JOGO de Filosofia.

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Transcrição da apresentação:

JOGO de Filosofia

A ACÇÃO HUMANA

A Filosofia usa os termos “acção” e “agir” Para designar os comportamentos intencionais que realizamos consciente e voluntariamente. Para designar o que acontece a uma pessoa, independentemente da sua vontade. Para designar as reacções automáticas com que animais e humanos respondem a determinados estímulos.

São condições necessárias de uma acção: Envolver um agente e ser intencional. A intencionalidade e haver uma conexão causal entre a intenção e o acontecimento Envolver um agente e ser intencionalmente causado.

Segundo J. Searle a causa de uma acção é: A intenção que a faz acontecer. Uma lei da natureza. Um certo estado do cérebro.

Identifica a imagem que não representa uma acção.

Quais as áreas que permitem reflectir, tomar decisões, planear o futuro?

Escolhe a frase verdadeira. A sociedade em que vivo determina causalmente as minhas acções. As experiências do passado podem condicionar as minhas decisões. A minha constituição hereditária determina causalmente as decisões que tomo.

Certo! Porque as condicionantes físico – biológicas e histórico – culturais influenciam a personalidade das pessoas, mas não determinam a sua acção.

O livre - arbítrio é A capacidade de agir livremente. A capacidade de termos liberdade política. A capacidade de fazer o que nos apetece.

Identifica a teoria filosófica que defende este argumento. (1)O passado controla o futuro. (2)Não podemos controlar o passado. (3)É impossível controlar o modo como o passado controla o presente e o futuro. Logo, não podemos controlar o presente nem o futuro. O determinismo radical. O compatibilismo. O libertismo.

Escolhe a frase defendida pelo determinismo radical. O livre - arbítrio humano é incompatível com um mundo regido por leis. Alguns acontecimentos não têm causas, são aleatórios, por isso, não são livres. As escolhas do agente não são determinadas nem aleatórias, por isso, é livre.

Este argumento é: dedutivamente válido. inválido. indutivamente forte. Ou as nossas acções são determinadas ou acontecem por acaso. (2) Se as nossas acções são determinadas, então não somos responsáveis por elas. (3) Se as nossas acções acontecem por acaso, então também não somos responsáveis por elas. Logo, não somos responsáveis pelas nossas acções. Este argumento é: dedutivamente válido. inválido. indutivamente forte.

Certo! Porque se as premissas 1,2 e 3 forem verdadeiras, não há qualquer possibilidade de a conclusão ser falsa.

Escolhe a frase defendida pelo determinismo moderado. O mundo é regido por leis, mas os acontecimentos não estão causalmente determinados. A causalidade é compatível com a liberdade e a responsabilidade. As escolhas do agente não são determinadas nem aleatórias, por isso, é livre.

As acções são determinadas pelos acontecimentos passados e pelas leis da natureza. (2) Se o determinismo é verdadeiro, então não há acções livres. Logo, não há acções livres. O compatibilismo aceita a premissa 1 e rejeita a premissa 2. É obrigado a aceitar a conclusão. O compatibilismo não aceita a premissa 1, rejeita a premissa 2. É obrigado a aceitar a conclusão. O compatibilismo aceita a premissa 1e rejeita a premissa 2. Não está obrigado a aceitar a conclusão.

Certo! Porque um argumento válido com pelo menos uma premissa falsa tanto pode ter conclusão verdadeira como falsa.

Este argumento é defendido pelo Se o determinismo é verdadeiro, então não há acções livres. (2) Mas há acções livres. Logo, o determinismo é falso. Este argumento é defendido pelo Determinismo radical. Pelo compatibilismo Pelo libertismo.

O argumento é dedutivamente válido, porque: Se o determinismo é verdadeiro, então não há acções livres. (2) Mas há acções livres. Logo, o determinismo é falso. O argumento é dedutivamente válido, porque: Se as premissas forem verdadeiras a conclusão é verdadeira. Se as premissas forem verdadeiras não é possível a conclusão ser falsa. Se as premissas forem verdadeiras é possível a conclusão ser falsa.

Certo! Porque um argumento é válido quando é impossível que as suas premissas sejam verdadeiras e a sua conclusão falsa.

Indica o filósofo que defende a proposição: Se o determinismo é verdadeiro, não há livre arbítrio. A.J. Ayer D. Hume B. Espinosa

Certo! Bento de Espinosa foi um filósofo holandês que viveu no séc. XVII, muito influenciado pelas ideias de Descartes. Defendeu na Ética que não somos livres. Acreditamos que somos livres, porque não temos consciência das causas que determinam as nossas acções.

Vencido o desafio, continua na rota da Filosofia.

Olívia Robalinho ESCOLA CARDEAL COSTA NUNES Filosofia 10.º Ano 2007 Músicas: Dire Straits, The Long Road Queen, We Are the Champions