CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE SOBRE O GRAU DE ELEVAÇÃO DA CABECEIRA Péricles A. D. Duarte1, Carla S. O. Bredt2,3, Gerson L. Bredt Jr2, Tangryane.

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Transcrição da apresentação:

CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE SOBRE O GRAU DE ELEVAÇÃO DA CABECEIRA Péricles A. D. Duarte1, Carla S. O. Bredt2,3, Gerson L. Bredt Jr2, Tangryane Pereira4, Leandro de Campos4, Marcela Vazolér4, Fauzer Ayache4, Nubia Nascimento4, Cleber Tchaika1, Erika G. Leal1, Joanito Soltoski1, Alexandre A. A. Ribeiro2, Erwin Soliva Jr2, Lício C. Volpolini2 1. UTI de Adultos 2. Depto. de Clínica Médica 3. CCIH 4. Acadêmicos de Medicina Hospital Universitário do Oeste do Paraná - UNIOESTE - Cascavel/PR INTRODUÇÃO: A pneumonia associada à ventilação mecânica é uma das infecções mais freqüentes nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), causando impacto nas taxas de morbidade e mortalidade assim como nos custos hospitalares. É uma infecção nosocomial definida como a infecção do parênquima pulmonar que ocorre após 48 horas de intubação orotraqueal (IOT) e ventilação mecânica (VM). A PAV tem como característica o envolvimento de microorganismos multirresistentes e o difícil diagnóstico, pois o quadro clínico e radiológico são inespecíficos e os critérios de diagnóstico preconizados, que permitem a sua confirmação, são muito invasivos ou de pouca utilização. Sabendo que a PAV tem como principal via de infecção a aspiração de secreções contaminadas do trato respiratório superior, uma medida simples e eficaz como manter a cabeceira elevada (30-45º) é um grande aliado dos profissionais de saúde na prevenção da PAV. OBJETIVOS: Testar o conhecimento dos profissionais de saúde (PS) em relação à angulação da cabeceira do leito, analisando se o PS sabe reconhecer o melhor posicionamento da cabeceira para um paciente submetido à ventilação mecânica. Comparar os resultados entre os profissionais de saúde que trabalham e os que não trabalham em unidades de cuidado intensivo e também entre as diferentes categorias profissionais. MÉTODOS: Nas UTIs adulta e pediátrica do Hospital Universitário do Oeste do Paraná – Cascavel/PR-Brasil, 70 PS dentre médicos, médicos residentes e especializandos de UTI , técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e enfermeiros foram questionados . A todos foi entregue uma folha com a imagem de leitos com cinco angulações diferentes. Aos entrevistados cabia escolher dentre as alternativas a qual possuía a seqüência de angulação correta. O teste foi realizado individualmente e anonimamente aplicado por alunos do curso de medicina. Fig. 1. Fig. 1. Desenho representativo das angulações das cabeçeiras. RESULTADOS: Foram entrevistados 70 PS , sendo 39 funcionários da UTI (55%) e 31 de outras unidades (45%). Observou-se que 45 PS acertaram o teste (64 %), sendo 25 (55,5%) da UTI e 20 (45,5%) que não eram da UTI. Avaliando o grau de conhecimento por categoria profissional, houve acerto do teste em 85 % dos técnicos de enfermagem, 83% dos fisioterapeutas, 75% dos enfermeiros, 71% dos médicos residentes e especializandos e em apenas 20% dos médicos. Separando as categorias dos entrevistados, observou-se que 38% dos profissionais médicos acertaram comparado a 75% dos profissionais não médicos, com diferença estatística significante (Fig 2) Fig. 2. Distribuição de acerto no teste por categoria profissional CONCLUSÃO: Sabendo que a angulação é uma medida eficaz e sem custo na prevenção das PAV, apesar do baixo grau de conhecimento da angulação dos médicos, a rotina estava prescrita e os técnicos de enfermagem executavam de maneira apropriada. Educação continuada somada a diagnóstico e antibioticoterapia precoces podem minimizar a morbi-mortalidade desta entidade. Visite nosso site : www.unioeste.br/huop/uti.htm