Escola Promotora de Saúde – 2009/2010

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Transcrição da apresentação:

Escola Promotora de Saúde – 2009/2010 AVENTURA SOCIAL www.fmh.utl.pt/aventurasocial www.aventurasocial.com www.hbsc.org email:aventurasocial@fmh.utl.pt tel. 214149152 ou tel. 214149105 fax 214151248 FMH/UTL - Estrada da Costa 1495-688 Cruz Quebrada AVENTURA SOCIAL Faculdade de Motricidade Humana / UTL Instituto de Higiene e Medicina Tropical / UNL Promoção da Saúde / Comportamento Social

VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS

Bullying – Causas (Matos et al., 2005; Beane, A., 1999)

Podemos dizer que são diversas, mas podem ser agrupadas em factores individuais, familiares e escolares. A presença de um só factor pode não ser suficiente. A presença dos três factores associados podem também não ser suficientes. A interacção entre os três factores aumenta a probabilidade dos comportamentos de bullying ocorrerem.

O factor individual mais referido é o temperamento. Sudermann e colaboradores (2000), define o temperamento como as tendências básicas para desenvolvimento de certos estilos de personalidade e comportamentos interpessoais; Olweus (1994) afirma que o temperamento impulsivo contribui para uma personalidade agressiva.

Quanto aos factores familiares: - a falta de atenção e afecto para com a criança ou jovem, - associado a um comportamento agressivo em casa e - fraca supervisão providenciam a oportunidade para a ocorrência de comportamentos agressivos e de bullying.

Relativamente aos factores escolares, o contexto social e a supervisão na escola parecem ter um papel importante na frequência e severidade dos problemas de bullying. Os problemas de bullying podem ser reduzidos através da supervisão, intervenção e clima adequado na escola (Sudermann et al., 2000).

Fraca supervisão das crianças e adolescentes – os jovens precisam compreender que os comportamentos de bullying não são aceitáveis; Quando os pais ou outros adultos cedem aos comportamentos indesejáveis ou agressivos de uma criança ou adolescente, estes podem aprender a fazer uso do bullying para obter o que querem; Podem ser vítimas de bullying por parte dos pares ou ser encorajados a adoptarem esses comportamentos para se integrarem num grupo;

Feedback negativo constante – sentem que o mundo à sua volta é mais negativo do que positivo, assim utilizam o comportamento negativo para se sentirem importantes e chamarem atenção sobre si; As escolas onde é oferecido aos alunos e professores oportunidade de participação nos processos de tomada de decisão apresentam menos comportamentos de bullying;

Bullying – Consequências (Matos et al., 2005; Beane, A., 1999)

A curto prazo as vítimas podem sentir-se assustadas e solitárias; Tentam evitar as situações nas quais podem ser atormentadas; A longo prazo as vítimas pensam que não têm valor e sentem-se inferiores; O desempenho académico pode se influenciado;

Encontram-se em risco de depressão e de suicídio; Podem encarar o suicídio como único meio de fuga; Algumas vítimas começam a acreditar que merecem ser agredidas

Bullying Sinais de Alerta – (Matos et al., 2005; Beane, A., 1999)

Evitar actos sociais – Em algumas situações o afastamento social pode indicar problemas relativamente a comportamentos de bullying; Sentimentos excessivos de isolamento e vontade de estar sozinho – Alguns investigadores afirmam que o isolamento não está associado a comportamentos violentos, mas problemas pessoais que prejudicam o desenvolvimento social, mas por vezes a falta de amigos e o isolamento encontram-se associados a jovens violentos;

Ser vítima de violência – Os jovens vítimas de violência em casa, na comunidade ou mesmo na escola, encontram-se em risco de se tornarem violentas com elas próprias ou com os outros; Sentimentos excessivos de rejeição – os jovens que passam por determinadas situações de rejeição podem estar em risco de exprimirem o seu desconforto sob formas negativas; Baixo interesse pela escola e desempenho escolar fraco – Por vezes a frustração associada ao baixo rendimento escolar pode levar a exteriorizar comportamentos agressivos;

Expressões violentas em desenhos ou textos escritos – Em crianças mais novas pode ocorrer uma expressão de alguma violência através de textos ou desenhos, por vezes inseridos no contexto são inofensivos, mas quando ocorre de forma consistente e repetida pode indicar que está a ser vítima de violência; Raiva descontrolada – Quando a raiva é expressa frequente e intensamente, como resposta a factores de irritação menores, pode ser sinal para adopção de comportamentos violentos;

História de problemas disciplinares – um mau comportamento e problemas disciplinares constantes podem estar associados a jovens que facilmente violam normas e regras; Intolerância relativamente às diferenças e atitudes preconceituosas – O preconceito intenso contra outros devido às suas diferenças, pode estar na origem de ataques violentos contra os mesmos; Consumo de drogas e álcool – O consumo de substâncias surge associado aos provocadores;

Boulton e Smith (1994), definem o agressor ou provocador como aquele que frequentemente implica com os outros, ou que lhes bate, ou que lhes faz outras coisas desagradáveis sem uma boa razão.

Dois tipos de provocadores: “Passivos” participam no bullying mas não tomam a iniciativa; “Activos” provocadores típicos, descritos como agressivos e fisicamente fortes;

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