ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA I

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Transcrição da apresentação:

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA I PROF.Ms. ROBSON TAVARES

O que são Finanças ? No nível macro, as finanças são o campo de estudo de instituições financeiras e mercados financeiros e como funcionam dentro do sistema financeiro. No nível micro, as finanças são o estudo do planejamento financeiro, da gestão de ativos e da captação de fundos por empresas e instituições financeiras.

Nível macro Capital de giro Capital de giro Decisões de investimento Decisões de financiamento Nível micro

Administração Financeira A administração financeira se preocupa com as tarefas do administrador financeiro de uma entidade. O administrador financeiro gere ativamente a área financeira de qualquer tipo de organização, seja ela pública ou privada, grande ou pequena, com ou sem fins lucrativos.

Classificação das entidades Sem fins lucrativos Com fins Lucrativos SOCIAIS, REGLIGIOSAS, ASSOCIATIVAS, ONGS, ETC POLÍTICO- ADMINISTRATIVAS ESTATAIS SETOR PRIVADO Financeiro Produtivo

Entidades públicas e de interesse público: Entidades sem fins lucrativos, político administrativas, categorizadas pelo código civil como entidades de direito público interno Pessoas de direito público interno (ART 40 Código Civil): I- a União; II - os Estados, o Distrito Federal; III - os Municípios; IV - as autarquias; V - as demais entidades de caráter público criadas por lei. Pessoas de direito privado (ART 44 Código Civil): I- as associações; II - as sociedades; III - as fundações. IV - as organizações religiosas; V - os partidos políticos.

Modalidades jurídicas de empresas: Empresa individual: Capital de um único proprietário. Pequenas empresas, agricultores, prestadores de serviços profissionais, o industrial “quase” artesão.

Modalidades jurídicas de empresas: Empresa individual: Todos os bens do proprietário são dados em garantia contra adversidades. Do ponto de vista tributário essas empresas podem estar dispensadas de uma contabilidade formal.

Modalidades jurídicas de empresas: Empresa Societária: Capital de dois ou mais sócios Tipos mais comuns: Sociedade por cotas de responsabilidade limitada Sociedade anônima

Modalidades jurídicas de empresas: Sociedade por cotas de responsabilidade limitada: Capital repartido em cotas A responsabilidade do sócio é limitada ao valor da cota ou do capital social da empresa.

Modalidades jurídicas de empresas: Sociedade anônima: De capital aberto: Os valores mobiliários são colocados em negociação na bolsa de valores Número ilimitado de sócios De capital fechado: Os valores mobiliários não são negociados em bolsa. Como conseqüência possui um número limitado de sócios.

Modalidades jurídicas de empresas: Órgãos representativos das S.A. Assembléia Geral Ordinária Extraordinária Conselho de Administração Conselho Fiscal

A Função Financeira: O porte e a relevância da função de administração financeira dependem do tamanho da empresa. Nas pequenas empresas, a função financeira geralmente é desempenhada pelo departamento de contabilidade. À medida que a empresa cresce, a função financeira se transforma em um departamento separado, diretamente ligado ao presidente da empresa, com a supervisão do diretor financeiro.

Relação com a Teoria Econômica: O campo das finanças está intimamente relacionado ao da economia. Muitas vezes, as finanças são chamadas de economia financeira. Os administradores financeiros precisam compreender o arcabouço econômico dentro do qual atuam para poderem reagir às mudanças de condições ou se anteciparem a elas.

Relação com a Teoria Econômica: O princípio econômico fundamental usado pelos administradores financeiros é a análise marginal, segundo a qual uma decisão financeira deve ser tomada apenas quando os benefícios adicionais superam os custos adicionais.

Relação com a Contabilidade: As atividades financeiras (tesoureiro) e contábeis (controller) estão intimamente relacionadas e com freqüência se sobrepõem. Em empresas de pequeno porte, o controller comumente ocupa a função financeira.

Relação com a Contabilidade: Uma diferença importante em termos de perspectiva e ênfase entre finanças e contabilidade é que os contadores geralmente usam o regime de competência, ao passo que as finanças se concentram em fluxos de caixa. A importância dessa diferença pode ser ilustrada com o exemplo a seguir.

Relação com a Contabilidade: Estas foram as atividades da Nassau Corporation no ano passado Compare as diferenças, em termos de desempenho, entre o regime de competência e o fluxo de caixa: Vendas $ 100.000 (um iate vendido, 100% a receber) Custos $ 80.000 (pagos integralmente aos fornecedores)

Relação com a Contabilidade: DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO COMPETÊNCIA CAIXA Vendas $ 100.000 $ 0 Menos: custos (80.000) (80.000) Lucro (prejuízo) líquido $ 20.000 $(80.000)

Relação com a Contabilidade: Finanças e contabilidade também diferem no que diz respeito à tomada de decisões. Enquanto a contabilidade se preocupa basicamente com a coleta e a apresentação de dados financeiros, o administrador financeiro se interessa principalmente pela análise e interpretação dessas informações para fins de tomada de decisões. O administrador financeiro usa esses dados como ferramenta básica de tomada de decisões com relação a aspectos financeiros da empresa.

Atividades básicas do administrador financeiro:

Objetivo da empresa: Maximização do Lucro ? Não! Maximização da Riqueza do Acionista ? A maximização da riqueza do acionista leva adequadamente em conta os fluxos de caixa, a distribuição dos fluxos no tempo e seu risco, o que pode ser ilustrado por meio da seguinte equação de avaliação:

Objetivo da empresa: Preço da ação = Dividendos futuros Nível e distribuição de fluxos de caixa no tempo Preço da ação = Dividendos futuros Retorno exigido Risco de fluxos de caixa

Objetivo da empresa:

Objetivo da empresa: O valor contábil da riqueza do acionista que é o patrimônio líquido geralmente difere da avaliação calculada em cima de preço e retorno. Quando isso ocorre numa decisão investimento pode ocorrer ágio ou deságio.

Relatório da administração

aprendizado tempo

Exercícios de Fixação A empresa tem os seguintes dados no balanço patrimonial: Caixa R$ 500,00 Títulos negociáveis R$ 8.000,00 Salários a pagar R$ 2.000,00 Estoques R$ 8.000,00 Impostos R$ 3.000,00 Duplicatas a receber R$ 4.000,00 Duplicatas a pagar R$ 13.000,00 Capital Social R$ 95.500,00 Qual o valor do ativo circulante e do passivo circulante?

Resolução Classificação das contas: Ativo Circulante R$20.500,00 Caixa R$500,00 Títulos negociáveis R$8.000,00 Estoques R$8.000,00 Duplicatas a receber R$4.000,00 Passivo Circulante R18.000,00 Salários a pagar R$2.000,00 Impostos R$3.000,00 Duplicatas a pagar R$13.000,00

1)“Duas pessoas formam uma empresa, investindo cada uma a quantia de R$10.000,00. Os fundos obtidos dos acionistas são utilizados na compra de bens (móveis, máquinas, estoques, veículos, etc.) necessários às atividades da empresa, no valor total de $ 15.000,00. Parte dessas aquisições, R$8.000,00, é feita para pagamento futuro (em 90 dias). A quantia de $ 13.000,00 é destinada para o giro do negócio, sendo mantido no caixa da empresa”. Qual o valor do Ativo Total? Do capital social e do passivo total?

RESPOSTA

Suponhamos que o balanço dessa empresa, antes da compra da matéria-prima, fosse o seguinte:

Elabore o novo balanço desta empresa levando como base a atividade ocorrida abaixo: a empresa adquire matéria-prima por R$100 e processa essa matéria-prima por R$150 em horas de mão-de-obra, obtém um produto pronto para ser vendido, cujo custo é de R$250. No processo produtivo, essa empresa consumiu recursos que lhe custaram R$250. Se o valor da produção dessa empresa é avaliado pelo mercado em R$370, ela criou riquezas, ou seja, R$120, por meio de suas operações. Ao vender por R$370 um produto que lhe custou R$250, igualmente, obterá um lucro de R$120.

RESPOSTA

Ao vender esse produto acabado por $ 370, 00, BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO Caixa............... 1.120,00 Ferramentas........ 500,00 1.620,00 PASSIVO Contas a pagar.. 500,00 Capital.......... 1.000,00 Lucros Acumulados.... 120,00

A CIA. INTEGRAÇÃO, teve no ultimo exercício R$2. 795,00 de caixa, R$1 A CIA.INTEGRAÇÃO, teve no ultimo exercício R$2.795,00 de caixa, R$1.250,00 de contas a receber, R$3.800,00 de Materiais e aquisição de terreno no valor de R$1.580,00. Ainda em contas a pagar R$1.200,00, capital social de R$8.00,00 e lucro R$225,00. Monte o Balanço Patrimonial da empresa.

CIA. INTEGRAÇÃO BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Caixa Contas a receber Materiais Terrenos Total 2.795 1.250 3.800 1.580 9.425 Passivo Contas a pagar Patrimônio líquido Capital Lucro 1.200 8.000 225 8.225

1 – Receita Operacional Bruta Vendas de mercadorias e/ou prestação de serviços 2 – Devolução e abatimentos Vendas Anuladas Descontos Incondicionais concedidos ICMS sobre vendas PIS sobre faturamento Cofins 3 – Receita operacional líquida ( 1 – 2 ) 4 – Custos operacionais Custo de mercadorias vendidas e/ou custo dos serviços prestados 5 – Lucro operacional bruto ( 3 – 4 ) 6 – Despesas operacionais Despesas com vendas Despesas financeiras ( - ) Receitas financeiras Despesas administrativas Outras despesas operacionais 7 – Outras receitas operacionais 8 – Lucro (prejuízo) operacionais ( 5 – 6 + 7 ) 9 – Receita não operacional 10 – Despesas não operacional 11 – Resultado da correção Monetária ( + ou - ) 12 – Resultado do exercício antes da contribuição social ( - ) participações e contribuições 13 – ( = ) Lucro líquido do exercício

ORDENE A DRE NA FORMA DEDUTIVA (VERTICAL) “ EMPRESA REALEZA” LUCRO ANTES DO IR 5.590,00 DESPESAS ADMINISTRATIVAS 9.120,00 CUSTOS DAS VENDAS 22.800,00 LUCRO BRUTO 27.770,00 LUCRO OPERACIONAL 5.990,00 DESPESAS NÃO OPERACIONAIS 1.360,00 RECEITAS NÃO OPERACIONAIS 1.050,00 DESPESAS DE VENDAS 12.750,00 LUCRO LIQUIDO 2.840,00 VENDAS LIQUIDAS 50.570,00 PARTICIPAÇOES DIVERSAS 1.000,00 IMPOSTO DE RENDA 1.750,00 LUCRO DEPOIS DO IMPOSTO DE RENDA 3.840,00

RESPOSTA:

Analise financeira da Empresa Administrador interno: avaliação do desempenho geral da empresa Analista externo: objetivos mais específicos de acordo com a posição de credor ou investidor Lucro líquido e desempenho de ações Capacidade de liquidação e continuidade

Aspectos Básicos Objetivo da análise financeira Estudo do desempenho econômico-financeiro passado para prever tendências futuras Uso de índices constitui-se na técnica mais comumente empregada neste estudo

Análise Horizontal e Vertical Compara valores absolutos através do tempo e, entre si, relacionáveis na mesma demonstração Técnica simples e importante, que permite identificar inclusive determinadas tendências futuras

Análise Horizontal Avaliação em intervalos seqüenciais de tempo Obtido por meio de números-índices Valores em moeda de mesma capacidade de compra

Análise Horizontal Exemplo Evolução das vendas e dos lucros brutos de uma empresa industrial do setor de bebidas e refrigerantes:   31-1-X0 ($ MIL) 31-1-X1 31-1-X2 Vendas Líquidas Lucro Bruto 8.087 2.512 9.865 2.982 11.572 3.612 Análise: O desempenho  da empresa, no exercício encerrado em 31-1-X1, esteve aquém do apresentado em 31-1-X2. Efetivamente, o resultado bruto não acompanhou a evolução verificada nas vendas líquidas, denotando-se maior consumo dessas receitas pelos custos de produção Vendas: ( $ 9.865 / $ 8.087 ) x 100 = 122,00 ( $ 11.572 / $ 8.087 ) x 100 = 143,10 Lucro Bruto: ( $ 2.982 / $ 2.512 ) x 100 = 118,70 ( $ 3.612 / $ 2.512 ) x 100 = 143,80

Análise Horizontal Exemplo Evolução das vendas e dos lucros brutos de uma empresa industrial do setor de bebidas e refrigerantes:   31-1-X0 ($ MIL) 31-1-X1 31-1-X2 Vendas Líquidas Lucro Bruto 8.087 2.512 9.865 2.982 11.572 3.612 Análise: O desempenho  da empresa, no exercício encerrado em 31-1-X1, esteve aquém do apresentado em 31-1-X2. Efetivamente, o resultado bruto não acompanhou a evolução verificada nas vendas líquidas, denotando-se maior consumo dessas receitas pelos custos de produção Vendas: ( $ 9.865 / $ 8.087 ) x 100 = 122,00 ( $ 11.572 / $ 8.087 ) x 100 = 143,10 Lucro Bruto: ( $ 2.982 / $ 2.512 ) x 100 = 118,70 ( $ 3.612 / $ 2.512 ) x 100 = 143,80

Situações especiais na análise horizontal Valores negativos   30-6-X2 ($ MIL) AH (Nº ÍNDICE) Lucro (prejuízo) operacional 5.055 100,00 (Base) 30-6-X3 -13.522 -267,5 Interpretação: Houve um decréscimo no resultado operacional da empresa, de 367,5% (-267,5% - 100%)

Situações especiais na análise horizontal Números-índices quando a base for negativa   31-12-X1 AH (Nº ÍNDICE) Resultado líquido - $ 30 100,00 (Base) 31-12-X2 $ 60 [60/ –30] 100 = – 200 31-12-X3 - $ 90 [–90/–30] 100 = 300,00 Quando o valor base for negativo e o valor posterior for positivo, o número-índice será matematicamente negativo e vice-versa. Assim, quando o valor-base for negativo, deve-se adotar um número índice igual a –100.

Análise vertical Comparações relativas entre valores afins ou relacionáveis identificados numa mesma demonstração contábil Permite que se conheçam todas as alterações ocorridas na estrutura dos relatórios analisados Não necessita de processos de indexação, pois trabalha com valores relativos

Análise vertical Ex: S.A. Siderúrgica 31-12-X0 AV 31-12-X1 AV 31-12-X2 AV ($) (%) ($) (%) ($) (%) Ativo Circulante 4.585 50 3.922 46 3.732 44 Realizável a Longo Prazo 739 8 872 10 952 11 Ativo Permanente 3.936 42 3.783 44 3.826 45 Ativo/Passivo Total 9.260 100 8.577 100 8.510 100 Passivo Circulante 4.012 43 3.624 42 3.917 46 Exigível a Longo Prazo 2.102 23 2.031 24 1.629 19 Patrimônio Líquido 3.147 34 2.923 34 2.964 35

Endividamento e estrutura Índices Econômico-Financeiros de Análise 4 grupos de indicadores básicos: Liquidez e atividade Endividamento e estrutura rentabilidade Análise de ações

Indicadores de liquidez Visam medir a capacidade de pagamento da empresa Exprimem uma posição financeira em um dado momento (liquidez estática) Os valores considerados sofrem alterações constantes devido à dinâmica das empresas

Indicadores de liquidez Do total de recursos aplicados em haveres e direitos circulantes , quanto a empresa deve a curto prazo Relaciona os ativos circulantes de maior liquidez com o total do passivo circulante

Indicadores de liquidez Reflete a porcentagem das dívidas de curto prazo que pode ser saldada imediatamente pela empresa Retrata a saúde financeira de longo prazo da a empresa

Indicadores de atividade Visam à mensuração das diversas durações de um “ciclo operacional” Fases compreendidas desde a aquisição de insumos básicos até o recebimento das vendas realizadas Permitem uma análise mais dinâmica do desempenho de uma empresa

Indicadores de atividade Indica o tempo médio necessário para a completa renovação dos estoques da empresa

Indicadores de atividade Indica o tempo médio necessário para a completa renovação dos estoques da empresa

Indicadores de endividamento e estrutura Utilizados para auferir a composição das fontes passivas de recursos de uma empresa Mostram a proporção de recursos de terceiros em relação ao capital próprio Avalia o grau de comprometimento financeiro da empresa perante seus credores

Indicadores de endividamento e estrutura Revela o nível de dependência da empresa em relação a seu financiamento por meio de recursos próprios Mede a porcentagem dos recursos totais da empresa que se encontra financiada por capital de terceiros

Indicadores de endividamento e estrutura Revela a porcentagem dos recursos passivos a longo prazo que se encontra imobilizada em itens ativos

Passivo Oneroso (+) Patrimônio Líquido Indicadores de rentabilidade Revela o retorno produzido pelo total das aplicações realizadas por uma empresa em seus ativos Passivo Oneroso (+) Patrimônio Líquido Mostra o retorno produzido pelos recursos deliberadamente levantados pela empresa e aplicados em seu negócio

Indicadores de rentabilidade Mensura o retorno dos recursos aplicados na empresa por seus proprietários Medem a eficiência de uma empresa em produzir lucro por meio de suas vendas

Indicadores de análise de ações Ilustra o benefício auferido por cada ação emitida pela empresa A distribuição desse lucro dependerá da política de dividendos adotada pela empresa Indica o número de anos que um investidor tardaria em recuperar o capital aplicado

Retorno sobre o Rentabilidade das vendas Giro do Decomposição do ROE Retorno sobre o Rentabilidade das vendas Giro do Patrimônio Líquido (ROE) (Margem Líquida) Patrimônio Líquido = x

Retorno sobre o Margem Giro do Ativo (ROA) Operacional Ativo Total Decomposição do ROA Retorno sobre o Margem Giro do Ativo (ROA) Operacional Ativo Total = x

Análise das Demonstrações Financeiras Balanços patrimoniais dos exercícios findos em dezembro de 00 e 01. Ativo Circulante   Aplicações Financeiras   Clientes (Valor Líquido)   Estoques   Depósitos Judiciais   Outros Valores a Receber Realizável a Longo Prazo   Controladas e Coligadas Ativo Permanente   Investimentos   Imobilizado   Diferido     Total Passivo Circulante   Fornecedores   Importações em Trânsito   Empréstimos e Financiamentos   Obrigações Fiscais   Contas a Pagar   Salários e Contribuições Sociais   Dividendos Propostos   Provisões Diversas Exigível a Longo Prazo   Empréstimos e Financiamentos   Obrigações Fiscais Patrimônio Líquido DEZ./01 ($ 000) 23.256   2.903   7.284   12.048   65   956      627   627   23.021   518   22.503   –   46.904   25.290   8.832   4.011   4.709   3.186   1.100   627   897   1.928    4.556   1.887   2.669   17.058 DEZ/00 19.058   3.203   4.029   6.258   3.008   2.560       63   63   23.050   133   22.750   167   42.171   19.628   4.713   –   4.732   6.293   1.724   732   –   1.434    3.735   308   3.427   18.808

Análise das Demonstrações Financeiras Demonstração de resultados para os exercícios findos em dezembro de 00 e 01 RECEITA OPERACIONAL Custo dos Produtos Vendidos LUCRO BRUTO DESPESAS/RECEITAS OPERACIONAIS Com vendas Gerais e Administrativas Honorários dos Administradores Receitas Financeiras Outras Despesas Operacionais Resultado de Equivalência Patrimonial RESULTADO OPERACIONAL Despesas Financeiras Receitas/Despesas não Operacionais RESULTADO DO EXERCÍCIO DEZ./01 ($ 000) 54.875)   (40.828)   14.047)    (8.134)   (5.496)   (5.780)   (85)   3.267)   (28)       (12)   5.913)   (4.109)      290)   2.094 DEZ./00 31.535)   (25.230)   6.305)    (7.036)   (2.881)   (4.191)   (89)   1.190)   (1.042)       (23)   (731)   (3.398)      (223)   (4.352)

Estrutura e evolução patrimonial Análise horizontal e vertical dos balanços patrimoniais da empresa ATIVO CIRCULANTE 19.058 100,0 45,2% 23.256 122,0 49,6% REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 63 0,1% 627 995,2 1,3% ATIVO PERMANENTE TOTAL PASSIVO CIRCULANTE 19.628 46,5% 25,290 128,8 53,9% EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 3.735 8,9% 4.556 9,7% PATRIMÔNIO LÍQUIDO 18.808 44,6% 17.058 90,7 36,4%   DEZ.-00 ($000) AH AV DEZ.-01 ($000) 23.050 54,7% 23.021 99,9 49,1% 42.171 100,0% 46.904 111,2

Estrutura e evolução patrimonial DEZ.-00 AH AV DEZ.-01 AH AV ($000) ($000) ATIVO PERMANENTE 23.050 100,00 54,7% 23.021 99,9 49,1% A empresa apresentou decréscimo de ativo permanente em valores relativos, pois o montante absoluto ficou relativamente estável Essa situação denota volume maior de recursos em giro, visando financiar caixa, vendas a prazo e estoques

Estrutura e evolução patrimonial DEZ.-00 AH AV DEZ.-01 AH AV ($000) ($000) PASSIVO CIRCULANTE 19.628 100,00 46,5% 25.290 128,8 53,9% O crescimento do passivo circulante foi superior ao do ativo circulante O crescimento das dívidas de CP evidencia um aperto maior na posição de equilíbrio financeiro da empresa

Estrutura e evolução patrimonial DEZ.-00 AH AV DEZ.-01 AH AV ($000) ($000) PATRIMÔNIO LÍQUIDO 18.808 100,00 44,6% 17.058 90,7 36,4% A relação patrimônio líquido/passivo total é baixa, situando-se num nível bem inferior ao dos concorrentes Comparando os resultados de X0 e X1 conclui-se uma posição de maior endividamento

Estrutura e evolução patrimonial A participação de dívidas de curto prazo compromete 53,9% do total do ativo Os encargos financeiros dos financiamentos apresentaram- se bastante altos O forte predomínio de capital de terceiros onerou o resultado da empresa em função das despesas financeiras

Colocar o quadro 7.5 Estrutura de resultados Análise vertical das demons-trações de resultados Colocar o quadro 7.5   DEZ.-00 ($ 000) AV DEZ.-01 ($ 000) RECEITA OPERACIONAL Custo dos Produtos Vendidos LUCRO BRUTO Despesas/Receitas Operacionais Com Vendas Gerais e Administrativas Honorários de Administradores Receitas Financeiras Outras Despesas Operacionais Resultado Equivalência Patrimonial RESULTADO OPERACIONAL Despesas Financeiras Receitas/Despesas não Operacionais RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 31.535) (25.230) 6.305) (7.030) (2.881) (4.191) (89) 1.190) (1.042)    (23) (731) (3.398)   (223) (4.352) 100,0%) (80,0%) 20,0%) (22,3%) (9,1%) (13,3%) (0,3%) 3,8%) (3,3%)  (0,1%) (2,3%) (10,8%)  (0,7%) (13,8%) 54.875) (40.828) 14.047) (8.134) (5.496) (5.780) (85) 3.267) (28)    (12) 5.913) (4.109)    290) 2.094) 100,0%) (74,4%) 25,6%) (14,8%) (10,0%) (10,5%) (0,2%) 5,9%) –))) –))) 10,8%) (7,5%)  0,5%) 3,8%)

Estrutura de resultados A evolução das vendas constitui-se na principal razão da apuração de lucros no ano de 01 A empresa melhorou sua produtividade (custos de produção), o que proporcionou um incremento no lucro bruto A elevação dos valores dos encargos financeiros foi menos que proporcional ao comportamento das vendas, apesar do aumento do endividamento

A influência do IR Para a análise do desempenho econômico de uma empresa, a despesa do IR e da CSSL deve ser apurada no regime de competência O objetivo é evitar que resultados formados em outros exercícios interfiram na avaliação atual

A influência do IR Cálculo do resultado após a provisão para IR/CS Receitas Operacionais 54.875 100,0%  Resultado Líquido (antes do IR) – Quadro 7.5 2.094)  3,8%  Provisão para IR/CS (34%) (712)  1,3%    DEZ.-01 ($ 000) AV Resultado Líquido (após IR/CS) 1.382)  2,5% 

Análise de Liquidez e Equilíbrio Financeiro Indicadores de liquidez e ciclo operacional   DEZ./00 DEZ./01 Liquidez Corrente 0,97 0,92 Liquidez Seca 0,65 0,44 Liquidez Imediata 0,16 0,11 Prazo Médio de Estocagem 81,0 dias Giro dos Estoques 4,4 vezes Capital Circulante Líquido ($ 570) ($ 2.034)

Análise de Liquidez e Equilíbrio Financeiro Os indicadores revelam uma deterioração da liquidez como reflexo de uma demanda maior de recursos de terceiros a curto prazo A empresa vem utilizando recursos de curto prazo para financiar parte de seus investimentos permanentes A liquidez seca decresceu, indicando maior participação dos estoques no capital de giro

Análise do Endividamento e Estrutura Indicadores de endividamento e estrutura INDICADOR DEZ.-01 DEZ.-00 Relação Capital de Terceiros/Capital Próprio 1,24 1,75 Relação Capital de Terceiros/Ativo Total 55,4% 63,6% Imobilização de Recursos Permanentes 1,065 1,022

Análise do Endividamento e Estrutura Observa-se um aumento do passivo em relação ao PL Isso revela maior grau de dependência financeira e maior risco O acentuado predomínio de recursos passivos circulantes determinou uma redução nos indicadores de liquidez da empresa

Análise do Endividamento e Estrutura Passivos onerosos e passivos de funcionamento (não onerosos) Fornecedores 8.832 4.713   Importações em trânsito 4.011 – Empréstimos e Financiamentos (Circulante) 4.709 4.732 Obrigações Fiscais 3.186 6.293 Contas a pagar 1.100 1.724 Salários e Contribuições Fiscais 627 732 Dividendos Propostos 897 Provisões Diversas 1.928 1.434 Empréstimos e Financiamentos (Longo Prazo) 1.887 308 Obrigações Fiscais (Longo Prazo))     2.669 3.427 Dez.-01 ($ 000) Dez.-00 ($ 000) 20.581 14.896 9.265 8.467 29.846 23.363 Passivos não oneroso Passivo oneroso Total

Análise do Endividamento e Estrutura Em dez.-00, 36,2% do total das dívidas da empresa eram apresentados por passivos onerosos, reduzindo-se essa relação para 31,0% no exercício seguinte Essa menor participação de dívida onerosa reflete positivamente no resultado do período, alavancando os resultados líquidos dos acionistas

Análise do Retorno do Investimento e Lucratividade Determinação do retorno do investimento - ROI Atenção para a correta mensuração do lucro operacional e do ativo total O ativo total líquido a ser relacionado com o resultado operacional é chamado de investimento (quadro a seguir) Resultado oriundo exclusivamente das operações, calculado antes das despesas financeiras e de outras despesas não operacionais

Análise do Retorno do Investimento e Lucratividade Apuração do investimento   DEZ.-01 DEZ.-00 ATIVO CIRCULANTE (–) Passivos de Funcionamento    Fornecedores    Importações em Trânsito    Obrigações Fiscais    Contas a Pagar    Salários e Contribuições Sociais    Dividendos Propostos    Provisões Diversas REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ATIVO PERMANENTE INVESTIMENTO 23.256   8.832   4.011   3.186   1.100   627   897    1.928   2.675   627   23.021   26.323 19.058   4.713   –     6.293   1.724   732   –      1.434   4.162   63   23.050   27.275   ($ 000)

Análise do Retorno do Investimento e Lucratividade Indicadores de rentabilidade e lucratividade Calculados com base em investimentos médios dos exercícios (ativo e patrimônio líquido) Desconsiderou-se a provisão para IR em razão dos prejuízos acumulados pela empresa, que podem ser compensados Para apurar a taxa de retorno, considerou-se a margem de lucro (operacional e líquida) e giro (investimento e PL)

Análise do Retorno do Investimento e Lucratividade Indicadores de rentabilidade e lucratividade Retorno s/ Investimento - ROI Margem Operacional

Análise do Retorno do Investimento e Lucratividade Indicadores de rentabilidade e lucratividade Giro do Investimento Retorno s/ Patrimônio Líquido - ROE

Análise do Retorno do Investimento e Lucratividade Indicadores de rentabilidade e lucratividade Margem Líquida Giro do Patrimônio Líquido

Conclusões a) A liquidez da empresa não apresentou bom resultado, pois a evolução do circulante não acompanhou à do passivo de CP b) Houve uma elevação do endividamento, revelando maior dependência financeira e risco c) Os resultados operacionais tiveram bom desempenho, tornando a empresa atrativa para investimentos

Alavancagem Alavancagem é o uso de ativos e recursos com um custo fixo, a fim de aumentar os retornos do proprietários da empresa. Variações na alavancagem resultam em aumento de risco e retorno. Assim: > alavancagem ==> maior risco e maior retorno < alavancagem ==> menor risco e menor retorno Os Administradores têm um controle quase completo sobre o risco introduzido com a alavancagem.