BCC101 – Matemática Discreta

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Exemplos de Indução Matemática
Advertisements

Elementos de Lógica Matemática
LN: o que decorre de uma frase?
ESTUDO DA VARIAÇÃO DE FUNÇÕES
INE Fundamentos Matemáticos da Computação
INE Fundamentos de Matemática Discreta para a Computação
BCC101 – Matemática Discreta
BCC101 – Matemática Discreta I
BCC101 – Matemática Discreta
BCC 101 –Matemática Discreta I
BCC101 – Matemática Discreta
BCC 101 – Matemática Discreta I
BCC 101 –Matemática Discreta
G R U P O S - III.
DE HOMOMORFISMO GRUPÓIDES.
Métodos de Demonstração
Teorema dos Salários.
Elementos de um triângulo retângulo
Teoria dos Grafos Planaridade
BCC101 – Matemática Discreta
BCC 101 –Matemática Discreta
Princípio de Prova por Indução
BCC101 – Matemática Discreta
Matemática Discreta I BCC101
BCC101 – Matemática Discreta
Matemática Discreta I BCC101
Aula 07 – Limite e Continuidade
Amostragem de uma sinusóide de 25 Hz com uma frequência de amostragem de 20 Hz.
Aulas 9,10 Fábio Nakano.
Modelos Matemáticos Usados como tipos em especificações baseadas em modelos Apresentados como teorias ou sistemas formais Uma teoria é definida em termos.
Completude e Corretude do Sistema de Tableaux Semânticos
Monitoria de Matemática Discreta

BCC101 – Matemática Discreta
A irracionalidade das raízes inexatas
Matemática Discreta I BCC101 Introdução. 2 Bibliografia, Slides, Exercícios etc Bibliografia: Richard Hammack: Book of Proof Velemann: How to Prove it.
Campus de Caraguatatuba Matemática Discreta 1 – MD 1
Teorema de Pitágoras 9.º ano
BCC101 Matemática Discreta I
BCC101 Matemática Discreta I
BCC 101 – Matemática Discreta I
BCC101 – Matemática Discreta
Teorema de Pitágoras.

Para Computação Enumerabilidade, Indução Matemática Aula de Monitoria – Miniprova


Cálculo de Probabilidade
Aula de Monitoria – Miniprova
Santillana Matemáticas Tema 12 Página 164 Santillana Matemáticas Tema 12 Página 165.
Santillana Matemáticas Tema 12 Página 164 Santillana Matemáticas Tema 12 Página 165.
Santillana Matemáticas Tema 11 Página 152 Santillana Matemáticas Tema 11 Página 153.
Santillana Matemáticas Tema 10 Página 132 Santillana Matemáticas Tema 10 Página 133.
Santillana Matemáticas Tema 13 Página 180 Santillana Matemáticas Tema 13 Página 181.
Santillana Matemáticas Tema 14 Página 196 Santillana Matemáticas Tema 14 Página 197.
Santillana Matemáticas Tema 9 Página 120 Santillana Matemáticas Tema 9 Página 121.
Sistema Formal Um Sistema Formal para a lógica proposicional é uma 2-tupla < L, R >, onde: L: linguagem proposicional R: conjunto de regras de inferências.
1 Provas e Proposições Anjolina Grisi de Oliveira Fonte:
Descritores de Habilidades de Língua Portuguesa
Triângulos Pitagóricos
Santillana Matemáticas Tema 8 Página 102 Santillana Matemáticas Tema 8 Página 103.
Santillana Matemáticas Tema 5 Página 62 Santillana Matemáticas Tema 5 Página 63.
Santillana Matemáticas Tema 2 Página 18 Santillana Matemáticas Tema 2 Página 19.

TEORIA DOS NÚMEROS Aula 2 – Princípio da Indução Finita
Árvores (introdução) Anjolina Grisi de Oliveira Obs: vários slides foram cedidos por Adolfo Almeida Duran (UFBA)
Anéis Principais Acadêmicos: Paulo Sérgio Rosilene Starly Mariano.
Relações métricas no triângulo retângulo
Exercícios da lista 2. Prova –slide 42 – aula 2 – demonstração da existência de uma fç utilidade Nós concluímos então que existe no máximo um escalar,
BCC101 Matemática Discreta I
Transcrição da apresentação:

BCC101 – Matemática Discreta Demonstração de Teoremas Prova Direta e Prova por contrapositivo

Demonstração de Teoremas – Ex1 Teorema: Sejam a,b∈R. Se 0 ≤ a < b então a2 < b2 O que queremos provar é: ∀a,b∈R. 0≤a<b ➝ a2<b2 Para provar ∀a,b∈R. 0≤a<b ➝ a2<b2 devemos provar 0≤a<b ➝ a2<b2, para a e b números reais arbitrários Para provar 0≤a<b ➝ a2<b2, basta provar a2<b2, supondo 0≤a<b

Receita de bolo Para demonstrar um teorema: Entenda o enunciado, identifique as hipóteses e a conclusão Expresse o teorema como uma fórmula da Lógica de Predicados Construa a prova passo a passo, tendo como base as regras de Dedução Natural que vimos anteriormente.

Demonstração de Teoremas Teorema: Sejam a,b∈R. Se 0 ≤ a < b então a2 < b2 Prova: Sejam a e b números reais arbitrários e suponha 0≤a<b. Então a2 = a . a < b . a {porque 0≤a<b} < b . b {porque 0≤a<b} = b2 c.q.d.

OBSERVAÇÃO Teorema: Sejam a,b∈R. Se 0 ≤ a < b então a2 < b2 Note que 0 ≤ 5 < 7 ➝ 52 < 72 é uma instância do teorema acima. Provar que uma ou várias instâncias são verdadeiras não significa ter provado o teorema!

Exercício Teorema: Sejam x,y∈R tais que x>3 e y<2. Então x2 – 2y > 5. Quais são as hipóteses e a conclusão do teorema? Apresente algumas instâncias do terorema Construa uma prova para esse teorema.

Conjectura – Verdadeira ou Falsa? Conjectura: Sejam x,y∈R tais que x>3. Então x2 – 2y > 5. A conjectura é falsa ou verdadeira? Apresente um contra-exemplo que mostra que essa conjectura é falsa. x = 4, y = 6 pois então temos 42 – 2.6 = 2 < 5

Não se esqueça Para mostrar que uma conjectura é verdadeira (é um teorema) devemos construir uma prova da mesma. Para mostrar que uma conjectura é falsa, basta apresentar um contra-exemplo para a mesma.

Estratégias de Prova - Direta A estratégia de prova usada no exemplo anterior é: Prova Direta: Para provar uma asserção da forma x ➝ y, suponha x e prove y [x] ⊢ y {→I} x → y

Exercícios Prove que, para todo n∈N, se n é impar então 3n+9 é par. Prove que se a e b são números racionais, então a-b é racional Prove que se n é par então n2 é par

Prova por contrapositivo Teorema: Para todo n∈Z, se n2 é par, então n é par. Queremos provar: ∀n∈Z. par(n2) ➝ par(n) Mais precisamente: ∀n∈Z.(∃k∈Z.n2=2k)➝(∃k∈Z.n=2k) Infelizmente, a estratégia de prova direta não nos ajuda neste caso…

Prova por Contrapositivo Para provar uma asserção x ➝ y, podemos provar a asserção equivalente ¬y ➝ ¬x, ou seja, supomos ¬y e provamos ¬x Teorema: Para todo n∈Z, se n2 é par, então n é par. Ao invés de provar par(n2) ➝ par(n), vamos provar o contrapositivo ¬par(n) ➝ ¬par(n2), isto é, impar(n) ➝ impar(n2), ou seja: (∃k∈Z.n=2k+1)➝(∃k∈Z.n2=2k+1)

Prova por contrapositivo Teorema: Para todo n∈Z, se n2 é par, então n é par. Prova: Por contrapositivo. Seja n∈Z arbitrário e suponha n impar, isto é, n=2k+1, para algum k∈Z. Então n2 = (2k+1) (2k+1) = 4k2 + 4k + 1 = 2(2k2+2k) + 1 ou seja, n2 é impar Portanto, se n2 é par, então n é par

Exercícios Sejam a,b,c ∈ R e a > b. Prove que, se ac ≤ bc, então c ≤ 0. Prove que se m e n são inteiros e mn=1, então ou m=1 e n=1, ou m=−1 e n=−1. Prove que, se x é um número irracional, então √x é um número irracional.