História da Educação O Renascimento Licenciatura em Pedagogia

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Transcrição da apresentação:

História da Educação O Renascimento Licenciatura em Pedagogia Prof. Elcio Nogueira dos Santos E-mail; elcionsantos@uol.com.br

O Renascimento Carolíngeo No Século VIII, começa a haver um forte declínio do Comércio. Deste Modo, o Mar Mediterrâneo perde sua importância como local de trocas de mercadorias. Outro ponto importante neste período é a perda de interesse das populações, inclusive do Clero, pela instrução, ou seja, pelo aprendizado.

O Renascimento Carolíngeo Neste Período surge a palavra Burgo que passa a designar cidade. Estas cidades, chamadas então de Burgos tem em seu centro o castelo real, as moradias e também abrigam os servos. Estas cidades começam a crescer de maneira desordenada. É o início, ainda incipiente, do que conhecemos hoje como a cidade moderna

O Renascimento Carolíngeo Estas cidades são também chamadas de Comunas ou Cidades Livres Começam movimentos, ainda discretos, de oposição entre os Reis e os que passam a ser denominados de Burgueses, ou seja, os habitantes das cidades Eram os Burgueses que executavam os trabalhos de oficina, artesanato, sapataria, enfim, nasce o trabalho como produção pessoal

A influência da Igreja No século IX, fundam-se escolas e reformula-se o ensino. No século XI, com a crescente fermentação intelectual, surgem as primeiras Universidades. Começa a existir uma lenta e gradual adaptação do conhecimento greco-latino com os valores cristãos.

O Século XII Neste período, por volta dos anos 1.100, surgem as primeiras escolas nos burgos. São escolas pequenas, mas importantes historicamente: são as primeiras escolas a terem professores leigos, ou seja, não religiosos. É neste período também que o Latim começa a ser, paulatinamente , substituído como língua oficial. Começam a ser adotas as línguas dos burgos.

O Século XII O ensino, nessas escolas, passa a ter ênfase e geografia, história e ciências naturais. Estas escolas são chamadas de escola seculares, pois não têm ligação com a Igreja. Elas prefiguram uma revolução no ensino, em função de seus métodos e não ligação com o clero. Os alunos que compõem as salas de aula são camponeses e não havia a separação por faixa etária. Os alunos tinham dos 6 aos 40 anos.

As Universidades No início estes clérigos são nômades, mudam de cidade em cidade, deixando situações escolares desorganizadas. Mas, com o crescimento da sociedade surge a necessidade de organizar e sistematizar os ensinamentos. São estabelecidas regras, proibições e privilégios. Como em qualquer corporação, há necessidade para a obtenção dos títulos de doutor, mestre e licenciado. Daquele período em diante pouca coisa se alterou nestas regras até os dias de hoje.

As Universidades do Séc. XII A palavra Universidade (Universitas) não significa, inicialmente, um estabelecimento de ensino, mas na Idade Média designa qualquer assembleia corporativa, seja de marceneiros, curtidores ou sapateiros. Mas, é importante destacar a “Universidade dos mestres e estudantes”. No espírito das incorporações, a são o resultado da influência da classe burguesa, desejosa de ascensão social.

As Universidades Como a sociedade, pouco a pouco, se tornava mais complexa, surge a necessidade de se ampliar os estudos para além das chamadas “artes liberais”, como a pintura, escultura, etc.; para os estudos da filosofia, leis e medicina para atender as necessidades desta sociedade. Surgem então, mestres, clérigos, mas não ordenados, que começam o ensino destas matérias.

Contexto Histórico A renascença europeia é o período compreendido entre os séculos XV e XVI. Chama-se renascença por retomar os valores greco-romanos. Este período é também chamado de Renascimento e desencadeia o movimento humanista.

Contexto Histórico O humanismo significa a busca da imagem do homem e da cultura desvinculada das ideias e em oposição aos valores teológicos. Ou seja: o humanismo se opõe aos valores religiosos que predominavam até este período.

Contexto Histórico Durante o Renascimento existe uma tendência a desvalorizar o período anterior: a Idade Média. O retorno às fontes da cultura greco-latina sem a intermediação de comentadores medievais é um esforço para a secularização do saber.

Contexto Histórico Ou seja, a secularização busca retirar do conhecimento a parcialidade religiosa para torná-lo mais humano. A negação do ascetismo medieval se verifica na busca de prazeres e alegrias mundanas, indo desde o luxo nas cortes até as vestimentas pessoais.

Contexto Histórico Surgem no século XVI os primeiros colégios e uma nova forma de encarar a infância. Durante toda a Idade Média, as crianças eram vistas como adultos pequenos ou em miniatura. Ou seja, não havia qualquer separação, inclusive espacial, entre crianças e adultos. A partir do século XVI, anos 1500, com a nova visão sobre a infância, trazida especialmente pela burguesia, surgem os colégios.

Contexto Histórico Os colégios passam a ser os locais de proteção à criança e também onde se ensina para os filhos da burguesia as ideias e as ciências renascentistas. A filosofia era de um ensino leigo, ou laico. No entanto a maioria destas escolas são entregues às ordens religiosas. Deste modo, a educação permanece nas mãos das Igrejas.

Contexto Histórico A preocupação dos homens passa a ser com fatos da vida cotidiana. A curiosidade é aguçada pela observação direta dos fatos. Três séculos mais tarde esta observação será chamada de empirismo. Ampliam-se os estudos de medicina com a dissecação de cadáveres.

Contexto Histórico Acentua-se na Renascença o individualismo, baseado na crença e confiança da razão. O espírito de liberdade e crítica opõe-se ao principio do autoritarismo. Mesmo quando persistem questões religiosas a visão que prevalece a visão humanista.

Ascenção da Burguesia A maneira de pensar o humanismo associa-se as mudanças econômicas que vinham ocorrendo desde o fim da Idade Média. A revolução industrial que ocorre no fim do século XVI se caracteriza pelo modo de produção capitalista.

Ascenção da Burguesia Este novo modo de produção provoca um declínio da produção agrícola e se associa com o fim do feudalismo. Os burgueses associam-se aos reis para se contraporem aos senhores feudais. Esta união provoca o surgimento dos Estados-Nação, como os conhecemos hoje.

Ascenção da Burguesia O Renascimento é também o período das grandes invenções e viagens ultramarinas em busca da ampliação do comércio e da busca de especiarias. Estas viagens acabam por reforçar o poder da recém criada burguesia e a ampliação de seus negócios.

Ascenção da Burguesia A fortaleza dos castelos se enfraquece cada vez mais. A imprensa e o papel ampliam a cultura; a bússola permite aumentar as distâncias com maior segurança: O caminho para as Índias e a conquista da América no século XV alargam o horizonte geográfico e comercial e facilitam o enriquecimento da burguesia.