Projecto SPA-CABRI sobre “Contribuindo para o orçamento” Apresentação do empreendimento conjunto DAC sobre gestão das finanças públicas Apresentação do.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
PROPOSTA PARA O PROCESSO DE PREPARAÇÃO DO PARPA II
Advertisements

Processos e regras de base
Missão e Estrutura da Controladoria e o Papel do Controller
Administração Financeira – I
Instrumentos Económicos e Financeiros
Planificação da bacia hidrográfica para recursos hídricos
Avaliação e Relatório de Desempenho de Programas na Austrália Mark Nizette Departamento de Finanças e Administração Outubro de 2001.
Logistica MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO ESTATAL
Garantia de Qualidade do software
Gerenciamento da Integração
Gerenciamento da Integração
2ª Oficina temática Gestão: como fazemos?
A gestão dos recursos, das pessoas, dos serviços e processos
Uma oportunidade de melhorar o funcionamento dos MCN
PROJECTO: Integração do HIV e SIDA Resultados Resultado 1: Recursos de conhecimento sobre a integração do HIV e SIDA (guiões, kits de ferramentas,
Objecto, Atribuições e Competências do IPI
Termo de abertura Termo de abertura – Project charter
FORMAÇÃO DE AUDITORES INTERNOS RONALDO COSTA RODRIGUES
EXEMPLO DE FLUXO PARA O DESENVOLVIMENTO DE ANÁLISE CRÍTICA DO SGQ
Rede RSO PT - Atitudes Futuras I - Como considera ser mais adequado o financiamento das actividades da RSO PT? 1 (*) 2 (*) 3 (*) 4 (*) Observações: 1.
Projeto: Capacitação em GP
MINISTRO GUIDO MANTEGA
Painel 2: Sistema de Coleta de Dados Criminais em tráfico de pessoas Iniciativas implementadas pelo ICMPD sobre coleta de dados Enrico Ragaglia, Project.
ASPECTOS ECONÔMICOS, SOCIAIS E POLÍTICOS DO BRASIL, SEUS PROCESSOS ORÇAMENTÁRIOS E SUAS PRINCIPAIS POLÍTICAS PÚBLICAS Paulo Bernardo Silva Ministro do.
PROJETOS SOCIAIS IMPORTÂNCIA PARA A SUSTENTABILIDADE
Operacionalizacao das liccoes da Conferência AfricaSan+5 Declaração Ministerial e Plano de Acção.
PROJECTO: Integração do Género Resultados Resultado 1: A capacidade do MMAS (CNAM e DNM) e das OSC de analisar políticas, a assistência técnica.
CABRI Maio Por: Álvaro Loveira
Articulação internacional por controle e transparência Maria João Kaizeler Especialista em Gerenciamento Financeiro Banco Mundial - Brasil 1.
1 Workshop de introdução à responsabilidade País, Mês de 20XX A Viagem de Ahmed.
Gerenciamento Financeiro e Controles Internos (FMC) na Prática
A ISO 9001 NA CENTRAL DE ESTERILIZAÇÃO DO HDFF Ana Gandra Ferrer Antunes Figueira da Foz, 27 de Novembro de 2008.
Justin Tyson Departamento de Finanças Públicas, FMI
Documentação de Software
Intersetorialidade   Intersetorialidade pode ser entendida como uma articulação de saberes e experiências no planejamento, implementação e avaliação.
Plataforma Nacional de Diálogo e Promoção do uso de Fertilizantes IIAM, 15 de Setembro de 2014.
Sessão 5: Introdução ás Auditorias Financeiras e de Conformidade Novembro 2012.
Reforma do Curso de Medicina Seminário Inicial LUANDA, 26 a 29 de Janeiro de 2004 CONCLUSÕES & RECOMENDAÇÕES.
Escritório Internacional do Trabalho Departamento de Empresas Multinacionais DECLARAÇÃO TRIPARTITE DE PRINCÍPIOS RELATIVOS ÀS EMPRESAS MULTINACIONAIS E.
Utilização do e-CUT por projectos de investimento do Banco Mundial Renaud Seligmann Especialista principal de finanças públicas.
Sistemas de Informações Gerenciais 2010/01 Prof. Ms. Adriana M. Martins
GESTÃO DE PROJETOS TECNOLÓGICOS
Gerenciamento de Custos
Orçamentação Pública O papel do orçamento na gestão pública.
Testes de SW Aula 24.
Economia Pública Aula 8a
O Projecto de Investigacao Conjunta sobre a Boa Governação Financeira : Antecedentes, Objectivos, Metodologia e Progressos até à data Conferência de Partes.
(Notas João Filipe Matos, 2004)
Boa Gestão Financeira em África Conferência de Partes Interessadas Tunísia 3 de Novembro de 2010.
Auditoria externa e boa governação financeira O papel e os mandatos das Instituições Supremas de Controlo, na qualidade de auditores externos dos Governos.
Sessão 0: Introdução à Gestão de Finanças Públicas Novembro 2012.
1 Exame do CAD à Cooperação Portuguesa 16 Abril, 2010.
Sessão 4: Introdução ao Quadro de Medição de Desempenho PEFA Novembro 2012.
Sistemas de Controle Interno: Abordagem do Banco Mundial
8ºConferêrencia Internacional de Promoção da saúde
CAPACITAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL QUE BENEFICIAM DE SUBVENÇÕES ATRAVÉS DO INSTRUMENTO EUROPEU PARA A DEMOCRACIA E DIREITOS HUMANOS.
Economia Social e Solidária Inovação social no mundo do trabalho de 27 a 31 de julho de 2015, Joanesburgo, África do Sul.
Exercicios: Aplicação de Conhecimento Novembro 2012.
Conferência para concorrentes PI-SNAP-Moz-02 Beira Chimoio Maputo Nampula Outubro de Novembro Bob Rabatsky Director Mark Sevier Mission Partnership.
CONTROLE DE ORÇAMENTO AUDITORIA CONTÁBIL.
4 de Julho 2006 Características Comuns a todas as Auditorias Independentemente do tipo de auditoria e da entidade que as promove estas são actividades.
Programa para Parlamentos Mitchell O’Brien & Miriam Bensky GRUPO BANCO MUNDIAL PRÁTICA DE BOA GOVERNAÇÃO GLOBAL ACESSO A DADOS ORÇAMENTAIS.
GESTÃO DA QUALIDADE MÓDULO 2 As Normas ISO 9000:2000 José Pinto Recurso desenvolvido no âmbito da medida do POEFDS. Programa co-financiado por:
Matemática Financeira EEEP Osmira Eduardo de Castro Curso Técnico em Finança$ 2º ano Professor(a): Eliziana Damasceno.
PAÍSES MENOS AVANÇADOS BACARY Nº3 PINGPING Nº16 Vidhata Nº19 Nuno Nº22.
O Parlamento e o Orçamento Grupo dos Parlamentos GRUPO BANCO MUNDIAL PRÁTICA DE BOA GOVERNAÇÃO GLOBAL Sessão de 2 de Janeiro de 2015, Cabo Verde.
6/2/2016DRAFT - Huascar Eguino/FMM * *As idéias e opiniões expressas neste documento são dos autores e não refletem necessariamente a posição oficial do.
Instituições Políticas Brasileiras Prof. Octavio Amorim Neto EPGE/FGV-RJ.
BOLSAS DE ESTUDOS. BOLSAS DE ESTUDOS | 2 CONTEÚDO  Tipos de bolsas  Prazos  Comunicação  Candidatos  Preparação  Relatórios.
Reunião de Partilha do CSTL da SADC 20 de Novembro de 2014 Southern Sun Hotel, Joanesburgo África do Sul Revisão da Estrutura MER do CSTL.
Transcrição da apresentação:

Projecto SPA-CABRI sobre “Contribuindo para o orçamento” Apresentação do empreendimento conjunto DAC sobre gestão das finanças públicas Apresentação do empreendimento conjunto DAC sobre gestão das finanças públicas Paris, Julho de 2007 Peter Dearden, Strategic Partnership with Africa

Esboço da apresentação Porque é que “Contribuindo para o orçamento” é importante? Porque é que “Contribuindo para o orçamento” é importante? O projecto SPA-CABRI sobre “Contribuindo para o orçamento” O projecto SPA-CABRI sobre “Contribuindo para o orçamento” Possível papel do JV-PFM Possível papel do JV-PFM

Porque é que “Contribuindo para o orçamento” é importante? Serra Leoa 128 Ruanda98 Moçambique84 Etiópia, Tanzânia, Zâmbia, Uganda Ghana, Malawi Burkina Faso, Senegal Dependência da Ajuda, Países Seleccionados (Net Aid /gastos do governo central, 2004, %) (Net Aid /gastos do governo central, 2004, %) Fonte : (ADI) Africa Development Indicators 2006 Indicadores do Desenvolvimento em África

Conclusões do Levantamento da Declaração de Paris Indicador 3 : Fluxos de ajuda ordenados por prioridades nacionais: Indicador 3 : Fluxos de ajuda ordenados por prioridades nacionais: ODA total registada no orçamento aprovado, como % do ODA total desembolsada para sector do governo (como reportado por doadores, ex-post) ODA total registada no orçamento aprovado, como % do ODA total desembolsada para sector do governo (como reportado por doadores, ex-post) 100% seria o ideal 100% seria o ideal Resultados : média de 42% e um enorme volume (de 2% a 200%) Resultados : média de 42% e um enorme volume (de 2% a 200%) Conclusões Conclusões Uma grande percentagem de fluxos de ajuda não é reflectida nas estimativas do orçamento de modo exaustivo e exacto. Uma grande percentagem de fluxos de ajuda não é reflectida nas estimativas do orçamento de modo exaustivo e exacto. O facto enfraquece a credibilidade do orçamento para governar a distribuição efectiva de recursos no âmbito das prioridades. O facto enfraquece a credibilidade do orçamento para governar a distribuição efectiva de recursos no âmbito das prioridades.

Recomendações do Levantamento da Declaração de Paris Os países devem criar um orçamento exaustivo e exacto no âmbito das prioridades. Os países devem criar um orçamento exaustivo e exacto no âmbito das prioridades. Os doadores devem fornecer informação quanto aos desembolsos planeados às autoridades do orçamento e fornecer ajuda ao orçamento em tempo devido, e alinhado com as prioridades do programa e do sector no orçamento Os doadores devem fornecer informação quanto aos desembolsos planeados às autoridades do orçamento e fornecer ajuda ao orçamento em tempo devido, e alinhado com as prioridades do programa e do sector no orçamento Os doadores e parceiros devem trabalhar em conjunto para se certificarem de que as estimativas orçamentais são mais realistas. Os doadores e parceiros devem trabalhar em conjunto para se certificarem de que as estimativas orçamentais são mais realistas.

Porquê contribuir “para o Orçamento?” Fortalece a Propriedade Nacional do processo de desenvolvimento Fortalece a Propriedade Nacional do processo de desenvolvimento Permite decisões exaustivas quanto à distribuição de recursos (inter-sectorial, intra- sectorial) à luz de todos os fluxos de recurso Permite decisões exaustivas quanto à distribuição de recursos (inter-sectorial, intra- sectorial) à luz de todos os fluxos de recurso Edifica a Transparência e a Responsabilidade de Edifica a Transparência e a Responsabilidade de Doadores ao governo Doadores ao governo Governo ao Parlamento, sociedade civil Governo ao Parlamento, sociedade civil Ministérios sectoriais em linha com o Ministério das Finanças Ministérios sectoriais em linha com o Ministério das Finanças Ministério das Finanças em linha com outros Ministérios Ministério das Finanças em linha com outros Ministérios Facilita a gestão fiscal-monetária Facilita a gestão fiscal-monetária

Porquê um projecto SPA- CABRI sobre “Contribuindo para o Orçamento”? Assunto importante em muitos países da África Sub-Sahariana: elevada dependência da ajuda, dificuldades na capacidade de GFP (Gestão das Finanças Públicas. Assunto importante em muitos países da África Sub-Sahariana: elevada dependência da ajuda, dificuldades na capacidade de GFP (Gestão das Finanças Públicas. A SPA junta a equipa doadora do HQ e os governos Africanos para identificar e fomentar a boa prática da eficácia da ajuda. A SPA junta a equipa doadora do HQ e os governos Africanos para identificar e fomentar a boa prática da eficácia da ajuda. A CABRI junta Altos Funcionários do Orçamento de Estado Africanos para fomentar a boa prática da gestão do orçamento. A CABRI junta Altos Funcionários do Orçamento de Estado Africanos para fomentar a boa prática da gestão do orçamento.

Processo de Estudo Relatório de Síntese Nota de Boas Práticas [Minuta em Nov 07, final em Jan 08] Revisão documental Estudos em 10 países Relatório de Início de Projecto [Junho 07]

Nota de Boas Práticas : Componentes Porquê? Explicar porque é bom procurar ajuda para o processo orçamental Porquê? Explicar porque é bom procurar ajuda para o processo orçamental Como? Definir as boas práticas Como? Definir as boas práticas Princípios gerais Princípios gerais Exemplos específicos Exemplos específicos Quem? Ver os dois lados do problema: Quem? Ver os dois lados do problema: Sistemas e processos Governamentais Sistemas e processos Governamentais Recomendações sobre controlar o andamento na contribuição para o orçamento. Recomendações sobre controlar o andamento na contribuição para o orçamento.

Definições do estudo “No Orçamento” (1) Ajuda Incluída em No Plano Documentos de Planeamento subjacentes aos pedidos orçamentais No Orçamento Documentos do orçamento No Parlamento (ou “através do orçamento”) Receita e apropriações aprovadas pelo Parlamento Na Fazenda Pública (ou “no pagamento”) Principais fontes de receita e é gerido através de sistemas governamentais

Definições do estudo “No Orçamento” (2) Ajuda Incluída em Na Contabilidade No sistema de contabilidade governamental juntamente com classificações governamentais Em Auditorias Auditorias feitas pelo sistema de auditorias do governo Em Relatórios Relatórios ex-post do governo

Principais Desafios na Condução deste Estudo Cada situação é diferente em cada país Cada situação é diferente em cada país Leis do orçamento, procedimentos, os sistemas variam Leis do orçamento, procedimentos, os sistemas variam A Nota de Boas Práticas precisam de ser reconhecidas A Nota de Boas Práticas precisam de ser reconhecidas A capacidade do Governo em absorver e usar as informações pode ser limitada A capacidade do Governo em absorver e usar as informações pode ser limitada É típico os Governos terem reformas de GFP complexas em andamento É típico os Governos terem reformas de GFP complexas em andamento Políticas de Doação (e capacidade de cumprir com os requisitos do parceiro governamental) também variam Políticas de Doação (e capacidade de cumprir com os requisitos do parceiro governamental) também variam

Selecção do País Caso-Estudo Apreender os diversos contextos dos países (força dos sistemas de GFP, contexto da ajuda, experiência de gestão da ajuda) Apreender os diversos contextos dos países (força dos sistemas de GFP, contexto da ajuda, experiência de gestão da ajuda) 10 países do Grupo A : 10 países do Grupo A : Burkina Faso, Etiópia, Ghana, Quénia, Mali, Moçambique, Ruanda, África do Sul, Tanzânia, Uganda Burkina Faso, Etiópia, Ghana, Quénia, Mali, Moçambique, Ruanda, África do Sul, Tanzânia, Uganda Dos quais 5 países possíveis do Grupo B ~para um estudo mais aprofundado: Dos quais 5 países possíveis do Grupo B ~para um estudo mais aprofundado: Ghana, Mali, Moçambique, Ruanda, Uganda Ghana, Mali, Moçambique, Ruanda, Uganda

Relatórios de País do Grupo A Contexto do país Contexto do país Sistema da GFP, estruturas de planeamento e orçamental, processos, outras estruturas Sistema da GFP, estruturas de planeamento e orçamental, processos, outras estruturas Contexto da ajuda : importância dos fluxos de ajuda, modalidades diversas, etc Contexto da ajuda : importância dos fluxos de ajuda, modalidades diversas, etc Gestão da ajuda : estruturas, processos Gestão da ajuda : estruturas, processos Apreensão da ajuda (7 dimensões de “no orçamento”): Apreensão da ajuda (7 dimensões de “no orçamento”): Que tipo de ajuda é apreendida e se é bem conseguida? Que tipo de ajuda é apreendida e se é bem conseguida? Que utilidade tem a informação? Que utilidade tem a informação? Porquê, porque não? Porquê, porque não?

Processo do Caso-estudo por país Investigador Do País Relatório do País Documentos existentes Alto Funcionário Senior da CABRI Representante /Doador

Relatórios de 5 Países do Grupo B Análise mais aprofundada da experiência Análise mais aprofundada da experiência Maior interacção com o governo e os doadores a nível de país Maior interacção com o governo e os doadores a nível de país Tentativa de perceber a interacção entre sistemas formais e informais (e também economia política) Tentativa de perceber a interacção entre sistemas formais e informais (e também economia política) O que funciona, o que não funciona e porquê? O que funciona, o que não funciona e porquê?

O papel dos membros na JV-GFP? Comentários nesta fase para dar a reacção aos consultores quando começarem a trabalhar no país. Comentários nesta fase para dar a reacção aos consultores quando começarem a trabalhar no país. Indicadores sobre o material existente que a Revisão da Literatura poderá cobrir. Indicadores sobre o material existente que a Revisão da Literatura poderá cobrir. Facilitar a entrada dos pontos de vista dos doadores (desde o HQ até ao próprio país). Facilitar a entrada dos pontos de vista dos doadores (desde o HQ até ao próprio país). Empenhamento na minuta do Relatório de Síntese e a Nota das Boas Práticas. Empenhamento na minuta do Relatório de Síntese e a Nota das Boas Práticas.