Campina Grande 150 anos de economia

A economia na cidade de Campina Grande foi e ainda é, voltada para diversos aspectos, tornando-a assim um polo comercial e exportador de importância considerável no mercado. Não podemos deixar de comentar a respeito das lojas populares comerciais que fazem parte do nosso cotidiano há anos. Qualquer habitante da Rainha da Borborema, conhece, ou pelo menos já ouviu falar algo sobre o shopping Edson Diniz, popularmente conhecido como "camelôs". Seria este, um dos grandes pontos comerciais locais da nossa cidade. Envolvendo um grande fluxo de pessoas que, diariamente, buscam por produtos, materiais, peças com preços mais acessíveis, e assim, aquecendo a economia.

Mas nem sempre ele foi assim Mas nem sempre ele foi assim. Por volta dos anos 80, as lojas brasileiras eram o grande “point” do comércio de fácil obtenção da cidade. Se tratava de uma rede de lojas de departamentos e variedades que entrou em atividade no ano de 1983 em Campina Grande. Após o encerramento das “lobras", -que ocorreu por volta dos anos 90- como também eram conhecidas, as lojas brasileiras foram substituídas por um prédio adquirido pela Prefeitura Municipal e foi reformulado para receber os comerciantes que ocupavam o centro, principalmente o calçadão, ou seja, os famosos “camelôs”. O local passou a ser denominado “Shopping Popular Edson Diniz”

Campina Grande é uma das mais ativas cidades do interior do Nordeste, com um calendário de eventos que movimenta o setor de serviços e a economia, deixou também de ser apenas conhecida por seu São João que atrai um grande número de turistas e passou também a ser reconhecida como um dos 74 polos tecnológicos do país, mapeados pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anproteca). A segunda maior cidade da Paraíba vêm se tornando grande procura por ''forasteiros'' como um local para se morar ou cursar os cursos de Ciência da Computação e Engenharia Elétrica, ambos da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).

A cidade também tem um excelente comércio, modernizados nos centros de compras no varejo e no atacado, fazendo com que isso contribua para formar o segundo maior PIB entre os municípios paraibanos. Campina Grande não ficou de fora em um dos ranking da revista Você S/A, aparecendo como uma das 10 melhores cidades para se trabalhar e também para fazer carreira do Brasil, sendo a única cidade do interior entre as capitais escolhidas no país.

Imagem do belo largo da praça Epitácio Pessoa, atual rua Maciel Pinheiro, na década de 1930. A arborização nas calçadas comprova que já havia premissas de urbanismos na época. Se preservadas, dariam ao centro-comercial agradável ar urbanístico e consagrante apelo histórico. Do ponto de vista histórico e urbanístico, talvez haja sido uma perda agravante.

Imagem da rua Grande na década de 1920, atual rua Maciel Pinheiro Imagem da rua Grande na década de 1920, atual rua Maciel Pinheiro. É de fato a grande unidade comercial urbana de Campina Grande, assim como foi no passado, onde é vista em movimentado dia de feira. Ao centro se vê o monumento ao dr. Epitácio Pessoa, presidente da república de 1919 a 1922.

Imagem da rua Grande na década de 1910, atual rua Maciel Pinheiro Imagem da rua Grande na década de 1910, atual rua Maciel Pinheiro. Era o local de realização da principal feira de Campina Grande. No início da década de 1900 a feira era realizada aos domingos. O local de realização dependia da chefia política em exercício, com critérios de escolhas atolados em conveniência particular. Imagem da atual rua Maciel Pinheiro.

“Pouco mais é necessário para erguer um Estado, da mais primitiva barbárie até o mais alto grau de opulência, além de paz, de baixos impostos e de boa administração da justiça: todo o resto corre por conta do curso natural das coisas.” (Adam Smith)

Alunas: Amanda Castelo Branco Edilla Abrantes Marcella Dantas Raissa Ribeiro Thaís Campos 2 “A”