Circuitos Lógicos e Organização de Computadores Capítulo 3 – Tecnologia de Implementação Ricardo Pannain pannain@puc-campinas.edu.br http://docentes.puc-campinas.edu.br/ceatec/pannain/

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Fundamentos de Electrónica
Advertisements

IFTO ESTRUTURA DE DADOS AULA 05 Prof. Manoel Campos da Silva Filho
Contadores e Registradores
1 ANÁLISE E PROJETO NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PROCESSO: CONCEITO MODELOS DE PROCESSO PROCESSO UNIFICADO HISTÓRIA CARACTERÍSTICAS AS QUATRO.
MATRIZES DE PORTAS PROGRAMÁVEIS NO CAMPO (FPGA)
UNICAMP Universidade Estadual de Campinas Centro Superior de Educação Tecnológica Divisão de Telecomunicações Propagação de Ondas e Antenas Prof.Dr. Leonardo.
Inversor Trifásicos com Três Pernas
INTRODUÇÃO À LÓGICA DIGITAL
Comportamento de um transistor MOS - NMOS
Circuitos Lógicos e Organização de Computadores Capítulo 8 –Circuitos Seqüenciais Síncronos Ricardo Pannain
Capítulo 2 - Introdução aos Circuitos Lógicos
Circuitos Lógicos e Organização de Computadores Capítulo 4 – Implementações Otimizadas de Funções Lógicas Ricardo Pannain
Material pedagógico Multiplicar x 5 Clica!
Vamos contar D U De 10 até 69 Professor Vaz Nunes 1999 (Ovar-Portugal). Nenhuns direitos reservados, excepto para fins comerciais. Por favor, não coloque.
Portas lógicas
Fig. 2 Pontos críticos na característica de transferência vo(vi) de um inversor genérico. Microelectronic Circuits - Sedra/Smith (resumo sobre circuitos.
Operadores e Funções do LINGO
14/10/09 Uma animação possui: Início; Passo; Fim; 1.
Exercício do Tangram Tangram é um quebra-cabeças chinês no qual, usando 7 peças deve-se construir formas geométricas.
Nome : Resolve estas operações começando no centro de cada espiral. Nos rectângulos põe o resultado de cada operação. Comprova se no final.
1 INQUÉRITOS PEDAGÓGICOS 2º Semestre 2003/2004 ANÁLISE GERAL DOS RESULTADOS OBTIDOS 1.Nº de RESPOSTAS ao inquérito 2003/2004 = (42,8%) 2.Comparação.
VISÃO GERAL Profa. Fernanda Denardin Walker
FAMÍLIAS DE CIRCUITOS INTEGRADOS “CI”
Concepção de Circuitos Integrados
Relações Adriano Joaquim de O Cruz ©2002 NCE/UFRJ
MC542 Organização de Computadores Teoria e Prática
MC542 Organização de Computadores Teoria e Prática
MC542 Organização de Computadores Teoria e Prática
MC542 Organização de Computadores Teoria e Prática
MC542 Organização de Computadores Teoria e Prática
1 Objetos Relacionados a um banco de dados. 2 Introdução Visual Basic dispõe de um conjunto de objetos, que através de suas propriedades e métodos, nos.
Estudo de Caso 1: UNIX e LINUX
FUNÇÃO MODULAR.
9. Modelos de Alta Freqüência Pequenos Sinais:
Integração de Processos CMOS
Dispositivos Lógicos Programáveis (PLD)
CAP. 2 RESPOSTA EM FREQÜÊNCIA TE 054 CIRCUITOS ELETRÔNICOS LINEARES
Questionário de Avaliação Institucional
Provas de Concursos Anteriores
© GfK 2012 | Title of presentation | DD. Month
ÁLGEBRA DE CHAVEAMENTO
Arquitetura de Sistemas Digitais FPGA
MECÂNICA - ESTÁTICA Cabos Cap. 7.
Resultantes de Sistemas de Forças Cap. 4
Cinemática Plana de um Corpo Rígido Cap. 16
1 António Arnaut Duarte. 2 Sumário: primeiros passos;primeiros passos formatar fundo;formatar fundo configurar apresentação;configurar apresentação animação.
Conceitos de Lógica Digital
Engenharia Elétrica ANTENAS E PROPAGAÇÃO Parte 2 Nono Semestre
Coordenação Geral de Ensino da Faculdade
Conceitos de Lógica Digital
É u m e l e m e n t o f u n d a m e n t a l
EXERCÍCIOS PARA GUARDA-REDES
EMPREENDEDORES EM AÇÃO PROF. NILSON R. FARIA Colégio Wilson Joffre.
ENGA78 – Síntese de Circuitos Digitais
1 2 Observa ilustração. Cria um texto. Observa ilustração.
ELETRÔNICA DIGITAL II PORTAS LÓGICAS Prof.: Leo
ELETRÔNICA DIGITAL Circuitos Aritméticos
MATRICIAL CONSULTORIA LTDA. PREFEITURA MUNICIPAL DE GARIBALDI 23/10/ : ATENÇÃO Os locais descritos nas planilhas anexas não correspondem ao total.
Trigonometria 19/11/2009.
Olhe fixamente para a Bruxa Nariguda
Circuitos Combinacionais Exercícios 2 POSCOMP e ENADE
Caminhos da Cana Relatório e show de imagens Marcos Fava Neves Prof. FEA/USP Ribeirão Preto Purdue University (2013)
1 Prof. Humberto Pinheiro, Ph.D SISTEMAS DE MODULAÇÃO DPEE-CT-UFSM Modulação Geométrica Conversores Multiníveis Trifásicos com Diodo de Grampeamento.
QUIZ - TECNOLOGIA Engenharia e Gerência da Informação Prof. Cristiano José Cecanho.
Lógica Programável PTC2527 – EPUSP Guido Stolfi.
Famílias Lógicas TTL (Bipolar): Transistor-Transistor-Logic
Circuitos Integrados Digitais ELT017
CIRCUITO ELÉTRICO.
Dispositivos lógicos programáveis (PLA,PLD)
Famílias Lógicas: CMOS, TTL – Tensões como Variáveis Lógicas
Transcrição da apresentação:

Circuitos Lógicos e Organização de Computadores Capítulo 3 – Tecnologia de Implementação Ricardo Pannain pannain@puc-campinas.edu.br http://docentes.puc-campinas.edu.br/ceatec/pannain/

Tensão relativas aos níveis lógicos 0 – low – baixo Lógica 1 – high – alto Positiva 0 – high – alto Lógica 1 – low – baixo Negativa Valores Típicos: VDD = 5 V ou 3.3 V e VSS = 0 V V1,min = 40% VDD V0,max = 60% VDD Tensão de Threshold (tensão de limiar) – Qualquer tensão acima da Tensão de Threshold define um valor lógico, qualquer tensão abaixo da Tensão de Threshold define um valor lógico. Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Transistor NMOS como uma chave (a) Uma chave controlada por uma entrada x x = "low" = "high" MOS – Metal Oxide Silicon NMOS – MOS tipo N (canal N – Substrato P) Gate - Porta Source – Fonte Drain - Dreno Susbstrate (body) – substrato Se VG é baixo, não há formação de canal entre fonte e dreno  transistor não conduz  transistor aberto (turned off) Se VG é alto, há formação de canal entre fonte e dreno  transistor conduz  transistor fechado (turned on) Gate Drain Source (b) Transistor NMOS Substrate (Body) V D S (c) Símbolo simplificado de um transistor NMOS G Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Transistor PMOS como uma chave x = "high" = "low" Uma chave com comportamento oposto ao do slide anterior PMOS – MOS tipo P (canal P – Substrato N) Gate - Porta Source – Fonte Drain - Dreno Susbstrate (body) – substrato Se VG é baixo, há formação de canal entre fonte e dreno  transistor não conduz  transistor fechado (turned on) Se VG é alto, não há formação de canal entre fonte e dreno  transistor não conduz  transistor aberto (turned off) Gate Drain Source V DD Substrate (Body) (b) Transistor PMOS V G D S (c) Símbolo simplificado de um transistor PMOS Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Transistores NMOS e PMOS em circuitos lógicos (a) Transistor NMOS V G D S = 0 V Chave fechada quando = DD Chave aberta V = S DD D G Chave Aberta quando Chave fechada = 0 V (b) Transistor PMOS Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Uma Porta Inversora – NOT - construída com tecnologia NMOS (b) Diagrama simplificado V x f DD R + - (a) Diagrama do Circuito 5 V Vf = 0,2 V quando Vx = 5 V O resistor é um limitador de corrente (na prática, outro transistor) x f (c) Símbolos Gráficos Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Porta NAND com tecnologia NMOS V f DD (a) Circuito (b) Tabela Verdade x 1 2 (c) Símbolo Gráfico Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Porta NOR com tecnologia NMOS Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Porta AND com tecnologia NMOS (c) Símbolos Gráficos (a) Circuito f (b) Tabela Verdade 1 x 2 V DD A Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Porta OR com tecnologia NMOS Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Estrutura de uma Porta NMOS Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Estrutura de uma Porta CMOS CMOS – Complementary MOS – resistor referente à porta NOMS é substituído por uma rede Pull-up (PUN) PDN e PUN são duais, se o PDN tiver transistores NMOS em série, PUN terá transistores PMOS em paralelo, e vice-versa. Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Estrutura de uma Porta NOT CMOS V DD T 1 V V x f x T T f 1 2 T 2 on off 1 1 off on (a) Circuito (b) Tabela verdade e estados dos transistores Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Estrutura de uma Porta NAND CMOS Para f = 1  f = x1x2 = x1 + x2  PUN = 2 transistores PMOS em paralelo Para f = 0  f = x1x2  PDN = 2 transistores NMOS em paralelo Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Estrutura de uma Porta NOR CMOS Para f = 1  f = x1 + x2 = x1 . x2  PUN = 2 transistores PMOS em série Para f = 0  f = x1 + x2  PDN = 2 transistores NMOS em paralelo Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Estrutura de uma Porta AND CMOS NAND + NOT Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação Estrutura de uma Porta CMOS Exercício 1 Considere a função: f = x1 + x2 x3 Ache o circuito CMOS equivalente Exercício 2 Considere a função: f = x1 + (x2 + x3) x4 Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Estrutura de uma Porta CMOS – Exercício 1 f = x1 + x2 x3 = x1 (x2 + x3) Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Estrutura de uma Porta CMOS – Exercício 2 f = x1 ( x2 x3 + x4) Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Níveis de Tensão em uma Porta Lógica Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Interpretação dos Níveis de Tensão – Lógica Positiva e Negativa (b) Tabela Verdade – Lógica Positiva e Símbolo f 1 x 2 V (a) Níveis de Tensão L H x 1 2 f 1 x 2 f (c) Tabela Verdade – Lógica Negativa e Símbolo Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação Interpretação dos Níveis de Tensão – Lógica Positiva e Negativa (b) Lógica Positiva f 1 x 2 (a) Níveis de Tensão L H V x 1 2 f (c) Lógica Negativa 1 x 2 f Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Circuito Integrado Padrão – Série 7400 (a) Encapsulamento Dual-Line – DIP (Dual-Line Package) V DD Gnd (b) Estrutura de um Circuito Integrado 7404 Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Implementação de f = x1x2 + x2x3 V DD x 1 2 3 f 7404 7408 7432 Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Circuito Integrado 74244 - 8 Buffers tri-states Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Dispositivos Lógicos Programáveis como uma Caixa Preta Porta Lógicas e chaves programáveis Entradas (variáveis lógicas) Saídas (funções lógicas) Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Estrutura geral de uma PLA – Programmable Logic Array f 1 AND plane OR plane Input buffers inverters and P k m x 2 n Baseado na idéia que as funções lógicas podem ser representadas como uma soma de produtos  plano de ANDs e plano de ORs Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Diagrama, em nível de portas lógicas, de uma PLA f 1 P 2 x 3 Plano OR Conexões Plano AND programáveis 4 Exercício – Dizer quais são as respectivas funções f1 e f2. Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Desenho esquemático de uma PLA x f 1 P 2 3 Plano OR Plano AND 4 Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Exemplo de uma PAL – Programmable Array Logic f 1 P 2 x 3 Plano AND 4 PAL – O plano AND é programável e o Plano OR é fixo Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Circuito extra de saída de uma PAL f 1 Para o plano AND D Q Clock Select Enable Flip-flop Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Unidade de Programação de um PLD Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

UM PLCC – Plastic-Leaded Chip Carrier com soquete Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Interconnection wires Estrutura de CPLD – Complex Programmable Logic Device PAL-like block I/O block Interconnection wires Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação Detalhe de um CPLD Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Encapsulamento de um CPLD e sua programação Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Estrutura de uma FPGA – Field Programmable Gate Array Logic block Interconnection switches I/O block Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

FPGA - lookup table (LUT) de duas entradas LUT  contém células que armazenam, São usadas para implementar uma função lógica Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

FPGA - lookup table (LUT) de três entradas x 1 x 2 0/1 0/1 0/1 0/1 f 0/1 0/1 0/1 0/1 x 3 Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

FPGA - lookup table (LUT) + Flip Flop Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação FPGA Programada Exercício: Dê as funções f, f1 e f2 Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Duas linhas de um circuito com tecnologia standard-cell chip Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Um gate array - sea-of-gates Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação

Exemplo de uma função lógica em um gate array Capítulo 3 - Tecnologia de Implementação