As relações entre tecnologias e educação ALGUNS COMPONENTES PARA MIRAR.

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Transcrição da apresentação:

As relações entre tecnologias e educação ALGUNS COMPONENTES PARA MIRAR

Nosso lugar... Uma posição privilegiada para pensar estas relações, tendo em vista que somos educadores/as em uma escola de Comunicação. Proposta: Não precisamos ter a mesma posição, mas podemos olhar para esta questão a partir de uma perspectiva. -Sem determinismos. -Entendendo as tecnologias como elemento do repertório contemporâneo.

Tecnologias... Recursos educacionais; Repertório do processo educativo; Elemento central da cultura contemporânea; É preciso estabelecer alguma relação com elas, pois elas fazem parte da nossa sociedade. Não são inevitáveis do ponto de vista dos recursos, mas sim do ponto de vista do universo simbólico. Deste modo, podem ser aliadas do processo educativo, se trazidas para “a roda”, seja como recurso, seja como elemento que compõem a vida dos educandos.

Que agentes e instituições hoje são legítimos e legitimados para construir esta relação e estão também construindo uma visão (e um repertório) sobre esta relação? Qual a visão majoritária / hegemônica? Qual a sua / nossa visão?

Vamos pensar sobre estas frases? ●As tecnologias vão “salvar a educação”; Melhoram as práticas em sala de aula; Melhoram a gestão educacional; Aumentam o interesse e a motivação dos alunos; Melhoram o rendimento dos alunos. ●A educação é um campo “atrasado” e por isso é difícil trabalhar com tecnologias; ●Os professores são resistentes e por isso é difícil trabalhar com tecnologias. São “Dinossauros”.

Vamos pensar sobre estas frases? ● Os alunos sabem mais que os professores quando o assunto é tecnologias; ● É preciso equipar-se com dispositivos de última geração; ● É preciso acompanhar a velocidade das transformações e inovações tecnológicas; e não damos conta.

Este discurso é seu / nosso? Se aplica a qualquer contexto?

Proibido x Obrigatório? Entender as relações entre educação e tecnologias para além da crença estabelecida (pelo mercado?) de que elas são inevitáveis (como recursos)... E da crença de que elas são um “tormento” (para os educadores e para o processo educativo).

Cibercultura Uma cultura de época: universo material e imaterial Aparatos tecnológicos digitais e capazes de rede (computador, celular, tablets, etc.); Estruturas tecnológicas (como a internet), meios (como sites e blogs) e produtos a eles relacionados (como softwares, games, etc.); Conteúdos e valores produzidos e que circulam nas redes; Universo mercadológico que os produz (empresas e instituições relacionadas ao mercado de tecnologia); e Modelo mental e modos de percepção. Violência simbólica e reações firmes: a favor ou contra!

Um olhar relacional Para analisar: pensar no contexto; nas relações (recurso, repertório, crítica?); nas possíveis incidências naquele determinado processo e naquele espaço educativo. Uma mesma “solução tecnológica” pode fazer sentidos diferentes em contextos diferentes: ex: Tablets. Para implementar: pensar os objetivos do processo educativo e se as tecnologias podem oferecer alguma potência para aquele processo (sempre em diálogo com o contexto, a realidade do educador e a dos educandos).

A interface entre educação e tecnologias é um grande espaço em potência

Pensar os espaços educativos enquanto ambientes de aprendizagem significativa, prazerosa, interessante, criativa, colaborativa, participativa e com qualidade. As tecnologias não necessariamente transformam. E não transformam sozinhas. Mas podem ser um elemento extremamente potente desta transformação. Potência: abertura, colaboração, redes… Pensá-las como recursos, mas também como repertório e como elementos orgânicos ao processo educativo.

Vamos (re)pensar as questões? ● As tecnologias podem transformar a educação; ▪ Podem melhorar as práticas em sala de aula; ▪ Podem melhorar a gestão educativa; ▪ Podem aumentar o interesse e a motivação dos alunos; ▪ Podem melhorar o rendimento dos alunos. Desde que... ▪ Todos (e seus saberes e realidades) sejam convidados para “a roda”; ▪ pensemos se equipar é suficiente; ▪ Pensemos se é mesmo preciso acompanhar a velocidade das inovações.