ABNT NBR 15270-2 Componentes cerâmicos Parte 2: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural – Terminologia e requisitos Objetivo: definição dos termos e.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Resistência dos Materiais
Advertisements

ALVENARIA ESTRUTURAL DE BLOCOS DE CONCRETO
Conservação da massa Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.
Disciplina Elementos de Maquina Tema II. Elementos de fixação e união.
AÇO PARA CONCRETO ARMADO
ENSAIO DE DUREZA BRINELL
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
O conceito de prisma Prisma é um sólido geométrico delimitado por faces planas, no qual as bases se situam em planos paralelos. Quanto à inclinação das.
ABNT NBR Componentes cerâmicos Parte 1: Blocos cerâmicos para alvenaria de vedação – Terminologia e requisitos Objetivo: definição dos termos e.
Determinação das características geométricas
ABNT NBR Componentes cerâmicos - Telhas – Terminologia, Requisitos e Métodos de Ensaio Objetivo: definição dos termos e fixação dos requisitos dimensionais,
Aula 04.
Desenho de Instalações Sanitária. (Hélio Creder)
ARGAMASSAS Argamassas são materiais de construção, com propriedades de aderência e endurecimento obtidos a partir da mistura homogênea de um ou mais aglomerantes,
AGREGADOS PARA CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND
MOVIMENTO DE TERRA 2ª Parte.
Propriedades mecânicas dos metais
INMETRO Suzana de Oliveira Barbeitas Diretoria de Metrologia Legal
INSTITUTO DE PESOS E MEDIDAS DO ESTADO DO PARANÁ
O que você deve saber sobre
Aula III Estruturas Metálicas DIMENSIONAMENTO DE LIGAÇÕES
Necessidade dos ensaios
Materiais cerâmicos Blocos
11 – Cálculo manual Vamos fazer um exemplo de cálculo manual apresentando como são definidos os esforços e deslocamentos em lajes simplesmente apoiadas.
PRODUTO PATENTEADO LICENCIADO PARA BAHIA – CLÓVIS JÚNIOR
APLAINAMENTO Processo de usinagem que consiste em obter superfícies planas, em posição horizontal, vertical ou inclinada. As operações de aplainamento.
ALVENARIAS ESTRUTURAL
ALVENARIA ESTRUTURAL EM BLOCOS CERÂMICOS
Volumes Nas construções, os engenheiros calculam áreas para saber, por ex., quantos metros quadrados de ladrilhos serão usados em determinado ambiente.
Revestimentos em argamassa
AULA 4: Sondagem Tipo SPT.
ENG309 – Fenômenos de Transporte III
Definição da forma de produção
Aços na Construção Civil
Novas possibilidades quebrando velhos paradigmas...
Regulamentos em processo de internalização
Cerâmica para Fachada Ventilada
Resolução da lista avaliativa - densidade
Aula 10 – Cisalhamento Puro
CONSTRUÇÃO DE EDIFICIOS I
Ana Paula Villwock Devair Rosin Marina Scarsi Micheli Pegoraro
Materiais de construção I
SÓLIDOS GEOMÉTRICOS E VOLUMES.
CAPÍTULO 1: MATERIAIS E CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
CONCRETO E FORMAS Profa Lia L. Pimentel.
PAREDES EM BLOCO ESTRUTURAL
ENSAIO DE FLEXÃO Departamento de Materiais e Tecnologia Maio
EXATA ENGENHARIA E ASSESSORIA SS LTDA
CONSTRUÇÃO DE EDIFICIOS I
Planejamento e Controle e obras
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ - CEAP
Prof. Dr. Alcebíades Negrão Macêdo
MODULAÇÃO ALVENARIA ESTRUTURAL
Análise de estabilidade de taludes
Seleção do Processo de Usinagem
9 – ALVENARIA Alvenaria é a construção de estruturas e de paredes utilizando unidades ligadas entre si por argamassa. Estas unidades podem ser blocos (de.
ALVENARIA DE VEDAÇÃO É uma alvenaria que não é dimensionada para resistir a ações além de seu próprio peso. A vedação vertical é responsável pelo fechamento.
NORMATIZAÇÃO NBR – Blocos Cerâmicos para alvenaria de vedação.
Alvenaria Estrutural Execução das Paredes Portantes:
VERGALHÕES.
Prof. José Antonio De Milito
ALVENARIA Alvenaria é a construção de estruturas e de paredes utilizando unidades ligadas entre si por argamassa. Estas unidades podem ser blocos (de cerâmica,
Laminação.
Concreto Armado VIGAS Carregamentos Lineares
ENSAIOS CERÂMICOS – COMO EXECUTAR E INTERPRETAR PARA GANHAR.
Diagrama tensão x deformação Ensaio de tração de metais Curso Técnico Eletromecânica Tecnologia dos Materiais Prof. Paulo A Baltazar Ramos.
Alvenaria Estrutural.
Comportamento mecânico dos materiais
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I
Transcrição da apresentação:

ABNT NBR 15270-2 Componentes cerâmicos Parte 2: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural – Terminologia e requisitos Objetivo: definição dos termos e fixação dos requisitos dimensionais, físicos e mecânicos exigíveis no recebimento de blocos cerâmicos estruturais a serem utilizados em obras de alvenaria estrutural, com ou sem revestimento. Definições Bloco cerâmico estrutural – Componente da alvenaria estrutural que possui furos prismáticos perpendiculares às faces que os contém; Bloco cerâmico estrutural de paredes vazadas - empregado em alvenaria estrutural não armada, armada e protendida. Bloco cerâmico estrutural com paredes maciças - empregado em alvenaria estrutural não armada, armada e protendida. Bloco cerâmico estrutural perfurado – empregado em alvenaria estrutural não armada. Lote de fabricação – Conjunto de blocos do mesmo tipo, qualidade e marca, fabricados nas mesmas condições; Lote de fornecimento - Conjunto de blocos constituintes de um pedido, podendo ser entregue em vários carregamentos;

Definições Área argamassada – Área da seção correspondente à área ocupada pela argamassa de assentamento; Área líquida – Área da seção de assentamento, delimitada pelas arestas do bloco, com desconto das áreas dos furos; Desvio em relação ao esquadro – Ângulo formado entre o plano de assentamento do bloco e sua face; Planeza das faces ou flecha – Presença de concavidades ou convexidades, manifestada nas faces dos blocos; Septo – Elemento laminar que divide os vazados do bloco. Dimensões efetivas – Valores dimensionais dos blocos obtidos segundo a ABNT 15270-3; Dimensões de fabricação – Valores de largura, altura e comprimento, que identificam um bloco, correspondentes a múltiplos e submúltiplos do módulo dimensional M menos 1 cm;

Requisitos gerais Fabricação – Conformação plástica de matéria-prima argilosa, contendo ou não aditivos, e queimado a elevadas temperaturas. Identificação – obrigatório a identificação do fabricante, as dimensões do bloco (cm), as letras EST e a indicação da rastreabilidade (lote). Unidade de comercialização – milheiro. Características visuais – não apresentar trincas, superfícies irregulares ou deformações que impeçam o seu uso e aparência. Características geométricas Medidas das faces – dimensões efetivas; Espessura dos septos e paredes externas dos blocos; Desvio em relação ao esquadro; Planeza das faces; Área bruta e área líquida. Características físicas Massa seca; Índice de absorção de água. Característica mecânica Resistência característica (fbk)

Dimensões de fabricação (cm) L X H X C Módulo Dimensional M = 10 cm Dimensões de fabricação (cm) Largura ( L ) Altura ( H ) Comprimento ( C ) Bloco principal ½ Bloco Amarração (L) (T) (5/4) M x (5/4) M x (5/2) M 11,5 24 - 36,5 (5/4) M x (2) M x (5/2) M 19 (5/4) M x (2) M x (3) M 29 14 26,5 41,5 (5/4) M x (2) M x (4) M 39 31,5 51,5 (3/2) M x (2) M x (3) M 44 (3/2) M x (2) M x (4) M 34 54 (2) M x (2) M x (3) M 49 (2) M x (2) M x (4) M 59

Requisitos específicos Tolerâncias dimensionais individuais - ±5 mm; Tolerâncias dimensionais médias - ±3 mm; Blocos de paredes vazadas - Espessura mínima das paredes externas - 8 mm; Blocos de paredes vazadas - Espessura mínima dos septos – 7 mm; Blocos de paredes maciças - Espessura mínima das paredes externas - 20 mm; Blocos estruturais perfurados - Espessura mínima das paredes externas e dos septos - 8 mm; Desvio em relação ao esquadro - máximo de 3 mm; Planeza das faces - máximo de 3 mm. Absorção de água – 8% ≤ AA ≤ 22%

Resistência característica à compressão (fbk) ≥ 3 MPa Onde: f bk,est – é a resistência característica estimada da amostra (MPa); f b(1), f b(2),....., f b(i) – são os valores de resistência à compressão individual dos corpos-de-prova; I = n/2, se n for par; I = (n-1)/2, se n for ímpar; n = quantidade de blocos da amostra.

ANÁLISE Se o valor do f bk,est ≥ f bm (média da resistência à compressão de todos os corpos-de-prova da amostra), adota-se f bm como a resistência característica do lote (f bk); Se o valor do f bk,est < Ø x f b1 (menor valor da resistência à compressão de todos os corpos-de-prova da amostra), adota-se Ø x f b1 como a resistência característica à compressão (f bk); Caso o valor calculado de f bk,est esteja entre os limites mencionados acima (Ø x f b1 e f bm ), adota-se este valor como a resistência característica à compressão. Quantidade de blocos 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 ≥ 18 Ø 0,89 0,91 0,93 0,94 0,96 0,97 0,98 0,99 1,00 1,01 1,02 1,04 Nota Recomenda-se adotar n ≥ 13.

INSPEÇÃO Inspeção geral Inspeção por ensaios Lotes de fabricação – no máximo 100 000 blocos; Lotes de fornecimento – até 100 000 blocos ou fração. Inspeção geral Amostragem simples – identificação → amostra constituída de 13 blocos; Dupla amostragem - características visuais → cada amostra 13 blocos. Inspeção por ensaios Amostragem simples. Para avaliar as características geométricas e para o ensaio de determinação da resistência à compressão, a amostra constituída de 13 blocos; Para o ensaio de determinação do índice de absorção d’água, a amostra constituída de 06 blocos;

Aceitação e rejeição No de blocos constituintes Unidades não-conformes Inspeção geral No de blocos constituintes Unidades não-conformes 1a amostragem 2a amostragem No aceitação No rejeição 13 2 5 6 7 Inspeção por ensaios No de blocos constituintes Unidades não-conformes Amostragem simples No aceitação No rejeição 13 2 3 6 1