Desafios e Perspectivas do Setor de

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Transcrição da apresentação:

Desafios e Perspectivas do Setor de Transporte Ferroviário de Cargas no Brasil 2008 a 2015 Manoel A. S. Reis GVcelog - Centro de Excelência em Logística e Cadeias de Abastecimento Brasília, 12 de Junho de 2008

Associadas da ANTF Malhas Sul, Ferroban, Ferronorte e Novoeste Malha Centro-Leste Malhas EFVM, EFC e Trecho da Norte Sul Malha Nordeste Malha Sudeste Malha Tereza Cristina

Sumário 1. Principais Resultados do Período 1997 a 2007 2. Perspectivas para o Período 2008 a 2015 3. Os Planos Nacionais de Desenvolvimento 4. Análise dos Dados 5. Conclusões

Principais Resultados do Período

Principais Resultados 1997-2007 Aumento da produtividade, da eficiência e da segurança: TU 76% maior Contêiner 64 vezes mais transporte   TKU 88% maior Minério 81 % mais transporte Produtos Agrícolas 2,6 vezes mais transporte Consumo de combustível 17% menor, em média Acidentes 81% menos acidentes por milhão de trem km Tributos (Municipais, Estaduais e Federais) 11,5 vezes maior Valor das Concessões e Arrendamento 8,1 vezes maior Número de Empregos 2,1 vezes maior

Transporte de contêineres – TEU Crescimento de 64 vezes

Consumo de diesel total e por TKU Redução de 17% no consumo por TKU

Investimento consolidado por categoria

Tributos arrecadados por instância de governo Crescimento de 11,5 vezes

Arrecadação com concessão e arrendamento Crescimento de 8,1 vezes

Benchmark internacional = 8 a 13 acidentes Índice de acidentes 1997 a 2007 Redução de 81% Benchmark internacional = 8 a 13 acidentes por milhão de trem km

Geração de emprego no período Crescimento de 2,1 vezes

2. Perspectivas para o Período 2008 a 2015

Total de transporte – TU e TKU Projeção 2008 a 2015   Período Crescimento TU 1997 a 2007 76% 2008 a 2015 57%   Período Crescimento TKU 1997 a 2007 88% 2008 a 2015 66%

Transporte de minério e carvão – TU e TKU Projeção 2008 a 2015   Período Crescimento TU 1997 a 2007 75% 2008 a 2015 48%   Período Crescimento TKU 1997 a 2007 86% 2008 a 2015 51%

Transporte de carga geral – TU Projeção 2008 a 2015

Transporte de carga geral – TKU Projeção 2008 a 2015

Distância média para o total transportado (km) Projeção 2008 a 2015  Distância Período Crescimento km 1998 a 2007 7% 2008 a 2015 6%

Distância média para minério e carvão (km) Projeção 2008 a 2015  Distância Período Crescimento km 1997 a 2007 6% 2008 a 2015 2%

3. Os Planos Nacionais de Desenvolvimento

Investimentos Previstos no Setor Ferroviário Plano Investimentos Extensão PAC 2007 - 2010 R$ 7,9 bilhões 2.518 km MP 427 de 12/05/2008 PNLT 2008 - 2011 R$ 17,0 bilhões 4.099 km PNLT 2012 - 2015 R$ 3,1 bilhões 2.183 km PNLT 2015 - 2025 R$ 30,5 bilhões 13.974 km Total PNLT R$ 50,6 bilhões 20.256 km

Projetos PAC 2007 - 2010 1. Integração da Ferrovia Norte - Sul com a Estrada de ferro Carajás 2. Ferrovia Norte Sul: Trecho Anápolis – Uruaçú 3. Ferrovia Nova Transnordestina 4. Integração da Ferrovia Transnordestina com os Portos de Pecém e Suape 5. Integração da Ferrovia Transnordestina com a BR 101 e BR 135 6. Variante Ferroviária: Camaçari - Aratú (BA) 7. Contorno Ferroviário de São Félix (BA)

Projetos PAC 2007 - 2010 8. Adequação Linha Férrea - Barra Mansa (RJ) 9. Contorno Ferroviário de Araraquara (SP) 10. Ferroanel SP - Tramo Norte 11. Ferronorte: Trecho Alto Araguaia - Rondonópolis (MT) 12. Corredor Ferroviário do Oeste do Paraná: Guarapuava - Pta Grossa 13. Contorno Ferroviário de Joinville (SC) 14. Contorno Ferroviário de São Francisco do Sul (SC)

Projetos PNLT 2008 - 2011 1. Construção da Ferrovia Norte-Sul: Trecho Araguaína – Estreito 2. Construção da Ferrovia Norte-Sul: Trecho Araguaína - Palmas (c/ recursos da subconcessão) 357,5 km 3. Construção do Ferroanel de São Paulo - Tramo Norte 66 km 4. Ferronorte - Trecho Alto Araguaia - Rondonópolis 170 km (Constr. A carga de concessionário privado) 5. Ligação Ferroviária Ponta Grossa – Paranaguá 6. Ferrovia Norte-Sul, entre Anápolis e Porangatu 7. Ampliação de Capacidade da Ligação Ferroviária Barra do Piraí – Itaguaí 8. Construção da Variante Ferroviária de Belo Horizonte - Trecho Perdizes (MG) / Sete Lagoas (MG) 9. Ligação Ferroviária Alto Araguaia - Goiandira (630 km)

Projetos PNLT 2008 - 2011 10. Ferrovia do Aço, entre Jeceaba (MG) e Barra Mansa (RJ) 11. Remodelação da Linha Ferroviária Cacequi - Rio Grande 12. Reativação do Tráfego Ferroviário Passo Fundo - Cruz Alta 13. Remodelação da Linha Ferroviária Porto Alegre – Uruguaiana 14. Nova Transnordestina: Ferrovia passando por Eliseu Martins/Salgueiro/Suape/Salgueiro/Pecém 15. Ferrovia Leste-Oeste: recuperação do Trecho Divisa MG/BA Brumado - Tanhaçú (27,52 km) 16. Construção da Ferrovia Bahia - Oeste: Trecho Luiz Eduardo Magalhães - Brumado (575 km) 17. Outros investimentos

4. Análise dos Dados

Análise dos Resultados A análise dos resultados deste estudo indica que, no período 1997-2007 houve uma expressiva melhoria nos indicadores, o que mostra, com clareza, a importância do processo de desestatização das ferrovias. Com as ferrovias operadas pela RFFSA os prejuízos eram contínuos mas, desde que as concessões ocorreram, a arrecadação total, incluindo impostos, arrendamento e concessão atingiu mais de R$ 7,0 bilhões.

Análise dos Resultados Os valores projetados para o período 2008 a 2015 mostram que os indicadores tendem a melhorar consistentemente, sendo possível chegar ao final do período com uma ampliação significativa da contribuição das ferrovias para a matriz brasileira de transportes. Com os investimentos previstos pelas concessionárias e pelo governo através do PAC e considerando também o PNLT, o crescimento da malha ferroviária trará uma efetiva ocupação do território nacional, especialmente no norte e centro-oeste.

5. Conclusões

Conclusões A análise realizada aponta para uma evolução consistente do sistema ferroviário brasileiro na redução de gargalos, na capacidade de transporte e, conseqüentemente, na contribuição para a matriz brasileira de transporte. No entanto, há uma forte possibilidade desse processo se acelerar, em virtude do vertiginoso crescimento da demanda de cargas próprias da ferrovia e isso trará consigo novos desafios de expansões e novos gargalos.

Conclusões É, portanto, essencial que haja uma ação perene por parte das concessionárias e, em especial, do governo, para que o setor se desenvolva de forma compatível com as urgentes necessidades do país. Cumpre realçar que o aumento da capacidade logística do transporte ferroviário depende fundamentalmente da ação governamental, já que a expansão da malha ferroviária está além das atribuições das concessionárias.

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