marcam os outros países da Europa, espalha a radical transformação cultural e histórica cujo símbolo é a Revolução Francesa (1789). Como consequência, entra em crise o sistema das monarquias absolutistas, dando lugar ao liberalismo como corpo de doutrinas de índoles sociopolítica e à ascensão da Burguesia. Napoleão ameaça invadir Portugal e a família real portuguesa foge para o Brasil, deixando a burguesia numa grave crise econômica. Nesse contexto, a monarquia entra em colapso e surge o anseio por uma revolução liberal. Em 1822, elabora-se a Constituição, de acordo com o novo credo político.

Primeira geração Ainda marcada por elementos clássicos. Teve o papel de preparar o terreno para os poetas das gerações seguintes. Almeida Garrett: O Romantismo português tem início com a publicação do poema “Camões”, de Almeida Garret, em 1825. Quando morou na Inglaterra, Garrett entrou em contato com a obra de Lord Byron. Folhas caídas (1853) é a produção de Garrett mais significativa, dentro dos preceitos românticos.

Prefácio de Camões: A índole deste poema é absolutamente nova; e assim não tive exemplar a que me arrimasse, nem norte que seguisse ‘Por mares nunca dantes navegados’. Conheço que ele está fora de regras; e que, se pelos princípios clássicos o quiserem julgar, não encontrarão aí senão irregularidades e defeitos. Porem declaro desde já que não olhei a regras nem a princípios, que não consultei Horácio nem Aristóteles [...]. Também o não fiz por imitar o estilo de Byron, que tão ridiculamente aqui macaqueiam hoje os franceses a torto e a direito [...]. Não sou clássico nem romântico. Almeida Garrett

Alexandre Herculano Autor de uma prosa contida e intelectualizada. Preocupação de ater-se a uma verdade histórica documentada, o que limitava-lhe a imaginação. Trata de temas predominantemente medievais. O escritor parece mais interessado no panorama histórico que em acompanhar o desenvolvimento do drama afetivo.

Segunda Geração (1838 – 1860) -Período marcado pelo domínio absoluto da estética romântica. -São chamados de ultrarromânticos porque encaravam os ideais da escola com tanta fidelidade, caindo às vezes no exagero. - Temas medievais, o tédio, a melancolia, os temas soturnos e fúnebres, as morbidezas atribuídas a Byron, o desespero, a morte, a efemeridade da vida, o luar, a palidez, ânsias do além, temas populares e folclóricos, tec., tudo com base num conceito meio místico de poeta e da sua missão social, expresso numa linguagem fácil e comunicativa.

Soares de Passos Seus poemas se caracterizam por um negro pessimismo e um sentimento desiludido de derrota, próprio de quem sente a morte próxima e cultiva-lhe carinhosamente a presença, um tanto por morbidez, um tanto por “literatura”. O mais célebre poema deste autor é “O noivado do sepulcro”. Camilo Castelo Branco Notabilizou-se por sua prosa, embora tenha escrito poesia, teatro, crítica literária, jornalismo, etc. Suas narrativas flertam com o terror e o mistério. Outras tem um caráter histórico. Ressaltamos suas novelas passionais: sempre o amor impossível e superior, ou marginal aos preconceitos sociais, que brota do mais fundo da carne e da alma, levando ao desvario os apaixonados com as promessas duma bem-aventurança via de regra malograda.

Terceira Geração (1860 – 1870) Fase de transição para o Realismo. Situados no final do processo romântico, depuram até o extremo as características românticas. João de Deus A grande contribuição do poeta foi ter abordado um tema como o amor, já incansavelmente trabalhado na fase anterior, de forma original, capaz de insuflar a poesia lírica de gás novo. O amor é trabalho com certa dose de erotismo que já o coloca distanciado do romantismo ultrarromântico. A mulher também é idealizada, porém isso se dá a partir de uma visão espiritualista da bem-amada. Esse misticismo lembra o lirismo medieval. A linguagem é fluida, clara e graças a esse trabalho com a forma, as emoções desse poeta não resultam vulgares, mas carregadas de certa espiritualidade.

Júlio Dinis Grande parte de seus romances se passam no campo. A Natureza, sobretudo aquela intocada pela mão do homem, é sempre o cenário das narrativas. No cenário campestre, Júlio Dinis situa um emaranhado caso amoroso, mas que flui sem grandes sobressaltos, gestos teatrais. Em vez da paixão, o autor escolhe tratar do amor, sentimento mais da alma que dos sentidos, que não arrasta nem à morte nem à desesperança. A história de amor entre os personagens organiza-se em torno de mal-entendidos que se resolvem, ou da transformação delas em face da beleza do campo, conduzindo sempre a um final feliz, que culmina no casamento. A mulher é plena de virtudes e capaz de recuperar o mais empedernido dos homens da cidade. Precursor do realismo.