Prof. Ms. Silvana Barbosa Pena

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Transcrição da apresentação:

A IMPORTÂNCIA DA COLETA DE DADOS OBJETIVOS PARA O PROCESSO DE ENFERMAGEM. Prof. Ms. Silvana Barbosa Pena Profa do Departamento de Enfermagem e Biotecnologia aplicada à Saúde - DEB Curso de Graduação em Enfermagem. Campus de Três Lagoas - CPTL Universidade Federal Mato Grosso Sul - UFMS

Coleta de Dados etapa inicial a primeira, a segunda e a terceira geração do processo de enfermagem; Relevante na identificação de necessidades (situação e condição de saúde de uma pessoa) e na resolução das mesmas pelos enfermeiros; Contribuindo de forma significativa para a melhoria da qualidade da assistência de enfermagem. Cianciarullo et al, 2001, Barros, 2002

Finalidade Coletar informações sobre o usuário norteados pelos focos de atenção presentes nos instrumentos de coleta de dados, que são elaborados a partir dos modelos e teorias de enfermagem. Envolve conhecimento dos diferentes modelos existentes quanto das variaveis que afetam a situação do cliente (individuo família ou comunidade)

Denominações Anamnese de Enfermagem Histórico de Enfermagem = entrevista e Exame físico; Coleta de dados; Levantamento de dados; Avaliação Clínica da Enfermagem. HORTA, 1979; COFEn Resolução 272/2002 BARROS,2002;MARIA,2003

Coleta de dados e Levantamento de Dados (Método Científico)

Colaboração de profissionais Entrevista Colaboração de profissionais Observação Prontuário Exame Físico Recursos Informativos Provas Diagnósticas VIRGINIO, NOBREGA 2004

Dados subjetivos e objetivos: se imbricam na construção do processo de enfermagem. dados subjetivos e objetivos = complementam-se e esclarecem-se mutuamente. ALFARO-LEFEVRE 2005

Definição Dados OBJETIVOS É QUE VOCÊ OBSERVA. ALFARO-LEFEVRE 2005

Dados Objetivos delineados a partir da observação, identificação, mensuração, interpretação e avaliação, sustentados pelo conhecimento das diversas disciplinas Maria, Martins, Peixoto 2003; Barros2002

anatomia, fisiologia, química, biologia, antropologia, sociologia, farmacologia, histologia, microbiologia, nutrição, genética, psicologia, informática, física quântica, ecologia... Areas'do conhecimento. Maria, Martins, Peixoto 2003; Barros, 2002

Quando iniciar? a partir do momento em que o enfermeiro encontra o usuário pela primeira vez e continua na alta; referência e contra-referência; ações de prevenção e promoção da saúde.

Cenários Sistema de Saúde Serviços Privados de Saúde atenção primária secundária terciária Serviços Privados de Saúde Comunidade (associações) Domicílios Indústria Escolas... Garcia, Nóbrega 2004, 2009

Saúde da Mulher

Saúde da Criança Na busca de melhores caminhos que contribuam para a efetividade das intervenções de enfermagem, enfatizase a importância da formação do aluno para a prática do exame físico na criança. Assim, torna-se imprescindível que o aluno desenvolva continuamente, além do conhecimento de outras áreas, as técnicas propedêuticas necessárias, como exercer criatividade e estar atento ao aspecto, conduta e atividade da criança, de modo a interpretar corretamente os achados relativos ao crescimento e desenvolvimento.

Saúde do Adolescente e Jovem

Saúde do Idoso

Pessoa com Deficiência

possíveis alterações e mudanças no processo de saúde/doença do usuário Confere ao enfermeiro a obtenção de informações necessárias para tomada de decisão possíveis alterações e mudanças no processo de saúde/doença do usuário

O exame físico vai além da avaliação clínica. especificidades das reações fisiológicas, emocionais, espirituais, sociais, ecológicas e o ciclo de vida.

Diagnóstico de enfermagem Planejamento dos cuidados Intervenções Dados objetivos - reconhecimento dos problemas vivenciados pelo usuário - direcionar para a elaboração das etapas subseqüentes: Diagnóstico de enfermagem Planejamento dos cuidados Intervenções Avaliação dos Resultados. Horta, 1979,Maria, Martins, Peixoto 2003; Garcia, Nóbrega 2004, 2009;

Os dados devem ser validados, organizados e comparados com o padrão de normalidade; Como organizar os dados? Quais dados são relevantes? Como abordar o cliente? - Depende do modelo, de fatores que envolvem o cliente, o profissional, a instituição Maria, Martins, Peixoto 2003

Valorizar dados referenciados pelo usuário e familiares - possuem conhecimento do seu próprio corpo e emoções que o enfermeiro necessita saber. Nóbrega, Silva 2007

Considerar: - Situações e condições do usuário; Verbal e não-verbal; Características do examinador - flexibilidade, organização, planejamento

Exame Físico Centrado no Sistema/Queixas Exame Físico Céfalo-podálico Exame Físico Centrado no Sistema/Queixas Nóbrega, Silva 2007; Barros 1999.

de seres humanos ou, como disse a Dra. Wanda de Aguiar “Se necessário, precisamos compreender/criar novos significados para ele, assumindo, em primeiro lugar, a premissa básica de que nós,os agentes da Enfermagem, somos seres humanos cuidando de seres humanos ou, como disse a Dra. Wanda de Aguiar Horta, gente que cuida de gente.” Garcia, Nóbrega 2009

Questionamentos Reflexões

Questionamentos Os padrões postos pela ciência médica para a semiologia adotada na enfermagem remetem ao julgamento clínico e a tomada de decisão do enfermeiro?

Questionamentos Adota-se o modelo biomédico como hegemônico na coleta de dados clínica de enfermagem?

Questionamentos Que necessidades busca-se atender? Dos serviços e instituições ou do usuário?

Que dados coletados são significativos para a enfermagem? Questionamentos Que dados coletados são significativos para a enfermagem?

A VIDA É MUITO para ser insignificante. MUITO AINDA TEMOS QUE CONQUISTAR NO CAMPO DO COMNECIMENTO DA ENFERMAGEM “ Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, porque o mundo pertence a quem se atreve. A VIDA É MUITO para ser insignificante. Chaplin

A VIDA É MUITO para ser insignificante. MUITO AINDA TEMOS QUE CONQUISTAR NO CAMPO DO COMNECIMENTO DA ENFERMAGEM “ Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, porque o mundo pertence a quem se atreve. A VIDA É MUITO para ser insignificante. Chaplin