NAS: PIP : ESTUDOS Estudo “Alterações climáticas e águas subterrâneas”

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Transcrição da apresentação:

NAS: PIP 2009-2012: ESTUDOS Estudo “Alterações climáticas e águas subterrâneas” Objetivos Metodologias de vulnerabilidade dos aquíferos às alterações climáticas para as três grandes famílias de aquíferos: cársicos, porosos, fraturados Variabilidade da recarga direta nos aquíferos e alteração dos volumes de transferências hídricas recebidas a partir de montante Impactos das alterações climáticas sobre a qualidade das águas subterrâneas Impactos das alterações climáticas sobre o coberto vegetal e efeitos destas modificações ecológicas sobre a recarga e a evapotranspiração Impactos da modificação da incidência e severidade dos fogos, por efeito das alterações climáticas, sobre a qualidade e quantidade dos recursos hídricos subterrâneos Principais resultados Definição dos tipos litológicos mais suscetíveis a alterações nas recargas Definição dos tipos litológicos mais suscetíveis a alterações no escoamento superficial e contribuições para recarga de aquíferos a jusante (ex.: Querença-Silves) Definição da variação das profundidades dos níveis freáticos como indicador de vulnerabilidade (ainda em análise) Análise de modificações do funcionamento dos aquíferos / relação com EDAS e alteração do funcionamento ecológico dos EDAS Avaliação das alterações de consumos e consequentes impactos na gestão dos recursos hídricos 1) Recarga atual e em 2050 – aquífero de Escusa 2) Alteração NF e EDAS aquífero de Monforte- Alter do Chão, ano 2050

Alterações nas variáveis climáticas Alteração em: Precipitações (variação constante e variação retirando os eventos menores) Evapotranspirações (variação considerando alteração da resposta das plantas; manutenção da evapotranspiração i.e. coberto vegetal varia de modo a manter as mesmas perdas de água Humidade atmosférica Temperaturas Aquífero Querença-Silves Cenários PRC (mm/ano) ETR (mm/ano) ED (mm/ano) REC (mm/ano) REC (hm3/ano) % PRC actual % ETR actual % ED actual % REC actual Ano/ Modelo Actual 713 310 228 176 14,04 100,0% 2050 ENSEMBLES   Cenário 11 680 295 215 170 13,57 95,3% 95,2% 94,5% 96,4% Cenário 12 309 214 157 12,53 99,7% 94,1% 89,0% Cenário 13 679 272 235 172 13,73 87,8% 103,2% 98,0% Cenário 14 284 234 161 12,85 91,9% 102,8% 91,4% Cenário 31 634 286 197 151 12,05 88,9% 92,4% 86,3% 85,9% SMHIRCA_ ECHAM5 Cenário 32 290 196 148 11,81 93,7% 86,2% 83,9% Cenário 33 260 217 156 12,45 88,8% 84,0% Cenário 34 263 154 12,29 85,0% 95,1% 87,3% Cenário 21 579 267 136 10,85 81,1% 77,2% 77,3% 2080 Cenário 22 297 174 108 8,62 95,8% 76,4% 61,5% Cenário 23 578 233 200 144 11,49 81,0% 75,3% 88,0% 82,1% Cenário 24 199 120 9,58 83,8% 87,2% 68,2% Cenário 41 556 167 128 10,21 77,9% 84,1% 73,4% 72,9% Cenário 42 166 106 8,46 91,6% 72,7% 60,5% Cenário 43 555 224 194 137 10,93 77,8% 72,4% 85,3% 77,6% Cenário 44 244 193 118 9,42 78,8% 84,7% 67,2% 1) Aquífero de Torres Vedras

Alterações no escoamento superficial e funcionamento dos aquíferos Alterações no funcionamento aquífero devidas às alterações climáticas: Aplicação do MODFLOW aos resultados do BALSEQ_MOD 4) Escoamento superficial no aquífero Querença-Silves 1) Torres Vedras - diferença de cotas piezométricas entre a situação atual e 2050 (modelação matemática) Consequências da alteração do funcionamento do aquífero: Modificação dos regimes/direções de fluxo Modificação do funcionamento dos EDAS Ocorrência de áreas do aquífero especialmente sensíveis às alterações climáticas

Alteração funcionamento dos aquíferos: impactos sobre os EDAS Alterações na piezometria devidas às alterações climáticas: impacto sobre os EDAS EDAS EDAS 1) Profundidade da água - atual 3) Profundidade da água em 2050 Consequências da alteração do funcionamento do aquífero: Modificação dos regimes/direções de fluxo Modificação dos volumes de água cedidos dos aquíferos para os EDAS Modificação dos períodos de alimentação Modificação do funcionamento dos EDAS (EDAS em risco provável) 2) Variação cotas piezométricas entre atualidade e 2050

Alterações nas recargas Aplicação do modelo BALSEQ_MOD às séries de variáveis climatológicas modificadas para os períodos de 2050 e 2080 1) Aquífero de Torres Vedras – Situação atual Sensibilidade da recarga e escoamento em cenários de alterações climáticas em função da litologia 2) Ano 2050 cenário 32 4) Recarga no aquífero Querença-Silves em 2070-2100 3) Ano 2080 cenário 42 5) Aquífero de Melides – recarga atual e em 2070-2100

Cooperação CT-Hidro Pro-África (IPT, Brasil) + FCT (LNEC, PT) com a Guiné-Bissau e Angola: AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE À INTRUSÃO MARINHA DA ZONA DE INFLUÊNCIA DE MARÉ NA GUINÉ-BISSAU POR SUBIDA DO NÍVEL DO MAR

Alterações nos consumos agrícolas e pecuários, taxas de exploração e vulnerabilidade quantitativa dos recursos 2015 Cenário de Consumos: Guadalquivir adaptado a Portugal em 2080 Cenário variação área Totalidade Território Europeu Cenário variação área Região Mediterrânica Norte Cenário climático A2 Cenário climático B2 A1F1 A2 B1 B2 A1 Ano húmido 0,891 0,218 0,429 0,365 0,802 0,566 0,595 0,634 1,040 Ano normal 0,975 0,221 0,434 0,369 0,514 0,574 0,602 0,642 0,666 Ano seco 1,141 0,345 0,678 0,576 0,507 0,896 0,941 1,003 0,658 Necessidades hídricas das plantas em consequência da alteração da temperatura, precipitação e concentração de CO2 Variação da área ocupada pelas diferentes culturas agrícolas Alteração nos consumos em função da alteração das necessidades hídricas das plantas + variação das áreas agrícolas para o aquífero de Torres Vedras – ano 2080 Querença-Silves Cenários climáticos ∆T média anual máxima (ºC) Novos consumos Total de consumo Tot. consumo subterrâneas Bovinos Suínos Aves Cenário A Cenário B 2080 SMIRCA_ECHAM5 4,0 13,327 0,439 0,063 13,829 2,182 6,915 2080 ENSEMBLES 4,1 13,638 0,449 14,150 2,233 7,075 2050 SMIRCA_ECHAM5 1,4 4,702 0,182 0,042 4,926 0,777 2,463 2050 ENSEMBLES 1,9 6,391 0,229 0,043 6,662 1,051 3,331 Valores atuais 15,0 0,164 0,039 --- 0,203 0,032 -- 2) Consumos pecuários previstos para necessidades animais à variação térmica – aquífero de Torres Vedras; cenário A = proporção dos consumos de origem subterrânea/superficial similar à atual; cenário B = metade dos consumos é de origem subterrânea Elevado risco sobre os recursos hídricos disponíveis Cenários 2027 Horizonte 2050 Horizonte 2080 98% da RAQ actual 84% da RAQ actual 82% da RAQ actual 60% da RAQ actual Recarga actual (hm3/ano) 8,42 8,25 7,07 6,91 5,05 Taxas de exploração Em 2027 consumos urbanos águas superficiais Sem medidas 41,4% -- Com medidas 31,7% Em 2027 consumos urbanos águas subterrâneas 147% 62% Cenário 1A 42,3% 49,3% 50,5% 69,0% 32,3% 37,7% 38,7% 52,8% Cenário 1B 150% 175% 244% 333% 63,3% 73,9% 98,2% 134% A determinar impactos na qualidade das águas em função das cargas poluentes atuais/futuras e a alteração dos volumes de recarga (desenvolvimentos futuros)