Os desafios para a implantação dos Planos Municipais de Saneamento.

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Transcrição da apresentação:

Os desafios para a implantação dos Planos Municipais de Saneamento. Gilson Queiroz FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE Brasília, 19 de março de 2014

Desafios e Cenários adversos

A Lei 11.445/07 atribuiu ao Governo Federal, sob a coordenação do Ministério das Cidades, a responsabilidade por elaborar o Plano Nacional de Saneamento Básico. A elaboração do PLANSAB revelou possíveis cenários de atuação.

Cenário 1, eleito como referência para a política de saneamento básico no País no período 2011-2030. As principais características desse Cenário apontam para: A estabilidade e continuidade das políticas públicas; O Estado se consolidando com avanços na capacidade de gestão de suas políticas; Ampliação da capacidade de planejamento integrado e da criação de instrumentos capazes de orientar políticas, programas e projetos; O fortalecimento da participação social com ênfase na gestão participativa.

PROSPECTIVA A atuação da FUNASA está pautada na disponibilização de tecnologias capazes de assegurar a sustentabilidade dos sistemas locais de saneamento, especialmente nos municípios menores e nas localidades rurais, vislumbrando meios que promovam a correta e regular operação e manutenção dos serviços implantados, tendo como foco:   O desenvolvimento institucional de serviços de saneamento; A estruturação e organização de serviços públicos municipais de saneamento; O apoio a consórcios estruturados e legalmente constituídos.

PROSPECTIVA As propostas de atuação visam:   Melhorar a qualidade do capital humano dos municípios mais vulneráveis; Criar condições para a elaboração de Projetos e Planos tecnicamente consistentes; Estabelecer parcerias entre órgãos federais, estaduais e municipais visando a capacitação de quadros estratégicos para assunção dos empreendimentos;  Formação de multiplicadores que atuem em rede microrregional promovendo a cooperação interinstitucional.

regulação; fiscalização; controle social. Desafios planejamento;   Então os maiores desafios estão na consolidação de avanços na capacidade de planejar as ações de saneamento e ao mesmo tempo dotar os municípios de estrutura técnico administrativa (Gestão Estruturada), gerencial, forte e eficaz no que toca a prestação de serviços de melhor qualidade, sobretudo nos: planejamento; regulação; fiscalização; controle social.

ENFRENTAMENTO DOS DESAFIOS CAPACITAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS DOS MUNICÍPIOS PARA A ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE SEUS PLANOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO

AÇÕES DA FUNASA EM CAPACITAÇÃO Instituição Tema Assemae Elaboração de PMSB Abes Legislação aplicada ao setor saneamento Gestão e Estruturação dos serviços de saneamento Redução de Perdas Cidap Mobilização e Participação Social Implantação e estruturação de Consórcios Públicos Políticas Tarifárias

PLANOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO A Lei nº 11.445/2007, regulamentada pelo Decreto nº 7.217/2010, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, traz como responsabilidade do titular a elaboração de plano de saneamento, sendo esta função da gestão (planejamento) de caráter indelegável, conforme artigos 8º e 9º do referido diploma. O município deverá participar efetivamente de todo o processo sendo o responsável pelo seu planejamento, execução, fiscalização e aprovação de cada fase e produto produzido.

PLANOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO No plano prático municipal: O PMSB se prestará a coordenar os esforços do Poder Público em relação aos investimentos em saneamento básico; Estabelecer, entre outras coisas, metas de curto, médio e longo prazo para a universalização de acesso aos serviços; Qualificar o gasto público, imprimindo maior retorno social (efetividade) aos investimentos; PROSPECTIVA: a prestação de um serviço de melhor qualidade por meio do aperfeiçoamento dos mecanismos de gestão - planejamento, regulação e fiscalização e o controle social

Diretrizes do PMSB Participação social efetiva em todas as fases. Compatível e integrado com todas as políticas e planos do município. Toda a área do município: localidades urbanas e rurais, adensadas e dispersas Revisão a cada 4 anos. Planejamento para 20 anos Planejamento integrado dos 4 eixos do setor de saneamento.

Celebração de Convênios de PMSB 2009 a 2012 da Funasa - BRASIL 2009 2010 R$ 45,7 221 convênios 2011 R$ 35,5 157 convênios 2012 R$ 28,5 114 convênios R$ em milhões 606 convênios formalizados 635 municípios atendidos Valor total contratado: R$ 131.607.065,55  Foram 5 convênios formalizados com Consórcios nos estados da Bahia, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rio Grande do Sul (total 34 municípios atendidos via consórcios públicos)

LIMITADORES/DIFICULDADES O processo de implementação de ações de saneamento e em especial em relação à elaboração dos Planos Municipais de Saneamento tem sido afetado por diversos fatores que interferem na execução das ações, dentre os quais, destacam-se: Dificuldades de estados e municípios na elaboração de projetos; implantação, operação e manutenção das obras e serviços; A transição nos mandatos eletivos por força do período eleitoral; Falta de convencimento da necessidade e eficiência do planejamento estratégico nas ações de Saneamento Básico no município;  Dificuldades dos municípios em dotar-se de estrutura técnico-administrativa (Gestão Estruturada), gerencial , forte e eficaz;

LIMITADORES/DIFICULDADES Planos elaborados em nível descritivo; Dificuldades dos gestores municipais em nomear membros para formação dos comitês, face a escassez de quadros qualificados; Tendência a considerar o PMSB como mais um documento de gaveta; Dificuldades em avançar no planejamento articulado, intersetorial;

LIMITADORES/DIFICULDADES Carência de participação das instâncias colegiadas e dos movimentos sociais; Importância de uma Equipe Técnica permanente ; Expectativa de prorrogação de prazos por parte do Governo Federal;

Descentraliza a Capacitação e Elaboração de Planos Municipais de Saneamento Nessa perspectiva, a Funasa deflagra um processo diferenciado de “capacitação em serviço” de quadros municipais; A primeira experiência em âmbito estadual foi a celebração do Termo de Cooperação n.º 16/2012 entre a Funasa e o CREA/MG; As Superintendências Estaduais identificam potenciais entidades que possam atuar em conjunto com a Funasa na capacitação de municípios do seu estado.

Descentraliza a Capacitação e Elaboração de Planos Municipais de Saneamento A capacitação poderá ser realizada por meio de Termo de Cooperação entre a Fundação Nacional de Saúde-Funasa e entidades afins; Sendo realizada em módulos, nos quais os participantes serão capacitados para elaboração dos Produtos do Termo de Referência elaborado pela Funasa; Ao término de cada módulo e continuidade no módulo subseqüente, espera-se a elaboração e apresentação dos Produtos do Plano Municipal e, por último, o PMSB concluído.

Módulos Módulo 1 Formação dos Comitês de Coordenação e Execução; Plano de Mobilização social; Diagnóstico técnico-participativo; Sistema de informações para tomada de decisões; Indicadores de desempenho do Plano Municipal de Saneamento Básico. Módulo 2 Prospectiva e planejamento estratégico; Programas, projetos e ações; Plano de execução; Módulo 3 Relatório final do Plano Municipal de Saneamento Básico; Minuta de projeto de Lei do Plano Municipal de Saneamento Básico; Atividades de implementação, avaliação e revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico.

Documentos Técnicos ofertados pela FUNASA O objetivo de informar e uniformizar os procedimentos necessários ao acompanhamento dos convênios de PMSB, análise e aprovação dos produtos.

Documentos Técnicos ofertados pela FUNASA

Departamento de Engenharia de Saúde Pública FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE REFERÊNCIAS Departamento de Engenharia de Saúde Pública cooperacao.tecnica@funasa.gov.br (61) 3314-6357 ou (61) 3314 6615 Obrigado! Gilson Queiroz FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE