"Moço, continuarei até a morte porque, além dos bens que obtenho com minha imaginação, nada mais ambiciono." ... Di Cavalcanti.

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Transcrição da apresentação:

"Moço, continuarei até a morte porque, além dos bens que obtenho com minha imaginação, nada mais ambiciono." ... Di Cavalcanti

Ousado, inquietante, e brasileiríssimo, pintava a alma brasileira, e fazia da sua arte, a expressão máxima do seu amor pelo país do samba, da mulata, do homem simples, do povo alegre, das injustiças sociais e da esperança de um futuro melhor. Alegria, e esperança, maravilhosamente representadas nas linhas e cores das suas telas.

Emiliano Di Cavalcanti nasceu em 1897, no Rio de Janeiro, na casa de José do Patrocínio, que era casado com uma tia do futuro pintor. Quando seu pai morre em 1914, Di obriga-se a trabalhar e faz ilustrações para a Revista Fon-Fon.  O jovem Di Cavalcanti frequenta o atelier do impressionista George Elpons e torna-se amigo de Mário e Oswaldo de Andrade. Em 1921 casa-se com Maria, filha de um primo-irmão de seu pai. Entre 11 e 18 de fevereiro de 1922 idealiza e organiza a Semana de Arte Moderna, no Teatro Municipal de São Paulo, cria para essa ocasião as peças promocionais do evento: catálogo e programa. 

Os anos 30 encontram um Di Cavalcanti imerso em dúvidas quanto a sua liberdade como homem, artista e dogmas partidários. Inicia suas participações em exposições coletivas, salões nacionais e internacionais como a International Art Center em Nova Iorque. Em 1932, funda em São Paulo, com Flávio de Carvalho, Antonio Gomide e Carlos Prado, o Clube dos Artistas Modernos. Sofre sua primeira prisão em 1932 durante a Revolução Paulista. Casa-se com a pintora Noêmia Mourão. Em 1936 esconde-se na Ilha de Paquetá e é preso com Noêmia. Libertado por amigos, seguem para Paris, lá permanecendo até 1940. Em 1937 recebe medalha de ouro com a decoração do Pavilhão da Companhia Franco-Brasileira, na Exposição de Arte Técnica, em Paris.

Em 1951, é convidado e participa da I Bienal de São Paulo Em 1951, é convidado e participa da I Bienal de São Paulo. Faz uma doação generosa ao Museu de Arte Moderna de São Paulo, constituída de mais de quinhentos desenhos. Recebe a láurea de melhor pintor nacional na II Bienal de São Paulo, prêmio dividido com Alfredo Volpi.  Na década de 70, ganha Sala Especial na Bienal Interamericana do México, recebendo Medalha de Ouro. Torna-se artista exclusivo da Petite Galerie, e seu cinquentenário artístico é comemorado.

Em 1971 o Museu de Arte Moderna de São Paulo organiza retrospectiva de sua obra e recebe prêmio da Associação Brasileira de Críticos de Arte. Faz exposição de obras recentes na Bolsa de Arte e sua pintura Cinco Moças de Guaratinguetá é reproduzido em selo. Falece no Rio de Janeiro em 26 de Outubro de 1976.

- Seu estilo artístico é marcado pela influência do expressionismo, cubismo e dos moralistas mexicanos (Diego Rivera, por exemplo). - Abordou temas tipicamente brasileiros como, por exemplo, o samba. O cenário geográfico brasileiro também foi muito retratado em suas obras como, por exemplo, as praias. - Em suas obras são comuns os temas sociais do Brasil (festas populares, operários, as favelas, protestos sociais, etc). - Estética que abordava a sensualidade tropical do Brasil, enfatizando os diversos tipos femininos. - Usou as cores do Brasil em suas obras, em conjunto com toques de sentimentos e expressões marcantes dos personagens retratados.

Leitura da Imagem

Essa obra de Di Cavalcante, representa a vontade que o ser humano tem de sair de casa e correr para longe de todos os seus problemas, de fugir da sua vida, deixando tudo para trás, representa a vontade que todos temos ou já tivemos, de sermos livres, livres feito pássaros. Representa também, alegria e esperança, algo que Di sempre quis ressaltar em suas obras, e também demonstra um pouco de sonho e fantasia. Pierrete, 1922

- Alunos Gabrieli Lourenço, 10 Greicieli de Freitas, 12 Carlos William, 09