O ENSINO DO DIREITO ROMANO: UMA EXPERIÊNCIA BRASILEIRA

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Transcrição da apresentação:

O ENSINO DO DIREITO ROMANO: UMA EXPERIÊNCIA BRASILEIRA Professores Doutores Agerson Tabosa Pinto e Maria Vital da Rocha Faculdade 7 de Setembro, Fortaleza, Ceará, Brasil 1. Pela Lei no. 4.024, de 20 de dezembro de 1961, coube ao Conselho Federal de Educação fixar os currículos mínimos e a duração dos cursos universitários. O de Direito foi fixado pela Resolução 162/72. 2. O Direito Romano que ensinamos é o direito que foi produzido e aplicado, em Roma, durante as três fases de sua vida política e que foi compilado por Justiniano no Corpus Juris Civilis. 3. RAZÕES DE SEU ESTUDO Há uma razão geral e razões específicas para o estudo do Direito Romano. Entre estas a razões teóricas e razões práticas. O estudo do Direito Romano é de grande utilidade prática para o profissional do direito, ao favorecer um conhecimento mais aprofundado, do nosso vocabulário jurídico, das instituições jurídicas, não só do direito brasileiro, mas do direito moderno, em geral, das regras de interpretação. O nosso vocabulário jurídico ou forense é todo calcado no latim do Direito Romano, de que são provas, dentre centenas e milhares, palavras e expressões. Muitas vezes, o conhecimento do étimo, da palavra, facilita o alcance do seu significado jurídico, assim como fungível, de fungi = funcionar, e foedus, de aliança. Algumas instituições jurídicas não apenas se originam do Direito Romano, mas são a reprodução literal de suas correspondentes romanas. Segundo a lição de Gaio, por exemplo, justa era a possessio nec vi, nec clam, nec precário. A todo profissional de direito compete permanentemente interpretar as leis, fazer hermenêutica jurídica. Ao juiz, por exemplo, para aplicá-las corretamente, na fundamentação de suas sentenças, e ao advogado, para utilizá-las eficientemente, em apoio às suas petições e arrazoados. E os romanos já usavam os três tipos de interpretação ainda hoje em moda: verbal ou filosófica, a lógica e a sistemática 4. PROGRAMA 4. 1. Introdução   4. 2. Direito Constitucional 4. 3. Direito das Pessoas 4. 4. Negócio Jurídico 4. 5. Direito de Família 4. 6. Direito das Coisas   4. 7. Direito das obrigações 4. 8. Direito Penal 4. 9. Direito das Sucessões 4. 10. Direito Processual 5. BIBLIOGRAFIA  A novidade, aqui, é o livro-texto. É o livro que se tem na mão (daí manual). Mas não é o simples compêndio, que contém, muito bem trabalhadas, as lições que devem ser aprendidas, não importa em que horas. O livro-texto tem inúmeras utilidades, propiciando muita economia de tempo. Ao invés de transcrever ou projetar no quadro-negro, importante definição, basta o professor indicar a página do livro-texto em que se encontra. O livro-texto pode trazer questionários e leituras, para apoio de exercícios e provas, além de conter sugestões de bibliografia especializada e de temas para pesquisa. Com o livro-texto é fácil verificar se todas as citações latinas feitas em classe foram devidamente traduzidas, reduzindo enormemente o esforço do entendimento. PINTO, Agerson Tabosa. Direito Romano, 3a. ed., Fortaleza, FA7, 2007,