ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS

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Transcrição da apresentação:

ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS

OFIDISMO Serpentes peçonhentas são aquelas que produzem veneno e possuem um aparelho especializado para a inoculação desta substância e glândulas que se comunicam com dentes ocos, por onde o veneno passa ativamente. O ofidismo ou acidente ofídico é o quadro decorrente da inoculação do veneno no organismo, levando a alterações na região da picada e à distância.

Jararacas Cascavéis Surucucus Pico-de-jaca Corais verdadeiras.

Atendimento pré hospitalar Localizar e identificar animal agressor Capturar animal, sem criar outra situação de risco Transportar animal, com segurança, para Unidade de atendimento Limpar local da inoculação com água e sabão Transportar a vítima à Unidade mais próxima com recursos para atendimento Manter vítima em repouso

O que não fazer? Não fazer torniquete Não fazer perfurações e cortes no local Não chupar o veneno Não permitir que a vítima use bebida alcóolica Não administrar anti-histamínico, ansiolítico ou analgésico Não utilizar via intramuscular para administração de medicamento

Atendimento hospitalar Trouxe animal Identificação Não peçonhento Peçonhento Cuidado com ferida Exames complementares Alta Tratamento

Não trouxe animal Caracterização da lesão, quadro clínico e dados epidemiológicos Exames complementares ( atividade de protrombina, CK, fibrinogênio, amilase, glicemia, exame de rotina de urina) Diagnóstico mais provável Não peçonhento Peçonhento Tratamento específico

Tratamento Soro específico Analgésico Cuidados com ferida Observação hospitalar

Observações Não existem exames laboratoriais para confirmação do diagnóstico. Exames de coagulação, hemograma e função renal são importantes para o monitoramento da soroterapia e acompanhamento das complicações. A sintomatologia surge nas primeiras horas, dependendo do tipo e da quantidade de veneno inoculado.

  Acidente Botrópico Ofídios: jararaca, jararacuçu, urutu, caiçara, cotiara Manifestações locais: edema, dor, bolhas Manifestações sistêmicas: equimose, gengivorragia, hematúria, hematêmese, hemorragia cavitária, hipotensão, hipovolemia Tratamento: Antibotrópio (SAB) ou Antibotrópico laquético (SABL) leve – 2 a 4 ampolas moderada – 5 a 8 ampolas grave – 12 ampolas

Acidente laquético Ofídio: surucucu, pico-de-jaca Manifestações semelhantes às do acidente brotrópico, somados a presença de vômitos, dor abdominal, diarréia. Tratamento: Antibotrópico laquético (SABL) moderado – 10 ampolas grave – 20 ampolas

Acidente Crotálico Ofídio: cascavel, boicininga; maracabóia Manifestações locais: dor, edema e eritema locais Manifestações sistêmicas: ptose palpebral, diplopia, oftalmoplegia (incapacidade de movimentação do globo ocular), distúrbios de olfato e paladar, sialorréia, insuficiência renal aguda, urina escura, mialgia Tratamento: Anticrotálico (SAC)

Acidente Elapídico Ofídio: coral verdadeira Manifestações sistêmicas: dor e parestesia Manifestações sistêmicas: semelhante às manifestações do acidente crotálico, com evolução para paralisia dos músculos respiratórios Tratamento: Antielapídico (SAE) 10 ampolas

PARA EXTENSÃO Primeiros socorros: Lavar com água e sabão; Não fazer torniquete, não cortar, não fazer sucção do veneno; Manter vítima em repouco; Levar vítima, imediatamente, à Unidade de Saúde com recursos para tratamento mais próxima

PARA EXTENSÃO Tratamento: Soro antiofídico específico em ambiente hospitalar sob supervisão médica Prevenção: Não andar descalço; Usar luvas de couro nas atividades rurais e de jardinagem; Nunca colocar as mãos em tocas ou buracos na terra.