Falar sobre Jesus Cristo

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
«Forte do Bom Sucesso (Lisboa) – Lápides 1, 2, 3» «nomes gravados, 21 de Agosto de 2008» «Ultramar.TerraWeb»
Advertisements

O crente perde a salvação ?.
De Deus no céu, ao Deus-homem na terra, 1:1-4:11
As Intenções Presentes de Deus A Igreja como uma Janela
CELEBRAÇÃO VICARIAL DA CONFIRMAÇÃO
Classe de Adultos – ED – IPJG 13/01/2008 Fábio H. Menezes
JOVENS COMO MODELOS DE DEUS
de lamentação - Imprecatórios (I)
UNICAMP Universidade Estadual de Campinas Centro Superior de Educação Tecnológica Divisão de Telecomunicações Propagação de Ondas e Antenas Prof.Dr. Leonardo.
Parábolas de Jesus.
Algumas pessoas que Jesus curou e porque o fez
O Modelo de Jesus para Crescimento e Serviço
Material pedagógico Multiplicar x 5 Clica!
Vamos contar D U De 10 até 69 Professor Vaz Nunes 1999 (Ovar-Portugal). Nenhuns direitos reservados, excepto para fins comerciais. Por favor, não coloque.
Investor Relations4Q07 | 1. Investor Relations4Q07 | 2 2.
Exercício do Tangram Tangram é um quebra-cabeças chinês no qual, usando 7 peças deve-se construir formas geométricas.
Conscientização Vocacional
A VOCAÇÃO.
A Amizade na vida de Jesus.
SACRAMENTO DA CONFIRMAÇÃO
Nome : Resolve estas operações começando no centro de cada espiral. Nos rectângulos põe o resultado de cada operação. Comprova se no final.
Universidade Bandeirante de São Paulo Fundamentos da Álgebra
Curso de ADMINISTRAÇÃO
Jesus no Evangelho de João
O EVANGELHO DE MARCOS 2ª PARTE: 8:31-16:20 Café teológico – 20/03/2010.
Maria, mãe de Deus. Maria era uma moça como as outras: pertencia a uma família simples da cidade de Nazaré, na Palestina (a seus pais, a tradição deu o.
FUNÇÃO MODULAR.
A Revelação e sua transmisão
EXEMPLOS DE ESTRUTURAS PROTENDIDAS
Maria, mãe de Deus, Mãe do Povo.
O PERFIL DO ANIMADOR VOCACIONAL
Provas de Concursos Anteriores
A OBRA DE LUCAS “O caminho da Palavra”.
SENIB DOUTRINAS 1.
Renda até 2 SM.
SENIB SENIB AMANDO UNS AOS OUTROS POR QUE AMAR É IMPORTANTE? AMANDO UNS AOS OUTROS POR QUE AMAR É IMPORTANTE?
Diagnósticos Educativos = Diagnósticos Preenchidos 100% = 1.539
(CESPE/ Técnico Judiciário do TRT 17ª Região/ES) O Superior Tribunal de Justiça entende que o candidato aprovado em concurso público dentro do limite.
MECÂNICA - DINÂMICA Exercícios Cap. 13, 14 e 17. TC027 - Mecânica Geral III - Dinâmica © 2013 Curotto, C.L. - UFPR 2 Problema
Jan Gottfridsson Igreja em Porto Alegre.
AS PROFECIAS DO VELHO TESTAMENTO
Frei Vanildo Luiz Zugno
SACRAMENTO DO BATISMO (1ª PARTE)
CATÁLOGO GÉIA PÁG. 1 GÉIA PÁG. 2 HESTIA PÁG. 3.
Veículos e Sustentabilidade Ambiental
1 – ANTES DA LEI A Palavra de Deus na consciência
JESUS SE ENCONTRA COM SEUS PRIMEIROS SEGUIDORES
Coordenação Geral de Ensino da Faculdade
A LEI DE DEUS “Felizes somos porque temos um referencial para nos guiar.”
Múltiplos de um número Sonia Regina de Souza Guedes.
Cristologia = “Conhecimento” de Jesus Como conhecer Jesus?
Maria - Um modelo de fé.
Projeto Marcas que Eu Gosto 1 PROJETO MARCAS QUE EU GOSTO Estudos Quantitativo de Consumidores Janeiro / 2005.
Irradiações 1- Definição 2- Mecânica da Irradiação
C ORROPIOS, C ARDINCHAS E C ÃES G RANDES O LIVRO de José Paixão em imagens – com pistas de leitura propostas por por www.joraga.net.
1.
Simplesmente Igreja.
1 2 Observa ilustração. Cria um texto. Observa ilustração.
VIDA DEVOCIONAL 3a aula Pr. Kenneth Eagleton.
1 Aplicações do Fecho Regular. 2 A interseção de uma linguagem livre de contexto e uma linguagem regular é uma linguagem livre de contexto livre de contexto.
SENIB DOUTRINAS 1.
Olhe fixamente para a Bruxa Nariguda
Atuação do Terceiro Setor: Relações Sustentáveis? Sustentabilidade da Sociedade Civil & Sustentabilidade das Organizações da Sociedade Civil Mário Aquino.
IGREJAS EM CHAMAS PARA REAVIVAMENTO A GRANDE NECESSIDADE DA IGREJA HOJE É DE UM REAVIVAMENTO DA PRIMITIVA PIEDADE CRISTÃ.
Máquina de Turing Universal
Introdução ao Novo Testamento.
Equipe Bárbara Régis Lissa Lourenço Lucas Hakim Ricardo Spada Coordenador: Gabriel Pascutti.
Jan Gottfridsson Igreja em Porto Alegre.
Revelação de Deus (23-26). Citar a DV. Pessoa humana: grandeza e miséria (27-30) Deus, libertador e Salvador (31-32) 6.
Catequese 2.
Transcrição da apresentação:

Falar sobre Jesus Cristo Cristologia Falar sobre Jesus Cristo

As fontes da Teologia Fé Vida do Povo Realidade Razão Revelação Escritura Tradição da Igreja Comunidade

POR QUE ESTUDAR CRISTOLOGIA? Por causa de nossa fé: “Quem dizeis vós que eu sou?” (Mc 8,29). Ser cristão é, basicamente, responder a essa pergunta... Por pertencermos a uma Igreja cristã. O jeito de sermos Igreja se baseia num modo de perceber Jesus Cristo Por uma questão ética: vivemos num continente onde a grande maioria se diz cristão e não vive como Jesus viveu Por causa de nossa missão: somos chamados a sermos missionários; como vamos anunciar a alguém que não conhecemos ou conhecemos muito pouco?

CRISTOLOGIA: CONHECER JESUS CRISTO Como podemos conhecer a pessoa de Jesus? Na Bíblia Antigo e Novo Testamento os Evangelhos Nos escritos apócrifos e deuterocanônicos Nos documentos históricos – a busca do Jesus histórico Na Liturgia Na Catequese Na Teologia Na Arte: cantos, pinturas, cinema, poesia, romances... Nas devoções populares Na fé da Igreja  No Magistério da Igreja  Na fé do Povo de Deus Na experiência pessoal

CRISTOLOGIA: CONHECER JESUS CRISTO Quem é Jesus Cristo? Mt 16,16: E vós, quem dizeis que eu sou? Jesus: um ser humano igual a nós Cristo: o enviado de Deus para salvar o mundo Verdadeiro Deus e verdadeiro humano

CRISTOLOGIA: CONHECER JESUS CRISTO  Conhecer a Jesus Cristo é conhecermo-nos a nós mesmos Vaticano II: Na realidade, o mistério do homem só no mistério do Verbo encarnado se esclarece verdadeiramente. (...) «Imagem de Deus invisível» (Col. 1,15), Ele é o homem perfeito, que restitui aos filhos de Adão semelhança divina, deformada desde o primeiro pecado. Já que, n'Ele, a natureza humana foi assumida, e não destruída, por isso mesmo também em nós foi ela elevada a sublime dignidade. Porque, pela sua encarnação, Ele, o Filho de Deus, uniu-se de certo modo a cada homem. Trabalhou com mãos humanas, pensou com uma inteligência humana, agiu com uma vontade humana, amou com um coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, exceto no pecado (GS 22). Sobrino: Jesus é verdadeiramente humano (Calcedônia) e o humano verdadeiro.

O INÍCIO DA HISTÓRIA DE JESUS Ler: Mt 4, 12-17.23-25 Mc 1, 14-15 Lc 4, 14-21 Responder: O que há de comum nas três narrativas que os Evangelhos Sinóticos fazem do início da missão pública de Jesus? Em que isso nos ajuda a entender quem é a pessoa de Jesus?

A palavra Reino nos Evangelhos. JESUS E O REINO A palavra Reino nos Evangelhos. Reino: 111x (Mt 51x; Mc 18x; Lc 39x; Jo 3x) Reino de Deus : 50x (Mt 3x ; Mc 14x ; Lc 31x ; Jo 2x) Reino dos Céus : 33x (Mt 32x ; Mc 1x) Reino do Pai : 8x (Mt 5x ; Mc 1x ; Lc 2x) Reino na boca de Jesus :63x

REINO DE DEUS NO ANTIGO TESTAMENTO Governo de Deus sobre o Povo de Israel baseado na Aliança Um governo para a justiça e a igualdade (1Sm 8,10-22)

REINO DE DEUS NO TEMPO DE JESUS Os diversos modos de esperar a vinda do Reino de Deus no tempo de Jesus Messianismo real/davídico (Mt 21, 1-9) Messianismo farisaico (Mt 5,10-48) Messianismo apocalíptico (Lc 3,7-9) Messianismo essênio... Os que não querem o Reino de Deus... (Mt 22, 23-33)

REINO DE DEUS NO TEMPO DE JESUS Os diversos modos através dos quais Jesus nos mostra o que é o Reino de Deus Parábolas Sinais do Reino Gestos Conflitos Refeições – com quem ele come...

AS PARÁBOLAS DO REINO Mt 13,24-33 Mt 13,44-48 Mt 18,1-4 Mt 18,23-34 Mt 22,1-14 Mt 25,1-13 Mt 25,14-30

OS SINAIS DO REINO Mt 11, 2-6; Lc 7,18-28 Mc 1,40-45 Mc 2,1-12 Mc 3,1-6 Mc 5,1-20 Mc 5,21-24;35-43 Mc 5,25-34 Mc 7,24-30 Quem são os beneficiados pelo sinal? De quê sofrem? Quem toma a iniciativa para que o sinal aconteça? O que faz e/ou diz Jesus? Como reagem as pessoas que estão ao redor?

AS REFEIÇÕES DO REINO

AS REFEIÇÕES DO REINO “Em todas as sociedades, simples e complexas, o ato de comer é o modo básico de iniciar e manter relações humanas (...) Quando o antropólogo descobre onde, quando e com quem se dá a alimentação, pode-se inferir quase tudo mais sobre as relações entre os membros da sociedade (...) Saber o quê, onde, como, quando e com quem as pessoas comem é conhecer o caráter de sua sociedade” (Peter Farb and George Armelagos, Consuming Passions: the Anthropology of Eating. Boston: Houghton Mifflin, 1980. p. 4 e 211. Apud: CROSSAN, J.D. Jesus: uma biografia revolucionária...,p. 82)

AS REFEIÇÕES DO REINO “Compartilhar a comida é uma transação que envolve uma série de obrigações mútuas e dá origem a um complexo interconectado de mutualidade e reciprocidade. Além disso, a capacidade da comida de simbolizar essas relações, bom como de definir as fronteiras entre os grupos, surge como uma de suas propriedades únicas. (...) A troca de comida é um fator básico da interação humana. Nela está implícita uma série de obrigações de dar, receber e retribuir. Essas transações envolvem os indivíduos numa rede social de reciprocidade, mutualidade e obrigação. Além disso, as trocas de comida podem funcionar como símbolos da interação humana. O ato de comer é um comportamento que reflete sentimentos e relações, serve como mediação para o status social e o poder, e exprime os limites de identidade de um grupo.”( Lee Edward Klosinski. The meals in Mark. Ann Abor: University Microfilmes, 1988. p. 56-58. Apud: CROSSAN, J.D. Jesus: biografia revolucionária, p. 83.)

Mt 4, 1-4 Mt 6, 9-18 Mt 9, 10-13* Mt 9, 14-17 Mt 12, 1-8* Mt 14, 13-21 AS REFEIÇÕES DO REINO Mt 4, 1-4 Mt 6, 9-18 Mt 9, 10-13* Mt 9, 14-17 Mt 12, 1-8* Mt 14, 13-21 Mt 15, 1-9 Mt 15, 32-39 Mt 16, 5-12 Mt 22, 1-14 Mt 26, 17-35

AS REFEIÇÕES DO REINO Mc 2,15-20 Mc 2, 23-26 Mc 6,30-42 Mc 7, 1-23 Mc 7, 24-30 Mc 8, 1-9 Mc 8, 14-21 Mc 14, 1-9 Mc 14, 12-31

AS REFEIÇÕES DO REINO Lc 1, 46-55* Lc 16, 19-31* Lc 4, 1-4 Lc 22, 1-23 Lc 5, 29—6,5 Lc 24, 13-35* Lc 7,31-35 Lc 24, 36-42* Lc 7, 36-50 Lc 8, 40-42.49-56* Lc 9, 1-17 Lc 11, 37-44 Lc 14, 1-24* Lc 15, 11-31

AS REFEIÇÕES DO REINO Jo 2, 1-12 Jo 6, 1-15* (Ex 16, 1-21) Jo 12, 1-11 Jo 13, 1-15* Jo 21, 1-14

AS REFEIÇÕES DO REINO At 6, 1-7 1Cor 11,17-32

O ESPÍRITO QUE CONSTRÓI COMUNIDADE Nm 11, 24-30 1 Cor 12—14

www.estef.edu.br/zugno

Frei Vanildo Luiz Zugno – Carlos Barbosa – julho de 2008

OS CONFLITOS EM NOME DO REINO Com os fariseus e doutores da Lei Com as autoridades do Templo Com as autoridades políticas

O SEGUIMENTO DE JESUS NOS EVANGELHOS Mateus 4,18-25 8,1 8,18-27 9,9-13 9,27-30 12,15-21 14,13-21 16,24-26 19,2 19,16—20,34 21,1-11 26,57-58.69-75 27,45-56 Marcos 1,14-20 2,13-17 3,7-12 5,1-20 5,21-34 8,34-38 10 (todo o capítulo) 14,43-52 14,53-54.66-72 15,40-41 Lucas 5,1-11 5,27-32 7,1-10 8,1-3 8,26,39 9,10-17 9,18-36 9,57-62 18,18-43* 22,52-62 23,26-32 23,44-49 João 1,35-51 6 (todo o capítulo) 13 (todo o capítulo) 15,12-26

Quem quer a morte de Jesus? Que acusações são feitas contra Jesus? Mt 26—27 Mc 14—15 Lc 22—23 Jo 18—19 Quem quer a morte de Jesus? Que acusações são feitas contra Jesus? Como reage Jesus a estas acusações?