Mídia, psicologia e subjetividade

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Transcrição da apresentação:

Mídia, psicologia e subjetividade Inovação: mídias e ambientes virtuais – E-learning Andresa Darosci Silva Ribeiro Gladys Milena B. C. do Prado Jéssica Fagá Viégas

Fonte: http://1. bp. blogspot Fonte: http://1.bp.blogspot.com/_WyENyviAF- A/TIOSWg9dj9I/AAAAAAAACHI/UIrhahPg90Q/s1600/090705_velha-midia.jpg

Capítulo: Abertura – Marcos Ferreira Mídia e Subjetividade Conselho Federal de Psicologia. Mídia e psicologia : produção de subjetividade e coletividade. 2.ed. / Conselho Federal de Psicologia. – Brasília : Conselho Federal de Psicologia, 2009. 392 p. Disponível em http://site.cfp.org.br/wp-/content/uploads/2009/07/livro_midiapsicologia_final_web.pdf . Acessado em 17/08/2014. Capítulo: Abertura – Marcos Ferreira Falando sobre o efeito de Dom Quixote “...contando mais 400 anos de inserção e relação dos seres humanos com tecnologias de comunicação de massa, continuemos ainda com uma incógnita na vida social, que é exatamente essa interferência dos meios de comunicação sobre a constituição da subjetividade e da coletividade” (p. 23) “Construímos nossa identidade pela relação com os outros” Lévy Vygostky

Mídia e Subjetividade Capítulo: Mesa de Abertura - Manoel Calvino “Quando falamos dos socializadores da emergência da subjetividade, falamos sempre da escola e da família. E a mídia? Jamais, quase nunca para não ser injusto, está presente. Na verdade, hoje nossos filhos recebem muito mais influência da mídia do que da própria família e da escola. (...) Os nossos filhos hoje vivem entre telas. Telas que não são ingênuas. Telas que os querem acomodar aos interesses das classes e grupos dominantes. Telas que os diluem, os convertem em sujeitos de outras subjetividades. p. 39 - 40

Mídia e Subjetividade Capítulo: Mesa de Abertura - Manoel Calvino. p. 41 – 42. 1. Desenvolver um senso crítico ou uma cultura crítica do consumo das mídias A televisão continuará como está. Mas poderá encontrar do outro lado de sua tela uma pessoa capacitada para a leitura das propostas boas e ruins. 2. Democratizar a mídia O problema não é não ser democrática; o problema é a sociedade não ser democrática. A mídia reflete, multiplica, reforça a falta de democracia no mundo. 3. Construir espaços de atuação Temos que entrar, saber, conhecer e, desses espaços então, criar uma maneira de atuar e ganhar espaços.

Mídia e Subjetividade Capítulo: Mesa de Abertura - Manoel Calvino (p. 43-44) “O problema não é a mídia. O problema é o que se faz com a mídia.” Desenvolver o senso crítico dos indivíduos “E tenhamos em mente o que alguém disse uma vez: a diferença entre o deserto e um jardim não é a água. É o homem.”

Mídia e Subjetividade Capítulo: Mesa de Abertura - Manoel Calvino (p. 44-45) “Nossa sociedade se tece com a tecnologia. Nós nos subjetivamos já hibridados com a tecnologia. De modo provocativo, poder-se-ia dizer: não há sociedade fora da tecnologia, não há sujeito fora da tecnologia.” O espetáculo midiático da subjetividade “Os agentes sociais, portanto, não estão “contidos” unicamente em corpos: um ator é uma rede moldada por relações heterogêneas, ou seja, ele é um efeito de rede que, por sua vez, participa e molda outras redes..” “(...) a perspectiva das redes nos possibilita apreender sociedade e subjetividade como produções, como efeitos que precisariam ser “explicados”, ou antes, delineados, (PEDRO, 2003, apud Calvino, 2009).”

Mídia e Subjetividade Capítulo: Mesa de Abertura - Manoel Calvino (p. 45-47) De olho nas novas mídias: os novos sujeitos híbridos novas tecnologias (...) colocadas em cena pelos weblogs, fotologs e webcams (...), em particular aqueles que expõem o espaço privado e a intimidade. “(...) um espetáculo do comum e uma subjetividade exteriorizada, onde as esferas de cuidado e controle de si se fazem na exposição pública. Não se trata da exteriorização de uma interioridade que, já tendo se constituído, decide se expor, mas antes de uma subjetividade que se constitui no ato mesmo de se fazer visível ao outro”.

Mídia e Subjetividade Prólogo: A Rede e o Ser CASTELLS, Manuel. A sociedade em Rede: a era da informação: economia, sociedade e cultura; v.1. 4.ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999. Prólogo: A Rede e o Ser “As redes interativas de computadores estão crescendo exponencialmente, criando novas formas e canais de comunicação, moldando a vida e, ao mesmo tempo, sendo moldadas por ela. As mudanças sociais são tão drásticas quanto os processos de transformação tecnológica e econômica” p. 22

Ter identidade sem a necessidade da individualização Mídia e Subjetividade CASTELLS, Manuel. A sociedade em Rede: a era da informação: economia, sociedade e cultura; v.1. 4.ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999. Prólogo: A Rede e o Ser PROCURA POR IDENTIDADE Ter identidade sem a necessidade da individualização “ A identidade está se tornando a principal e, às vezes, única fonte de significado em um período histórico caracterizado pela ampla desestruturação das organizações, deslegitimação das instituições, enfraquecimento de importantes movimentos sociais e expressões culturais efêmeras.” p.23. (...) Sem as referências seculares do Estado, da Família, do “ser” e “fazer” sociais, da crença e, talvez, da própria forma de aprender e conhecer, o Ser reduz sua percepção de identidade a um conjunto efêmero de acontecimentos passageiros.

TECNOLOGIA - GESTAO E COMUNICAÇÃO FIALHO, Francisco Antônio Pereira et al. Gestão do conhecimento e aprendizagem: as estratégias competitivas da Sociedade pós-industrial. Florianópolis: Visual Books, 2006. “O desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação (TIC´s) deixou de ser vista apenas como uma inovação tecnológica para se tornar um movimento cultural. Essas tecnologias são portanto, direcionadoras de mudanças nos processos organizacionais, permitindo também uma revolução no próprio processo de aprendizagem dos seres humanos”. (FIALHO, 2006, p.59).

MIDIAS SOCIAIS CASTELLS, Manuel. A sociedade em Rede. 6.ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999. Capítulo 5: A cultura da virtualidade real: a integração da comunicação eletrônica, o fim da audiência de massa e o surgimento de Redes interativas. (...) a mídia é a expressão de nossa cultura, e a cultura funciona principalmente por intermédio dos materiais proporcionados pela mídia (...) Sociedade interativa = a internet favorece a criação de novas comunidades virtuais, ou está induzindo ao isolamento pessoal (cortando laços das pessoas com a sociedade) = Indução da realidade virtual ou construção da realidade virtual “A inclusão das expressões culturais no sistema de comunicação integrado e baseado na produção, distribuição e intercambio de sinais eletrônicos digitalizados tem como consequência importantes formas e processos sociais”. (CASTELLS 1999, p. 461)

GESTAO DO CONHECIMENTO TERRA, Cláudio Cyrineu. Gestão do conhecimento: O grande desafio empresarial. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. Capitulo 10 – dimensão 5: Sistemas de informação Dimensão do conhecimento - criativo/armazenamento - Gestão do Conhecimento Terra ( 2005, p. 192) afirma que “a associação entre tecnologia de informação e a gestão do conhecimento esta relacionada ao uso de sistemas de informação para o compartilhamento de informação ou conhecimento”.

GESTAO DO CONHECIMENTO TERRA, Cláudio Cyrineu. Gestão do conhecimento: O grande desafio empresarial. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. Capitulo 10 – dimensão 5: Sistemas de informação *compartilhamento aumenta o valor dos ativos intelectuais; ** gestão do conhecimento – processo dinâmico e social, envolve constante mudança habilidade e aquisição de know how. Dessa forma, quando se busca aumentar o aprendizado e a geração de conhecimento organizacional pelo uso de sistemas de informação não é possível separar as duas abordagens (baseada na escola de informação* e na escola comportamental**)

INOVAÇÃO: E-learning BORGES-ANDRADE, J.E.; ABBD, G. da S.; MOURÃO, L. (Org.). Treinamento, desenvolvimento e educação em organizações e trabalho: fundamentos para a gestão de pessoas. Porto Alegre: Artmed, 2006. Capítulo 7 – Bases Conceituais em treinamento, desenvolvimento e educação – TD&E (Miramar Ramos Maia Vargas e gardênia da Silva Abbad) Rosenberg (2001) define e-learning como o uso das tecnologias da internet para a entrega de um amplo arranjo de soluções que estimule o conhecimento e o desempenho. Trabalha em rede, tornando possível uma atualização instantânea de dados , envolvendo armazenamento e busca, distribuição e compartilhamento de informação e chega até ao usuário final por meio de um computador usando uma tecnologia padrão de internet. http://elearningskills.co.za/

INOVAÇÃO: E-learning http://www.dltconsult.eu/ COSTA, E.; RIBAS, J. C.da C.; LUZ FILHO, S. S. da. Mídia, Educação e Subjetividade (Org.). Florianópolis: Tribo da Ilha, 2010. Capítulo 4 – A subjetividade humana e a escolha de mídias na educação a distância (Júlio César da Costa ribas, Bruno César de Melo Moreira, Thiago Souza Araújo e Sílvio Serafim da Luz Filho) “São muitas as mídias utilizadas em atividades educativas. Assim como cada modalidade de ensino requer o tratamento diferenciado do mesmo conteúdo – de acordo com os alunos, os objetivos a serem alcançados, o espaço e tempo disponível para a sua realização – cada um dos seus suportes midiáticos tem cuidados e formas de tratamento específicas que, ao serem utilizados, alteram a maneira como se dá e como se faz a educação” (KENSKI, 2005, p.94). “Não há educação sem comunicação e não faz sentido ocorrer comunicação sem a existência dos atos de educação”. (p.96)

INOVAÇÃO: E-learning Almeida (2003) destaca s seguintes modalidades de comunicação de acordo com o tipo de mídia disponível: telefone, correio eletrônico, vídeo, voz pela internet, uso de fóruns e listas de discussões pela web. A mídia desempenha papel fundamental no processo de comunicação e o seu uso inadequado pode implicar na desmotivação, baixa qualidade de um curso e alto índice de evasão. Subjetividade: Para que o modelo de um curso atenda seu objetivo, deve-se considerar o perfil dos alunos, tutores e professores envolvidos no processo. Cada indivíduo é singular sendo que cada um perceba o mundo e a si próprio de maneiras distintas. No contexto educacional, a subjetividade apresentada se traduz em diferentes estilos de aprendizagem, e cabe a contemplação destes distintos estilos para a escolha correta do modelo de curso, bem como os meios de comunicação e mídias utilizados. (p.108) http://www.acpcomputer.edu.sg/index.php/the-essentials-of-e-learning/

https://www.youtube.com/watch?v=Ht12QJKuNuw&list=PL9688D6D1924345AC Vídeo Ilustrativo Reportagem do Jornal Nacional Sobre Educação a Distância exibida dia 29/04/2009 https://www.youtube.com/watch?v=Ht12QJKuNuw&list=PL9688D6D1924345AC Fonte: http://www.adnews.com.br/destaques/anunciantes-elevam-investimentos-em-midias-sociais