GCS Gestão Comportamental para Segurança

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Capítulo 7 Direção.
Advertisements

OHSAS Antecedentes: Versão 1999
Gerenciamento Pelas Diretrizes
Gerenciamento de Projetos
Resultados da Pesquisa "Identificação de Valores de Jovens Brasileiros – Uma Nova Proposta", realizada pela Profª. Dra. Rosa Maria Macedo, da PUC de São.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Consultoria Empresarial
Informações Gerais Ênfase maior a Saúde x Segurança
Motivos para a empresa melhorar seu desempenho ambiental
Parceiros: 1 Pesquisa de Opinião PNAFM Encontro de Coordenação Brasília 07 a 10 de novembro de 2006.
Empreendorismo para Computação Criando Negócios de Tecnologia
MUDANÇA NA ORGANIZAÇÃO
O padrão de gerenciamento de projetos de um projeto
Gerenciamento do escopo do projeto
11. Gerenciamento de riscos do projeto
“ TODA A ESCOLA PODE FAZER A DIFERENÇA”
Curso GD Gerenciamento de Desempenho
Engenharia e Segurança do Trabalho
Administração para Engenharia
Alterações da norma OHSAS 18001:2007
CEP – Controle Estatístico de Processo
O que é 5(S)? ? 5(S) É a prática de hábitos que permitem mudanças nas relações... É a base de qualquer programa de qualidade. 1.
CONSULTORIA EMPRESARIAL
SEGURANÇA COM FOCO COMPORTAMENTAL
Ações do GTESC (Grupo Técnico de Estudos de Segurança de Contratadas)
Visão Geral das Normas ISO
Gerenciamento do Escopo
Organização, Sistemas e Métodos Prof. Luciano Costa.
Elementos de um Programa Eficaz em Segurança e Saúde no Trabalho
Pesquisa de Clima Organizacional
Análise Preliminar de Riscos
GERENCIAMENTO DE AQUISIÇÕES PMBOK
Auditorias em SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
EXEMPLO DE FLUXO PARA O DESENVOLVIMENTO DE ANÁLISE CRÍTICA DO SGQ
PMBOK 5ª Edição Capítulo 11
PMBOK 5ª Edição Capítulo 5
PMBOK 5ª Edição Capítulo 7
Projeto: Capacitação em GP
PROJETO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL DO HGB
BENCHMARKING.
Gestão de Projetos Ms. Karine R. de Souza
IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DO TRABALHO SEGURO – SGTS NA LIGHT
PMBOK 5ª Edição Capítulo 9
Identificação e Desenvolvimento de Novos Líderes
EMPREENDEDORES EM AÇÃO PROF. NILSON R. FARIA Colégio Wilson Joffre.
O PROCESSO DE CRÉDITO INFORMAÇÕES C´S DO CRÉDITO AVALIAÇÃO DE RISCO
NORMA BS 8800 E OHSAS Prof Marco Antônio Vezzani
Seminário APCER “Gestão de Valor: Criação de Valor para as partes interessadas” Lisboa, 29 de Junho de 2004 Direcção Qualidade e Segurança José Araújo.
1 2 Observa ilustração. Cria um texto. Observa ilustração.
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Gerenciamento de Projetos
Administrar Prioridades e Trabalhar com Processos.
Processo de Aquisição Adilson de Almeida Cezar Meriguetti
Divisão da Qualidade Assegurada Departamento da Qualidade
1) A série ISO 9000 é um conjunto de normas:
Qualidade na Manutenção
Marco Lógico Um método para elaboração e gestão de projetos sociais Luis Stephanou abril de 2004 (refeito em agosto de 2004)
VISÃO E VALORES DA COLFAX
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
“O pensamento prevencionista é a base da modernidade”.
Autores: Eng. Gerson Luiz Chaves Eng. Vandro Luiz Pezzin.
Agenda GERÊNCIA DE PROJETOS PMI – Project Management Institute
Processo de Implementação de um Sistema da Qualidade ISO9001:2000
Soluções de Inteligência de Negócios para o Judiciário - TJMS IV Encontro de Gestores do SAJ - São Paulo - SP Leonardo Torres de Lima Secretaria de Tecnologia.
Qualidade de Processo de Software CMM e CMMI Aldo Rocha.
Diálogo comportamental
SISTEMA DE GESTÃO DO TRABALHO SEGURO (SGTS)
Elementos de um Programa Eficaz em Segurança e Saúde no Trabalho
ELLO Soluções em Gestão de Pessoas
Transcrição da apresentação:

GCS Gestão Comportamental para Segurança GESTÃO COMPORTAMENTAL PARA A SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO For the benefit of business and people

O que se entende por Gestão Comportamental para SST. “É processo de Gestão da Saúde e Segurança do Trabalho que leva em conta as variáveis que interferem no comportamento, buscando implementar ações que estímulem o comportamento seguro”

Ex. Elementos Sistema da OHSAS 18001 ABC DA GESTÃO COMPORTAMENTAL PARA SST     Ex. Elementos Sistema da OHSAS 18001 Antecedent Antecedentes A Behaviour Comportamento B Reforço Positivo Reforço Negativo Punição e Extinção Consequence Conseqüências C

Antecedentes Deve-se levar em conta que: Os antecedentes estão sempre presentes nos comportamentos. Os antecedentes são entradas intelectuais pré- existentes que influenciam a tomada de decisão. Pode haver conflito entre antecedentes. Os antecedentes influenciam 20% das condutas.

Antecedentes Exemplo de antecedentes controláveis pela organização: Programas de segurança; Normas e procedimentos de segurança; Comunicação, treinamento e sinalização; Sistema de Gestão de SST.

Conseqüências São os resultados dos comportamentos: São antecedentes de comportamentos futuros (se estou me dando bem assim, para que mudar ?). As conseqüências têm cerca de 80% de influência sobre os comportamentos. Um comportamento inseguro, raramente é um fato isolado, em geral ele se repete muitas vezes até que provoque um acidente (Eu sempre fiz assim e nunca me aconteceu nada!).

Os 4 Grupos de Conseqüências Reforço positivo (R+) e reforço negativo (R-), aumentam repetição do comportamento: (R+) associado a recompensa por comportamento desejado; (R-) envolvem as conseqüências desagradáveis por comportamentos indesejáveis; Quanto mais imediato e certo, maior a intensidade do efeito.

Os 4 Grupos de Conseqüências Punição (P+) : A Punição (P+) diminui a probabilidade de repetição do comportamento indesejado; A (P+) deve ser acompanhada de comunicação educativa sobre o comportamento desejado, ganhando o efeito de um (R -). Extinção (P -) Retirar os reforços e deixar que o comportamento seja extinto no tempo. Pouco usado.

Tipos de Conseqüências. Tempo Intensidade do Comportamento R+ R- P+ P - Fonte: Adaptado de Ferreira, 2000

Conseqüências. Os comportamentos desejados devem ter conseqüências positivas para que sejam retroalimentados. As conseqüências devem ser positivas imediatas e certas As conseqüências podem ser direcionadas à pessoa, a grupos ou a processos participantes do comportamento.

Se NIC > PIC = Eu não faço Conseqüências. ? O que eu vou ganhar com isso ? Fatores que influenciam a resposta: PIC – Positivo Imediato e Certo PFC, PID e PFD NIC – Negativo Imediato e Certo NFC, NID e NFD Se PIC > NIC = Eu faço Se NIC > PIC = Eu não faço

Ex. Uso do Óculos de Segurança Eliminar NICs ou Adicionar PICs!!! Conseqüências P/N I/F C/D Perda de tempo para buscar óculos N I C Enxerga com dificuldade por estar arranhado. Embaça e tem que parar trabalho para limpar. Incomoda a orelha e nariz O Gambiarra chama besouro chinês Olhos protegidos em caso de acidente P F D Elogio do chefe por usar óculos Não será repreendido por não utilização Eliminar NICs ou Adicionar PICs!!! Fonte: Adaptado de Ferreira, 2000

Elementos Chave de Sucesso! Gerenciamento de Riscos Implementado; Máquinas, equipamentos e ambiente seguros; Sistema de Gestão de SST ; Envolvimento e apoio do nível gerencial ativo e visível. Os elementos acima são precedentes essenciais para o sucesso da Gestão Comportamento para SST

GESTÃO COMPORTAMENTAL PARA A SAÚDE E SEGURANÇA GCS GESTÃO COMPORTAMENTAL PARA A SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO Bases do Modelo Bureau Veritas

Principais Elementos do Sistema de Gestão Integral - 1 5 Principais Elementos do Sistema de Gestão Integral - 1 Política, Liderança e Comprometimento; Objetivos, Metas e Indicadores de Desempenho; Gerenciamento de Perdas e Desvios; Higiene e Saúde Ocupacional; Gerenciamento de Riscos; Conformidade Legal; Gestão de Competências (Educação, Treinamento, Certificação Profissional, outros).

Principais Elementos do Sistema de Gestão Integral - 2 5 Principais Elementos do Sistema de Gestão Integral - 2 Comunicação; Gestão de Documentos e Informações; Gestão de Mudanças; Gestão de Contratadas; Controle de Partes Críticas; Prevenção e Resposta a Emergências; Auditorias; Gestão Comportamental.

Comportamental para Segurança Etapas da Gestão Comportamental para Segurança

Etapa Zero: Informar a toda força de trabalho.

Etapa 1: Identificar os comportamentos críticos para saúde e segurança do trabalho. Toda conduta humana e os efeitos que tenham ou possam ter relevância para SST.

Comportamentos Críticos para SST Os comportamentos críticos devem ser identificados por pessoas diferentes das que realizam as ações. Só devem ser considerados os comportamentos que tenham relevância para SST. Deve-se obter uma lista relevante para todos os processos. Considerar: análise de acidentes, comunicação de quase acidentes, gestão de riscos, inspeções de segurança, procedimentos e práticas.

Etapa 2: Determinar a Linha de Base a. Conduzir uma primeira medição dos comportamentos, que servirá de base para monitorar a melhoria. Comportamentos Seguros Observados _______________________________ Total de Comportamentos Observados

Etapa 2: Formar Equipes de Observadores Os observadores podem ser gerentes, supervisores, equipes de trabalho ou trabalhadores individualmente. Devem ser capacitados para conduzir observações e reconhecer comportamentos seguros e inseguros, assim como outros fatores de risco. Devem ser comprometidos com a SST, receberem delegação para abordar seus superiores e pares, devendo intervir sempre que julgarem

Quem pode ser observado. São potenciais observados: Colaboradores novos ou que tenham sofrido mudanças de posto de trabalho; Aqueles que tenham comportamento maior risco ou que trabalhem em atividades críticas; Aqueles com elevado conceito por sua conduta em relação a SST; Membros de Gerencia e outras lideranças que devem demonstrar seu comprometimento integral com a SST

Etapa 3: Motivar a Mudança Mediante as intervenções realizadas durante as intervenções. Treinamentos periódicos; Supervisão ativa em SST; Forte envolvimento das equipes na solução na melhoria contínua e definição de conseqüências.

O que é uma intervenção motivadora ? Sinalizar claramente o comportamento inseguro observado; Assegurar que o envolvido reconheça que o comportamento não é seguro;. Conduzir o diálogo de modo que o colaborador defina qual o comportamento seguro para situação. Fazer com que o colaborador explique o que pode ganhar se agir de forma insegura; Levar o colaborador a entender que os possíveis benefícios não compensam as conseqüências.

Etapa 4: Retroalimentar e Reforçar O objetivo é promover a adoção de comportamentos seguros; Existem duas técnicas básicas baseadas no poder das consequências para aumentar os comportamentos seguros.

Reforço para os Comportamentos Seguros Reconhecimento verbal. Reconhecimento em público (em reuniões de segurança, DDS, reuniões de trabalho, etc). Recompensas materiais (bônus, prêmios, privilégios, outros).

Quando dar um reforço positivo? Imediatamente após observado o comportamento seguro; Durante as reuniões de segurança. Em comentários casuais, a qualquer momento que julgar oportuno. Sempre que forem dadas sugestões para melhoria da SST.

Situações onde reforço positivo é importante Sempre que os colaboradores melhorarem, sobretudo após uma intervenção. Quando os novos colaboradores e/ou transferidos, estejam demonstrando aplicação com a SST; Quando os colaboradores estão se esforçando para melhorar o desempenho de SST.

Etapa 5: Manutenção Processar as informações, analisar os dados e tomar ações para melhoria. Atualizar periodicamente os comportamentos críticos. Calibrar os observadores e Estar atento ao “Burnout” de observadores

com a implementação da GCS Resultados Esperados com a implementação da GCS A Segurança Comportamental DEVE:

A U M E N T AR A participação dos colaboradores na SST. A qualidade da comunicação em SST. A quantidade da comunicação de SST. O sentimento de controle pessoal da SST. A aceitação dos colaboradores das práticas de SST. A responsabilidade dos colaboradores pela SST.

D I M I N U I R A freqüência dos comportamentos de risco. A freqüência e gravidade das lesões. Os custos de indenizações por acidentes. As atitudes e condutas refratárias a SST. O ocultamento ou falta de comunicação de acidentes e incidentes.

Redução da taxa de acidentes pela implementação da GCS nos EUA. Fonte: NSC (National Safety Council)

4 ETAPA II ETAPA III ETAPA I VALIDAÇÃO PLANEJAMENTO DE PREMISSAS Conhecer a abrangência, a função, a gestão SST e adesão as melhores práticas. Entrevistas – Técnicas, operacionais e Alta Direção. Diagnóstico de clima com foco em SST ETAPA I DIAGNÓSTICO BASE PARA A PROPOSTA DE UM PROGRAMA PARA O CLIENTE ETAPA II VALIDAÇÃO DE PREMISSAS Construção / revisão da visão de SST (workshops Direção e Gerência de Linha) CONSOLIDAÇÃO DA VISÃO DE SST/ GCS ETAPA III PLANEJAMENTO Detalhamento das etapas de implementação/ melhoria; Treinamento de Equipes de Implantação; Validação/ Aprovação da Alta Direção. AÇÕES, RESPONSÁVEIS, PRAZOS E RECURSOS. ETAPA VI COMUNICAÇÃO

CONSOLIDAÇÃO DO PROCESSO Melhoria Continua / Realimentação 4 Implementação/ Melhoria dos Elementos Técnicos e Gerenciais; Implementação / Melhoria da Gestão Comportamental. CONSOLIDAÇÃO DO PROCESSO DE GESTÃO INTEGRAL GERENCIAL, TÉCNICO E COMPORTAMENTAL ETAPA IV DESENVOLVIMENTO/ PROCESSO ETAPA V MONITORAMENTO & AVALIAÇÃO Monitoramento com base em indicadores Pró-ativo / Reativos; Auditorias; Analise Crítica /Melhoria Contínua Melhoria Continua / Realimentação do processo ∞ ETAPA VI COMUNICAÇÃO

Waldomiro Ferreira Filho, Ms Obrigado ! Waldomiro Ferreira Filho, Ms Waldomiro.ferreira@br.bureauveritas.com