Em busca da.

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Transcrição da apresentação:

Em busca da

O que é felicidade? Feliz aniversário! Feliz ano novo! Felicidades! Nada fazer? Carro, iate, conforto, honras, prazeres, ausência de sofrimento, roupa de marca, cirurgias plásticas, drogas, paixões, férias...?

A felicidade não é uma busca cega... Ela encontra-se mais naquilo que o ser humano faz de si próprio e menos no que consegue alcançar com os bens materiais ou o sucesso. Apenas as posses não nos torna felizes porque a riqueza não é um bem em si mesmo, mas um meio para propiciar outras coisas. Aprender a conviver com a dimensão humana. “controlamos a mente, esse cavalo selvagem, em vez de sermos controlados por ela”

Cinismo Vida simples é vida feliz: Apenas algumas coisas são úteis, outras são supérfluas. Para os cínicos, a sociedade tem um conjunto de regras e convenções que vai contra a essência do indivíduo. Assim, se o ser humano respeitasse a natureza não precisaria de muito para viver. Ao contrário da acepção moderna e vulgar da palavra para o cinismo, o objetivo essencial da vida para os "cínicos" era a conquista da virtude moral, que somente seria obtida eliminando-se da vontade todo o supérfluo, tudo aquilo que fosse exterior. Defendiam um retorno à vida da natureza, errante e instintiva, como a dos cães.

Completo subjetivismo radical que chega a negar a objetividade do mundo: Pauta-se por uma completa crítica social, aos deuses, ao costume, ao poder, à justiça e prórpia filosofia. Volta-se para a natureza “interior” já não procura o princípio da natureza (physis); Realiza o ideal da “autarkéia” completa autonomia e despojamento individual

Diógenes e a liberdade O fundador do cinismo foi Antístenes, discípulo de Sócrates, mas o principal filósofo cínico foi Diógenes que dizia que o ser humano deveria viver de acordo com sua essência, isto é, conforme sua natureza: Satisfazer suas necessidades básicas como comer, dormir e abrigar-se. Com uma vida simples o ser humano poderia ser livre e feliz;

Diógenes nasceu em 400 a. C na grécia e viveu nas ruas como mendigo, tal simplicidade o fazia sentir-se livre.

Conta-se que no calor do verão Diógenes rolava na areia e no frio se abraçava ao mármore gelado, tudo isso pela independência e autarquia radical até ante as intempéries da natureza. Quando perguntavam à Diógenes o que tinha feito para que o chamassem de cão, ele respondia: "Costumo fazer festa para quem me dá alguma coisa, rosnar para quem me rejeita, e cravar os dentes nos crápulas."

Necessidades que a natureza ditou ao homem: Alimento: por fornecer a energia necessária para crescer, estudar, trabalhar...enfim, viver. Roupas: nos protege do frio e mantêm nosso corpo aquecido; Casa: abrigo necessário porque garante nossa segurança, preservando-nos de ataques de animais ferozes ou do frio e da chuva...

A ambição por riqueza e vaidade torna o necessário supérfluo

Para Epicuro “[...] o prazer é o começo e o fim da vida feliz” Perspectiva moralizante e individualista; Afirma que o prazer é fim único da existência(ajustamento às leis naturais); O homem deve fugir de todas as situações de dor e sofrimento (páthos) até atingir a completa imperturbabilidade pessoal (apatia)que consiste em “não-sofrer”. Deve cultivar a amizade universal-filia- e fugir das fontes de sofrimento. O filósofo acreditava que a felicidade só seria possível para aquele que deixasse de sofrer dor no corpo e perturbação na alma. Por isso é importante separar os prazeres saudáveis daqueles que causam algum dano ao ser humano. Pois alguns trazem tranquilidade para a alma e não provocam dor no corpo.

Epicuro: O prazer e a felicidade Fundador da escola do jardim em que homens, mulheres, jovens, velhos, escravos e estrangeiros compartilhavam uma vida simples e silenciosa. Para Epicuro o homem deve viver para buscar o prazer, para isso deve fugir de todo sofrimento, toda paixão e perturbação (páthos). O prazer que Epicuro mencio- na tem conotação racional, quer dizer contempla- ção absoluta, serenidade...fuga De todo sofrimento.

Os prazeres Três tipos: Naturais e necessários para a vida: comer, beber e vestir-se; Naturais, mas não necessários para conservação da vida: vestir-se de modo elegante e escolher certos alimentos como comer pratos sofisticados; Não naturais e não necessários: criados pela sociedade como fama, honra e riqueza, poder e crença;

Os prazeres naturais e necessários são, para Epicuro, os únicos que podem ser satisfeitos plenamente eliminando a dor do corpo e a perturbação da alma. Os demais provocam desejos sem limites.