Papel do Fóruns – conquistas e limitações

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Jane Paiva Desafios e perspectivas das políticas públicas de educação de jovens e adultos Jane Paiva
Advertisements

Estratégias para fortalecimento da EJA em Mato Grosso
Comissão Municipal de Elaboração
Missão da FETRAECE Representar, coordenar e defender os interesses dos trabalhadores e trabalhadoras rurais do Ceará, implementando com a sua base ações.
PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO NA REFORMA AGRÁRIA – PRONERA
Fóruns de EJA do Brasil.
Educação Aprendizagens de Jovens e Adultos ao Longo da Vida
I Seminário “Dengue: desafios para Políticas Integradas de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde” 23 a 25 e novembro de 2009 ENSP – Rio de Janeiro.
Sujeitos da EJA 1. Diante do quadro diagnóstico, muitos desafios devem ser enfrentados Formular políticas públicas de Estado.
Educação de Jovens e Adultos no Brasil: Um olhar sobre alguns indicadores José Marcelino de Rezende Pinto FFCLRP-USP Maio/2008.
Que EJA temos e queremos?
I Seminário Regional de Pesquisa
III Seminário Nacional de Formação de Educadores de Jovens e Adultos
Maria Clara Di Pierro Faculdade de Educação da USP
EJA vem se expandindo no país, ocupada por professores sem uma formação específica
Criação de CEI-lândia 27/03/71
Plano Nacional de Educação Maria Margarida Machado – FE
I EREJASudeste Avaliando os cacos, retalhos e estilhaços do processo de construção coletiva.
I Encontro Regional de Educação de Jovens e Adultos da Região Centro-Oeste - Ereja 19 a 21 de junho de 2011 Campo Grande-MS.
Dos primeiros passos... I EREJA / Centro-Oeste
GestorEducadorIESAcadêmico Movimento social / sindical Educand o Total Fórum RS Fórum SC Fórum PR X07X17 Total
Fóruns de EJA do Brasil. Espaços de construção coletiva - Fóruns de EJA em 2008 Região Sudeste no X ENEJA 27 Fóruns estaduais e distrital de EJA. Locais.
Resolução n°51 EJA e ECONOMIA SOLIDÁRIA. Formação de Educadores Ministério da Educação Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade.
Clube Álvares Cabral e CEFETES 10 e 11 de agosto de 2007 REALIZAÇÃO:
MEDALHA PAULO FREIRE.
 Maria Margarida Machado  
Estudo sobre os dez relatórios-síntese dos ENEJA: O que fizemos e o que foi feito de nossas PROPOSTAS.
Profª Olga C. da Silva Durand UFSC
VIII ENEJA VIII ENCONTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
PROJETO PEDAGÓGICO EMEF DR. JOSE KAUFFMANN 2010.
Histórico ª CNDPI - "Construindo a Rede Nacional de Proteção e Defesa da Pessoa Idosa - Renadi" DELIBERAÇÃO 8: Garantir, a cada ano, a realização.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA EXECUTIVA COORDENAÇÃO GERAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE: FORMAÇÃO PARA A CIDADANIA.
Qualidade na aprendizagem com promoção profissional
CONTAG Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura
ASSESSORIA DE FORMAÇÃO
O que é o EduCampo O Instituto de Educação do Campo e Desenvolvimento Territorial Sustentável – ou simplesmente EduCampo –, 
Uma nova metodologia para uma nova escola
Por Wilson Loureiro Instituto Ambiental do Paraná
Políticas Públicas para a Educação Profissional.
Políticas Públicas, Organização e Funcionamento da Educação Básica
Desenvolvimento Comunitário
Implantação do SISAN municipal de Juiz de Fora - MG
Educação de Jovens e Adultos: o contexto atual
CONAE 2014 Eixos Estratégicos.
ECONOMIA SOLIDÁRIA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão – SECADI Coordenação Geral de Educação Ambiental – CGEA Ministério da Educação.
Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar - CONDRAF Grupo Temático: Educação do Campo.
Governo do Estado de Mato Grosso Secretaria de Estado de Educação
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Formação de Professores na Perspectiva da Educação Inclusiva
Fórum Nacional de Educação
GESTÃO DEMOCRÁTICA E QUALIDADE NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UM DESAFIO DOS CONSELHOS DELIBERATIVOS DA COMUNIDADE ESCOLAR.
GT das Grandes Cidades Brasília, agosto de 2008
Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis
Comissão de EJA de Alagoas
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
FÓRUNS DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA ESTRATÉGIA DE FORTALECIMENTO DA GESTÃO DO SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA NO SUS AVANÇOS: Elaboração dos Planos.
Os Parceiros: Governo federal; Governo estadual; Governos municipais.
Subheading goes here CADERNO 5 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA 3. O Conselho Escolar e a gestão democrática.
III ENCONTRO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DA REGIÃO SUDESTE O PNE E AS POLÍTICAS LOCAIS: DESAFIOS E LUTAS DA EJA NO NOVO CENÁRIO POLÍTICO.
COORDENADORIA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
FÓRUM GOIANO Breve panorama de
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Edital n° 3/2009 Resolu ç ão FNDE n° 51 de 15 de dezembro de 2008.
QUAIS OS DIREITOS DESSES SUJEITOS?
GAFCE SC Grupo de Articulação de Fortalecimento dos Conselhos Escolares de Santa Catarina Nádia Regina Machado
IV Encontro de Coordenadores do FPDEJA Articuladoras: Keila Alves de Souza Ivana Bognar.
Políticas Públicas e Economia Solidária Profª Dra. Vera Schmitz Curso de Escola de Formação Fé, Política e Trabalho 2009.
Fórum de EA Estratégias das Instituições Públicas e Papel das ONGs Junho de 2011 Educação Ambiental SECADI / MEC.
Gestão Escolar Compartilhada Por Oneida Abadia Alves de Carvalho Secretária Municipal de Educação de Perdizes.
Transcrição da apresentação:

Papel do Fóruns – conquistas e limitações  Maria Margarida Machado   "o saber de experiência feito" Camões e Paulo Freire!!!

Qual a nossa origem? Quem somos? Como estamos organizados? O que defendemos? Quais nossas conquistas? Quais nossas limitações?

Organização sindical; Comunidades eclesiais de base e pastorais; Origem Educação popular; Organização sindical; Comunidades eclesiais de base e pastorais; Governos do campo democrático-popular.

Círculos de Cultura

II Seminário de Formação Círculo de Cultura - 1963 II Seminário de Formação Audiência MEC VII ENEJA V MOVA

Quem somos e como nos organizamos: Governos Federal, Estaduais e Municipais IES Mov. populares ONGs Educadores Educandos Sistema S Sindicatos Econ. solidária

“O fato de que uma multidão de homens seja conduzida a pensar coerentemente e de maneira unitária a realidade presente é um fato ‘filosófico’ bem mais importante e ‘original’ do que a descoberta, por parte de um ‘gênio’ filosófico, de uma nova verdade que permaneça como patrimônio de pequenos grupos intelectuais.” (Gramsci,1999)

Constituição dos Fóruns de EJA em todo o país (V Confintea a ...); Encontro Nacional de Educação de Jovens e Adultos – I ENEJA/Rio/1999; A EJA em rede: II ENEJA/PB/2000; III ENEJA/SP/2001; IV ENEJA/MG/2002; V ENEJA/MT/2003; VI ENEJA/RS/2004; VII ENEJA/DF/2005; VIII ENEJA/PE/2006; IX ENEJA/PR/2007; X ENEJA/RJ/2008; XI ENEJA/PA/2009; EREJAs/2010.

O que defendemos? O DIREITO A EDUCAÇÃO

O que é EJA para nós hoje? A EJA que defendemos é mesmo só a escolarização? Deixamos de dialogar com a educação popular, quando brigamos por escolarização? Há um engessamento do currículo formal instransponível pelos sujeitos da EJA? Perdemos o foco da luta política na EJA?

“Não devemos chamar o povo à escola para receber instruções, postulados, receitas, ameaças, repreensões e punições, mas para participar coletivamente da construção de um saber, que vai além do saber de pura experiência feito, que leve em conta as suas necessidades e o torne instrumento de luta, possibilitando-lhe ser sujeito de sua própria história.” (Freire,2001)

Desafios dos Fóruns: Constituir-se enquanto espaço plural de discussão da política de EJA; Garantir a construção coletiva das pautas e dos encaminhamentos; Fortalecer-se enquanto uma rede nacional; Sobreviver às mudanças de governos; Constituir-se enquanto espaço privilegiado de diálogo entre professores e alunos da EJA.

Acesse o Fórum EJA Brasil, Fórum estadual, Segmento e/ou Tema. Temas Segmentos Educação: Universidade Sindicato Governo ONG’s Estudantes Mov. Popular Professores Sistema “S” Ambiental Do campo Indigena Etnico-racial Prisional PNEE Pescadores Mulheres Construção Coletiva Leia mais...

“A conscientização não pode parar na etapa do desvelamento da realidade. A sua autenticidade se dá quando a prática de desvelamento da realidade constitui uma unidade dinâmica e dialética com a prática da transformação.” (Freire, 1981)