Há muito tempo, descobriu-se que a luz proveniente do sol, da qual temos apenas uma percepção de intensidade, ou seja, de claridade, não é “branca”, ou amarelada, como alguns podem pensar. Ela se compõe de uma mistura de radiações de ondas de diferentes frequências e espectros, assumindo cores diferentes. Uma mistura uniforme e simultânea de todas essas ondas é que produz em nós a percepção do branco. Ou seja, se o fundo desse slide fosse o sol, você receberia a luz vinda do sol assim...

vermelho laranja amarelo verde cian anil violeta UIltra violeta Infra vermelho Em outra experiência, descobriu-se que um raio dessa luz branca, atravessando um prisma de cristal, decompõe-se nas distintas cores que constituem esse espectro solar. É quando nós conseguimos ver as diferentes cores que formam a luz que vem do sol... Num arco-íris, por exemplo.

Descobriu-se ainda que o inverso também pode ser realizado, através da mistura dessas cores (usando um disco colorido como esse aí do lado... o efeito não é o mesmo, mas no experimento deu certo). E além disso, e o mais importante, essa mistura também pode ser feita com apenas três luzes coloridas: vermelho, verde e azul.

Perceba como, na interseção entre as duas cores “primárias”, forma-se uma terceira cor.

Daí, a partir da gradação dessas cores, formam-se todas as cores que conseguimos enxergar, até chegar novamente à luz branca.

Essa é a síntese aditiva das luzes primárias, ou seja, a formação de todas as cores a partir das cores primárias. cores secundárias luzes coloridas primárias luzes coloridas primárias cores secundárias cores secundárias luzes coloridas primárias

Mas é a partir da pigmentação dos objetos, ou seja, das suas cores naturais ou a base de tinta, que conseguimos distinguir suas cores, porque eles passam também a decompor a luz, absorvendo certos raios e refletindo outros.

Por exemplo, numa madeira azul, quando os raios brancos (na forma de suas 3 luzes “primárias”) incidem sobre o objeto, o pigmento azul da madeira tem a propriedade de absorver os raios que não são azuis, refletindo apenas o raio azul... E é por isso que enxergamos a madeira na cor azul. Sensacional, não!

Aqui, a ideia é inverter a ordem, ou seja, as cores que eram “secundárias” no processo com as luzes, passam a funcionar como base neste processo, como as 3 tintas “primárias”, a partir das quais todas as outras são feitas.

Essa é a síntese da mistura subtrativa que, ao invés de trabalhar com luz, trabalha com tinta, com pigmento, com a propriedade de absorver e refletir as “luzes” coloridas. cores primárias cores secundárias cores secundárias cores primárias cores primárias cores secundárias

Tecnicamente, criamos então a Rosácea Cromática, que traz todas as cores dos processos de composição, nas escalas primária, secundária e terciária vermelho cian verde magenta azul amarela PRIMÁRIAS para pigmento secundária para luz PRIMÁRIAS para luz secundária para pigmento CORES TERCIRÁRIAS

Parâmetros que auxiliam na definição das cores O preto, quando aplicado, sugere morte, luto e infortúnio; porém pode vir a mostrar elegância e distinção, se for tratado com camada brilhante. Uma combinação interessante é o preto fosco e o preto brilhante.

Parâmetros que auxiliam na definição das cores A cor violeta, formada pela combinação do azul com o vermelho, reflete dignidade, nobreza e respeito próprio; é a cor da realeza e vibra com a força da integração e da unidade. Dons artísticos, tolerância e consideração estão associados à ela. Sua força tranqüilizante e suavizante representa um idealismo prático imbuído de humildade. A cor violeta transmite misticismo e meditação; na tonalidade lilás já nos impõe a sensação de magia.

Parâmetros que auxiliam na definição das cores O vermelho libera sensações de alegria, força e vitalidade. É uma cor que se impõe sem discrição. Classificada como uma cor quente, possui a propriedade de aumentar o veículo. Igualmente, os nuances de vermelho têm características particulares. O púrpura, por exemplo, encerra severidade, riqueza, dignidade. O vermelho voltado para o cereja transmite um toque de sensualidade. Quanto mais escuro, mais profundas serão as sensações de suas radiações, quanto maior sua claridade, mais fantásticos e joviais serão os impulsos transmitidos.

Parâmetros que auxiliam na definição das cores O verde é a mais calma das cores. Estático e frio, está associado è estabilidade. Quando mais amarelado, mais associado a uma força ativa; ao contrário, quanto mais voltado para o azul, mas sério fica. Indiferente à sua claridade, o verde nunca perde a estabilidade.

Parâmetros que auxiliam na definição das cores O rosa é uma cor íntima, de fácil assimilação quanto às sensações, transmitindo feminilidade, intimidade e também se enquadrando nas cores quentes, devido a presença do vermelho.

Parâmetros que auxiliam na definição das cores O laranja, muito mais que o vermelho, transmite radiação e expansão. Cor quente que transmite efervescência, fogo, que sugere intimidade e calor.

Parâmetros que auxiliam na definição das cores O azul é uma cor que exprime profundidade: basta exemplificarmos o céu, o mar, o universo. Introvertida, feminina e discreta, é a cor preferida pelos adultos, exprimindo lembranças distantes. A calma transmitida por essa tonalidade é diferente dos tons verdes, já que o azul é dinâmico e traduz viagens imaginárias.

Parâmetros que auxiliam na definição das cores O marrom é uma cor que exprime compactação e é de grande utilidade. É uma cor realista, que não vulgariza e nem brutaliza, representado pés no chão.

Parâmetros que auxiliam na definição das cores Cinza é uma cor neutra, que assume reações diferentes, de acordo com as combinações. A tonalidade em si traduz tristeza, angústia, desânimo. Quando assume tons muito escuros, transmite a sensação de sujeira.

Parâmetros que auxiliam na definição das cores Branco sugere pureza e está sempre condicionado a um sentimento de paz e solidão.

// prof. andrelobo