DPAC DISTURBIO DO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL

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Transcrição da apresentação:

DPAC DISTURBIO DO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL

O PROCESSAMENTO AUDITIVO:  Processamento auditivo é “aquilo que fazemos com o que ouvimos”. Os processos neurocognitivos estão envolvidos. A memória, atenção e linguagem integram o processo de análise na entrada da informação pelo canal auditivo.  A dificuldade em um ou mais níveis das habilidades auditivas pode ser classificada como uma dificuldade ou desordem do processamento auditivo (DPA)

O PROCESSAMENTO AUDITIVO: Sistema cujos processos estão relacionados com a detecção, análise e interpretação dos sons. Quando ouvimos um determinado som ou mensagem, uma série de processamentos ocorrem no nosso cérebro - mais precisamente no sistema auditivo periférico e no sistema nervoso auditivo central - possibilitando a análise e interpretação desse mesmo som. 

OUVIR Depende da capacidade biológica inata e da experiência do individuo no meio ambiente. Um DPAC escuta. O problema está na percepção do que escuta, criar sentidos dentro do que escuta.

PERCEPÇÃO Significado das informações recebidas através dos sentidos.

TODA PERCEPÇÃO É SUBJETIVA. Ouvido ondas sonoras estímulos elétricos distribuídos para as várias áreas do cérebro. Várias funções cognitivas (fases do processo de informação) formam nossos pensamentos.

O DPAC escuta mas não gera um. “código” para o que escuta. A O DPAC escuta mas não gera um “código” para o que escuta. A mensagem que vai para as demais áreas do cérebro, para que este possa trabalhar essas informações, vai toda errada. Isso afeta a memória, pois a informação trucada é difícil de ser retida.

O código que chega à memória foi. mal formado, o que faz com que O código que chega à memória foi mal formado, o que faz com que não se gere um registro e que o aluno pareça esquecido e esteja sempre fazendo perguntas para confirmar as informações, porque não processou a informação da aula anterior.

Alguns sinais e os sintomas Os sintomas de DPA podem variar e ter diferentes formas de manifestação: Parece não ouvir bem? É muito distraída ou desatenta? Demora em escutar e/ ou entender quando chamada sua atenção? Fala muito “Hã?”, “O que?”, ou “Não entendi!”? Possui dificuldade para lembrar o que foi dito ou parece ter problemas de memória? Tem fala diferente de outras crianças da mesma idade? Tem dificuldades para ler ou escrever ou outras dificuldades escolares? Tem dificuldade para entender o que está sendo falado quando em ambientes ruidosos ou em grupos? Não consegue acompanhar uma conversa com muitas pessoas falando ao mesmo tempo? Há cansaço ou atenção curta para sons em geral? Deixa o volume da televisão muito alto? Apresenta dificuldade de localizar o som? Apresenta dificuldades em seguir orientações? Tem dificuldade em contar um fato ou história? Tem dificuldades para transmitir um recado? Possui dificuldade em seguir uma seqüência de tarefas que lhe foi falada? Tem dificuldades em entender piadas ou duplo sentido? Os problemas de matemática são difíceis de interpretar? A informação abstrata é difícil de compreender?

CARACTERÍSTICAS EMOCIONAIS Explosivos / impulsivos / agressivos (comportamentos compensatórios); Baixa auto-estima; Desorganizados; Não interpreta as emoções alheias; Tempo de atenção curto; Desafiadores.

CARACTERÍSTICAS SOCIAIS Isolamento social; Apego excessivo a familiares; Problemas de relacionamento (família/escola); Dificuldade para se controlar; Abuso de álcool e drogas; Frieza; Não associa expressões faciais a emoções.

DIFICULDADES: Falar (habilidade da fala ruim); Seguir direções; Acompanhar estímulos verbais e não-verbais; Atenção, memória, orientação, percepção, praxia (muita dificuldade na percepção corporal); Transformar estímulos em representações mentais (processamento visual); Disnomia (não nomeia objetos); Ambientes ruidosos; Olho mais lento que a mão; Produção de textos.

O DPAC não tem problemas cognitivos, mas precisa entender os comandos e buscar novas rotas de aprendizagem. ALUNO NORMAL ALUNO DPAC Lê e processa a informação. Primeiro lê, depois procura apoio no som, desmembra a palavra e só então processa a informação. Compreensão textual pobre. Pode até ler com ritmo, fluência e boa dicção, mas tem péssima leitura lexical.

ESCOLA A escola tem um papel essencialmente pedagógico e o professor é elemento importante do processo de aprendizagem, mas muitos não se consideram como tal. Como os professores lidam com muitos alunos, tem o “feeling” de ver quando algo não é normal em um aluno. Por isso são fundamentais na identificação dos problemas auditivos.

O que ajuda o aluno também ajuda o professor: Falar de frente para o aluno DPAC, pois ele usa muito o apoio da leitura labial para confirmar as informações; Escrever e reescrever palavras; Sublinhar, resumir, reescrever; Oferecer muito estímulo fonológico; Ledor (DPAC precisa de ledor); Técnicas de leitura/memorização; Ambiente silencioso e sem poluição visual; Turmas reduzidas; Criar novas rotas de aprendizagem; Prática esportiva; Persistência e paciência por parte do professor.

O distúrbio é totalmente reabilitável/reeducável. Existem casos de AH/SD em alunos DPAC, eles apenas precisam de novas rotas de aprendizagem. O aluno aprende a criar mapas mentais de diversos tipos: ícones, caricaturas, palavras soltas, frases, etc.

Para lembrar e refletir: Carla Rodrigues (CAS) “Aqueles que estão sob o seu comando hoje, sob a sua orientação, podem te comandar um dia! Trabalhe bem, forme bem o seu aluno para não ser comandado por incompetentes. Seja rigoroso sem perder a afetividade! Lembre-se de que o fim de tudo é o ser humano. Todas as coisas são somente meios.”

“Inclusão: encontro de duas vidas” Adriana Melchiades “Inclusão: encontro de duas vidas” Adriana Melchiades. É importante aprender a dizer a mesma coisa com outras palavras