ASPECTOS FINANCEIROS DA

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Demonstrações Contábeis
Advertisements

DIREÇÃO FISCAL – COMO NÃO ENTRAR E COMO SAIR
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO.
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC) Prentice Hall.
Domingos Silva Lavecchia Diretor Presidente
Viabilidade Econômica dos Planos de Saúde oferecidos pelas Cooperativas Médicas Audiência Pública – Comissão de Desenvolvimento Econômico Câmara dos Deputados.
ANÁLISE DE CUSTO/VOLUME E LUCRO
INDICADORES ECONÔMICOS - FINANCEIROS
ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
Defesa dos usuários e da qualidade dos planos de saúde
MONITORAMENTO DA GESTÃO 3º trimestre
Matemática Financeira Desconto Simples
FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE
ESTÁTICA PATRIMONIAL *Capítulo 3 do livro-texto (p.45 a 65)
Empreendedorismo Socioambiental
LANÇAMENTOS CONTÁBEIS
Faculdade de Ciências Aplicadas - FASA Curso de Administração PLANO DE AULAS 4. Estática patrimonial 4.1 Patrimônio; conceito; aspectos quantitativos.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE
METODOLOGIA CONTÁBIL (Capítulo 4 do livro-texto: p )
Análise das Demonstrações Financeiras
NBC TG RESOLUÇÃO CFC Nº 1.255/09
Passivo Circulante Passivo Circulante – São as obrigações a Curto Prazo, ou seja, as que deverão ser liquidadas dentro do exercício social seguinte (próximo.
Demonstração do Resultado do Exercício
GERÊNCIAMENTO TRIBUTARIO: PUC CAMPINAS-SP – 2013.
Aperfeiçamento da Regulação Econômica Prudencial Reforma da RDC n.º 77/2001 e da RN 67/2004 Aperfeiçamento da Regulação Econômica Prudencial Alfredo de.
Agência Nacional de Saúde Suplementar
QUALIDADE DA ATENÇÃO DE SAÚDE NA SAÚDE SUPLEMENTAR
Câmara Técnica de Garantias Financeiras Aspectos técnicos das propostas de mudanças e aperfeiçoamento das normas vigentes Boa tarde, meu nome é Angélica.
METODOLOGIA CONTÁBIL (Capítulo 4 do livro-texto: p )
Orçamento de Despesas Operacionais
Assessoria de Estratégias e Estudos Corporativos
Demonstrações Contábeis
ADMINISTRÇÃO FINANCEIRA
Aulas 06, 07 Exercícios BP.
Lei nº /2014 Coletiva de Imprensa
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS III
Política de Qualificação da Saúde Suplementar Nova perspectiva no processo de regulação “Avaliar para mudar”
Unid. 4 – Passivos, Patrimônio Líquido, Receitas e Despesas
NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE.
CONTABILIDADE DE CUSTOS I
M ANUAL DE C ONTAS Passivo 16- Passivo Circulante Classificam-se as contas que representam obrigações cujos vencimentos ocorram durante o exercício social.
M ANUAL DE C ONTAS PASSIVO 16- Passivo Circulante Classificam-se as contas que representam obrigações cujos vencimentos ocorram durante o exercício social.
ENCONTRO ANS 18 de agosto de Gilberto Pessoa Especialista em Regulação
ESTÁTICA PATRIMONIAL PATRIMÔNIO  CONJUNTO DE BENS, DIREITOS E OBRIGAÇÕES DE UMA ENTIDADE: PESSOA JURÍDICA, SOCIEDADE EMPRESÁRIA, COM FINS LUCRATIVOS.
RECEITAS PÚBLICAS Receitas públicas são todos os ingressos de caráter não devolutivo auferidas pelo poder público, em qualquer esfera governamental, para.
ENGENHARIA ECONÔMICA E SISTEMA DE CUSTOS
A Contabilidade do Balanço de Pagamentos
MBA Gestão Estratégica de Pessoas
Regulamentação dos critérios para realização de investimentos pelas sociedades supervisionadas pela SUSEP Regulamentação dos critérios para realização.
CONTABILIDADE GERAL EDITAL EAGS CONTABILIDADE GERAL
ANÁLISE CONTÁBIL-FINANCEIRA
MONITORAMENTO DA GESTÃO 4º trimestre
TEORIA DA CONTABILIDADE
TEORIA DA CONTABILIDADE
MUNICÍPIO DE IJUÍ – PODER EXECUTIVO SECRETARIA MUNICIPAL DA FAZENDA AUDIÊNCIA PÚBLICA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E GESTÃO FISCAL 30 de Setembro de º QUADRIMESTRE.
DESPESA PÚBLICA.
Acho melhor contratar um especialista!!! Para simplificar o acesso do investidor ao mercado, as instituições financeiras organizam e administram fundos.
Nicolle Oliveira Alencar
Integração das Demonstrações
José Carlos de Souza Abrahão Diretor-Presidente Porto Alegre, 13 de novembro de Cenário Atual e Perspectivas da Saúde Suplementar.
Quais são as Origens (Fontes) dos Financiamentos (Recursos) ?
Gestão de Custos Ponto de Equilíbrio.
Aula 8 Receitas Companhia apura receitas principalmente em função da venda de bens e serviços e rendimentos provenientes de aplicação em títulos do governo.
Financeiro - Análise Financeira
GESTÃO FINANCEIRA ADMINISTRAÇÃO CURTO PRAZO
ANÁLISE DE CUSTO/VOLUME E LUCRO
Apoiopatrocíniorealização. Público: 53,1% Privado: 46,9% Público: 47,0% Privado: 53,0% Público: 72,8% Privado: 27,2% Público: 77,1% Privado: 22,9%
Atualidades e Projetos Fórum de Presidentes do Sistema Unimed – 2010.
Sistemas de Informações Sistemas Informações Empresariais 3. SIG Contábil e Financeiro Márcio Aurélio Ribeiro Moreira
Transcrição da apresentação:

ASPECTOS FINANCEIROS DA COOPERATIVA E CAPITAL SOCIAL

Operadoras de Plano de Saúde ANTES E DEPOIS LEI 9656/98 E ANS

LEI 9656/98 Regulamenta a atividade das Operadoras de Planos de Saúde na área Suplementar

ANS Agência Nacional de Saúde Suplementar Criada pela Lei 9.961 de 28/01/2000

ANS REGULAÇÃO NORMATIZAÇÃO CONTROLE - FISCALIZAÇÃO

ANS Finalidade maior: Garantir o atendimento ao beneficiário

Classificação de Operadoras Quanto à Natureza Quanto ao Tipo de atenção prestada Quanto ao Porte

Quanto ao porte: EXIGÊNCIAS Até 20 mil beneficiários: pequena – Capital De 20 mil a 100 mil beneficiários: média – Capital + reservas Mais de 100 mil beneficiários: grande – Capital compatível ao volume de beneficiários + reservas + provisões Unimed Goiânia = Operadora de grande porte: +de 250.000 beneficiários

RESERVAS OBRIGATÓRIAS PEONA PROVISÃO PARA REMISSÃO Margem de solvência Provisão de Eventos e Sinistros a liquidar

PEONA PROVISÃO PARA EVENTOS OCORRIDOS E NÃO AVISADOS ( 12% DA MÉDIA ANUAL dos nossos custos assistenciais OU 9,5% DA MÉDIA DE GASTOS COM CONTRATOS EM PRÉ- PAGAMENTO, O QUE FOR MAIOR ) ou , ainda, como é o nosso caso, INDIVIDUALIZADA, após apresentação e validação de notas técnicas.

PEONA

PROVISÃO PARA REMISSÃO Deve ser constituída integralmente no mês de competência do fato gerador Fato gerador = óbito do titular do plano que tenha, contratualmente, cobertura para esta situação

Margem de solvência Corresponde à Suficiência do Patrimônio Líquido É a garantia que a cooperativa ( Operadora) conseguirá manter suas atividades, mesmo em momentos de crise

Margem de Solvência

Dependência Operacional É a diferença, contada em dias, entre o prazo médio de pagamento de eventos e o prazo médio do recebimento de contraprestações decorrentes do ciclo financeiro da operação da Cooperativa A ANS não aceita que ultrapasse 30 dias, caso ocorra existe a necessidade de provisionamento ( Provisão de Eventos e Sinistros a liquidar)

TERMOS UTILIZADOS INGRESSOS DISPÊNDIOS SOBRAS PERDAS

OBJETIVO A estabilidade de qualquer empresa, está no equilíbrio entre seus Ingressos (receitas) e seus Dispêndios (despesas).

INGRESSOS Origem Venda dos Planos de Saúde e Serviços que a Unimed faz em nome de seus Cooperados Destino Providencia o repasse de valores para cobertura dos compromissos e obrigações assumidos.

Ingressos Operacionais São os valores relativos à atividades da empresa:- Venda de planos - Intercâmbio - Ingressos oriundos de serviços prestados nos Recursos Próprios.

Custos Assistenciais Toda saída de valores, relativos ao serviço prestado: - Produção Médica - Produção dos laboratórios, clinicas, ambulatórios e hospitais - Intercâmbio - Produção na sede e outros serviços médicos/hospitalares ( por ex Unidomiciliar)

Sinistralidade Receita ----------------------------- X 100 Despesa

Sinistralidade 2005 a agosto/2010

Gastos operacionais indiretos (comerciais, administrativos e tributários) São aqueles necessários para administrar a empresa, tem relação direta com sua atividade fim e estão divididos em: Despesas Fixas Estrutura física, equipamentos, pessoal, impostos, manutenções contratuais e etc. Despesas Variáveis Serviços e taxas, materiais, manutenção e conservação, serviços temporários, marketing e etc.

Receitas e despesas não operacionais São todos os ingressos e saídas de valores de transações não incluídas nas atividades principais e acessórias da empresa, como: Equivalência Patrimonial (resultados de investimentos), depreciações. Receitas Financeiras São os ingressos referentes a: aplicações financeiras (reservas) da empresa, descontos obtidos, juros e multas recebidas de pagamento em atraso das faturas/boletos . Despesas Financeiras Saídas referentes juros passivos (empréstimos), taxas e despesas bancárias como: CPMF, IOF e etc.

Capital Social É o conjunto de cotas partes dos cooperados

IMPORTÂNCIA DO CAPITAL SOCIAL - Cumprir disposições estatutárias; - Cumprir regulamentação do setor = reservas técnicas e capital mínimo; - Elemento positivo quanto a: Transações/empréstimos na área pública e privada Licitações Concorrências Investimentos. - Alavancar financeiramente sua cooperativa

COOPERATIVA RATEIO DE SOBRAS OU PREJUÍZOS É FEITO NA PROPORÇÃO DAS OPERAÇÕES DO COPERADO COM A COOPERATIVA E NÃO SEGUNDO O CAPITAL

Quando o cooperado sair da cooperativa, Capital Social Quando o cooperado sair da cooperativa, por qualquer motivo, terá o resultado de seu investimento, ressarcido. Acrescido: -dos juros sobre cota de capital; -de sobras de resultados incorporadas ao capital; -de novas subscrições de cotas que tenham sido feitas

OBRIGADA Selma Herculiani Trad Honorato da Silva e Souza Diretora Financeira