GRIPE SUÍNA INFLUENZA A (H1N1).

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Transcrição da apresentação:

GRIPE SUÍNA INFLUENZA A (H1N1)

Vírus Influenza Envoltório lipídico recoberto de projeções, as GLICOPROTEÍNAS, que são duas: - Hemoaglutinina (H) 16 antígenos - Neuraminidase (N) 9 antígenos reconhecidos 2

MECANISMOS PARA ORIGEM DE UMA PANDEMIA DE INFLUENZA Re asociaciones genéticas Belshe , R. B. The origins of pandemic influenza-Lessons from the 1918 virus . N. Engl. J. Med . 2005 , 353 , 2209 – 2211 Belshe , R. B. The origins of pandemic influenza — Lessons from the 1918 virus . N. Engl. J. Med . 2005 , 353 , 2209 – 2211 Mutaciones adaptativas N. Engl. J. Med . 2005 , 353 , 2209 – 2211 3

Nomenclatura do vírus Influenza Typo A A/Califórnia/4/2009 Tipo de vírus Lugar de isolamento H1 N1* Código de Lab / N°cultivo Ano de identificação Each influenza virus strain is named according to a convention that identifies: its type where it was first isolated the lab code/culture number the year of isolation. For example, the designation A/Singapore/6/86 refers to a strain of type A virus that was isolated in Singapore, strain number 6, in 1986. Type A viruses are also classified based on their HA and NA surface proteins, with 15 HA (H1–15) and 9 NA (N1–9) subtypes identified to date in human and animal isolates. For example, type A (H1N1) designates a type A virus that contains the H1 form of HA and the N1 form of NA. Subtipo HA Subtipo NA * Subtipos somente para o virus A Os subtipos são específicos para cada especie 4

provocar sérias conseqüências INFLUENZA PANDÊMICA é o inicio de uma mesma influenza em todo o planeta de maneira simultânea com a capacidade de provocar sérias conseqüências 6

Já existiram pandemias de Influenza ? SIM Ano Nome Virus Mortes 1918 GRIPE Espanhola Vírus GRIPE tipo A (H1N1) 50 milhões[1] 1957 GRIPE Asiática Vírus da GRIPE tipo A (H2N2) 2 milhões 1968 GRIPE de Hong Kong Vírus da GRIPE tipo A (H3N2) 1 milhão (1) Osterholm MT. “Preparing for the next pandemic” N Eng J Med 2005; 352 (18): 1839-42 7

GRIPE ESPANHOLA

Massachusetts, enfermeiras cuidam de vítimas da epidemia de gripe espanhola de 1918 dentro de barracas de lona

Victims Removed From Quarrentine House In St. Louis 1918

Death Chart From Spanish Flu

reported that they had reconstructed In 2005, Army scientists reported that they had reconstructed the Spanish flu virus by extracting genetic fragments from the bodies of victims exhumed from the Alaskan permafrost. American and Canadian researchers compared the effects of the virus on monkeys with those of seasonal flus.

The 1918 virus grew faster and spread more widely in the monkeys than the other viruses. While the immune reaction to the seasonal viruses abated after a few days, the response in monkeys with Spanish flu persisted, damaging tissues and impairing lung function, the study said.

Abril de 2009

27/04/09 - 07h48 - Atualizado em 27/04/09 - 10h44 Espanha confirma primeiro caso de gripe suína da Europa Paciente veio do México, onde o surto iniciou-se e já matou ao menos 22. Organização Mundial de Saúde tem reunião de emergência sobre o caso.

CAUSADA POR UM VÍRUS NOVO Ninguém no mundo tem imunidade - Não se sabe qual vai ser o comportamento dele - Ele pode sofrer mutações que são imprevisíveis

NOSSA ÚNICA PROTEÇÃO É A PREVENÇÃO NÃO EXISTE VACINA NOSSA ÚNICA PROTEÇÃO É A PREVENÇÃO

GRIPE = INFLUENZA

É UMA DOENÇA RESPIRATÓRIA AGUDA INFLUENZA ≠ RESFRIADO

TRANSMISSÃO DO VÍRUS 90% GOTÍCULAS RESPIRATÓRIAS 10% CONTATO COM SUPERFÍCIES CONTAMINADAS

TEMPO INCUBAÇÃO 1 a 5 dias após contato com o vírus em média 2 dias TRANSMISSIBILIDADE 1 dia antes dos sintomas até 7 dias após CRIANÇAS até 14 dias

ETIQUETA DA TOSSE E DO ESPIRRO

1,8m

PRECAUÇÕES PADRÃO CDC - 2007 Higiene das mãos Uso de EPIs HIGIENE RESPIRATÓRIA (ETIQUETA DA TOSSE) Alocação do paciente Materiais assistenciais Cuidados com o ambiente Manuseio da roupa Práticas seguras de injeção “vascular” Segurança nas punções lombares Legislação para segurança do trabalhador

FINALIDADE DAS NORMAS DE PROTEÇÃO Evitar - bloquear a transmissão do vírus Reduzir o número de portadores do vírus H1N1 Reduzir a quantidade de vírus H1N1 no ambiente (contaminação das superfícies) Dar tempo para conhecer mais a doença e desenvolver vacinas

CONTENÇÃO DE UMA PANDEMIA: EVIDÊNCIAS DE MODELOS 1. Atrasar a transmissão e o pico epidêmico 2. Descomprimir a pressão da demanda dos serviços de saúde 3. Diminuir o número de casos e demais impactos nos sistemas de saúde #1 casos x dia Dias desde o primeiro caso Pandemia de influenza: Sem intervenção #2 Pandemia de influenza: intervenção #3 OAS Seminar on Avian Influenza - November 2007 38

NÃO USAR MAIS AS MÃOS PARA COBRIR A BOCA DURANTE A TOSSE

PRECAUÇÕES COM GOTICULAS OS GERMES SAEM NAS GOTÍCULAS E PODEM SER INALADOS OU LEVADOS PELAS MÃOS ATÉ AS VIAS RESPIRATÓRIAS

ESPIRRO OU TOSSE

CORIZA

É OBRIGATÓRIO O BLOQUEIO DOS GERMES

BARREIRAS PARA A TOSSE E ESPIRRO PAPEL HIGIÊNICO LENÇOS DE PAPEL GUARDANAPO DE PAPEL PAPEL TOALHA

DESCARTAR NO LIXO COMUM DEPOIS QUE USAR DESCARTAR NO LIXO COMUM

LIXO É LIXO NÃO É QUALQUER LUGAR

ÀS VEZES, SE NÃO TEM JEITO... CDC - 2007

a transmissão de germes HIGIENE DAS MÃOS continua sendo uma das grandes formas de interromper a transmissão de germes especialmente nos Serviços de Saúde

A eficácia da lavagem das mãos, depende da técnica correta e do tempo de fricção

Álcool 70% glicerinado ou gel Mãos não visivelmente sujas MESMOS MOVIMENTOS DA LAVAGEM DAS MÃOS - não colocar o álcool nas mãos molhadas - não secar com papel toalha SEMPRE FRICCIONAR ATÉ SECAR

SOBREVIVÊNCIA DE ALGUNS VÍRUS EM SUPERFÍCIES VIRUS RHINOVIRUS PARAINFLUENZA SINCIAL RESPIRATÓRIO PELE ? 30 min SUPERFÍCIES POROSAS 01 hora > 04 horas NÃO 03 horas > 10 horas 07 horas CDC, 2001

PRECAUÇÕES DE CONTATO ACRESCIDAS PELO USO DA MÁSCARA

MÁSCARA RESPIRADOR N 95 Tipo cirúrgica, três camadas Nunca usar pendurada no pescoço Sempre substituída quando ficar úmida Sempre manuseada pelas tiras RESPIRADOR N 95 nas situações que possam gerar aerossóis (intubação endotraqueal, aspiração , ...)

MÁSCARA - RESPIRADOR Máscara – protege boca e nariz Respirador – protege as vias aéreas de partículas suspensas no ar Ajuste à face, dobre o metal sobre o nariz e verifique se está bem vedada: - Inalando – respirador deve colapsar - Exalando – detectar vazamentos Contra Indicação Uso: Presença de Barba

RESPIRADOR N95 e PFF2 AS AMARRAS DEVEM SER FEITAS NA CABEÇA E NÃO NO PESCOÇO

USAR A TÉCNICA PRECONIZADA DESPARAMENTAÇÃO USAR A TÉCNICA PRECONIZADA PARA NÃO OCORRER CONTAMINAÇÃO

NO HOSPITAL OU NO CONSULTÓRIO Identificar o paciente tossidor Ele deve receber uma máscara Se possível, colocá-lo em ambiente separado Dar prioridade ao seu atendimento Incentivar a etiqueta da tosse/higiene das mãos Arejar ambientes

Cobrir o nariz e boca, de preferência com lenço descartável, ao tossir ou espirrar Se não tem lenço, utilizar a manga da blusa/camisa Lavar as mãos depois de tossir ou espirrar Evitar cumprimentar: com a mão ou com beijo, quando estiver doente Evitar compartilhar copos, pratos, talheres, objetos pessoais, e/ou beber no copo de outros Evitar aglomerações Manter-se longe de pessoa com gripe Não tocar a boca, nariz e os olhos Não cuspir no chão Manter o ambiente higienizado, com ventilação externa, mas evitando formar correntes de ar Usar sempre os EPIs necessários NÃO SE AUTOMEDICAR

“GRIPE” sempre deve ser combatida Aviária (H5N1) Estacional Suína A (H1N1) SAZONAL 61

você pode ser o diferencial entre a vida e a morte de um ser humano! Se envolva, você pode ser o diferencial entre a vida e a morte de um ser humano! 64

O mundo agradece! celiaines@ufpr.br