Renato Dagnino Cómo aumentar el aporte de las facultades de ingeniería al desarrollo?

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
ECONOMIA I - MICROECONOMIA Unidade 3: OFERTA E DEMANDA Introdução
Advertisements

Inovação em Iberoamérica: passado e presente
Capitalismo Adaptador por Professor Marcelo Rocha Contin
O CNPq E A COOPERAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA NA AMÉRICA DO SUL XL Reunião da RECyT 22 de outubro de 2008.
24/08/12.
SALVADOR, BAHIA, OUTUBRO DE 2011
Impactos sobre a economia brasileira da crise de 1929
Glauco Arbix Universidade de São Paulo - USP 13 de dezembro de 2006 CGEE – ABDI – FIESP - ANPEI Inovação Tecnológica e Segurança Jurídica Ambiente Institucional.
V Seminário Nacional de APLs de Base Mineral Gestão de APLs Recife, 25 de setembro de 2008 Heloisa Menezes Instituto Euvaldo Lodi – DR MG Nucleo Estadual.
OS PROBLEMAS ECONÔMICOS FUNDAMENTAIS
Sistemas Nacionais de Inovação: a experiência internacional e alguns desafios para o Brasil Referência: Linsu Kim & Richard Nelson (2005) (Introdução)
O Avanço Tecnológico na sociedade moderna.
Educação de Jovens e Adultos no Brasil: Um olhar sobre alguns indicadores José Marcelino de Rezende Pinto FFCLRP-USP Maio/2008.
TEORIA DA CONTINGÊNCIA.
O Futuro dos Engenheiros José Roberto Cardoso Escola Politécnica da USP Sindicato dos Engenheiros do Estado de Sâo Paulo 02 de Dezembro de 2008.
LEI DA INOVAÇÃO Lei n o de 2 de dezembro de 2004 Decreto n o de 11 de setembro de 2005 Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica.
Fontes de Inovação na Empresa
Arena de Biotecnologia – Feira INOVATEC 07/10/10

Crescimento das redes de computadores
uma estratégia para o desenvolvimento
Políticas Públicas para a C&T: em direção a um policy framework alternativo
Redução da jornada de trabalho
Temos um histórico de pouca utilização de C&T por parte da indústria paulista. Quais novas oportunidades abrem-se para encaminhar soluções para as maiorias?
ECONOMIA EMPRESARIAL.
Pensando como um Economista
O crescimento se mantém em 2008
Ambiente de simulação Os algoritmos previamente discutidos foram analisados usando um simulador de mobilidade. Ele modela uma cidade de 20 Km de raio,
Plano de Negócio Elber Sales.
foi quem fez o slide.
16 de novembro de 2010, Rio de Janeiro
Ciclo Presupuestario, Recursos suficientes y Control Ciudadano Os desafios para o financiamento de uma educação de qualidade José Marcelino de Rezende.
Brasília, 8 de junho de 2010 MDIC. 2 Sondagem de Inovação 1.Objetivo 2.Como é feita e Perfil das Empresas 3.Resultados.
Apresentação CAIXA.
Dilemas da institucionalização de políticas sociais em 20 anos de Constituição Lenaura de Vasconcelos Costa Lobato Universidade Federal Fluminense

“C&T para o desenvolvimento sustentável”
Extensão Universitária como desafio para as Ciências Humanas
Aula 2 Inovação Tecnológica, Sistemas Nacionais de Inovação, Estímulos Governamentais à Inovação Fernando Paiva.
A contribuição das exportações para o crescimento econômico do Brasil
Finanças Públicas BNDES Provas ( 2009 e 2011)
FUNDAMENTOS POLÍTICOS-ECONÔMICOS DA EDUCAÇÃO
Economia Brasileira_26/02/2007
Economia e Mercado 2ª AULA.
Prof.ª Me. Marcela Ribeiro de Albuquerque
O SISTEMA CAPITALISTA E O PROCESSO DE GLOBALIZAÇÃO
Aspectos Metodológicos da Avaliação de Impactos dos Projetos de Investimento no Espírito Santo Roberto M. Iglesias PUC –RJ Junho de 2009.
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer: cooperação regional em políticas de articulação produtiva Seminário Arranjos Produtivos Locais, Projeto Promos/Sebrae/BID,
GRUPOS AGÊNCIAS DE FOMENTOS Conquistas: Processo histórico de maior participação dos trabalhadores (as); Aumento de parcerias com o poder público; Ampliação.
A FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO: CURRÍCULO DE ENFERMAGEM
TEORIA DA PRODUÇÃO E CUSTOS
TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217 Aula 12 Professores: Márcio Gomes Pinto Garcia Dionísio Dias Carneiro 15/04/2004.
GABARITANDO Economia Política Aula 1.
Noções gerais de Economia
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA
Introdução à Economia Faculdade de Rolim de Moura – FAROL
Economia Ecológica: CNM 7238 Introdução
foi quem fez o slide.
Vilmar Santos Nepomuceno. Roteiro Mercado Global Mercado Nacional Mercado Local Orientação a Objetos – Vilmar Santos.
PLANO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO PNPG
© 2009 Paulo Antônio Zawislak INTRODUÇÃO À GESTÃO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E DA PRODUÇÃO Paulo Antônio Zawislak PPGA/EA/UFRGS.
Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação: Profª Drª Célia Regina Granhen Tavares São Paulo, outubro de 2015 “O Impacto do Financiamento da Pós- graduação.
Conheça nossa turma que irá acompanhar você durante todas as atividades:
INTRODUÇÃO À ECONOMIA IN: Fundamentos de Economia, de Marco Antonio S
Renato Dagnino DEBATER O FEENBERG??? EU?? VOU TENTAR MOSTRAR UMA FORMA DE ENTENDER UMA PARTE DO QUE ELE DISSE...
Seminário Internacional: A Nova Geração de Políticas para o Desenvolvimento Produtivo: Sustentabilidade Social e Ambiental Brasil: o novo impulso de desenvolvimento.
GOBBI, Maria Cristina. Panorama da produção do conhecimento em comunicação no Brasil. Brasília: IPEA, 2010, p
CONFLITOS URBANOS SOBRE A ÁGUA PHD 2537 – ÁGUAS EM SISTEMAS URBANOS Prof. Dr. Kamel Zahed Filho André Luiz Miranda Miziara Bruno Abrahao de Barros Diana.
1 Ciência e Tecnologia para a sociedade: um casamento difícil Simon Schwartzman Seminário Rio além do petróleo: conhecimento e desenvolvimento 12 de junho.
Transcrição da apresentação:

Renato Dagnino Cómo aumentar el aporte de las facultades de ingeniería al desarrollo?

Renato Dagnino Ingeniería, ética e inclusión social

Cuasi fuí atracado cuando venía para cá! De nuevo...

yo sabia que América Latina era un lugar de pobres, pero escuché decir que es el más desigual del mundo… y por eso se volvió violento...

Sí, pero se está dando plata a los más pobres … Sin embargo, ni lo más básico (habitación, agua y saneamiento, transporte…) se está haciendo…

Pero si eso es caro y si falta mano de obra calificada, no lo podemos resolver nosotros? Al final somos ingenieros, no ?

Sí, pero quien sabe diseñar tecnologías para lo básico, de modo barato, sin mucha máquina, con la mano de obra que tenemos? A mí, por lo menos, no me han enseñado. Todo lo que aprendí es para desarrollar tecnología para las empresas!

Pero entonces pongamos en nuestra hoja de cálculo otros parámetros, variables, algoritmos, lo que sea necesario… Sí, tenemos que aprender a desarrollar Tecnología Social!

bueno, veamos primero lo de la Tecnología Social, cierto? pero yo prefiero desarrollar tecnología en una empresa inovadora!

hoja de cálculo: conjunto de indicaciones de carácter sócio-técnico (parámetros, variables, algoritmos, relaciones, modelos etc) que usamos para concebir soluciones tecnológicas Bueno, y entonces…?

para a inclusão da e para a empresa privada Tecnologia Convencional Tecnologia Social

conjunto de indicaciones de carácter sócio-técnico alternativo al actualmente hegemónico capaz de orientar las acciones de capacitación, fomento, planificación, y desarrollo de TS NUESTRO PROBLEMA ES GENERAR UN

conjunto de indicaciones de carácter sócio-técnico alternativo al actualmente hegemónico capaz de orientar las acciones de capacitación, fomento, planificación, y desarrollo de TS planilha de cálculo, que contém parâmetros, variáveis, relações, modelos, algoritmos etc., necessária para conceber tecnologia

conjunto de indicaciones de carácter sócio-técnico alternativo al actualmente hegemónico capaz de orientar las acciones de capacitación, fomento, planificación, y desarrollo de TS Que quer dizer caráter sócio-técnico?

CONSTRUÇÃO SOCIAL DA CIÊNCIA CIENTISTAS EMPRESAS VERDES MILITARES AGÊNCIAS IGREJA negociação

CONSTRUÇÃO SÓCIO-TÉCNICA interesses e valores relevantes

interesses, valores, raça, gênero, classe social Tecnociência CONSTRUÇÃO SÓCIO-TÉCNICA interesses e valores hegemônicos

conjunto de indicaciones de carácter sócio-técnico alternativo al actualmente hegemónico capaz de orientar las acciones de capacitación, fomento, planificación, y desarrollo de TS por que altrenativo?

do que hoje se gasta em pesquisa, 70% é gasto empresarial e, deste, 70% é de transnacionais isto é, pesquisa que se traduz em Tecnologia Convencional

Quase 90% dos dólares de P&D são gastos na criação de tecnologias que atendem os 10% da população mais rica do mundo (Amy Smith, MIT)

conjunto de indicaciones de carácter sócio-técnico alternativo al actualmente hegemónico capaz de orientar las acciones de capacitación, fomento, planificación, y desarrollo de TS porque o conformado para conceber TC não é adequado para a TS

EMPRESA Inovação conhecimento sociedade impactos positivos sociedade EMPRESA E CONHECIMENTO

EMPRESA inovação conhecimento mão-de-obra qualificada produtos de preço cadente e qualidade crescente salários crescentes impostos para competitividade sistêmica subsídio realimentação positiva via mercado e governo

conjunto de indicaciones de carácter sócio-técnico alternativo al actualmente hegemónico capaz de orientar las acciones de capacitación, fomento, planificación, y desarrollo de TS porque não pode estar baseado nas concepções Instrumental e Determinista da Tecnologia

quero usar a tecnologia convencional para o bem-estar social Pronto, meu amo...

ética

mudançasocial

mudançasocial

e se o Peter Pan pegar a espada, poderá construir uma outra sociedade? será que a Tecnologia é como a espada do capitão Gancho?

ADEQUAÇÃO SÓCIO-TÉCNICA INSTRUMENTALISMO DETERMINISMO SUBSTANTIVISMO crítica marxista/pessimista da Escola de Frankfurt: valores e interesses capitalistas incorporados na sua produção condicionam sua dinâmica e impedem seu uso em projetos políticos alternativos

será que a bruxa boa pode voar com a vassoura da bruxa má? ou será que a Tecnociência é como uma vassoura de bruxa?

e tentou... uma bruxa boa já tentou...

PARECE QUE NÃO TEM JEITO!

conjunto de indicaciones de carácter sócio-técnico alternativo al actualmente hegemónico capaz de orientar las acciones de capacitación, fomento, planificación, y desarrollo de TS não apenas técnico ou econômico, mas envolvendo valores, interesses, busca de coerção e controle, etc. fruto de um processo histórico de conformação apoiado por mecanismos ideológicos que reproduzem e naturalizam valores e interesses

DEMONIZAR? e agora…?

IMPLODIR??

ADEQUAÇÃO SÓCIO-TÉCNICA postura engajada e otimista: construção social a ser reprojetada mediante a internalização de valores e interesses alternativos às instituições onde é produzida: pluralidade, controle democrático interno e a priori INSTRUMENTALISMO DETERMINISMO SUBSTANTIVISMO

interesses, valores, raça, gênero, classe social DESCONSTRUÇÃO ADEQUAÇÃO SÓCIO-TÉCNICA REPROJETAMENTO outros interesses e valores

FRONTEIRA DO CONHECIMENTO DINÂMICA INOVATIVA CONVENCIONAL Classe Rica Grande Empresa DEMANDA produtos HiTec DINÂMICA ALTERNATIVA NECESSIDADE Classe Pobre Brasil EUA Renda (US$) Adequação Sóciotécnica

FRONTEIRA DO CONHECIMENTO DINÂMICA INOVATIVA CONVENCIONAL Classe Rica Grande Empresa DEMANDA produtos HiTec DINÂMICA ALTERNATIVA NECESSIDADE Classe Pobre Brasil EUA Renda (US$)

Adequação Sócio-técnica Tecnologia Social Economia Solidária

1.Alteração na forma de distribuição da receita gerada 2. Apropriação do conhecimento 3. Revitalização ou Repotenciamento 4. Ajuste do processo de trabalho 5. Tecnologias Alternativas 6. Incorporação de conhecimento científico-tecnológico existente 7. Busca de conhecimento científico- tecnológico novo Modalidades de AST SW OW HW

conjunto de indicaciones de carácter sócio-técnico alternativo al actualmente hegemónico capaz de orientar las acciones de capacitación, fomento, planificación, y desarrollo de TS que se inicia com a explicitação do fundamento ideológico da planilha de cálculo hegemônica

já estamos no meio do caminho! Muito bem, mas quando começamos?

conjunto de indicaciones de carácter sócio-técnico alternativo al actualmente hegemónico capaz de orientar las acciones de capacitación, fomento, planificación, y desarrollo de TS não apenas técnico ou econômico, mas envolvendo valores, interesses, busca de coerção e controle, etc. planilha de cálculo, que contém parâmetros, variáveis, relações, modelos, algoritmos etc., necessária para conceber tecnologia porque o conformado para conceber TC não é adequado para a TS fruto de um processo histórico de conformação apoiado por mecanismos ideológicos que reproduzem e naturalizam valores e interesses que se inicia com a explicitação do fundamento ideológico da planilha de cálculo hegemônica porque não pode estar baseado no Instrumentalismo e Determinismo

entoces apúrate, porque allá de donde vengo yo, no es fácil... pero yo prefiero desarrollar tecnología en una empresa inovadora!

1. quem são as empresas inovadoras? 2. como gastam em inovação? 3. que resultados têm obtido? 4. qual é a tendência?

de 84 mil empresas industriais brasileiras (privadas nacionais, estatais e multinacionais) que o IBGE pesquisou porque supunha serem inovadoras, 28 mil (33%) introduziram no mercado alguma inovação de produto ou processo nos últimos 3 anos

1. quem são as empresas inovadoras? 2. como gastam em inovação? 3. que resultados têm obtido? 4. qual é a tendência?

Atividades inovativas% dispêndio em 2005 Atividades internas de P&D21% Aquisição externa de P&D3% Aquisição de outros conhecimentos externos 5% Aquisição de software2% Aquisição de máquinas e equipamentos 48% Treinamento2% Introdução das inovações tecnológicas no mercado 7% Projeto industrial e outras preparações técnicas 13%

Países P&D/PIB máquinas e equip./PIB Brasil 0,35,3 Finlândia 3,55,7 EUA 2,65,9 OECD 2,26,9

COMUNIDADE DE PESQUISA EMPRESA P&D RH para CONCEBER Tecnologia PAÍSES AVANÇADOS - nos EUA, cerca de 70% dos pós- graduados formados ano a ano vão fazer P&D em empresas privadas...

P&D empresarial 200 bi custo da universidade 200 bi 2 bi Contratos com universidade 2 bi 1% Pesquisa na universidade 40 bi 20% 5% 1% RELAÇAO UNIVERSIDADE – EMPRESA NOS EUA

- no ano que vem, se formarão 30 mil mestres e doutores nas áreas de ciências duras e engenharias (número que cresce 10% ao ano) - se o número dos que fazem P&D nas empresas locais (3 mil em termos de p-e) aumentar em otimistas 10% teremos uma demanda de apenas 300! - isto é, 1% dos que irão se formar...

1. quem são as empresas inovadoras? 2. como gastam em inovação? 3. que resultados têm obtido? 4. qual é a tendência?

80 empresas

das 2200 empresas inovadoras que possuem relações com universidades e institutos de pesquisa (7% do total), que é de onde viriam os insumos materiais, imateriais e humanos capazes de alavancar a P&D empresarial, 1500 (70%) consideram essas relações de baixa importância

em 2003, 413 empresas locais contrataram pesquisas com universidades e centros de pesquisa 1,5% das 28 mil ou 0,5% das 84 mil

1. quem são as empresas inovadoras? 2. como gastam em inovação? 3. que resultados têm obtido? 4. qual é a tendência?

Evolução das Atividades Inovativas Indicadores Taxa de inovação32%33% % das inovadoras que consideraram P&D de alta ou média importância 34%20% % das inovadoras que consideram aquisição de equipamentos de alta ou média importância 77%81% % da RLV alocada a atividades inovativas 3,8%2,8% % da RLV alocada à P&D interna 0,64%0,57% - 11% -26% 4% -14% 1%

enquanto o governo realiza um esforço considerável aumentando os recursos para a P&D na empresa, elas diminuem o seu gasto. e isso que nos países de capitalismo avançado se estima que para cada dólar alocado pelo governo à P&D na empresa, ela responde com um aumento de sete dólares em seu gasto!

- das inovadoras, 20% declaram ser alta ou média a importância da P&D para seu comportamento inovador - 80% dizem o mesmo em relação à aquisição de máquinas e equipamentos

das empresas pesquisadas que não inovaram, 12% atribuíram como causa de alta ou média importância a escassez de fontes de financiamento; 5%, a escassa possibilidade de cooperação com outras empresas e instituições e 70%, as condições de mercado.

Es a esta CyT que nos han llevado las concepciones Instrumental y Determinista… Ahora entendí el rollo…

es muy poco probable que puedas desarrollar tecnología en una empresa inovadora...

Con más razón tenemos que cambiar nuestra planilla de cálculo! !! ?? bueno, al final no fué tan difícil...

muchas gracias!